CNE propõe audiência de conciliação em dissídio coletivo da PLR-2021

O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) peticiona ao TST, nesta semana, o pedido de audiência de conciliação no processo de dissídio coletivo de natureza econômica, que trata da PLR 2021. Na petição, são apresentados os argumentos para que o processo seja desmembrado em duas partes, de forma a possibilitar o adiantamento do pagamento da parte não controversa, sobre a qual os trabalhadores e trabalhadoras já entraram em acordo com a Eletrobras. Esta possibilidade havia sido levantada na mesa de mediação, ainda no ano passado. Desta forma, os sindicatos solicitam ao Tribunal que seja objeto de dissídio apenas a parcela controversa.


Por outro lado, o CNE destaca a alteração nas condições objetivas, visto que a recusa da Eletrobras à proposta aceita pelos Sindicatos se deu sob o argumento de que eram as orientações da SEST. Ora, a gestão, agora privada, da Eletrobras, para pagar aos trabalhadores, segue diretrizes de órgãos do governo a quem não está mais submetida? Já no ACT, a empresa traz firmemente os pressupostos privados, para reduzir direitos e eliminar postos de trabalho. Muita incoerência, no entendimento das entidades sindicais. Assim, o CNE aguarda o pronunciamento do TST para apresentar as razões e destravar o processo de recebimento da PLR 2021, ainda que parcialmente, antes do julgamento final do dissídio.


Enquanto isso, no ACT Específico da CGT Eletrosul, sobre o qual pesa uma Reclamação Pré-Processual por parte dos sindicatos que compõem a Intersul, a Ministra Vice-Presidente do TST despachou dia 20/09/2022, para que a empresa seja notificada do referido processo. No despacho a Ministra esclareceu que “serão envidados esforços por parte desta Vice-Presidência, por meio de sua Juíza Auxiliar, a fim de iniciar e fomentar o diálogo, com a realização de reuniões de trabalho unilaterais e bilaterais”. Nesse sentido, exortou as partes a terem boa vontade com tal procedimento, indicativa da efetiva disposição na busca da solução auto compositiva. Ainda segundo o despacho, o procedimento será marcado pelos princípios que regem a mediação, quais sejam, a informalidade, a imparcialidade, a autonomia de vontade das partes, a busca do consenso, a boa-fé e a confidencialidade. E, para que esta última possa ser resguardada, ficam as partes cientes desde já que, salvo com a concordância expressa da parte adversa e da Vice-Presidência, o registro de áudio e/ou vídeo ou a divulgação do conteúdo das reuniões e audiências constituem atos incompatíveis com a lealdade e a boa-fé na sua participação.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1549 de 22 de setembro de 2022

Ralf Zimmer é o oitavo candidato a assinar carta compromisso em defesa da Celesc pública

Dos dez candidatos ao governo de Santa Catarina, oito já assinaram o compromisso de manutenção da Celesc Pública, se eleitos. Apenas Carlos Moisés (Republicanos), candidato à reeleição, e Odair Tramontin (Novo), não assinaram o documento. Ralf Guimarães Zimmer Júnior, do PROS, foi o oitavo candidato a assumir o compromisso, nesta terça-feira, dia 20, na sede do Sinergia, em Florianópolis.


Ralf se comprometeu, além de manter a Celesc Pública, a lutar pela aplicação do home office na empresa, seguindo o que já é aplicado em outras instituições públicas do estado, e a nomear servidores de carreira para funções estratégicas, se eleito. Além disso, sobre a divisão dos lucros na empresa, também prometeu fazer a distribuição apenas a quem é servidor de carreira da companhia: “quem é comissionado, de fora, já foi agraciado ao ganhar um cargo que depende apenas da tinta da caneta do governador de estado de plantão. Não deve ter direito a lucro porque não fez por merecer”. E questionou: “o que fez para merecer um cidadão que entra na Celesc com um canetaço do governador e passa a receber lucro do trabalho de quem está há 20 ou 30 anos na empresa? Não fez nada, então não deve merecer. Eu vou extinguir, se eleito governador, um centavo de lucro para comissionado de fora e garantir 50%, no mínimo, dos cargos comissionados, incluindo direção, para os servidores de carreira”. Ralf concluiu: “a Celesc não é para enriquecer amiguinho do governador. A Celesc é para servir o catarinense e honrar o trabalho de quem está há 20 ou 30 anos subindo em poste. É pra isso que a gente vai trabalhar.”


A Intercel e o Conselheiro Eleito pelos trabalhadores seguem buscando todas as candidaturas ao governo do estado para que assinem o compromisso de manutenção da Celesc Pública, se eleitos. O prazo final para os candidatos assinarem o documento encerra nesta segunda-feira, 26 de setembro.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1549 de 22 de setembro de 2022

Leandro Brugnago Borges assume compromisso com a Celesc pública

O candidato a governador pelo Partido da Causa Operária (PCO), Leandro Brugnago Borges, assinou a carta compromisso em defesa da Celesc Pública no mesmo dia que o candidato Gean Loureiro, na quarta-feira da semana passada.


Leandro afirmou que, para o PCO, “a participação da classe operária e do partido operário nas eleições é obrigatória como parte do desenvolvimento político das massas, que somente podem superar o parlamentarismo burguês pela experiência prática. Neste sentido, a intervenção política independente nas eleições com um programa socialista e de luta por um governo próprio da classe trabalhadora é imprescindível”.


O candidato também relatou que seu partido propõe a atuação unificada da classe trabalhadora para barrar qualquer tentativa de privatização da Celesc, as tentativas de privatização que já estão em andamento, bem como a reestatização de todas as empresas e serviços públicos privatizados, como a Eletrobras, através de mobilizações e greves.


Durante a assinatura, Leandro também afirmou que seu partido não semeia a ilusão de que “os problemas da classe trabalhadora, originados pelo capitalismo, possam ser resolvidos pelo voto, mas sim pela mobilização de classe, com seus próprios meios de luta e pelo estabelecimento de um governo próprio da classe operária”. Leandro é marceneiro e tem como candidato a vice-governador Jair Fernandes de Aguiar Ramos, do mesmo partido.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1549 de 22 de setembro de 2022

Gean Loureiro assina carta compromisso em defesa da Celesc pública

Na quarta-feira da semana passada, dia 14, em Rio do Sul, o candidato a governador Gean Loureiro (União Brasil) assinou a carta compromisso em defesa da Celesc Pública. Estavam presentes no ato da assinatura o atual Representante dos Empregados no Conselho de Administração da empresa, Paulo Horn, o ex-Conselheiro, Leandro Nunes, e os dirigentes do Sintevi, João Batista de Liz, e do Sindinorte, Ingrid Voigt.


Loureiro, que foi eleito vereador, deputado e prefeito de Florianópolis para dois mandatos, afirmou que vê a Celesc como uma empresa “destinada a realizar políticas públicas que levem energia a todo o estado”. Ele também disse ter recebido críticas “sobre a falta de acesso da atual administração da empresa e da lógica mercantilista dos acionistas”, colocando-se como defensor de uma empresa que prime pelo atendimento à população catarinense e não uma empresa que apenas busque o aumentar o lucro para seus acionistas.


O Conselheiro e os dirigentes da Intercel presentes fizeram um breve relato da importância da manutenção da Celesc Pública, empresa indutora do desenvolvimento de Santa Catarina, e da necessidade da companhia ser gerida com foco no bom atendimento à sociedade, respeitando os seus trabalhadores e buscando um diálogo franco e direto com suas entidades de representação e com a sociedade.


Gean afirmou que não pensa em privatizar a empresa, mas deixou claro que a decisão depende da possibilidade de mudar o modo de trabalho apresentado pela atual administração, “introduzindo a lógica de priorizar o bom atendimento e não a satisfação dos acionistas”. O candidato também explicou que, se eleito, manterá portas abertas às representações dos celesquianos, buscando o diálogo para a construção de uma Celesc Pública eficiente e sustentável para levar energia de qualidade a toda a população catarinense.


Por fim, o candidato encaminhou uma correspondência à representação dos empregados no Conselho de Administração, afirmando que “a Celesc deve cumprir seu papel social, atendendo bem a sociedade catarinense, seus clientes domiciliados nas regiões urbanas e rurais, com investimento em redes trifásicas e subestações, como condição para a manutenção do seu caráter público”.


Gean foi o sexto candidato ao governo de Santa Catarina a assinar a carta compromisso, após Décio Lima (PT), Jorginho Mello (PL), Jorge Boeira (PDT), Esperidião Amin (PP) e Professor Alex Alano (PSTU).

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1549 de 22 de setembro de 2022

Candidato a governador Leandro Brugnago Borges assina a Carta Compromisso em defesa da Celesc Pública.

Também no dia 14 de setembro, o candidato Leandro Brugnago Borges (PCO) assinou a Carta Compromisso em defesa da Celesc Pública, totalizando 7 dos 10 candidatos ao governo que se posicionaram contrários a privatização da estatal. A assinatura aconteceu em frente à emissora de televisão onde ocorreu o debate dos postulantes a governador do estado.

O candidato afirmou que o compromisso foi discutido na executiva do partido, expressando uma posição coletiva do Partido da Causa Operária contra a privatização da Celesc e de todas as empresas públicas estaduais e federais. O partido tem como proposta não só a defesa da manutenção de empresas públicas como a Celesc, mas também a atuação unificada da classe trabalhadora para impedir as tentativas de privatização em andamento, bem como a reestatização de todas as empresas e serviços públicos privatizados através da mobilização e greve

Para mais informações sobre o ato de assinatura, confira a matéria completa na próxima edição do jornal Linha Viva.

Candidato a governador Gean Loureiro assina a Carta Compromisso em defesa da Celesc Pública.

No dia 14 de setembro, o candidato ao Governo do Estado de Santa Catarina, Gean Loureiro (União Brasil) assinou a Carta Compromisso em defesa da Celesc Pública.


Na ocasião, o candidato afirmou que enxerga a Celesc como uma empresa destinada a realizar políticas públicas que levem energia a todo o Estado, e que não pensa em privatizá-la, mas que a decisão depende da possibilidade de mudar a lógica apresentada pela atual administração, introduzindo a meta de priorizar o bom atendimento e não a satisfação dos acionistas.


Loureiro ainda afirmou que, caso seja eleito, irá manter as portas abertas às representações dos celesquianos, buscando o diálogo para a construção de uma Celesc Pública eficiente e sustentável, que leve energia de qualidade a toda a população catarinense.


Você confere a matéria completa sobe o ato de assinatura na próxima edição do jornal Linha Viva.

Eleições para a Celos acontecem na próxima quarta-feira, 21 de setembro

Na próxima quarta-feira, dia 21 setembro, acontecem as eleições para o Conselho Fiscal e Diretorias Administrativo-Financeira e de Seguridade, na Celos. A eleição será totalmente on line. Ao todo, a celesquiana e o celesquiano terão que votar quatro vezes: uma vez para a chapa ao Conselho Fiscal, uma segunda vez para outra chapa ao Conselho Fiscal, uma vez para Diretor Administrativo Financeiro e outra vez para Diretor de Seguridade.


Os sindicatos da Intercel, por orientação dos Congressos dos Empregados da Celesc, apoiam pedindo o voto e também com recursos e estrutura para a campanha destes espaços. Neste ano, os sindicatos da Intercel estão fazendo campanha para as Chapas 1 e 2 ao Conselho Fiscal: Daniel e Pricila, e Patrícia e Lúcio; a Diretor de Seguridade, Paulo César da Silveira (Chapa 1) e a Diretor Administrativo Financeiro, Leandro Nunes da Silva, que até o início do ano era o Conselheiro Eleito pelos Empregados na Celesc.


O voto nos candidatos apoiados pela Intercel é extremamente importante: são eles que estarão lutando pela manutenção dos direitos da categoria dentro da Fundação Celos. O histórico de todos os nomes indicados pela Intercel demonstra que são pessoas preparadas, com formação e que já vêm lutando pelos direitos da categoria há alguns anos. No dia 21 de setembro vote nas candidaturas apoiadas pelos sindicatos da Intercel.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1548 de 15 de setembro de 2022

Assembleias rejeitam proposta de PLR e aprovam paralisação amanhã

Foi aprovada nas Assembleias de Trabalhadores da Celesc em todo o estado uma paralisação de um dia para esta sexta-feira, dia 16 de setembro, em resposta à negativa da empresa em apresentar uma proposta de PLR mais justa com os celesquianos. A categoria já havia rejeitado nas assembleias no mês passado a primeira proposta apresentada pela Direção da empresa. A nova proposta, após a rejeição, não teve muitas mudanças e foi igualmente ruim.


O presidente e a Diretoria da Celesc fazem comunicados e discursos enaltecendo os resultados positivos da Celesc. Recorde de lucros, premiações por boa avaliação dos consumidores, restabelecimento da energia em tempo recorde após inúmeras catástrofes climáticas, mas na hora desse reconhecimento sair do discurso e vir para a prática, os trabalhadores ficam a ver navios.


A paralisação aprovada em todo o estado acontece no mesmo dia em que Celesc e sindicatos voltam a negociar cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho da categoria.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1548 de 15 de setembro de 2022

Alex Alano é o quinto candidato ao governo a assumir compromisso da Celesc pública

Depois de Décio Lima (PT), Jorginho Mello (PL), Jorge Boeira (PDT) e Esperidião Amin (Progressistas), o quinto candidato ao governo de Santa Catarina a assinar a carta compromisso em defesa da Celesc como empresa pública foi o Professor Alex Alano, do PSTU.


A assinatura da carta aconteceu no município de Morro da Fumaça. Presente no encontro no sul do estado, o Representante dos Empregados no Conselho de Administração da Celesc, Paulo Horn, fez a defesa da manutenção da Celesc Pública e defendeu que os trabalhadores são os principais responsáveis pelos bons serviços prestados à população reconhecidos por diversos prêmios na avaliação do consumidor conquistados pela empresa nos últimos anos.


Alex afirmou seu compromisso não só pela manutenção da Celesc Pública, mas defendendo que todas as empresas estatais estejam sob controle 100% público: “além disso, defendemos também a reestatização das empresas públicas privatizadas, como forma de prover um serviço público de qualidade a toda a população”.


Nos próximos dez dias, até o dia 26 de setembro, a Intercel seguirá buscando as candidaturas ao governo do estado e dando publicidade em seus meios de comunicação àqueles que assinaram o compromisso pela manutenção da Celesc Pública.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1548 de 15 de setembro de 2022

Candidato a governador Esperidião Amin assina carta compromisso em defesa da Celesc Pública

O candidato a governador Esperidião Amin (Progressistas) foi o quarto candidato ao governo de Santa Catarina a assinar a carta compromisso em defesa da Celesc Pública. Amin assinou o documento na sede da APCELESC, em Florianópolis, e estava acompanhado de assessores e do candidato ao Senado pela sua coligação, o deputado estadual Kennedy Nunes (PTB).


Durante a assinatura, o candidato ao governo lembrou que a Celesc foi a primeira empresa do País a ser enquadrada no nível 2 de governança da Bolsa de Valores de São Paulo. E que, depois disso, a trajetória da empresa ao longo dos anos “não foi uma linha reta, perfeita, mas que havia um compromisso saudável com a eficiência, com a transparência, com a governança”. E que, a partir desse enquadramento, quando “houveram erros, eles eram facilmente denunciáveis e detectáveis”. O Senador também registrou o reconhecimento pela ANEEL pela competência dos serviços da Celesc entre as empresas de energia no Brasil.


Ao assinar a carta, Amin pediu que fossem feitas duas considerações, que ele fez questão de registrar para a Intercel: “eu tenho esse compromisso de dar transparência, critério, respeito ao resultado, tudo aquilo que faz parte da governança, dando sequência ao esforço traduzido pela circunstância da Celesc ter sido guinada à condição de empresa inscrita no nível 2 de governança”. A outra consideração, que ele afirmou ter ouvido nas andanças pelo estado, não são críticas quanto à sua eficácia ou eficiência, mas quanto à visibilidade de atendimento, citando como exemplo a tentativa do governo de levar a Regional de Criciúma para Tubarão e todo o processo de retirada de Agências Regionais feita pela administração atual. E que as queixas que tem ouvido são quanto a demora da diretoria a dar respostas rápidas para as necessidades do estado: “a diretoria se amarrou muito para dar uma resposta à estação de Botuverá, por exemplo. A indústria têxtil está crescendo e é uma compradora de energia. Sem energia, não se instala uma fábrica nova”

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1548 de 15 de setembro de 2022