A Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJC) aprovou nesta quarta-feira (10), o parecer do relator, deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), com voto pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação do PDC 956/2018.
O projeto, apresentado pela deputada Erika Kokay (PT-DF) em 28 de maio de 2018, tem por objetivo suspender, na sua integralidade, os efeitos da Resolução nº 23 da CGPAR, que impõe uma série de limitações e mudanças nos benefícios de assistência à saúde das empresas estatais.
Entre outros pontos, as medidas da CGPAR 23 encarecem os programas de saúde das estatais, determinam a proibição da adesão de novos contratados, a restrição do acesso a aposentados, cobranças por faixa etária, carências e franquias e, principalmente, a redução da participação das estatais no custeio da assistência médica.
“É uma vitória para todos os empregados das empresas estatais federais. Ainda temos alguns desafios pela frente, mas estamos acompanhando de perto a tramitação deste projeto, não podemos deixar que os direitos dos trabalhadores sejam usurpados por este governo”, ressalta o presidente da Anapar, Antonio Braulio de Carvalho.
Agora, o PDC seguirá para votação no plenário da Câmara, onde precisará de maioria simples para ser aprovado.
O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) tem intensificado as cobranças à Eletrobras para definição da data de pagamento da PLR 2018. A expectativa é de que o pagamento aconteça em setembro, depois da aprovação pelo Conselho de Administração da Holding. Apesar do momento de adversidades políticas e fraco desempenho econômico do país, o resultado das empresas do sistema Eletrobras foi o melhor dos últimos anos, em muito, graças ao bom desempenho e o alto comprometimento dos trabalhadores.
Aconteceu nesta semana, na Fundação Cultural Badesc, o lançamento do livro Por Um Instante, de Leandro Serpa, trabalhador da Cerej – Cooperativa de Eletrificação Rural de Biguaçu, base do Sinergia, sindicato do qual o autor é diretor. A obra mais recente do escritor, professor, pesquisador e artista visual, nascido na cidade de Tijucas, em Santa Catarina, revela um poeta que não se esconde. Leandro Serpa se apresenta por inteiro nessa espécie de diário amoroso, com uma e outra dose de desespero cotidiano. Angústia, amor, desejo e uma dose extra de niilismo perpassam os versos de janeiro a janeiro. “Estamos diante de um artista que faz, pela primeira vez, a travessia de uma arte, as artes visuais, para a arte poética com nítida preocupação em mesclar os dois universos”, destaca o poeta e crítico de teatro Marco Vasques, que faz o prefácio do livro.
Sobre o autor:
Natural de Tijucas/SC, Leandro Serpa é Bacharel em Artes Plásticas pelo Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina (Ceart/Udesc); Mestre em Ensino das Artes Visuais, pelo PPGAV/ Udesc. É artista visual, professor, pesquisador e escritor.
Vem participando de diferentes exposições, coletivas e individuais desde o ano de 2005. Ele tem mestrado na Linha de Ensino das Artes e atuou no projeto “A Presença da Matéria” e no projeto “O Jogo do Golpe”. Realizou pesquisa técnica e visita aos Ateliers de Carlos Vergara, Daniel Senise e Frantz Soares e com o Projeto “Fanáticos” recebeu o Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo a Cultura – 2013.
Entre 2014/2015, fez parte do Programa de Artistas do “Lugar Específico”. Membro da Oficial Academia Tijuquense de Letras (OATL), Leandro é professor de Gravura na Universidade Comunitária Regional de Chapecó/SC desde 2016 e escreve sobre a Gravura Contemporânea. É autor das publicações: “Marcas do Tempo – Futebol Fanáticos”, “2007 Palavras no Tempo”, “A Monotipia no campo expandido: Reflexões sobre Arte e a Arte Educação Contemporânea”, “O Amante da Cor”, “Antologia Poética”, “Antologia Poesia Agora”, “Antologia Conto Brasil”, “XX Antologia de Diversos Autores”, “V Coletânea Viagem pela Escrita”.