Intercel não aceita ataques

É diante deste cenário que as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho irão começar no dia 29. Tardiamente, diga-se de passagem, por uma tática da Diretora de Gestão que recusou-se a negociar o ACT nesta quinta-feira, como proposto pelos sindicatos. Afirmando que era preciso conversar com o Diretor de Planejamento, a diretora antecipa o projeto privatista: indicado pela EDP, o diretor visa reduzir direitos para facilitar a compra da estatal catarinense pelos seus patrões. Claramente, a intenção da diretoria tem sido a de embarrigar a negociação, jogando a data-base para um dissídio coletivo que é amplamente desfavorável aos trabalhadores. Com arrogância e desdém, a Diretora assume a postura de atacar os sindicatos majoritários. Em uma discussão acalorada nos corredores da central, a diretora demonstrou ignorância ao dizer que eletricitários são só os eletricistas. Na melhor das hipóteses – que é a da ignorância – é preocupante que a diretora responsável pelo ACT dos Eletricitários não tenha a capacidade de saber que todos os trabalhadores de empresas de distribuição, geração e transmissão de energia fazem parte da categoria. Obviamente, a diretoria sabe a verdade e essa farsa construída é mais uma tentativa de ataque à representação dos trabalhadores. A estratégia da diretoria é clara: enfraquecer os sindicatos, desmobilizar os trabalhadores, retirar direitos e privatizar a Celesc. Entretanto, os sindicatos da Intercel não aceitarão estes ataques. Os dirigentes sindicais têm percorrido os locais de trabalho, mobilizando a categoria para o embate e para a defesa do Acordo Coletivo e da manutenção da Celesc Pública. Não existe propaganda que possa enganar os celesquianos e a categoria não deixará nenhum presidente, diretor ou conselheiro ameaçar a maior estatal catarinense e seus trabalhadores. Os celesquianos já estão mobilzados para defender a Celesc Pública e seus direitos. Unidos e prontos para a luta, os trabalhadores não serão enganados pela propaganda de uma diretoria antidemocrática, antissindical e privatista!

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