Lutas contra a privatização e por melhorias no ambiente de trabalho marcaram o mês de março no Sinergia

O mês de março foi de muito trabalho no Sinergia. Na base CGTEletrosul, os dirigentes se empenharam na criação e divulgação da campanha Salve a Energia pelo Futuro do Brasil (contra a privatização da Eletrobras), além de terem atuado para a pactuação da PLR 2020 e iniciado as discussões da PLR 2021. O Sinergia e a Intersul também realizaram reuniões com a gestão da CGTEletrosul, na tentativa de sensibilizar a diretoria sobre a importância de preservar vidas na pandemia da Covid-19, reforçando a necessidade de colocar o maior número de trabalhadores e trabalhadoras em home office. Por fim, também atuaram prestando apoio aos empregados desligados arbitrariamente pela empresa, alegando o cumprimento da EC 103/2019, com apoio da assessoria jurídica do Escritório Garcez. Na base Celesc os dirigentes do sindicato também tiveram muitas tarefas a cumprir. As demandas relacionadas às lojas de atendimento renderam um bom tempo de dedicação. Foram realizadas reuniões com os diretores da DGC e DCL, assim como com o gerente da ARFLO/NUCAP, cobrando melhorias na segurança do escritório de Santo Amaro da Imperatriz e a reforma da loja de atendimento de Governador Celso Ramos – que, desde julho do ano passado, tem janelas quebradas, telhas caídas por conta do ciclone bomba, goteiras, sem que a empresa faça os devidos reparos. Ainda na loja de Governador Celso Ramos, o Sinergia tem cobrado das chefias a poda do mato no quintal da loja, que vem rendendo reclamações, inclusive, dos vizinhos do prédio da Celesc. Os dirigentes do Sinergia também cobraram melhorias no escritório de Alfredo Wagner, local em que a empresa utiliza uma sala comercial alugada muito antiga e onde tem um terreno próprio que poderia servir para ser construída uma loja nova, mais moderna. Outro problema recorrente levado aos diretores da companhia é a falta de atendentes comerciais em diversas lojas. A demanda é tão crítica que chegou ao ponto da maior loja de atendimento do estado funcionar com apenas uma atendente em dois períodos, motivo pelo qual o sindicato interveio de maneira mais enérgica. Juntamente com os outros sindicatos da Intercel, foi retomada a ação judicial pedindo o fechamento das lojas da Celesc enquanto a pandemia estiver em seu ponto mais crítico, com falta de leitos de UTIs em todo o estado. Eletricistas da área comercial também trouxeram demandas sobre a falta de armários e espaço para que pudessem se trocar na Celesc da Ivo Silveira, além da falta de água e copos e a necessidade de limpeza mais constante no dormitório do plantão. Na Administração Central, o Sinergia pediu uma reunião com gerentes da ARFLO/NUCAP sobre a mudança das escalas de duplas do plantão – troca que foi realizada sem que houvesse diálogo prévio com os trabalhadores. Novas demandas surgiram nos últimos dias de março, como a necessidade de cobrança de limpeza e melhorias na Subestação Norte da Ilha, além da elaboração de uma carta para a gerência da ARFLO/NUCAP exigindo que não seja descontado o banco de horas dos empregados quando houver sanitização em alguma sala de trabalho ou quando houver necessidade dos trabalhadores fazerem exames para detectar a Covid-19 – a Celesc vem descontando horas do banco quando faz a sanitização por suspeita de Covid-19 ou quando os empregados precisam ser testados para a doença, fato que o Sinergia repudia. Nos próximos dias, o sindicato deverá trazer novas informações para a categoria sobre o PCS e a PLR. Além de todo esse relato, o sindicato também participou de reuniões e conversas para resolver necessidades pontuais de trabalhadores e trabalhadoras em diversos setores da Celesc. O Sinergia também acompanha negociações de Acordos Coletivos de Trabalho e atende a demandas de trabalhadoras e trabalhadores de pelo menos outras sete empresas do ramo da indústria de energia elétrica na Grande Florianópolis. O sindicato segue trabalhando em defesa dos direitos da categoria e pela manutenção das empresas públicas!

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