Uma questão de segurança! Qual é a verdadeira prioridade na CGT Eletrosul?

Segurança precisa ser prioridade na empresa

Já há algum tempo a Intersul tem alertado a direção da CGT Eletrosul sobre a redução do número de vigilantes que prestam serviços de segurança patrimonial nas instalações da empresa. Para cumprir metas de redução de despesas, a CGT Eletrosul passou a substituir, na maioria de suas instalações, o vigilante presencial pelas câmeras de monitoramento. Não demorou muito tempo e os problemas começaram a aparecer. 

Seguem algumas ocorrências que têm deixado as pessoas trabalhadoras muito preocupadas: a Subestação de Lajeado Grande, logo após a retirada dos vigilantes, foi incendiada por pessoas que entraram na subestação para furtar cabos condutores de energia. A empresa teve que substituir todos os paineis de controle e proteção do setor de 230 kV. Outra situação grave ocorreu em uma subestação em que bandidos armados invadiram o pátio e acabaram disparando um tiro na perna de um trabalhador terceirizado. No ano de 2024, foi na subestação de Biguaçu que os ladrões levaram uma enorme quantidade de cabos de aterramento. 

No dia 9 de janeiro de 2025, ocorreu uma invasão na SE Charqueadas, onde foi furtado um cabo de energia. Na sede da empresa, em Florianópolis, não é muito diferente: após sucessivas reduções do número de vigilantes, em novembro de 2023, um empregado da sede teve sua bicicleta furtada do pátio da empresa e até hoje não foi ressarcido do prejuízo.

Não custa lembrar que há diversos registros, em todo o país, de mortes de pessoas que acessam as Subestações para furtar e acabam se acidentando. O que a Intersul e o CNE (Coletivo Nacional dos Eletricitários) não querem é que a Eletrobras carregue mais esse peso nas costas por conta da falta de vigilantes nas instalações. 

O contraditório é que, quando querem impedir a entrada de pessoas não empregadas ao restaurante da sede e a entrada de dirigentes sindicais nas instalações da empresa, a gestão é muito eficiente em reforçar a segurança. 

E não para por aí, os sindicatos já ficaram sabendo que na sede somente permanecerão dois vigilantes por turno para proporcionar a “segurança” de toda a área. A cena que se vê no estacionamento de motos, de capacete solto no espelho retrovisor, logo, logo será coisa do passado.

 Fica a pergunta, será que a empresa está se preocupando com o que realmente deveria?

Comissão de Saúde se reunirá na Eletrobras 

A Comissão de Saúde composta por dirigentes sindicais do CNE e de representantes da Eletrobras, se reunirá com a direção da empresa no dia 10 de fevereiro, próxima segunda-feira. O objetivo do encontro é tratar de todos os problemas que estão afetando os trabalhadores em relação à migração dos planos de saúde e odontológico. Os sindicatos têm recebido denúncias de atendimento insatisfatório, atendimento negado e outras denúncias graves que precisam de solução. Não custa lembrar que o Acordo Coletivo assinado garante que não há alteração na cobertura do plano de saúde.

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