Dos dez candidatos ao governo de Santa Catarina, oito já assinaram o compromisso de manutenção da Celesc Pública, se eleitos. Apenas Carlos Moisés (Republicanos), candidato à reeleição, e Odair Tramontin (Novo), não assinaram o documento. Ralf Guimarães Zimmer Júnior, do PROS, foi o oitavo candidato a assumir o compromisso, nesta terça-feira, dia 20, na sede do Sinergia, em Florianópolis.
Ralf se comprometeu, além de manter a Celesc Pública, a lutar pela aplicação do home office na empresa, seguindo o que já é aplicado em outras instituições públicas do estado, e a nomear servidores de carreira para funções estratégicas, se eleito. Além disso, sobre a divisão dos lucros na empresa, também prometeu fazer a distribuição apenas a quem é servidor de carreira da companhia: “quem é comissionado, de fora, já foi agraciado ao ganhar um cargo que depende apenas da tinta da caneta do governador de estado de plantão. Não deve ter direito a lucro porque não fez por merecer”. E questionou: “o que fez para merecer um cidadão que entra na Celesc com um canetaço do governador e passa a receber lucro do trabalho de quem está há 20 ou 30 anos na empresa? Não fez nada, então não deve merecer. Eu vou extinguir, se eleito governador, um centavo de lucro para comissionado de fora e garantir 50%, no mínimo, dos cargos comissionados, incluindo direção, para os servidores de carreira”. Ralf concluiu: “a Celesc não é para enriquecer amiguinho do governador. A Celesc é para servir o catarinense e honrar o trabalho de quem está há 20 ou 30 anos subindo em poste. É pra isso que a gente vai trabalhar.”
A Intercel e o Conselheiro Eleito pelos trabalhadores seguem buscando todas as candidaturas ao governo do estado para que assinem o compromisso de manutenção da Celesc Pública, se eleitos. O prazo final para os candidatos assinarem o documento encerra nesta segunda-feira, 26 de setembro.
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1549 de 22 de setembro de 2022