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Engie: Terceira rodada sem definição
RAZÃO E ARGUMENTAÇÃO
Em toda negociação uma das fases mais importantes é aquela em que são expostas as razões para justificar cada reivindicação elencada na pauta.
A INTERSUL tem como prática embasar com argumentos sólidos cada uma das cláusulas dos/as empregados/as, com base em estudos e dados que justifiquem e sensibilizem os representantes da Empresa a levar à diretoria o indicativo de aceitar a reivindicação.
Na reunião de negociação que aconteceu no dia 16/10, boa parte das cláusulas foram argumentadas pelos dirigentes da INTERSUL e, para algumas que haviam sido negadas pela Empresa na reunião anterior, estabeleceu-se o compromisso de serem reanalisadas. Entre as questões discutidas destacamos a Manutenção de Benefícios e Remuneração, Abono de Horas, Serviço Extraordinário, PDV, Seleção Interna, Auxílio Creche entre outras.
CAMPO MINADO
Na reunião a Empresa, além de cobrar a posição da INTERSUL sobre a Pauta da ENGIE, apresentou uma nova questão preocupante a boa parcela dos empregados.
Em relação à Pauta da ENGIE, os dirigentes da INTERSUL solicitaram alguns esclarecimentos e informaram que estão analisando cada item e seus reflexos no ACT.
A “nova” questão apresentada pela Empresa diz respeito a mudança do atual regime de turno (8 horas) para a jornada de 6 horas, mantendo as cinco turmas, extremamente prejudicial aos empregados que trabalham em regime de revezamento.
A Empresa justificou a necessidade da pretendida mudança em razão do grande número de ações trabalhistas movidas por ex-empregados, em relação a atual jornada de turno, e que têm sido julgadas favoravelmente aos proponentes.
Assim como ocorreu no passado, os dirigentes da INTERSUL entendem que a discussão de um tema tão impactante na vida dos envolvidos tem que ser feita sem açodamento, e exclusivamente com a participação do grupo de empregados envolvidos, apesar de ser disciplinada em uma das cláusulas do ACT.
A INTERSUL não iniciará qualquer discussão com a empresa sem antes informar e ouvir os principais interessados. Para isso precisamos de tempo e muita cautela para discutir esse assunto que irá alterar significativamente a vida laboral e social dos empregados que trabalham em regime de turno de revezamento, ressalta Barbosa, coordenador da negociação coletiva deste ano.