Os sindicatos que compõem a Intercel entregaram nesta terça–feira, dia 13, a pauta de reivindicações dos trabalhadores da Celesc ao presidente da empresa, Cleicio Poleto Martins.
Os dirigentes sindicais lembraram ao presidente que, mais do que os anseios dos trabalhadores, a pauta de reivindicações é um retrato da disposição de luta da categoria pela manutenção de seus direitos. A grande participação dos trabalhadores de todo o Estado na Assembleia Estadual que unificou a pauta é uma demonstração de que a categoria espera uma negociação que respeite os direitos históricos dos celesquianos e avance na valorização daqueles que fazem a grandeza da Celesc, atendendo a população catarinense com qualidade e responsabilidade.
Novamente, os sindicatos deixaram claro que os celesquianos não aceitarão ataques à garantia de emprego. Cláusula mais importante do ACT, a garantia de emprego dá tranquilidade aos empregados para que eles desempenhem suas atividades sem o risco de perseguições e ameaças, focando no bom atendimento à sociedade. Além disso, a Intercel reafirmou que cláusulas pétreas como o Plano de Saúde e o Plano Previdenciário serão defendidas com afinco pelos trabalhadores.
Reafirmando a disposição de luta em defesa dos direitos da categoria, a Intercel afirmou que espera uma negociação responsável e respeitável, exaurindo o debate e evitando a necessidade de um movimento paredista. Para os sindicatos, o sucesso da negociação coletiva passa pela postura da diretoria em respeitar as representações dos trabalhadores e, principalmente, pelo respeito aos direitos conquistados no ACT.
O presidente da empresa afirmou que a diretoria também tem uma pauta a apresentar aos trabalhadores e que nenhuma loucura será feita. “Quando defendemos a saúde e segurança dos empregados, também falamos de condições de trabalho e remuneração”, afirmou.
Junto à pauta de reivindicações, os sindicatos da Intercel protocolaram carta solicitando a realização da primeira rodada de negociação para o dia 22 de agosto, próxima quinta-feira. A Diretora de Gestão Corporativa, Claudine Anchite, recusou a data, afirmando que seria pouco tempo para a diretoria se preparar. Os sindicatos manifestaram a preocupação com o adiamento do início das negociações, para evitar o acumulo do debate ao término da data-base. A negociação coletiva é um trabalho longo e de intensos debates e deve ser conduzido privilegiando o consenso durante a data-base, evitando agentes externos e a necessidade de mobilização da categoria.
Em contato com a coordenação da Intercel a Diretoria de Gestão indicou a data de 29 de agosto para início das negociações. Os sindicatos da Intercel orientam os trabalhadores a permanecerem atentos e mobilizados em defesa dos seus direitos e em defesa da Celesc Pública.
Vamos juntos em busca de um ACT justo!