Os trabalhadores da Celesc aprovaram nesta segunda-feira, dia 14, por ampla maioria, a proposta de Participação nos Lucros e Resultados 2020. A aprovação da proposta é consequência de um longo trabalho dos sindicatos da Intercel.
Utilizando a pandemia como desculpa para rebaixar a PLR 2020, a empresa propôs um reajuste abaixo da inflação e uma série da amarras que tornavam o alcance de metas mais difícil, com a inclusão de um “gatilho” que limitava a PLR ao mínimo. Além disso, os indicadores da proposta eram limitados e pouco gerenciáveis pelos trabalhadores, o que, novamente, traria evidente prejuízos à categoria.
A contraproposta da Intercel apresentava novos indicadores, retirava os gatilhos, buscava a recomposição total da inflação e avanços na distribuição.
Diante dela a empresa apresentou uma contraproposta que, apesar de não contemplar a totalidade das reivindicações dos trabalhadores, como a distribuição 100% linear, retirava os ataques e trazia ganhos aos celesquianos.
A nova proposta, aprovada em todas as assembleias, conquistou o reajuste total medido pelo ICV-Dieese consolidado de 2019 (3,09%), retirou todos os gatilhos e retomou a antecipação de 70% do mínimo em outubro. Também conquistou uma nova faixa na multiplicação dos Acordo de Desempenho (45% de multiplicação para atingimento de 110 pontos do IGD).
Diante de uma conjuntura complexa, a retirada dos ataques e a conquista de avanços fazem da Participação nos Lucros e Resultados 2020 uma conquista dos trabalhadores
#Plr Celesc #vitóriadostrabalhadores
Monthly Archives: junho 2021
Diante do impasse na negociação da PLR 2020 com a Engie a Intersul solicitou mediação da justiça do trabalho para avançar na questão. A empresa comunicou que “comparecerá na mediação em respeito aos trabalhadores”.
Sendo assim as assembleias para deliberar sobre o assunto só serão convocadas pela Intersul após o término da mediação, pois não tem sentido participar de um processo de mediação, que visa justamente estabelecer avanços na negociação, com posições pré-definidas, inarredáveis e já decididas.
Numa negociação coletiva não existem, para ambos os lados, propostas últimas e definitivas. Neste caso específico da negociação da PLR 2020, a ENGIE apresentou sua Primeira Proposta em 10 de junho; depois apresentou a que chamou de Proposta Final em 28 de julho; depois, diante das manifestações dos trabalhadores e das entidades sindicais, apresentou sua Nova Proposta Final, em 10 de agosto; e agora, “ciente das expectativas” dos trabalhadores, apresentou um adendo à Nova Proposta Final no seu boletim de segunda-feira, dia 14 de setembro.
Estamos certos de que a ENGIE continuará compreendendo e aceitando as expectativas dos trabalhadores e das entidades sindicais – sem ser intransigente, como demonstram as várias propostas que já apresentou. A Intersul, por seu lado, comparecerá à mediação com o firme propósito de negociar e estabelecer as bases de um acordo que atenda reciprocamente os interesses dos envolvidos.
JUNTOS SOMOS FORTES – FILIE-SE ÀS ENTIDADES DA INTERSUL
Quinta-feira, dia 17 de setembro, às 15 horas a INTERSUL tem reunião agendada com o Diretor Administrativo da CGT Eletrosul. Três assuntos estão na pauta: 1 – nivelamento de informações sobre a pandemia de COVID-19;
2 – providências tomadas frente aos reiterados atos de vandalismo que estão ocorrendo nas subestações sem vigilância presencial (tele vigiadas) o que causa medo e insegurança aos trabalhadores, e;
3 – as justificativas para as consultas junto ao Sistema do INSS, efetuadas pela CGT Eletrosul, com referência aos empregados que estão na condição de terem obtido e recebendo a Aposentadoria Especial, com a convocação dos mesmos para comparecer ao DGP a fim de receber informações. A INTERSUL orienta aos empregados que, antes de ir ao DGP, aguardem os esclarecimentos que a CGT Eletrosul deve prestar aos sindicatos na reunião do dia 17.
Um novo boletim da Intersul será divulgado com novas orientações após a reunião.
#Energianaoemercadoria #CGT Eletrosul
A luta contra a privatização da Eletrobras foi iniciada em 2017, após a indicação de Wilson Pinto para a presidência da Eletrobras pelo golpista Michel Temer, ganha agora mais um capítulo em setembro de 2020 com proposta da Eletrobras para o nosso ACT, que traz dentre outros pontos Reajuste Salarial zero, a ofensa aos contratos de trabalho com a Suspensão do SAN até maio de 2022, o Auxílio Alimentação/Refeição sem reajuste até maio de 2021, sendo o Auxílio Refeição com pagamento de 11 cartelas anuais, ou seja, retirada de do auxílio nas férias e no natal.
Tem mais: Por determinação de Paulo Guedes, a Sest condiciona a renovação do ACT à adequação dos Planos de Saúde à resolução Cgpar 23. A Eletrobras quer retirar do ACT, a cláusula referente a Normas e Regulamentos de RH para permitir alteração das regras que norteiam os planos de saúde e assim implementar a coparticipação do trabalhador em 50%, isso mesmo, além de não ter reajuste salarial, você ainda terá que custear em 50% o seu plano de saúde.
Importante destacar que, ao contrário da nossa, outras categorias importantes tiveram um acordo mais digno, como, por exemplo, os bancários, que aprovaram em assembleias virtuais concluídas no dia 1 de setembro a prorrogação do acordo nacional da categoria por mais dois anos, com validade até agosto de 2022. Pelo acordo aprovado, por ampla maioria, os bancários terão um reajuste de R$ 1,5% mais um abono de R$ 2 mil em 2020 e terão, em 2021, a reposição integral da inflação mais 0,5% de aumento real em todas as verbas. Já para os petroleiros, a empresa propõe acordo de dois anos, sem reajuste agora e correção pelo INPC apenas em 2021. O acordo coletivo dos petroleiros venceu no dia 31 de agosto, véspera da data-base.
A diferença está clara e o objetivo principal é a desmoralização da categoria através da sua desvalorização, minando a consequente produtividade em mais uma estratégia para entregar a Eletrobras ao capital estrangeiro.
A próxima rodada de negociação está marcada para o dia 15 de setembro e vamos nos mobilizar para mudar essa situação desmoralizante para a categoria.
Nossa luta apenas começou.
A partir do momento em que os números de contaminação pelo Covid-19 diminuíram, apesar de ainda serem preocupantes, o atual governo intensificou sua pressão sobre o Congresso para que este autorize a entrega da Eletrobras ao capital privado/especulativo.
Mas o CNE vem mantendo sua estratégia na luta contra a privatização da Eletrobras iniciada há três anos, demonstrando a vários setores da sociedade que a eventual privatização do Setor Elétrico trará prejuízos incontáveis para o País, impedindo até o crescimento setorial e regional.
Nesse sentido, o CNE vai responder aos ataques do atual g o v e r n o intensificando os contatos com governadores do Norte e N o r d e s t e , dentres os quais podemos citar os já realizados com o governador do M a r a n h ã o , Flávio Dino (PCdoB), o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), o governador de Roraima, Antonio Denarium (PSL), com o objetivo de fazer uma grande frente do Norte e Nordeste, a região que sofreria mais impactos com a privatização da Eletrobras.
Outra etapa dessa luta é a realização de lives com vários parlamentares dos mais variados partidos com o objetivo de atingir o maior público possível, levando a essas pessoas o que está por trás das tentativas de privatização de uma empresa lucrativa, estratégica e fundamental para o desenvolvimento do País, a um preço irrisório.
Luta contra a privatização vai ser intensificada no pós pandemia. Dentre os deputados entrevistados nas referidas lives podemos citar Henrique Fontana(PT/RS), presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Sistema Eletrobras, Pedro Uczai (PT/SC), presidente da frente paralementar em defesa da Eletrosul, deputado Zé Carlos (PT/MA), presidente da Frente em Defesa da Eletronorte, do deputado Danilo cabral, (PSB/PB) presidente da Frente em Defesa da Chesf, Em breve estamos tentando contatos para realização de lives com o deputado Diego Andrade( P S D / M G ) presidente da F r e n t e P a r l a m e n t a r Mista em Defesa de Furnas composta por 402 deputados e 50 senadores.
A Eletrobras e suas empresas, vem quebrando recordes atrás de recordes nos últimos anos, c o n q u i s t a n d o somente nesse primeiro semestre um lucro líquido acumulado de mais de R$ 4,5 Bilhões de Reais. O lucro líquido da Eletrobras foi R$ 4,6 bilhões no segundo trimestre deste ano e o Ebitda, sigla para lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, foi R$ 7,8 bilhões, valor 483% maior do que o mesmo período de um ano atrás. Os dados foram divulgados pela empresa, na noite de quarta-feira (12). Isto justifica a luta pela manutenção de uma Eletrobras pública e a serviço da sociedade brasileira e, por consequência, do crescimento do País.
A Intersul informou hoje que a CGT Eletrosul não pretende fazer alterações no Termo Aditivo ao Contrato de Trabalho referente ao teletrabalho.
Para os sindicatos da Intersul o Termo Aditivo imposto pela CGT Eletrosul contém algumas ilegalidades e a assinatura do trabalhador em um termo aditivo com estas cláusulas eventualmente abusivas não gerará qualquer validade jurídica, tendo em vista o princípio da irrenunciabilidade de direitos e garantias trabalhistas.
Sendo assim, qualquer prejuízo futuro causado ao trabalhador que assinou o referido termo produzido unilateralmente sem participação ou assistência sindical, será passível de anulação ou outros questionamentos jurídicos, que a Intersul não se furtará a fazer em defesa de seus representados, de forma individual ou coletivamente.
Hoje tem live às 19h! ‼️
Florianópolis em defesa da Eletrobras Pública
Participantes:
? Vereador Cadu Carlos Eduardo – Florianópolis/SC
? Cecy Marimon – SINERGIA/INTERSUL/CNE
? Wellington Diniz – Representante do CNE
? Roberta Quintino – Jornalista STIU-DF
?️ TERÇA-FEIRA 01/09 às 19h
Assista pelos canais:
?facebook.com/EnergiaNaoEMercadoria
? youtube.com/c/EnergiaNãoÉMercadoria
A Plataforma Operária e Camponesa da Água e Energia se posiciona contra a possibilidade de extinção do Fundo Social do Pré-Sal, que pode entrar em pauta nos próximos dias no Senado, e contra a mudança de destinação dos recursos do Fundo, que pode resultar em perdas significativas de investimentos para a saúde e educação.
O Fundo Social do Pré-Sal foi criado em 2010, como resultado de um intenso processo de lutas e debates das organizações populares para que os recursos gerados pela imensa reserva de petróleo descoberta no Brasil, o Pré-Sal, fossem revertidos em benefício para o povo brasileiro. O Fundo se constitui enquanto uma poupança pública, que de 2012 a 2019 recebeu mais de 53 bilhões de reais, na qual destinou recursos prioritariamente para saúde e educação.
É fundamental a existência do Fundo Social e sua preservação enquanto reserva estratégica para que as próximas gerações e o futuro do Brasil não sejam prejudicados. Sua extinção é parte do projeto de privatização da Petrobras e de entrega do Pré-Sal para grupos estrangeiros que pretendem aumentar suas taxas de lucro com riquezas que deveriam garantir um futuro melhor para o povo brasileiro. Com isso, se faz necessário permanecermos atentos e mobilizados diante de mais esse ataque e crime de lesa pátria, que se articula neste período de pandemia no Congresso Nacional.
Neste sábado, 29 de agosto, às 9 horas, acontece a Assembleia Estadual dos Trabalhadores da Celesc.
Nela vamos definir a pauta de reivindicações para a campanha de data base deste ano.
Em razão da pandemia a assembleia este ano será virtual.
Por isso você precisa se inscrever por email.
O endereço é sinergia@sinergia.org.br
As inscrições ficam abertas até 28 de agosto, sexta-feira, ao meio dia.