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Eletricitários se reúnem com ministro Jorge Messias na AGU

O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), dentro da estratégia de luta pela reestatização da Eletrobras, tem cumprido etapas para o avanço do processo. Já no início do governo Lula (PT) têm sido criadas agendas no intuito de priorizar a pauta da reestatização. Dentro destas agendas, o CNE já foi recebido pela Secretaria Geral da Presidência da República e, no dia 19 de janeiro, outra agenda extremamente estratégica na Advocacia Geral da União (AGU), com o Ministro Jorge Messias.


Ao Ministro da AGU foi apresentado um repertório de irregularidades do processo de privatização da Eletrobras. Também foram duscutidos todos os aspectos onde a União está sendo lesada enquanto acionista da Eletrobras privatizada. Por outro lado, foram apresentadas pelo CNE propostas alternativas a um caminho de volta para reestatização, para devolver a Eletrobras ao povo brasileiro.


O Ministro Jorge Messias foi muito sensível aos argumentos, informou que a AGU já vem tratando do caso Eletrobras e se comprometeu a analisar toda a documentação e chamar uma nova reunião. Os dirigentes do CNE saíram otimistas com os encaminhamentos definidos para seguir firme na luta com muitas novas agendas a cumprir e um calendário de mobilização dos eletricitários e da sociedade em defesa da Eletrobrás pública.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1566 de 25 de janeiro de 2023

CNE se reúne com integrante da equipe de transição

Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) esteve durante esta semana reunido com integrantes da equipe de transição do Governo Lula. O objetivo deste encontro e de outras sucessivas atividades do CNE junto a parlamentares e outros integrantes da Equipe de Transição, é levar as principais demandas dos trabalhadores, em especial os eletricitários, para subsidiar as políticas a serem construídas para o setor de energia e no setor trabalhista, a partir de um novo Governo, eleito dentro de uma nova perspectiva, muito mais democrática, inclusiva e humana.


Um dos integrantes da equipe de transição, participante do Grupo de Trabalho de Minas e Energia, Ikaro Chaves, foi indicado ao Presidente Lula, diretamente pelo CNE. A possibilidade do CNE indicar um integrante neste grupo é fruto do reconhecimento da luta dos eletricitários por um Brasil mais democrático, por melhores condições de trabalho e melhores condições de acesso da população à energia. Em sua participação nas atividades do CNE, Ikaro Chaves tem destacado que sua indicação para a equipe de transição reflete justamente o trabalho perene do CNE, e que sua atuação no Grupo de Trabalho seguirá a linha apontada pelas discussões e debates promovidos pelo CNE. Neste momento, o foco das ações do CNE está na proposta de reestatização da Eletrobras, em posição coerente com a luta travada pelo Coletivo pela manutenção da empresa pública, desde a edição da MP da Privatização. Questões trabalhistas e previdenciárias dos Eletricitários também serão apontadas pelo CNE como demanda para novas políticas junto ao novo Governo.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1558 de 24 de novembro de 2022

CNE propõe audiência de conciliação em dissídio coletivo da PLR-2021

O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) peticiona ao TST, nesta semana, o pedido de audiência de conciliação no processo de dissídio coletivo de natureza econômica, que trata da PLR 2021. Na petição, são apresentados os argumentos para que o processo seja desmembrado em duas partes, de forma a possibilitar o adiantamento do pagamento da parte não controversa, sobre a qual os trabalhadores e trabalhadoras já entraram em acordo com a Eletrobras. Esta possibilidade havia sido levantada na mesa de mediação, ainda no ano passado. Desta forma, os sindicatos solicitam ao Tribunal que seja objeto de dissídio apenas a parcela controversa.


Por outro lado, o CNE destaca a alteração nas condições objetivas, visto que a recusa da Eletrobras à proposta aceita pelos Sindicatos se deu sob o argumento de que eram as orientações da SEST. Ora, a gestão, agora privada, da Eletrobras, para pagar aos trabalhadores, segue diretrizes de órgãos do governo a quem não está mais submetida? Já no ACT, a empresa traz firmemente os pressupostos privados, para reduzir direitos e eliminar postos de trabalho. Muita incoerência, no entendimento das entidades sindicais. Assim, o CNE aguarda o pronunciamento do TST para apresentar as razões e destravar o processo de recebimento da PLR 2021, ainda que parcialmente, antes do julgamento final do dissídio.


Enquanto isso, no ACT Específico da CGT Eletrosul, sobre o qual pesa uma Reclamação Pré-Processual por parte dos sindicatos que compõem a Intersul, a Ministra Vice-Presidente do TST despachou dia 20/09/2022, para que a empresa seja notificada do referido processo. No despacho a Ministra esclareceu que “serão envidados esforços por parte desta Vice-Presidência, por meio de sua Juíza Auxiliar, a fim de iniciar e fomentar o diálogo, com a realização de reuniões de trabalho unilaterais e bilaterais”. Nesse sentido, exortou as partes a terem boa vontade com tal procedimento, indicativa da efetiva disposição na busca da solução auto compositiva. Ainda segundo o despacho, o procedimento será marcado pelos princípios que regem a mediação, quais sejam, a informalidade, a imparcialidade, a autonomia de vontade das partes, a busca do consenso, a boa-fé e a confidencialidade. E, para que esta última possa ser resguardada, ficam as partes cientes desde já que, salvo com a concordância expressa da parte adversa e da Vice-Presidência, o registro de áudio e/ou vídeo ou a divulgação do conteúdo das reuniões e audiências constituem atos incompatíveis com a lealdade e a boa-fé na sua participação.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1549 de 22 de setembro de 2022