Nesta terça-feira (23/9), os trabalhadores e trabalhadoras da Celesc completam o segundo dia de greve. A paralisação cobra avanços nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho, com destaque para a garantia de isonomia a todas as pessoas que atuam na empresa.

Além da reivindicação por reajuste salarial com ganho real, um dos pontos centrais da greve é a retomada do pagamento do anuênio para todos os empregados. Esse direito foi segregado em 2016, mesmo depois da mediação do Ministério do Trabalho e de uma greve de 10 dias, fazendo com que os contratados a partir daquele ano deixassem de receber 1% de reajuste anual, o que criou desigualdade entre os trabalhadores.
A greve tem ampla participação da categoria, com a manutenção dos atendimentos emergenciais e urgentes em hospitais, postos de saúde, delegacias e outros serviços essenciais. Nos demais casos, a Celesc opera com 30% do efetivo.
Os sindicatos que compõem a Intercel reforçam que a expectativa é de que a empresa apresente uma proposta que atenda às reivindicações da categoria. Caso contrário, a greve continuará e tende a se fortalecer ainda mais.