Às escondidas, presidente da empresa faz campanha para chapas de oposição, rasgando discurso de isenção e descumprindo as próprias regras da Celesc para a campanha
Ao entrar na campanha, utilizando os informativos da Celesc para municiar ataques contra os candidatos da Intercel e da APCelesc, o presidente da Celesc fere todos os preceitos éticos que se espera de um administrador público.
A estratégia da Celesc para cortar direitos dos trabalhadores passa, também, pela eleição para o Conselho Deliberativo da Celos. A grande aposta da Diretoria é o corte dos benefícios pós-emprego. O ataque aos benefícios dos trabalhadores aposentados é um desrespeito aqueles que construíram a Celesc Pública, patrimônio de Santa Catarina. Mais terrível que isso é perceber que existe um trabalho conjunto entre diretoria e um grupo hostil aos sindicatos, que aceitaram trair os celesquianos e os seus familiares em busca por poder.
Contra os trabalhadores, a Celesc encontrou duas chapas dispostas a incorporar o discurso do corte de benefícios. As chapas 3 e 4 têm utilizado os comunicados da empresa para atacar os candidatos apoiados pela Intercel. Colocam a culpa do passivo atuarial em uma fantasiosa má gestão na Celos. O passivo atuarial é composto, basicamente, pelo Plano de Saúde, pelo Plano Previdenciário, além de outros benefícios como auxílio-deficiente, benefício mínimo à aposentaria e auxílio-funeral. Ou seja, os direitos dos trabalhadores são vistos como meros números.
A saúde e a aposentadoria daqueles que contribuíram com a grandeza da Celesc e com o desenvolvimento econômico e social do nosso estado não é uma estatística. Pior do que uma gestão que não respeita a história dos que construíram a Celesc Pública e a Fundação Celos são trabalha dores que atentam contra os direitos dos companheiros. Essa união entre candidatos e empresa só prejudica os trabalhadores. E ela está muito clara.
Comparando o tempo de envio dos comunicados da Celesc e as postagens dos candidatos e do blog “Tribuna da Celos”, fica impossível não perguntar: será que os candidatos já tinham acesso à argumentação da Celesc? Será que eles estão trabalhando juntos? Onde está a dita isenção do Presidente na campanha? Ao entrar na campanha, utilizando os informativos da Celesc para municiar ataques contra os candidatos da Intercel e da APCelesc, o presidente da Celesc fere todos os preceitos éticos que se espera de um administrador público.
Às sombras, ataca todos os celesquianos com mentiras, incentivando candidaturas que incorporam propostas de retirada de direitos históricos, dando à Celesc a oportunidade de dominar o Conselho Deliberativo e destruir uma história de conquistas. A Intercel e a APCelesc repudiam o aparente conluio que, com mentiras deliberadas tenta influenciar o resultado das eleições da Celos.
A campanha deveria ser propositiva, visando o bem da Fundação e a defesa dos direitos dos participantes. A utilização dos meios de comunicação oficiais da Celesc para municiar uma campanha desonesta e antiética é crime e será denunciada ao Ministério Público, pois atenta contra a moralidade administrativa no serviço público.
Aconteceu nesta quinta-feira, dia 04, a segunda rodada de negociação de Acordo Coletivo de Trabalho 2019/20. A rodada foi marcada pela rejeição da diretoria em debater a Garantia de Emprego dos celesquianos. Cobrada pelos dirigentes sindicais logo no início da rodada, a Diretora de Gestão afirmou que a garantia de emprego será discutida em conjunto com outras questões, apontando para uma tentativa de barganhar com a clásula mais importante do ACT dos celesquianos. Insistindo em ligar a garantia à questões financeiras e construindo a narrativa de corte de direitos através da comunicação corporativa da empresa, a tentativa de utilizar a garantia de emprego como moeda de troca para cortar direitos dos trabalhadores ficou clara em uma rodada sem nenhum avanço. Os dirigentes sindicais deixaram claro que não negociarão os direitos dos trabalhadores em um pacote, lembrando que a maior greve já realizada na história da Celesc foi motivada pela tentativa de retirar a garantia de emprego.
A Intercel reafirmou que o direito é cláusula pétrea dos celesquianos e deve ser tratada com respeito, pois mobiliza toda a categoria para a luta. Além disso, é preciso ficar claro que a garantia de emprego serve para que todos os celesquianos tenham a tranquilidade de trabalhar sem serem perseguidos, continuando o bom atendimento à sociedade que levou a Celesc a ser eleita sucessivas vezes uma das melhores distribuidoras de energia elétrica do Brasil.
Depois de afirmar que traria a Garantia de Emprego na terceira rodada, a Diretoria deu a tônica daquilo que aguarda os trabalhadores: nenhum avanço e nenhum respeito com o Acordo Coletivo de Trabalho. De todas as cláusulas debatidas, a diretoria não concedeu nenhuma das reivindicações da categoria, propondo ainda uma série de reduções e retiradas de direitos. A Diretoria atacou o Auxílio Empregado Estudante, propondo a retirada do orçamento do benefício do Acordo. A diretoria também propôs, na cláusula de Sistema de Compensação, diferenciar os trabalhadores, reduzindo direitos dos empregados com carga horária de quatro horas. A diretoria também afirmou que a reivindicação dos empregados novos por isonômia de direitos, nas cláusulas de Anuênio, Gratificação de férias e Gratificação de 25 anos não faz parte da nova política de recursos humanos da empresa, desrespeitando uma luta histórica dos celesquianos.
O discurso de “modernização e agilidade” da diretoria frente à “intransigência” dos dirigentes sindicais é mais uma forma de confundir as reais intenções da administração da empresa: retirar direitos da categoria. Para todas as cláusulas que atentaram contra o direito dos trabalhadores, os dirigentes sindicais defenderam veementemente o ACT, em respeito aos anseios dos celesquianos. A verdade é que a nova política da empresa busca destruir a gestão participativa e a representação dos trabalhadores. O desrespeito com os trabalhadores e com suas entidades representativas é parte de um amplo plano de destruição dos direitos e de privatização da Celesc.
A categoria deve estar preparada para a defesa do ACT. Os sindicatos da Intercel estarão percorrendo a base para informar e mobilizar os trabalhadores contra os ataques da diretoria da empresa. A próxima rodada de negociação acontece quarta-feira, dia 11.
O desrespeito com os trabalhadores e com suas entidades representativas é parte de um amplo plano de destruição dos direitos e de privatização da Celesc
cláusulas debatidas
08ª – AUXÍLIO-ENFERMIDADE – RETORNA. Empresa propõe reduzir o direito dos trabalhadores.
11ª – ANUÊNIO – NÃO!
12ª – ADICIONAL DE PENOSIDADE – NÃO!
14ª – CONCEITOS OPERACIONAIS – RETORNA.
17ª – HORÁRIO FLEXÍVEL – RETORNA.
18ª – SISTEMA DE COMPENSAÇÃO – RETORNA. Empresa propõe reduzir o direito dos trabalhadores.
21ª – GRATIFICAÇÃO DE FÉRIAS – NÃO!
22ª – GRATIFICAÇÃO DE 25 ANOS – NÃO!
23ª – LICENSA PRÊMIO – NÃO!
35ª – ALTERAÇÃO DE NORMATIVAS INTERNAS – RETORNA. Empresa propõe reduzir o direito dos trabalhadores no Auxílio Empregado Estudante.
37ª – COMITÊ GESTOR DA INOVAÇÃO – OK. Mantém ACT atual.
38ª – VALE TRANSPORTE – NÃO!
41ª – PROGRAMA NUTRICIONAL – OK. Mantém ACT atual.
42ª – PROGRAMA VIDA VIVA – RETORNA.
44ª – HORÁRIO DE VERÃO DE LINHA VIVA – RETORNA. Propôs a exclusão.
45ª – VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE – NÃO!
47ª – CONVÊNIO CELESC/CELOS – RETORNA. Propôs a exclusão.
48ª – ASSISTENCIA SINDICAL NAS RECISÕES – RETORNA.
53ª – RECUPERAÇÃO DE PERDAS NÃO TÉCNICAS- NÃO!
54ª – QUADRO DE DOTAÇÃO – NÃO!
56ª – MULTA – OK. Mantém ACT atual
Aconteceu nesta quinta-feira, dia 04, a segunda rodada de negociação de Acordo Coletivo de Trabalho 2019/20. A rodada foi marcada pela rejeição da diretoria em debater a Garantia de Emprego dos celesquianos. Cobrada pelos dirigentes sindicais logo no início da rodada, a Diretora de Gestão afirmou que a garantia de emprego será discutida em conjunto com outras questões, apontando para uma tentativa de barganhar com a clásula mais importante do ACT dos celesquianos. Insistindo em ligar a garantia à questões financeiras e construindo a narrativa de corte de direitos através da comunicação corporativa da empresa, a tentativa de utilizar a garantia de emprego como moeda de troca para cortar direitos dos trabalhadores ficou clara em uma rodada sem nenhum avanço. Os dirigentes sindicais deixaram claro que não negociarão os direitos dos trabalhadores em um pacote, lembrando que a maior greve já realizada na história da Celesc foi motivada pela tentativa de retirar a garantia de emprego.
A Intercel reafirmou que o direito é cláusula pétrea dos celesquianos e deve ser tratada com respeito, pois mobiliza toda a categoria para a luta. Além disso, é preciso ficar claro que a garantia de emprego serve para que todos os celesquianos tenham a tranquilidade de trabalhar sem serem perseguidos, continuando o bom atendimento à sociedade que levou a Celesc a ser eleita sucessivas vezes uma das melhores distribuidoras de energia elétrica do Brasil.
Depois de afirmar que traria a Garantia de Emprego na terceira rodada, a Diretoria deu a tônica daquilo que aguarda os trabalhadores: nenhum avanço e nenhum respeito com o Acordo Coletivo de Trabalho. De todas as cláusulas debatidas, a diretoria não concedeu nenhuma das reivindicações da categoria, propondo ainda uma série de reduções e retiradas de direitos. A Diretoria atacou o Auxílio Empregado Estudante, propondo a retirada do orçamento do benefício do Acordo. A diretoria também propôs, na cláusula de Sistema de Compensação, diferenciar os trabalhadores, reduzindo direitos dos empregados com carga horária de quatro horas. A diretoria também afirmou que a reivindicação dos empregados novos por isonômia de direitos, nas cláusulas de Anuênio, Gratificação de férias e Gratificação de 25 anos não faz parte da nova política de recursos humanos da empresa, desrespeitando uma luta histórica dos celesquianos.
O discurso de “modernização e agilidade” da diretoria frente à “intransigência” dos dirigentes sindicais é mais uma forma de confundir as reais intenções da administração da empresa: retirar direitos da categoria. Para todas as cláusulas que atentaram contra o direito dos trabalhadores, os dirigentes sindicais defenderam veementemente o ACT, em respeito aos anseios dos celesquianos. A verdade é que a nova política da empresa busca destruir a gestão participativa e a representação dos trabalhadores. O desrespeito com os trabalhadores e com suas entidades representativas é parte de um amplo plano de destruição dos direitos e de privatização da Celesc.
A categoria deve estar preparada para a defesa do ACT. Os sindicatos da Intercel estarão percorrendo a base para informar e mobilizar os trabalhadores contra os ataques da diretoria da empresa. A próxima rodada de negociação acontece quarta-feira, dia 11.
O desrespeito com os trabalhadores e com suas entidades representativas é parte de um amplo plano de destruição dos direitos e de privatização da Celesc
cláusulas debatidas
08ª – AUXÍLIO-ENFERMIDADE – RETORNA. Empresa propõe reduzir o direito dos trabalhadores.
11ª – ANUÊNIO – NÃO!
12ª – ADICIONAL DE PENOSIDADE – NÃO!
14ª – CONCEITOS OPERACIONAIS – RETORNA.
17ª – HORÁRIO FLEXÍVEL – RETORNA.
18ª – SISTEMA DE COMPENSAÇÃO – RETORNA. Empresa propõe reduzir o direito dos trabalhadores.
21ª – GRATIFICAÇÃO DE FÉRIAS – NÃO!
22ª – GRATIFICAÇÃO DE 25 ANOS – NÃO!
23ª – LICENSA PRÊMIO – NÃO!
35ª – ALTERAÇÃO DE NORMATIVAS INTERNAS – RETORNA. Empresa propõe reduzir o direito dos trabalhadores no Auxílio Empregado Estudante.
37ª – COMITÊ GESTOR DA INOVAÇÃO – OK. Mantém ACT atual.
38ª – VALE TRANSPORTE – NÃO!
41ª – PROGRAMA NUTRICIONAL – OK. Mantém ACT atual.
42ª – PROGRAMA VIDA VIVA – RETORNA.
44ª – HORÁRIO DE VERÃO DE LINHA VIVA – RETORNA. Propôs a exclusão.
45ª – VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE – NÃO!
47ª – CONVÊNIO CELESC/CELOS – RETORNA. Propôs a exclusão.
48ª – ASSISTENCIA SINDICAL NAS RECISÕES – RETORNA.
53ª – RECUPERAÇÃO DE PERDAS NÃO TÉCNICAS- NÃO!
54ª – QUADRO DE DOTAÇÃO – NÃO!
56ª – MULTA – OK. Mantém ACT atual
Não adiantou apelar: a Justiça negou o recurso da Eletrosul. O plano de saúde da empresa continuará valendo para todos trabalhadores admitidos até outubro de 2016. Na sessão de julgamento, na tarde de ontem, 4 de setembro, a 3a Câmara do Tribunal Regional do Trabalho/SC manteve a sentença que assegura o direito dos trabalhadores de serem assistidos pelo plano médico que existe há 45 anos. Está, portanto, mantido o pedido feito pela Intersul de anular a decisão da empresa de extinguir o plano.
Para entender o caso:
Na Eletrosul coexistem dois planos de assistência médica. Um administrado pela empresa e outro pela Elos. O plano da empresa foi construído com muito esforço ao longo de quatro décadas. Ele faz parte do Acordo Coletivo de Trabalho e foi negociado, com total zelo dos empregados, até chegar ao patamar atual. É, reconhecidamente, mais benéfico que o plano Elosaude. A cobertura e prestígio do plano na área da saúde são significativos, fruto, vale repetir, de 45 anos de compromisso e empenho dos trabalhadores e da empresa. Tem direito a ele os trabalhadores da ativa.
Em 2018, a CGPAR (Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União) baixou uma resolução que tentou impor uma série de limitações aos benefícios de assistência à saúde ofertados aos trabalhadores das empresas estatais federais. É a famigerada Resolução nº 23, que está sendo questionada na Câmara dos Deputados através de um Projeto de Decreto Legislativo de Sustação de Atos Normativos do Poder Executivo.
Baseada na Resolução 23, a Eletrosul, em março passado, decidiu extinguir o plano de saúde da empresa. Queria que todos trabalhadores passassem a serem atendidos unicamente pelo plano da Elosaude. Isto é ilega,l segundo a legislação. Por lei, é vedado ao empregador alterar contrato de trabalho de forma lesiva ao trabalhador. E mais: existe uma súmula do TST (n º51 item 1) que não permite este tipo de alteração (“As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas anteriormente, só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do regulamento.”). Além disso, a Eletrosul, em 2016, através de uma Norma Interna (nº 18, itens 7.4 e 7.41), assegurou que todo trabalhador admitido até aquela data poderia escolher o plano de sua preferência.
A Intersul entrou na Justiça com uma Ação Civil Pública pedindo a anulação da medida de extinção do plano de saúde. Em agosto a Justiça concedeu o pedido dos sindicatos e anulou a decisão da Eletrosul. A empresa recorreu e, ontem, 4 de setembro, o recurso foi negado.
Segundo Ângelo Remédio, da Advocacia Garcez, escritório que representa a Intersul nesta ação, “Essa vitória é muito importante para todos os trabalhadores representados pela Intersul e Aprosul e muito além disso. É uma importante decisão que determina os limites da atuação dos administradores de estatais, que não podem lesionar direitos adquiridos de seus trabalhadores. O movimento sindical se mostra atento aos direitos de seus representados e estamos muito felizes em termos ajudado nessa vitória que é de toda a categoria”.
Fique por dentro das alegações da Eletrobras para defender a incorporação (visando a desvalorização para privatização) da Eletrosul pela CGTEE que não fora aceitas pelo Tribunal Regional Federal 4.
Anexo o Agravo de Instrumento contra a liminar que suspendeu a assembleia de Acionistas onde a incorporação seria votada.
O agravo não foi provido pelo TRF 4.
Entenda e nos ajude a defender a Eletrosul e CGTEE uma vez que nossa luta é em benefício dos trabalhadores/as das duas empresas e da sociedade brasileira.
Entre recursos e agravos de instrumento, que marcaram a quarta e quinta-feira, os trabalhadores da Eletrosul conseguiram hoje, 30 de agosto, a suspensão da Assembleia Geral Extraordinária dos acionistas da empresa, que selaria a incorporação da Eletrosul pela CGTEE.
Mais uma vez, coube aos trabalhadores da sede assistir a lamentável cena de ver a empresa tocaiada por policiais militares fortemente armados. Mas isso não abateu a vigília a que eles haviam se proposto para aguardar os desdobramentos da assembleia de acionistas. Finalmente, às 9h 00min da manhã a Eletrobras decidiu acatar a justiça e suspender a assembleia. Logo na sequência enviou comunicado ao mercado dando publicidade ao ocorrido.
Se a assembleia ocorresse, suas deliberações seriam irreversíveis.
A Justiça Federal, compreendendo as razões apontadas pelos trabalhadores, concedeu pedido de tutela antecipada e suspendeu a incorporação até que as informações sobre a transação sejam amplamente conhecidas, permitindo o contraditório.
Os trabalhadores, através da Intersul, continuam na luta pela não incorporação nos termos da Eletrobras, acompanhando o Inquérito Civil aberto pelo Ministério Público Federal, a partir da representação impetrada pelos trabalhadores.
Vigília
Os trabalhadores começaram se movimentar muito cedo na manhã da sexta-feira. O clima na empresa era de tensão. Quais seriam os próximos passos da Eletrobras? Tendo em vista que na noite de quinta-feira um recurso da empresa junto ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, havia sido negado e concedido agravo de instrumento, suspendendo a assembleia de acionistas.
A segurança particular na sede foi reforçada e cerca de 10 policiais militares ficaram aquartelados nos fundos do prédio. Diferentemente do normal, a empresa não queria a reunião dos trabalhadores no saguão e, impediu que representantes de outros sindicatos e movimentos sociais ultrapassassem a catraca.
Mas isto não tirou o folego dos manifestantes que estiveram de prontidão até a suspensão da assembleia dos acionistas.
Vale lembrar que há dois anos, de todas formas possíveis e imagináveis, vem sendo pedido á empresa informações sobre a incorporação, sobretudo do relatório da consultoria que estabeleceu o processo. Até hoje, mostrando grande desrespeito, as indagações dos trabalhadores não foram respondidas.
Vai ser na sede a partir das 7h 30min.
Compareça!
Neste momento em que as universidades, os direitos sociais, os servidores públicos e demais trabalhadores das empresas estatais como Correios, Petrobras, Eletrobras, entre tantas outras, estão sob os ataques do atual governo, uma medida judicial, ainda que em caráter provisório, traz alento a quem luta contra o desmonte das empresas e entrega do patrimônio público.
O pedido de Tutela Cautelar em caráter antecedente e urgente, realizado pela Intersul foi concedido pela Justiça da 2ª Vara Federal de Florianópolis. Em despacho de 28/08/19, o Juiz determinou a suspensão das deliberações societárias acerca da incorporação da Eletrosul pela CGTEE, por um prazo de 60 dias contados do efetivo fornecimento dos documentos objeto do Mandado de Segurança anteriormente concedido a Intersul, e ainda não cumprido pela Eletrobras.
Além de frustrar a pretensão de concluir o processo de incorporação às avessas na AGE da Eletrosul marcada para 30 de agosto, a Tutela Cautelar também caracteriza o início de uma investigação de todo o processo no âmbito da Justiça Federal e coloca sob suspeita aqueles que tentam a qualquer custo levar adiante este projeto descabido.
Ainda que haja possibilidade de recurso pela empresa, esta vitória dos trabalhadores deve ser comemorada, destacando o importante papel desempenhado pelas entidades representativas dos trabalhadores, tanto as entidades integrantes da Intersul que fazem parte do polo ativo da ação judicial, como a APROSUL e a AAPE, que contribuem financeira e politicamente com as lutas promovidas pelos sindicatos.
Importante registrar que toda a luta só é possível, graças ao apoio financeiro fundamental obtido pelas contribuições extraordinárias para as campanhas da Intersul e pelo número crescente de filiações sindicais entre os trabalhadores e trabalhadoras da Eletrosul.
Decorrente da decisão judicial, os sindicatos da Intersul já enviaram correspondência ao Presidente da Eletrosul, solicitando que a empresa refaça o comunicado que precipitadamente informou aos empregados sobre o encerramento do plano de saúde autogerido.
SUA PRESENÇA É FUNDAMENTAL NA ASSEMBLEIA DE AMANHÃ!
Iniciou nesta segunda-feira, dia 26, a campanha para Conselho Deliberativo da Fundação Celos. Em um cenário onde os direitos conquistados pela categoria e administrados pela Celos estão ameaçados pelo avanço da Diretoria da Celesc, a eleição para duas vagas no Conselho Deliberativo se torna um debate sobre a defesa dos direitos e da Celesc Pública. Ao longo do tempo, os sindicatos da Intercel têm organizado os trabalhadores para resistir aos períodos de ataque, garantindo os direitos e conquistando benefícios para a vida toda.
Além das negociações e mobilizações coletivas, os espaços representativos são fundamentais para barrar os ataques da empresa. Sendo assim, os sindicatos da Intercel apresentam, novamente, candidatos que unem a capacidade técnica com o compromisso político com os trabalhadores para defender os direitos dos celesquianos e suas famílias. Apoiamos os companheiros Geraldo Prus e Bruno Anacleto, da Chapa 1, e o João Roberto Maciel e Alei Machado da Chapa 2.
Com duas vagas em disputa, é fundamental eleger as duas chapas apoiadas pela Intercel e APCelesc, garantindo equilíbrio nos debates contra a Celesc dentro do Conselho. Perder qualquer uma das vagas é entregar para a Diretoria da Celesc um voto que pode atentar contra os nossos direitos.
CAMPANHA PROPOSITIVA CONTRA
ATAQUES E MENTIRAS
Os dirigentes dos sindicatos da Intercel estão percorrendo os locais de trabalho junto aos candidatos, apresentando as propostas para um trabalho conjunto de respeito aos direitos dos trabalhadores. Infelizmente, este início de campanha já demonstrou que ela será permeada pelos ataques pessoais e pela central da boataria. Enquanto os candidatos da Intercel apresentam compromissos, apoiadores de outras chapas recorrem à baixaria, mentira e desinformação para atacar os candidatos e os dirigentes sindicais, demonstrando a falta de propostas concretas para a Fundação e a falta de caráter e ética no processo eleitoral.
As chapas 1 e 2, respeitando os participantes da fundação, continuarão a fazer o debate sério e propositivo, apresentando uma proposta de trabalho coletivo e unificado, em defesa dos direitos da categoria, da Celesc Pública e de uma Celos Forte!
Inicia nesta quinta-feira, dia 29, a negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2019/20 dos trabalhadores da Celesc. Envolta em uma grande expectativa, a negociação do Acordo Coletivo será marcada pela defesa dos direitos dos trabalhadores.
Nestes dias anteriores à primeira rodada, a Diretoria da Celesc tem atacado os trabalhadores e suas representação, demonstrando desrespeito com os trabalhadores e com suas conquistas históricas. O Presidente da empresa, Cleicio Poleto Martins, tem utilizado a comunicação interna da empresa para construir uma narrativa onde os direitos dos trabalhadores são responsáveis por todos os problemas na Celesc.
Apontando a artilharia para o Plano de Saúde, Cleicio acena com o ataque para os benefícios pós-emprego, conquistados através de muita luta para os trabalhadores. Ao eleger os direitos da categoria como alvo, o Presidente desrespeita os celesquianos que tem feito sacrifícios para atingir as metas da concessão e manter a empresa pública.
Esta tentativa de criminalizar a luta dos celesquianos e a conquista de direitos é uma tática comum na visão privatista que tomou conta da diretoria da Celesc. Com este mesmo pensamento, a Diretora de Gestão, Claudine Anchite, tem sistematicamente atacado as representações dos trabalhadores.
A tática de atacar os sindicatos visa impedir que os trabalhadores tenham acesso à informação, diminuindo a capacidade de mobilização em defesa do ACT e da empresa pública. Ao afastar os sindicatos dos trabalhadores, impondo dificuldades e restrições ao acesso à locais de trabalho e ao correiro eletrônico, a Diretoria demonstra a visão privatista, originária das experiências do Presidente e da Diretoria de Gestão na Engie.
No fim das contas, o objetivo é impedir a mobilização dos trabalhadores e dificultar a defesa dos direitos da categoria, avançando na retirada de direitos e tornando a Celesc ainda mais atrativa para uma privatização. Esse processo já iniciou com a redução das Agências Regionais e, com a utilização das comunicações oficiais da Celesc, o Presidente e a Diretora vendem uma imagem de eficiência que apenas aponta para a destruição do Acordo Coletivo de Trabalho e da Celesc Pública.
Além da batalha pela manutenção das conquistas históricas dos trabalhadores, este ACT trará uma grande disputa pela informação. A Diretoria tem se antecipado em lançar comunicados e informativos, apresentando uma propaganda enganosa. No último informe, a Diretoria afirma que utilizará seu corpo gerencial para desmobilizar os trabalhadores, jogando a situação financeira da empresa para justificar cortes e ameaças.
É preciso que os trabalhadores tenham consciência de que as informações dos sindicatos trazem a realidade da negociação, denunciando os ataques aos trabalhadores. É prática da Intercel a publicação nos e-mails corporativos, através da coordenação, de boletins detalhando as rodadas do ACT.
Infelizmente, da mesma forma que censurou o Representante dos Empregados no Conselho de Administração, impedindo o acesso aos endereços eletrônicos dos celesquianos, a Diretoria da Celesc também nega aos sindicatos o acesso, prejudicando os próprios celesquianos. Novamente fica clara a tática antidemocrática de impedir que os trabalhadores tenham acesso aos informes de sua representação.
Os sindicatos que compõe a Intersul e a Aprosul pediram que a Justiça defira “inaudita, altera parte, por meio de Tutela Cautelar, em caráter antecedente e urgente, no sentido de suspender toda e qualquer deliberação societária que vise a operação de incorporação PROMOVIDO PELA HOLDING CONTROLADORA (ELETROBRAS S.A.), DA ELETROSUL PELA CGTEE, até que se ultimem os procedimentos para disponibilização das informações e documentos solicitados e se discuta o processo de incorporação, em audiência pública que será convocada no Senado Federal para tratar do assunto.”
O juiz federal Cristiano Estrela da Silva ao final da tarde de ontem, 28 de agosto de 2019, aceitou o pedido nos seguintes termos:“defiro a tutela de urgência para determinar às requeridas que suspendam as deliberações societárias acerca da incorporação da Eletrosul pela CGTEE, pelo prazo de 60 dias contados do efetivo fornecimento dos documentos objeto do Mandado de Segurança 0003303-86.2019.4.02.5101.”.
Com isto os trabalhadores ganham um fôlego de dois meses na luta contra a incorporação da Eletrosul pela CGTEE