Category Archives: Notícias

MPT cobra da Direção da Celesc proteção aos trabalhadores

PROCURADOR DO TRABALHO SE ESPANTA COM DESCASO DA GESTÃO TARCÍSIO COM SAÚDE E SEGURANÇA DA CATEGORIA

Na terça-feira, 11 de fevereiro, foi realizada mais uma audiência mediada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) entre a Intercel e a Direção da Celesc. A audiência ocorreu por conta da denúncia dos sindicatos em função da pressão, adoecimento e excesso de trabalho de atendentes comerciais e outros profissionais, a partir da mudança do sistema comercial, em maio passado. Essa foi a segunda audiência sobre o tema desde a denúncia de fato formalizada em julho de 2024. 

Dessa vez, a Celesc trouxe Diretores da casa para debaterem o assunto – na audiência anterior, foram representados por chefes de Departamento, Divisão e assessores. Vitor Lopes Guimarães (DCL) e Pilar Sabino da Silva (DRG) representaram a gestão Tarcísio e não convenceram o Procurador do Trabalho, Dr. Sandro Sardá, que a Celesc teria tomado providências suficientes para proteger a saúde e a segurança de seus empregados.

Num discurso firme, o Procurador lembrou que a empresa não cumpriu as recomendações do Ministério Público do Trabalho feitas em agosto para amenizar a dor e o sofrimento dos celesquianos. Sendo assim, argumentou que não havia alternativa, senão propor uma Ação Civil Pública contra a Celesc. O Procurador questionou quais ações foram tomadas nos últimos meses visando resguardar os trabalhadores, mas as respostas foram vagas e imprecisas. Ficou nítido que o cuidado com os celesquianos não é prioridade da atual gestão.

 Afinal, não convocaram assistentes sociais do último concurso (uma das recomendações), não resolveram os problemas do sistema (e nem há data de solução), não contrataram seguranças para as lojas (mais uma das recomendações) e, pior ainda: usaram a recomendação do MPT para fazer o mínimo! Sim, ao invés de contratarem atendentes comerciais para amenizar o excesso de trabalho em lojas abarrotadas de clientes, usaram a recomendação do MPT quase tão somente para contratar atendentes que estavam com lojas com quadro de pessoal incompleto, muitas vezes fechadas ou parcialmente fechadas, descumprindo o regulamento. 

Ou seja, contrataram não com o objetivo de amenizar a rotina extenuante dos atendentes, mas para evitar multas da ANEEL à Celesc. Certamente todas as contratações eram muito necessárias, mas limitar-se apenas às contratações para cumprir o regulamento demonstra o desrespeito e o desprezo da gestão Tarcísio Rosa com a população catarinense e, ainda, com aqueles e aquelas que são a cara da Celesc. São realmente omissos e despreparados ou sentem prazer em ver a categoria se desdobrando e adoecendo?

 Ao final da audiência no MPT, o Procurador disse que retrocedeu pela última vez antes de propor uma Ação Civil Pública e daria uma última chance à Celesc: a empresa tem cinco dias para apresentar um quadro com o número de demissões e afastamentos por motivos de saúde. Além disso, reafirmou a cobrança da criação de Grupo de Trabalho com participação da Intercel para discutir o quadro de dotação.

O Procurador explicou que a Ação Civil Pública é uma medida quase inevitável, tendo em vista que a Diretoria não tem se mostrado cooperativa em tentar melhorar as condições de trabalho.

 Apesar da presença dos diretores Vitor e Pilar, o presidente da Celesc, Tarcísio Rosa, não participou da audiência, demonstrando que entende ter outros compromissos mais importantes que tratar da saúde e da segurança da categoria eletricitária.

 Se nada mudar, o obstinado desejo em não contratar ainda poderá levar muitos empregados ao adoecimento e à destruição da imagem da Celesc.

Intercel inicia visitas à Alesc em defesa da categoria e da Celesc Pública

Percorrida no Parlamento é mais uma das ações em defesa da saúde da categoria e pela manutenção da Celesc Pública

A Intercel iniciou na terça-feira, dia 11, mais uma rodada de visitas aos gabinetes de deputadas e deputados estaduais na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). Dessa vez, a percorrida no Palácio Barriga Verde tem como objetivo levar aos 40 parlamentares eleitos o desejo de celesquianas e celesquianos em atenderem bem a população e a importância da manutenção da Celesc Pública – os dirigentes sindicais levaram dados de como a privatização de outras concessionárias trouxeram prejuízos a outros estados, com custo do fornecimento da luz mais caro e mais demorado para o restabelecimento da energia. A maratona na Alesc também apresenta aos políticos o quadro de adoecimento da categoria e a precarização dos serviços promovida pela gestão Tarcísio Rosa. 

O deputado Fabiano da Luz (PT), defensor ferrenho da manutenção da Celesc Pública, foi o primeiro parlamentar a ser visitado. Fabiano destacou que busca apoios para a recriação da Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Público, que já conta com assinaturas de dez deputados, e propôs à Intercel a criação de um Grupo de Trabalho em Defesa da Celesc como uma das atuações da Frente. A representação dos trabalhadores demonstrou receio com o quadro atual, pois enxerga que a estatal está regredindo: “ainda estamos ganhando prêmios de reconhecimento pelo consumidor, mas a precarização dos serviços logo repercutirá nas premiações. A preocupação com a falta de contratação de empregados próprios e o aumento das terceirizações nos preocupa especialmente em um momento de necessidade de ação rápida, emergencial para o retorno da luz: estaremos bastante prejudicados”, afirmou um dirigente da Intercel. 

Presente na primeira semana das visitas na Alesc, o Conselheiro Paulo Horn também externalizou sua preocupação com a ausência de orçamento para novas contratações e o risco que isso traz à população, indústrias e o comércio catarinenses: “a Celesc vive hoje o agrava mento de um problema estrutural. Apesar de o governo falar abertamente que não tem intenção de privatizar, o seu indicado para a presidência da companhia vai na contramão do governo e fala abertamente em privatização. 

Fabiano da Luz acenou com o apoio a duas atividades: a cessão do espaço da Tribuna da Alesc, no Plenário Osni Régis, por dez minutos, prevista para ocorrer em 27 de fevereiro, e a construção de uma audiência pública para debater a gestão da Celesc, prevista para 9 de abril. Os dois espaços estarão abertos à participação da categoria e da sociedade de modo geral. 

O deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB) também foi visitado. Ele fez diversos pronunciamentos em defesa da qualidade dos serviços prestados pela Celesc Pública nos últimos anos e participou de incontáveis Assembleias de Trabalhadores da Celesc. Caropreso afirmou que tem cobrado da Direção da companhia soluções urgentes ao sistema comercial, com especial foco no aplicativo: “o aplicativo não funciona. A Celesc gastou uma fortuna. É preciso cobrar da empresa que fez o aplicativo uma solução rápida. Não podemos mais esperar”. 

Na sequência da vista dos sindicatos, Caropreso fez uma manifestação na Tribuna da ALESC, defendendo a Celesc como “um patrimônio do povo catarinense, exem plo nacional de eficiência com a segunda menor tarifa de energia do país, e deve continuar sendo uma empresa pública essencial para o desenvolvimento de Santa Catarina”. Ele também cobrou a Direção da empresa para que encontre soluções para as falhas no atendimento.

Crédito: Rodolfo Espinola

Outro deputado visitado foi Padre Pedro Baldissera (PT). Ele argumentou que “a defesa de tudo aquilo que é público sempre foi pauta de nosso mandato” e que “a manutenção da Celesc Pública é primordial para o desenvolvimento de Santa Catarina”. O petista destacou que o trabalho da Intercel de diálogo com o Parlamento é muito importante e sugeriu a participação de outras Comissões na audiência pública que debaterá a gestão da Celesc. 

E foi justamente no gabinete do deputado que preside a Comissão dos Direitos do Consumidor e do Contribuinte e de Legislação Participativa que a Intercel passou na sequência: O deputado Mário Motta (PSD) afirmou que acompanhou os problemas da estatal de energia no atendimento ao consumidor e demonstrou interesse em participar da audiência pública que debaterá a gestão da Celesc. 

O deputado Napoleão Bernardes (PSD) também dialogou com a representação da categoria na terça-feira e ouviu as preocupações com os rumos da Celesc. Ele se colocou à disposição de celesquianas e celesquianos. 

Já na quarta-feira, dia 12, os sindicatos da Intercel tiveram agendas com outros parlamentares, tanto da base governista, como da oposição. As informações sobre essas visitas você confere na próxima edição do jornal Linha Viva. A percorrida segue pelo mês de fevereiro até que todos os gabinetes tenham sido visitados. ]

É importante que a categoria reserve na agenda as datas de 27 de fevereiro para a manifestação na Tribuna da Alesc e 9 de abril para a audiência pública que debaterá a gestão da empresa.

CGT Eletrosul “O Plano de Saúde que virou um Plano de ‘Saudade’”

Trabalhadores sofrem com as mudanças desde a privatização da Eletrobras

 Era uma vez (aquela vez em que a gestão da Eletrobras não era privada – lembram disso?!) uma empresa que se orgulhava de cuidar de seus empregados: oferecia o melhor plano de saúde do mercado, ampla relação de médicos disponíveis em quase todas as especialidades, realização de exames independentemente da complexidade sem burocracia e um atendimento nas clínicas que não faziam você esperar mais do que o tempo de um comercial de TV. 

Os funcionários se sentiam como príncipes e princesas. Mas, como toda boa história, essa também teve sua própria reviravolta. 

Tal como um roteiro de comédia sem risos, a empresa, conhecida por seu compromisso com o bem estar dos seus funcionários, decidiu que era hora de “ajustar” o plano de saúde que, até então, era considerado um verdadeiro sonho devido à alta satisfação que proporcionam aos trabalhadores. 

Na época em que a Eletrobras era empresa pública, os gestores neoliberais queriam o apoio dos dirigentes sindicais da Intersul, mas é claro que não receberam uma resposta positiva, pois sabiam que não seria bom para os empregados. Mas a empresa, de forma unilateral, transformou em uma piada o plano de saúde ao ponto de os trabalhadores se perguntarem se agora vivem um episódio de “programa trágico” onde eles próprios são o objeto de uma falta de respeito. 

Com a mudança para um novo plano de saúde, os empregados logo perceberam que o “maravilhoso” havia se transformado em “maravilhosamente complicado”. E os profissionais credenciados? Bem, eles pareciam ter desaparecido como mágica! A lista de médicos agora era mais curta que a fila do pão na padaria da esquina, e os poucos que restaram estavam mais ocupados para atender as consultas do que celebridades em evento de tapete vermelho. 

E quando a necessidade de uma consulta particular surge, os usuários se sentem como protagonistas de uma novela de muitos capítulos. O pagamento direto ao profissional de saúde que o beneficiário realiza é rápido, mas o reembolso envolve um processo muito demorado ao ponto de testar a paciência das pessoas: entre ligações intermináveis, formulários demorados para preencher (são comuns as reclamações de que o sistema cai durante o seu uso provocando vários reinícios do mesmo  cadastro) e promessas de “em breve”, o reembolso se tornou uma lenda urbana – algo que todos comentam que vai acontecer, mas ninguém constata.

A categoria tem procurado se reunir em grupos de apoio e com o sindicato para compartilhar suas experiências e dicas sobre como sobreviver à nova realidade. “Você já tentou enviar o recibo por pombo-correio?”, brincou um empregado, enquanto outro sugeria que talvez um ritual de dança ao redor do telefone pudesse acelerar o processo. 

E assim, a história do novo plano de saúde se desenrola, com cada trabalhador se tornando um heroi em sua própria jornada épica. Afinal, quem diria que um plano de saúde poderia se transformar em uma aventura digna de um best-seller? No final das contas, a promessa da empresa de um novo plano de saúde unificado, na Eletrobras, mais eficiente e com redução da taxa de administração, era de supor que o único objetivo era reduzir os custos da Eletrobrás. Ela não se importa com o bem estar e a saúde de quem é o verdadeiro responsável pelo crescimento da empresa. 

Não bastasse tudo isso, são os trabalhadores da Eletrobras lotados em uma área que tem por função receber as reclamações dos beneficiários do plano de saúde que estão prestando serviços (gratuitamente) para a empresa terceirizada contratada pela Eletrobras para gerir o Plano. 

E você, usuário do plano de saúde, já passou por alguma experiência semelhante? Se sim, prepare-se para a próxima temporada dessa emocionante série, pois as coisas podem piorar, uma vez que a Unimed Nacional terá que desembolsar* o equivalente a 10% de suas reservas técnicas a fim de reequilibrar as contas da operadora, que conta com mais de 2 milhões de clientes, e evitar uma “intervenção” da Agência Nacional de Saúde (ANS). 

A tentativa dos sindicatos de ajudar a buscar soluções para o plano de saúde 

No dia 10 de fevereiro ocorreu a reunião da Comissão da Saúde que tem representantes do Coletivo Nacional dos Eletricitário (CNE) e da Eletrobras para tratar desse tema. A empresa se propõe a atender parte dos doze pontos levantados pelo CNE sobre o atendimento do Plano de Saúde e Plano Odontológico. Uma das maiores reclamações dos dirigentes do CNE se refere às negativas da operadora de mercado que, embora contratada com um Plano de Saúde Pós–Pago que deveria ser espelho do plano oferecido pelas autogestões, tem sistematicamente constrangido a categoria com a negativa em realizar exames e procedimentos que usualmente eram cobertos pelos planos de autogestão – exigindo, muitas vezes, o pagamento particular para posterior reembolso. 

A empresa reforça que trabalhadores/as não devem pagar por esses procedimentos/exames e imediatamente reportar às pessoas responsáveis na companhia, para que tais problemas sejam solucionados. O CNE reforçou a necessidade de uma maior orientação nesse sentido às operadoras e aos prestadores destas operadoras, visto que o plano de saúde contratado não é e nem deve ser inferior ao anteriormente existente. 

Outra reclamação feita aos representantes da empresa, essa unânime por parte de todas as pessoas que procuram os serviços, diz respeito à Bradesco Dental. A operadora tem poucos profissionais credenciados na área de atuação da CGT Eletrosul e os poucos profissionais que atendem realizam apenas a consulta básica e profilaxia, muitas vezes chegando até a cobrar por fora do plano de aplicação de flúor. A Eletrobras informou que está tomando providências em relação a essa operadora, trabalhando inclusive para sua substituição. 

Os dirigentes do CNE também questionaram que tanto na Unimed Nacional quanto na Bradesco Dental, a relação de credenciados disponíveis nos aplicativos se encontra totalmente desatualizada, o que leva as pessoas a perderem horas e horas de trabalho ou seu intervalo de almoço na tentativa de encontrar um profissional credenciado. A desinformação é total, incluindo telefones desatualizados e inexistentes e constando como credenciado prestador que faz mais de seis anos que não atende tais convênios. É importante que a categoria permaneça atenta. Os sindicatos estão buscando soluções para todas as reclamações. 

Fortaleça quem defende seus direitos! Filia-se aos sindicatos do Coletivo da Intersul. 

*Por Beth Koike, Valor – São Paulo 19/01/2025 11h15min notícia: ”Em Crise, Unimed Nacional terá aporte de R$ 1 bilhão”. 

Manifestações de Tarcísio destoam da realidade da empresa

PRESIDENTE PRECISA SAIR DE SEU GABINETE E CONHECER A VERDADEIRA REALIDADE DOS TRABALHADORES DA CELESC

Desde o ato de 23 de janeiro na Administração Central, em que a categoria cobrou da Direção da empresa mais empenho na resolução dos problemas do sistema Conecte, dizem que é suficiente, estão mentindo para o senhor! que o presidente Tarcísio Rosa finalmente foi aos meios de comunicação dialogar com a população. Demorou a ir, mas finalmente foi. Apesar de que as falas de um agente público de sua envergadura deveriam ser tão somente para in formar e instruir os catarinenses sobre os problemas com a conta de luz, o presidente infelizmente tem aproveitado os espaços na mídia para atacar a Intercel, inclusive mentindo que os sindicatos teriam jogado a população contra os trabalhadores.

Mas as falas de Tarcísio têm, ainda, outros problemas: um deles é que o presidente fala para uma emissora que os problemas do Conecte serão resolvidos em até 60 dias. Para outra emissora, na semana seguinte, diz que em até 90 dias tudo estará resolvido. Afinal, há um prazo certo para a resolução dos problemas ou o presidente está chutando datas apenas para que os repórteres não fiquem sem resposta? A população precisa de respostas objetivas e fundamentadas. 

Outro fato chamou a atenção da categoria nos últimos dias: em vídeo divulgado na segunda-feira, dia 3, o presidente minimiza a necessidade de contratação de novos empregados, dando a entender que a convocação de 9 atendentes do concurso público para todo o estado seria suficiente para tranquilizar celesquianas e celesquianos. Não é, presidente! E se sua assessoria ou alguns gerentes na Ouvidoria, os trabalhadores seguem com sobrecarga de trabalho. Se tiver dúvidas, desça e converse com os empregados. 

O mesmo ocorre no Faturamento. Basta descer de sua sala e perguntar como está a rotina desses trabalhadores. Há necessidade de contratação de empregados próprios em outros setores na Administração Central e nas Regionais. Mas há um local em específico que o presidente precisaria visitar para se dar conta da gravidade e da ilusão de sua fala: a loja de atendimento de Palhoça.

A loja da Celesc em Palhoça é um retrato escancarado do DESCASO da atual direção da empresa com a população catarinense e com seus empregados. Pelo menos seis trabalhadores pediram demissão da loja de Palhoça nos últimos meses – boa parte deles, por conta da sobrecarga. Dois deles, somente no primeiro mês de 2025. Em diversos momentos, a loja fica lotada, com 60, 70 ou mais pessoas aguardando que dois ou três atendentes possam se sacrificar e dar conta do serviço. Alguns clientes, talvez, nem sejam contabilizados pelas senhas de espera da empresa, pois ficam do lado de fora da loja aguardando ou desistem quando observam que a loja está cheia e que o tempo de espera é de mais de uma hora. 

Palhoça tem uma população de mais de 220.000 habitantes, recebe inúmeros turistas em suas praias no verão e atraiu uma série de indústrias e comércios nos últimos anos. Faz sentido que um município desse tamanho e com essa importância tenha apenas três atendentes num turno ou dois atendentes noutro? Será que o presidente realmente acha que está sendo respeitoso com uma população tão grande quanto a de Palhoça colocando tão poucos trabalhadores no atendimento e não fazendo a reposição adequada? O Linha Viva desafia o presidente Tarcísio a visitar a loja de Palhoça e ouvir meia dúzia de consumidores. É um escárnio o que ocorre naquele município e os celesquianos é que pagam a conta do descaso da Diretoria com a cidade! 

Esse é só um exemplo. Há outros municípios em situações quase tão graves quanto Palhoça. Os trabalhadores se desdobram e se sacrificam para dar conta do atendimento. Ouve ofensas e reclamações por conta do tempo de espera. Nos últimos dias, há relatos, inclusive, de atendentes que quase foram atingidos por objetos jogados pelos consumidores e o presidente vem a público dizer que “não há falta de atendentes”. Tarcísio precisa sair da sua sala, parar de ouvir mentiras e ver a realidade da empresa que preside. 

Há, ainda, número significativo de trabalhadores em todas as regiões adoecidos, afastados por conta do excesso de trabalho e por não terem com quem dividir suas funções. 

O sistema precisa, sim, ser melhorado e aperfeiçoado, e com urgência. Isso depende da gestão, depende da Direção da Celesc cobrar das empresas contratadas e gerentes responsáveis que encontrem soluções. Mas dizer que não há necessidade de contratação revela que ou o presidente age de má-fé, ou precisa sair da sua sala e conhecer a realidade ao redor. É preferível acreditar na segunda opção. 

Uma questão de segurança! Qual é a verdadeira prioridade na CGT Eletrosul?

Segurança precisa ser prioridade na empresa

Já há algum tempo a Intersul tem alertado a direção da CGT Eletrosul sobre a redução do número de vigilantes que prestam serviços de segurança patrimonial nas instalações da empresa. Para cumprir metas de redução de despesas, a CGT Eletrosul passou a substituir, na maioria de suas instalações, o vigilante presencial pelas câmeras de monitoramento. Não demorou muito tempo e os problemas começaram a aparecer. 

Seguem algumas ocorrências que têm deixado as pessoas trabalhadoras muito preocupadas: a Subestação de Lajeado Grande, logo após a retirada dos vigilantes, foi incendiada por pessoas que entraram na subestação para furtar cabos condutores de energia. A empresa teve que substituir todos os paineis de controle e proteção do setor de 230 kV. Outra situação grave ocorreu em uma subestação em que bandidos armados invadiram o pátio e acabaram disparando um tiro na perna de um trabalhador terceirizado. No ano de 2024, foi na subestação de Biguaçu que os ladrões levaram uma enorme quantidade de cabos de aterramento. 

No dia 9 de janeiro de 2025, ocorreu uma invasão na SE Charqueadas, onde foi furtado um cabo de energia. Na sede da empresa, em Florianópolis, não é muito diferente: após sucessivas reduções do número de vigilantes, em novembro de 2023, um empregado da sede teve sua bicicleta furtada do pátio da empresa e até hoje não foi ressarcido do prejuízo.

Não custa lembrar que há diversos registros, em todo o país, de mortes de pessoas que acessam as Subestações para furtar e acabam se acidentando. O que a Intersul e o CNE (Coletivo Nacional dos Eletricitários) não querem é que a Eletrobras carregue mais esse peso nas costas por conta da falta de vigilantes nas instalações. 

O contraditório é que, quando querem impedir a entrada de pessoas não empregadas ao restaurante da sede e a entrada de dirigentes sindicais nas instalações da empresa, a gestão é muito eficiente em reforçar a segurança. 

E não para por aí, os sindicatos já ficaram sabendo que na sede somente permanecerão dois vigilantes por turno para proporcionar a “segurança” de toda a área. A cena que se vê no estacionamento de motos, de capacete solto no espelho retrovisor, logo, logo será coisa do passado.

 Fica a pergunta, será que a empresa está se preocupando com o que realmente deveria?

Comissão de Saúde se reunirá na Eletrobras 

A Comissão de Saúde composta por dirigentes sindicais do CNE e de representantes da Eletrobras, se reunirá com a direção da empresa no dia 10 de fevereiro, próxima segunda-feira. O objetivo do encontro é tratar de todos os problemas que estão afetando os trabalhadores em relação à migração dos planos de saúde e odontológico. Os sindicatos têm recebido denúncias de atendimento insatisfatório, atendimento negado e outras denúncias graves que precisam de solução. Não custa lembrar que o Acordo Coletivo assinado garante que não há alteração na cobertura do plano de saúde.

Florianópolis está com seis exposições gratuitas, veja onde visitar:

Pinturas, fotografias, peças em cerâmicas e objetos interativos integram mostras que podem ser visitadas na Capital de SC

A Capital de Santa Catarina está com pelo menos seis exposições gratuitas abertas para visitação. São mostras coletivas e individuais que apresentam uma infinidade de linguagens das artes visuais, desde pintura, nos mais diversos formatos, passando por videoarte, fotografias, peças em cerâmicas e objetos interativos. Confira onde visitar cada uma delas:

Na Fundação Cultural BADESC, que fica na Rua Visconde de Ouro Preto, 216, no Centro, é possível visitar até o dia 31 de janeiro, a “Mostra de Videoarte”. A exposição que ocupa o Espaço Fernando Beck apresenta seis projetos que se utilizam de vídeo como suporte artístico, sejam elas experimentais ou não narrativas.

Com curadoria de Francela Carrera, os artistas participantes são: Bixharrata e Williany Prist, com “não sei se compartilhamos o mesmo espaço, mas com certeza compartilhamos o tempo”, Camila Alba, Gabriel Villas, Juliano Ventura e Lucas Reitz com “Paisagem Tendência”, Gabriel Bicho com “Que sua luta seja como a da Floresta”, Matheus da Rocha Montanari com “Reticulação”, Mauricio Igor com “Compram-se ventiladores com gambiarra” e Osmar Domingos com “Upgrade da mãe”.

Já no Jardim da Fundação, estão expostos 16 trabalhos em cerâmica produzidos por Canabarro, artista e precursor da cerâmica artística em Santa Catarina. “Destroços em Gaza”, que tem curadoria da artista Isabela Mendes Sielski, não busca apenas opinar sobre o conflito na faixa de Gaza, mas entender a extrema complexidade histórica, narrativas políticas e ideológicas.

E a partir do dia 30 de janeiro até 6 de março, a Fundação recebe “Cruzos Opacos”, do artista Tauan Gon. A mostra individual e inédita é composta essencialmente por pinturas, cadernos do artista e projeção de vídeo. Segundo Tauan, a exposição, que ocupa o Espaço Paulo Gaiad, abrange um recorte da produção e pesquisa em pintura desenvolvida durante o ano de 2023 e início de 2024. A visitação no Casarão pode ser feita das 13h às 19h.

Ainda pelo Centro de Florianópolis, é possível visitar até o dia 7 de fevereiro, na Câmera Criativa Escola de Fotografia e Arte, que fica na Rua Anita Garibaldi, 120, a “1ª Edição da Mostra: “Profissão – Fotógrafo: Exposição Coletiva em Homenagem ao Dia Nacional do Fotógrafo”. A exposição reúne 91 imagens, em Preto e Branco e coloridas, nos mais diversos estilos, seja retrato, paisagem/natureza, autoral/conceitual, documental, fotojornalismo.

Participam da mostra, com curadoria de Lilian Barbon e Radilson Carlos Gomes, os fotógrafos: Adriana Cardoso, Adriano Meurer, Aguinaldo Miranda, Alice Goulart, Ana Raquel Schmidt, Anderson Cavilha, André Mendonça Vieira, Bárbara K.,Bruna Orihuela, Carla Moema, Carlos Reis, Eva Vos, Franck Lebouc, Geisa Santana, Gilian Valadão, Giovana Spiller, Giovanna Colombi, Gustavo Gusmão, Josana Rocha, José Guerreiro, Julia Mendonça, Krisna Puntel, Larissa Passos, Larissa Queiroz, Lee Yi Ching, M Rubinger, Maria Helena Ramalho, Mara Lucia Bedin, Mariana Borges, Marina Kremer, Maris Gaio, Martin Widmer, Matheus Duarte, Mauricio Maumau, Monique Ouriques, Murilo Augusto Kurz, Nicoli Martins, Paula Cunha, Ro Vieira, Roberto Alvarenga, Roberto Svolenski, Solange Goulart, Sonia Maria Pacciuli, Sonia Moro, Talita Warnava, Tania Ribeiro, Tasso Scherer e Xedes Freitas. A visitação é gratuita e pode ser feita de
Segunda a quinta-feira, das 9h às 18h, sexta e sábado, das 9h às 13h.

Já no Luz Instalação Bar, que fica na Rua Antônio (Nico) Luz, 211, também no Centro, está aberta para visitação a exposição “Luz no Horizonte”, de Mariana Colin. A artista apresenta uma série de
trabalhos interativos que trazem o horizonte como ponto de referência, ponto de fuga, ponto de chegada e de partida. Os trabalhos podem instigar as pessoas a olhar para o horizonte, imaginar um horizonte,
construir e reconstruir horizontes ao manipular os objetos. A individual, com curadoria de Maristela Müller, pode ser visitada até 22 de fevereiro, de quarta a sábado, das 18h às 00h.

No Rio Tavares, o artista Daniel Piras apresenta até o dia 31 de janeiro, a exposição “Noite Suprema”, no hall de entrada do MULTI Open Shopping. São 17 pinturas a óleo que foram trabalhadas pelo artista nos últimos quatro anos. A visitação é gratuita e pode ser feita de segunda a sábado, das 10h às 22h. O open shopping fica na Rodovia Dr. Antônio Luiz Moura Gonzaga, 3339.

Mobilização na Celesc cobra soluções aos problemas do sistema comercial

Ato fez parte do conjunto de ações da Intercel em defesa da saúde e segurança da categoria

Na quinta-feira, 23 de janeiro, trabalhadoras e trabalhadores da Celesc de diversas partes do estado se reuniram no hall da Administração Central para cobrar da Direção e Conselho de Administração soluções aos problemas do sistema Conecte. O ato também cobrou a contratação de pessoal próprio para auxiliar em diversas áreas da empresa – impactadas pelos problemas do Conecte -, acompanhamento do quadro de adoecimento da categoria e uma mudança de postura da Diretoria, se comunicando melhor com a população e evitando que clientes se desloquem desnecessariamente até as lojas de atendimento. Dirigentes sindicais e trabalhadores se revezavam no ato ao microfone compartilhando as angústias e os problemas vividos na empresa nos últimos meses. 

Ao fim da manhã, uma correspondência assinada pela Coordenação da Intercel foi entregue em mãos ao presidente do Conselho de Administração da Celesc, Sr. Glauco Côrte. No documento, os sindicatos fizeram um breve apanhado dos problemas surgidos a partir da mudança de sistemas e pediram apoio diante dos impactos ao quadro funcional, cobrando ações da companhia perante a sociedade, resguardando a saúde e segurança dos trabalhadores e o cuidado com a imagem da empresa, além da recomposição do quadro de pessoal próprio. 

Ao receber a correspondência, o presidente do Conselho afirmou que o documento seria apreciado em conjunto com a Diretoria da empresa. E fez um apelo para que a categoria não perca o orgulho de trabalhar na companhia: “a Celesc é tida como uma das melhores distribuidoras do País e sentimos orgulho de contribuir com o engrandecimento da Celesc. Passamos por um momento difícil, mas não é um momento insuperável. Nós vamos superar”. 

 Também presente no ato, o presidente Tarcísio Rosa relatou que se reuniu por videoconferência com 130 empregados voltados ao atendimento na semana passada para falar sobre o Conecte: “Ouvimos no mínimo 1 ou 2 pessoas por Regional. Catalogamos essas opiniões e um dos pontos principais de atenção é o sistema. Não é o atendente”. Em seguida, contou que o sistema já havia sido comprado antes de assumir a presidência e que a previsão de virada de chave era maio de 2023. 

Que houve vários adiamentos para a virada de chave e que isso só ocorreu em maio de 2024, quando havia alguma segurança para executar a mudança de sistemas. Ele disse que a quantidade de problemas foi muito maior que o imaginado à época. Por fim, o presidente afirmou que, da reunião da semana passada com colegas do atendimento de todo o estado, chegou à conclusão sobre a necessidade de contratação de recepcionistas para diversas lojas – mostrando desconhecer que mesmo em lojas onde hoje já há recepcionistas, o problemas das filas e a insatisfação dos consumidores persiste. 

Na avaliação da Intercel, o ato foi positivo por diversos motivos: o primeiro, que a Diretoria demonstrou preocupação com a mobilização já na véspera, quando enviou um áudio a toda a categoria afirmando estar “ciente das dificuldades enfrentadas com a implantação do novo sistema comercial” e indicando que teria mobilizado uma força-tarefa para tentar solucionar os problemas e se comunicar com a população – o que foi contestado por trabalhadores presentes na Administração Central, já que os comunicados da empresa parecem não estar chegando aos consumidores. Além disso, o ato pela primeira vez deu voz aos empregados da Celesc nos meios de comunicação, que relataram seu desejo de atender bem a população, mas estarem impedidos por conta das dificuldades do sistema e pela falta de pessoal. Outra consequência foi que o presidente da Celesc, Tarcísio Rosa, teve de ir aos meios de comunicação explicar a situação à sociedade. Até então, ele vinha aparecendo na mídia em inaugurações e em notícias positivas para a Celesc, mas quase não aparecia para dar satisfações à sociedade sobre os problemas – o que gerou comparações com ex-presidentes que sempre se manifestam defendendo a companhia e explicando as ocorrências negativas. O presidente se viu obrigado a dar entrevistas e se comprometeu com a população e com a categoria quando, em uma delas, concordou que os problemas do Conecte estariam resolvidos em até 2 meses.

O fato que gerou preocupação, contudo, foi a fala do presidente sobre a necessidade de contratação de recepcionistas nas lojas, como forma de solucionar os problemas. Afinal, o Linha Viva ouviu em condição de anonimato alguns dos 130 gerentes que participaram da reunião com a Diretoria na semana passada e estes afirmaram que o presidente “quase não ouviu as sugestões: Falou mais do que ouviu”. Enquanto Tarcísio e a Diretoria não estiverem dispostos a ouvir de verdade as sugestões de quem constroi a empresa, tudo indica que os problemas continuarão sem solução. 

Essa não foi a primeira medida da Intercel em defesa da categoria. Os sindicatos preparam novas ações para os próximos dias, na tentativa de buscar solução aos problemas do Conecte e suas consequências sobre a saúde e a segurança da categoria. Permaneça atento/a aos informes do seu sindicato.

Eletrobras quer ampliar lucros às custas da saúde dos trabalhadores

Gestão privada confunde eficiência administrativa com precarização do serviço prestado

As bases do Coletivo Nacional dos Eletricitários que aprovaram e assinaram o ACT 2024/2026, incluindo a Intersul, têm se reunido com os representantes da Eletrobras para ajustar o cumprimento de várias cláusulas do Acordo assinado. Uma das principais cláusulas que demandam este acompanhamento é a cláusula 46ª, que trata do custeio do plano de saúde para ativos e das operadoras de autogestão que administram o plano dos aposentados. 

A retirada dos empregados ativos por parte da Eletrobras fragilizou muito as operadoras de autogestão, como a Elosaúde, e a sua capacidade de manter seus serviços administrativos e assistenciais. O Acordo Coletivo prevê uma comissão paritária entre sindicatos e empresa para tratar das questões relativas ao benefício de saúde, e também prevê um pagamento das despesas de custeio administrativo das operadoras de autogestão por um período transitório, mas que tende a ser reduzido este pagamento, obrigando as operadoras a adequarem seus custos administrativos gradativamente, até serem capazes de garantir sua sustentabilidade de forma independente da Eletrobras. 

No passado, quando era estatal, a gestão da Eletrobras restringia os aportes nas operadoras de autogestão, e ao plano dos aposentados, alegando impedimento legal para benefícios pós-emprego. Agora, na Eletrobras privatizada, o impedimento não é mais a legislação, mas sim a total falta de compromisso desta gestão com os seus aposentados. 

Ao retirar os empregados ativos das operadoras de autogestão e levá-los para operadoras de mercado, a Eletrobras demonstrou claramente que sua preocupação é apenas reduzir suas despesas com saúde dos empregados ativos ao mínimo possível, ainda garantido por força do Acordo Coletivo. 

No final do período de transição também previsto no ACT, a pretensão da Eletrobras é “lavar as mãos” em relação aos aposentados, deixando as operadoras de autogestão como a Elosaúde, esvaziadas com uma massa de beneficiários de faixa etá ria muito alta e com despesas que ao longo do tempo fatalmente levarão os planos de saúde destes aposentados a se tornarem inviáveis.

Por isso, a intervenção que os sindicatos da Intersul têm buscado fazer no acompanhamento do ACT e junto à Comissão de Saúde, tem sido no sentido de ampliar o valor de participação da Eletrobras no custeio das operadoras de autogestão, mesmo neste período transitório. Este é o grande embate que está sendo enfrentado pela Intersul desde o final do ano passado, quando a comissão se reuniu pela primeira vez, e deve se seguir nas próximas reuniões da Comissão, previstas para ocorrer ainda em janeiro. 

Além de buscar ampliar a participação da Eletrobras no custeio administrativo, os dirigentes sindicais buscam formas de sensibilizar a direção privada da Eletrobras, para a necessidade de uma maior responsabilidade social da empresa e, principalmente, respeito aos trabalhadores que construíram a história da Eletrobras, e estão sendo abandonados por esta gestão que demonstra a todo momento que sua preocupação é unicamente em reduzir seus custos e ampliar seus lucros.

Resposta rápida e assertiva em mais uma enchente prova a eficiência da Celesc Pública

Rapidez com que consumidores tiveram energia restabelecida contrasta com a demora em estados onde a energia foi privatizada

O estado de Santa Catarina sofreu na semana passada mais uma catástrofe climática. Diversas áreas próximas ao litoral ficaram embaixo d’água após as chuvas que atingiram até 350mm em Florianópolis e no Vale do Rio Tijucas, de acordo com a Epagri/Ciram. Cidades como Balneário Camboriú, Brusque, Itajaí, Itapema, Canelinha, Palhoça e Governador Celso Ramos também foram atingidas. Entre os estragos computados, diversas famílias ficaram desalojadas por conta da água dentro de casa, houve deslizamentos de terra e até interdições de vias, como a BR 101 nos dois sentidos, no trecho de Biguaçu.

 Apesar da situação extremamente caótica, que levou 13 municípios a declararem situação de emergência, a falta de luz por conta das chuvas não chamou a atenção da população. Mesmo com máxima lotação de turistas e visitantes em cidades como Palhoça, Florianópolis ou Governador Celso Ramos, a falta de energia atingiu menos de 20 mil consumidores na região – num universo de quase um milhão de pessoas. Além disso, outra marca que precisa ser registrada é o rápido restabelecimento da energia em diversos bairros, fruto da experiência, do preparo e da dedicação da categoria eletricitária em Santa Catarina.  

Em situações semelhantes, em estados como São Paulo ou em Goiás, que tiveram a energia privatizada, a demora para restabelecer a energia levou mais de uma semana. Na Grande Florianópolis e no Vale do Itajaí, a resposta foi bem mais rápida e dois dias depois da enchente a situação já estava praticamente normalizada. Alguns poucos trechos que tiveram deslizamentos de terra, abertura de crateras na pista e, ainda, onde só se chega de barco, a demora obviamente foi um pouco maior. Mas não a ponto de gerar insegurança e insatisfação demasiada aos consumidores.

Mais uma vez, a resposta rápida e eficiente à população numa situação de emergência demonstra a importância da manutenção da Celesc pública que, numa hora difícil como essa, não poupa esforços para bem atender a população catarinense. O atendimento de qualidade ao povo catarinense precisa continuar a ser a marca e o diferencial da Celesc.

Trabalhadores rejeitam contraproposta da AXS Energia

Sinergia chamará Direção da empresa para nova rodada de negociação

Trabalhadoras e trabalhadores da AXS Energia se reuniram nesta terça-feira, 21 de janeiro, em Assembleia, para apreciar a contraproposta ao Acordo Coletivo de Trabalho negociado entre o Sinergia e a direção da empresa.

 Como resultado das negociações, a empresa manteve a contraproposta de reajuste salarial pelo IPCA acumu lado de 2024 (4,83%), o aumento do auxílio alimentação de R$ 950 para R$ 1.000,00 e, como única cláusula nova dessa negociação, a adoção da prática da ginástica laboral, apenas 10min por semana. 

Outras cláusulas importantes, como a redução da jornada de 44h para 40h  e a concessão do 13° vale-alimentação foram negadas pela AXS. 

Em Assembleia, a categoria rejeitou a contraproposta da empresa por maioria. Com isso, o Sinergia enviou uma carta à direção da companhia comunicando o resultado da Assembleia e solicitando nova rodada de negociação para os próximos dias.