Participantes elegerão representantes no conselho deliberativo da Celos

Eleger representações é uma forma de fazer com que os anseios da categoria sejam respeitados. Na Celos, o direito de eleger, entre os participantes, representantes para as Diretorias e para os Conselhos é uma conquista histórica que remonta ao princípio de gestão participativa. Criada na década de 70, a Celos nasceu da necessidadede garantir benefícios de saúde e previdência aos trabalhadores da Celesc e a seus familiares. Entretanto, para não ficar à mercê das decisões dos membros indicados pela Celesc, os trabalhadores iniciaram uma luta ferrenha para, através de voto direto, indicar seus representantes e ter voz ativa na gestão da Fundação. Apenas em 2002 a categoria conquistou o direito de votação pleno, com a eleição das diretorias Administrativo Financeira e de Seguridade, além de membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, construindo uma história de autogestão de sucesso.


Em setembro, os participantes inscritos nos Planos Previdenciários terão o direito de eleger duas vagas no Conselho Deliberativo da Celos, órgão que determina os rumos da Fundação. Composto por 3 membros indicados pela Diretoria da Celesc e por 3 membros eleitos pelos participantes, com seus respectivos suplentes, o Conselho direciona a gestão da empresa e, consequentemente, os benefícios conquistados pelos trabalhadores. Por isso, é fundamental que a categoria tenha em mente que a eleição para o Conselho Deliberativo é uma eleição pela manutenção dos direitos dos trabalhadores e pela manutenção da Celesc Pública. A campanha se inicia na próxima segunda-feira, dia 21, e se estende até o dia 20 de setembro, véspera da eleição, que acontecerá de forma virtual, no dia 21 de setembro.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1586 de 17 de agosto de 2023

Mobilização da categoria reabre diálogo com direção da Eletrobras

Nos primeiros dias de agosto, em decorrência do movimento grevista, inicialmente previsto para os dias 9, 10 e 11, ocorreram reuniões entre o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) e a Direção da Eletrobras, no sentido de discutir e encaminhar os pontos relativos aos descumprimentos do Acordo Coletivo de Trabalho e outros.


Após receber da Eletrobras uma proposta com alguns itens, o CNE externou que, apesar de valorizar a abertura do diálogo, diversos itens ficaram sem resposta na proposta apresentada e não atendem às expectativas de trabalhadoras e trabalhadores, sendo necessário o estabelecimento de um canal de negociação para objetivar o cumprimento dos itens do ACT.


A empresa atendeu o pedido, marcando uma reunião de negociação para o dia 22 de agosto, em Brasília. Com o canal de negociação aberto, o CNE promoveu assembleias com a categoria, em que ficou definida a suspensão do movimento grevista, mantendo o estado de greve e as assembleias permanentes.


O CNE e a Intersul ressaltam que a abertura desse canal de negociação só foi possível a partir da mobilização da categoria e de sua capacidade de luta.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1585 de 03 de agosto de 2023

Privatização da Eletrobras e demissões apagaram o Brasil

O dia 15 de agosto estava marcado no calendário da Eletrobras como mais um ‘Eletrobras Day’, momento em que a alta direção mostra os feitos e planos para a empresa. A agenda deu lugar ao apagão que atingiu o Brasil (exceto Roraima, que não se encontra no Sistema Interligado Nacional). O ‘Eletrobras Day’ teve de ser remarcado, pois faltou luz. São os efeitos perversos da privatização da empresa, alertados pelo Coletivo Nacional dos Eletricitários e ignorados por quem atuou para privatizar a maior empresa do Sistema Elétrico da América Latina, responsável por 25% da geração e 40% da transmissão.


A identificação das causas do apagão anunciado demorou mais devido à falta de quadro técnico experiente e capacitado, alvo dos desligamentos desenfreados por parte da Eletrobras. A própria empresa afirmou que, quando ocorreram os atos de vandalismo em torres de transmissão, teve que retardar a saída de quadros técnicos experientes para lidar com a situação. Apesar de reconhecer a fragilidade, falou mais alto o discurso de redução de despesas com pessoal.


Tragédia anunciada: diversos foram os alertas do CNE, que incluíram pedidos de suspensão dos desligamentos na empresa. Ainda em dezembro/22, mesmo sendo um governo de transição, foi solicitada a suspensão dos desligamentos para a Eletrobras privada – pedido ignorado solenemente. Mais uma vez o CNE alertou diversas instâncias do Governo, tanto da falta de quadros técnicos, quanto de descumprimentos de normativas de segurança Brasil afora. O MME solicitou à Eletrobras, em 20 de julho, que avaliasse a suspensão dos desligamentos, preocupado com o sistema elétrico brasileiro devido à saída de profissionais altamente qualificados e os reflexos para a prestação de serviços, até o momento sem resposta.


Não se trata apenas da falta de quadros técnicos no Sistema Eletrobras, há também o reflexo da gestão do medo na atuação destes profissionais. A Eletrobrasilidade da Eletrobras de Lemann tem por base sobrecarregar o quadro técnico, descumprir normas de segurança, aumentar acidentes de trabalho, diminuir salários e benefícios – enquanto aumentam suas próprias remunerações em 3.000%, e a consequência é o adoecimento do quadro técnico. A saída do presidente Wilson Pinto Jr. é outro capítulo nessa história. “Sequestrado” da Vibra após a privatização da Eletrobras pelo grupo 3G, ele renunciou nessa semana. Assume em seu lugar Ivan Monteiro, o articulador do grande acordo da 3G, segundo reportagem da Folha de SP. É sabido que havia desgaste entre o ex-presidente e o Conselho de Administração, mas a saída de Pinto levanta uma lebre: ganhou o mercado financeiro? Apesar de controverso, Pinto conhece o setor elétrico. O novo presidente entende de cifras. A política de gestão baseada em cifras escancarou a fraude das Americanas. Será esse o futuro da Eletrobras? A reestatização de empresas de energia mundo afora dá o tom que o Brasil deve seguir: empresas de prestação de serviço essencial devem ser valorizadas e estatais. Reestatização, já!

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1585 de 03 de agosto de 2023

Lançamento da Campanha em Defesa da Aposentadoria Especial dos Eletricitários acontece nesta quarta-feira (09/08)

Nesta quarta-feira, 9 de agosto, a partir das 9h, junto ao relançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social, na Câmara dos Deputados, os eletricitários lançam a Campanha em Defesa da Aposentadoria Especial dos Eletricitários.

No evento, será exibido um vídeo para sensibilizar parlamentares e a sociedade sobre a importância do direito à aposentadoria especial a eletricitários que trabalham expostos em contato com eletricidade, correndo risco de acidentes e até morte.

O CNE, o Sinergia a Intersul participam da campanha.

Projeto Meia Hora retorna em 24ª edição

Mais do que entretenimento, através da cultura é possível estimular o exercício crítico e criativo, (re)afirmando a identidade de um povo e imprimir novos valores à sociedade, em busca da superação do pensamento único vigente.

É a partir desta perspectiva que o Sinergia tem as iniciativas culturais como parte das suas atividades, há 33 anos. Uma delas é o projeto Meia Hora, que através das suas ações leva alegria e descontração ao local de trabalho, propicia a trabalhadores e trabalhadoras o acesso à cultura e um pouco de alívio sobre a carga de estresse do dia a dia.
O projeto Meia Hora voltará este mês, em sua vigésima quarta edição.

As atividades culturais confirmadas são a Garagem da Dança, escola de dança, e Luciana Correa, professora de canto.

Dia 16 de agosto, na garagem da ARFLO, 17 de agosto na sede da Eletrosul e 18 de agosto, no hall da Administração Central da Celesc. Em todos os locais as apresentações iniciam às 12h30min.

Participe!

Disposição de luta dos eletricitários abre canal de negociação com a Eletrobras!

Ao longo da última semana, em decorrência do movimento grevista, previsto para os dias 09, 10 e 11 de agosto, ocorreram reuniões entre o Coletivo Nacional dos Eletricitarios – CNE e a Direção da Eletrobras, no sentido de discutir e encaminhar os pontos relativos aos descumprimentos do acordo coletivo de trabalho – ACT e outros.


Após receber da Eletrobras uma proposta com alguns itens, o CNE, externou que, apesar de valorizar a abertura do diálogo, diversos itens ficaram sem resposta na proposta apresentada e não atendem às expectativas dos trabalhadores e trabalhadoras, sendo necessário o estabelecimento de um canal de negociação para objetivar o cumprimento dos itens do ACT. A empresa atendeu, marcando reunião de negociação para o dia 22 de agosto, em Brasília.


Com o canal de negociação aberto, o Coletivo Nacional dos Eletricitários, convoca todos os trabalhadores e trabalhadoras do Sistema Eletrobras para que atendam as convocações de suas entidades de base, e participem das assembleias com indicativo de suspensão do movimento grevista, com manutenção do estado de greve e assembleias permanentes.


É importante que todos os trabalhadores e trabalhadoras participem das assembleias em suas respectivas bases, a partir de amanhã, 08/08, para informar-se dos pontos em discussão e apontar as saídas para os itens que ainda não possuem convergência.


Esse canal de negociação só foi possível a partir da mobilização da categoria e de sua capacidade de luta. Continuemos alertas e mobilizados!

Assembleia Estadual da Celesc – O QUE MOTIVOU VOCÊ A PARTICIPAR DA ASSEMBLEIA ESTADUAL?

Este foi o questionamento feito pelo Jornal Linha Viva a uma celesquiana e a quatro celesquianos presentes na Assembleia Estadual dos Empregados da Celesc, em Pomerode, no sábado, dia 29 de julho.
Confira as respostas abaixo:

“Acredito que temos que lutar pelo que acreditamos. É mais prático ficarmos sentados esperando. É difícil e mais trabalhoso estar aqui, mas é necessário. Precisamos estar unidos. Queremos que a empresa esteja bem e fortalecida e, pra isso, precisamos da categoria unida. Minha história de vida está dentro da Celesc”. – Silvana Silva Arruda, trabalhadora da Celesc na Regional de Lages

“Considero muito importante a integração dos empregados da Celesc e muito importante, igualmente, todo o processo de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho. Estou presente aqui para conhecer melhor a proposta, trocar ideias, não concordar e até reclamar, se for necessário. Reclamar também faz parte”. – Luiz Gonzaga Marçal Flores,
trabalhador da Celesc na Regional de Tubarão

“Vim aqui hoje para lutar pelos nossos direitos. É a primeira Assembleia Estadual dos Empregados da Celesc que participo. Gostei de ver bastante gente aqui presente e tenho uma expectativa positiva para as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho deste ano”. – Joacir Gonçalves da Silva, trabalhador da Celesc na Regional de Blumenau

“Quero estar integrado com os celesquianos e quero rever colegas. Estou há 37 anos na empresa e é bom rever colegas antigos e conhecer os novos. É preciso se doar nesse dia, que ocorre apenas uma vez ao ano, para não deixarmos de vivenciar esse momento único de integração. Muita gente reclama, mas não participa do movimento”. – André Luiz Dobrotnick, trabalhador da Celesc na Regional de Joinville

“Estou aqui pois acredito que devemos estar sempre unidos. Precisamos reivindicar e lutar por nossos direitos, que são justos e corretos. Temos de ter união para termos um bom Acordo Coletivo e para termos direitos justos aos trabalhadores da Celesc”. – Marco Aurélio de Andrade, trabalhador da Celesc na Regional de Florianópolis

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1585 de 03 de agosto de 2023

Reestatização esteve na pauta da Passeata Internacional da Mulher Negra Latinoamericana e Caribenha

No último domingo, dia 30, foi realizada a passeata Internacional da Mulher Negra Latinoamericana e Caribenha (9° Marcha das Mulheres Negras), na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, e a campanha por #ReestatizaEletrobras esteve entre as pautas do ato.


Na data que relembra o marco internacional de luta e resistência da Mulher Negra e Caribenha para reafirmar a necessidade de enfrentar o racismo e o sexismo vivido até hoje por mulheres que sofrem com a discriminação racial, social e de gênero, a eletricitária Cássia Liberatori, diretora do Sintergia- RJ (sindicato filiado à Federação Nacional dos Urbanitários – FNU), da CUT Rio, incluiu na pauta social do Ato a Defesa da Reestatização da Eletrobras.


Cássia ressaltou que a privatização da Eletrobras é um elemento que acentua o racismo ambiental e que a falta de tratamento das águas dos rios e uma distribuição justa de energia elétrica, faz com que as mulheres, em especial as mulheres pretas, venham perder os seus postos de trabalho para a escuridão da privatização e para o mercado financeiro.


“Pelo bem viver, essas mulheres que emprestaram seus úteros, barrigas e pés para potencializar as muitas lutas, têm o direito de receber de volta uma energia elétrica pública, limpa e de qualidade”, ressaltou a eletricitária. Ao saudar a Dona Maria Soares, ativista centenária pelos Direitos Humanos, referenciando, assim, as mulheres griôs mais velhas, Cássia encerrou sua fala no ato com a exaltação de que “Energia Não É Mercadoria”.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1585 de 03 de agosto de 2023

Celesc Pública é eleita 3ª melhor distribuidora do país e melhor do Sul

A Celesc pública foi eleita a melhor distribuidora de energia da região Sul em premiação divulgada pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica ABRADEE -, na noite da quinta-feira passada, dia 27. A companhia também recebeu no mesmo evento o reconhecimento como a terceira melhor distribuidora do Brasil nas categorias “Avaliação do Cliente” e “Evolução do Desempenho”.


A premiação é fruto do trabalho árduo e incansável da categoria em prestar serviços de execência à população catarinense. O indicador “Avaliação do Cliente” mensura justamente o atendimento ao consumidor e a imagem da companhia perante o cliente, entre outros atributos. A empresa pública catarinense concorreu com diversas outras empresas privadas do setor.


A categoria espera que a Diretoria da empresa reconheça esse esforço coletivo não somente por discursos e elogios em eventos corporativos, mas que, às vésperas do início da negociação do Acordo Coletivo de Trabalho, reconheça esse esforço através da concessão de cláusulas que facilitam o dia-a-dia de trabalhadores e de uma remuneração justa e que respeite os direitos conquistados há tantos anos.


O reconhecimento da ABRADEE também põe por terra o argumento de que a empresa privada é melhor ou tem maior qualidade em seus serviços. Que a Celesc siga Pública e apresentando a qualidade que sempre foi a principal marca da empresa.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1585 de 03 de agosto de 2023