Pesquisa Ibope Unicef no Brasil constatou que a qualidade e a quantidade de comida que as crianças e adolescentes brasileiros estão consumindo foi afetada pela pandemia. A pesquisa foi realizada com adultos que vivem com adolescentes e crianças entre 4 e 17 anos.
De acordo com o levantamento, 21% dos entrevistados afirmaram que vivenciaram momentos em que os alimentos acabaram e não havia dinheiro para comprar mais. Entre os que vivem com crianças e adolescentes em casa, esse percentual foi de 27%.
Sem ter a quem recorrer, como programas de distribuição de alimentos, 6% disseram que a única saída foi deixar de comer, o que representa cerca de nove milhões de brasileiros deixando de realizar alguma refeição por falta de dinheiro.
Um dos motivos é a ausência da Merenda Escolar. Os governos estão economizando com a merenda escolar e não fazendo o repasse dos alimentos aos alunos.
Nos lares com crianças e adolescentes, esse percentual sobe para 8%. O estudo ainda mostra que a comida, quando tem, é de pior qualidade em muitos casos.
Quase metade (49%) dos brasileiros sofreu alguma mudança nos hábitos alimentares neste período de quarentena.
Monthly Archives: junho 2021
Desde que Pinto Junior comanda a Eletrobras (2016) os sindicatos que representam os trabalhadores da empresa vêm denunciando a prática especulativa e golpista que atenta contra a economia popular. A pratica é fortemente especulativa com a bolsa de valores e a pergunta que fica: Quem está lucrando com ela?
Pode-se dizer de saída que astas manobras beneficiam investidores minoritários graúdos e com acesso a informações privilegiadas (os Fundos Abutres que hoje detém prerrogativa da indicação da maioria da Diretoria Executiva e dos Conselhos de Administração e Fiscal da companhia), em desfavor de uma grande quantidade de pequenos investidores, que de boa fé aplicam suas economias no mercado de capitais.
Os fatos:
A Bolsa de Valores do Brasil por meio do Ofício 614/2020-SLS, de 21/08/2020, solicitou esclarecimentos a diretora da Eletrobras, Elvira Cavalcanti Presta – Diretora Financeira e de Relações com os Investidores – sobre as movimentações atípicas de ações da Eletrobras.
Em resposta ainda na noite de 21 de agosto, a Eletrobras em Comunicado ao Mercado divulgou que “Esclarecemos que as ações da Eletrobras vêm sofrendo oscilações em decorrência de notícias que são divulgadas na mídia, não necessariamente relacionadas diretamente à Companhia, mas que alteram a perspectiva do mercado em relação à aceitabilidade pelo Congresso Nacional do projeto de lei número 5.877, que traz o modelo proposto pelo Governo Federal para o processo de privatização do Sistema Eletrobras.
O que aconteceu:
1º Ato: Sai a notícia da demissão de Salim Mattar e o processo de privatização corre risco, no dia seguinte as ações da Eletrobras CAEM em queda livre.
2º. Ato: Wilson Pinto Júnior afirma que a saída de Mattar não prejudica privatização da Eletrobras e reforça o projeto de privatização, aí as ações voltam a SUBIR ;
3º. Ato: Em dobradinha, o MME e a Eletrobras repercutem a inclusão de R$ 4 bilhões no orçamento para criar Estatal para viabilizar privatização – agora as ações SOBEM fortemente;
4º. Ato: Animado, o Sr. Wilson Pinto Junior reaparece em live desmerecendo a Eletrobras dizendo que a empresa está sem capacidade de investimento para justificar o processo de privatização – aí, novamente as ações SOBEM;
5º. Ato: Em entrevista, o presidente da Câmara dos Deputados fala sobre as dificuldades que o projeto de lei número 5.877/19 enfrenta no Congresso Nacional. Acha difícil que alguém vote privatização esse ano. – diante do quadro as ações CAEM novamente.
6º. Ato: Podem esperar movimentações articuladas de Wilson Pinto Júnior, MME e Ministério da Economia com novas notícias falaciosas à favor da privatização – o que provocará novas altas nas ações e injetará energia na gangorra.
Fora os ofícios anteriores, já são dois ofícios recentes da B3 – Brasil Bolsa Balcão (a nossa Bolsa de Valores) questionando oscilações atípicas nas ações da Eletrobras – evidência da necessidade de investigações por parte da CVM, MPF e da Securities and Exchange Commission (comissão de valores mobiliários)
Não esqueçamos também que a Eletrobras corre sério risco de sofrer ações bilionárias por parte de pequenos investidores, abrindo ações coletivas no Brasil e nos Estados Unidos, cobrando prejuízos pela manipulação escancarada do preço das ações, envolvendo autoridades e a administração da empresa, que insistem em tratar a privatização (atualmente é ilegal) da empresa como certa, utilizando-se de premissas falsas.
O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) vem denunciando e questionando a atuação de Pinto Junior como agente do mercado e um elemento que trabalha contra o interesse do Estado.
Entre 19 e 21 de agosto foram realizadas assembleias para análise e deliberação sobre a proposta da Engie para o Acordo da Participação nos Lucros e Resultados, referente ao exercício de 2020.
As assembleias virtuais contaram com uma participação expressiva dos empregados, que por maioria decidiram pela rejeição da proposta da empresa para o Acordo de PLR/2020.
A expectativa dos/as empregados/as e da Intersul é que a Engie, que historicamente sempre respeitou a decisão soberana das assembleias, aceite reabrir a negociação em relação aos pontos divergentes na busca de um consenso com as entidades sindicais.
Fique atento!
Bolsonaro se desfez, por uma bagatela, do Complexo Eólico Campos Neutrais, considerado o maior da América Latina. O empreendimento foi implantando pela Eletrosul em 2011, com 583 MW de capacidade instalada e alta performance nos municípios de Santa Vitória do Palmar e Chuí.
As perdas ainda estão por ser medidas. Foram investidos R$ 3,1 bilhões. Mas foi vendido por R$ 500 milhões, à empresa Omega Energia com prejuízos enormes. Saquearam a empresa. Ou seja, o valor arrecadado corresponde a 17% do gasto de construção da usina localizada no extremo sul do Brasil, na região de fronteira com o Uruguai. O complexo obteve, em 2017, lucro líquido de R$345 milhões.
Nesta sexta-feira (21/8) comemoramos 3 anos da luta contra a privatização das empresas da Eletrobras. A resistência gigante e corajosa das entidades, reunindo a FNU, o Coletivo Nacional dos Eletricitários – CNE, os sindicatos, as associações de trabalhadores das empresas e o movimento social, através da campanha ENERGIA NÃO É MERCADORIA, tem sido fundamental para impedir que a maior empresa estatal de energia da América Latina seja entregue ao capital privado.
✊ Essa luta diária iniciada durante o governo golpista de Michel Temer, agora enfrenta um inimigo ainda mais entreguista, autoritário e sem qualquer compromisso com a soberania do país, que é o governo Bolsonaro/ Paulo Guedes. Portanto, os esforços estão sendo redobrados, sejam no campo político, com interlocuções constantes com parlamentares, senadores e governadores, seja no campo jurídico, ou na comunicação com a sociedade. Estas ações acontecem no intuito de esclarecer sobre a importância da Eletrobras e suas empresas para o desenvolvimento econômico e social do país.
✊ Estes 3 anos de mobilização mostram que por parte dos (as) trabalhadores(as) e das entidades não haverá recuo, o caminho é a luta diária contra a privatização das empresas da Eletrobras. Portanto, fica o chamamento para o fortalecimento dessa mobilização através da campanha ENERGIA NÃO É MERCADORIA. Vamos pressionar cada deputado, senador e governador, pois será principalmente na esfera política que se dará o resultado final dessa luta em defesa da soberania energética brasileira, representada pela manutenção da Eletrobras como uma empresa pertencente ao Povo brasileiro.
http://www.energianaoemercadoria.com.br/
https://www.facebook.com/EnergiaNaoEMercadoria/
Hoje, 19 de agosto, quarta-feira,
tem caravana da Intercel. Com este evento abrimos oficialmente a campanha de data base 2020/21.
Vai ser via Zoom a partir das 19 horas.
O link é https://us02web.zoom.us/j/86479925124
Sua participação é importante, pois a campanha deste ano traz muitos desafios.
Participe!
Amanhã, dia 19 de agosto tem assembleia na Engie/ Sede para deliberar sobre a proposta da empresa para a PLR 2020. A assembleia começa às 8h 30min e será virtual.
A inscrição dos participantes se dará até 30 minutos antes do início previsto da reunião, mediante prévio ingresso no grupo de WhatsApp e identificação com nome completo, matrícula e lotação no link referente a sua lotação conforme segue: SEDE no link https://chat.whatsapp.com/CBI2PqKHFxp5n7pyoNcz7I
Apesar das incansáveis argumentações feitas pela equipe de negociação da Intersul, a proposta apresentada pela ENGIE não contempla a maioria das reivindicações dos representantes dos/as empregados/as.
Não será permitido ingresso nas assembleias daqueles/as empregados/as que não se cadastrarem nos grupos de whatsapp. Por isso: faça seu cadastro.
Presidente da Celesc Cleicio Poleto Martins e o Diretor de Assuntos Regulatórios e Jurídicos, Fábio Valentim viajaram para a França, com dinheiro público, sem autorização do Governador, para uma convenção organizada por um fornecedor privado que está impedido de vender para empresas públicas por conta de escândalos de corrupção e propinas. O passeio foi em novembro de 2019 e virou denuncia dos sindicatos da Intercel ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) com pedido de responsabilização dos envolvidos e de devolução dos valores à empresa.
Os sindicatos demonstram que “não há na Deliberação da Diretoria nenhuma indicação de contrapartida dos Gestores, como frequência mínima no evento, obtenção e apresentação de certificado de participação, divulgação do conteúdo abordado e, muito menos, a aplicação do conhecimento supostamente adquirido no âmbito das suas atuações na Empresa Celesc”.
A empresa em questão é a Siemens que na época estava proibida por decisão judicial de contratar com o Governo por conta de denúncias de corrupção em licitações do Metrô de São Paulo.
Ironicamente, em outubro de 2019, poucas semanas antes do passeio na França, o Presidente da Celesc fez o lançamento da 3ª edição do código de conduta ética da empresa, afirmando: “O Código é a nossa principal política de Integridade Corporativa. Esse documento estabelece as condutas esperadas de todos os que atuam em nome da Celesc”. “A consolidação da ética e da integridade acontece nas tomadas de decisões, no trabalho dos empregados e parceiros de negócios e também nas pequenas ações do dia a dia”, diz a apresentação do Código. Também afirma que “todo recurso da empresa somente poderá ser utilizado atendendo interesses que sejam coerentes com os princípios da ética e da transparência”.
O link está no email corporativo cada trabalhador junto com instruções para ajudar a configurar a plataforma após o acesso.
Por segurança, os(as) trabalhadores(as) que não colocarem nome completo e/ou não mantiverem a câmera ligada serão desconectados da reunião.
A assembleia começa às 18:00 com número regulamentar de presentes ou às 18:30 com qualquer número de presentes.
Entrem cedo para ajustar quaisquer problemas com a plataforma!
Aguardamos a participação de todos e todas!
Engie PLR – exercício 2020
NOVA PROPOSTA
A Engie apresentou na reunião de negociação virtual que aconteceu dia 10/08, uma nova proposta para o acordo da PLR referente ao exercício 2020.
Na nova redação, a empresa atende parcialmente o item “Adiantamento” ao aceitar o valor proposto de R$ 2.000,00 e o estabelecimento no acordo da garantia de pagamento em janeiro, caso o EBITDA alcance 60% do valor estabelecido na V1 de 2020. Lembrando que a V1 é a versão 1 do orçamento da empresa para 2020. A empresa não aceita alterar a forma de desconto do adiantamento, conforme proposto pela Intersul.
Em sua nova proposta a empresa aceita pagar, integralmente, a PLR nos casos de afastamentos por maternidade ou paternidade.
Por outro lado, aceita pagar o valor integral da PLR do exercício 2020, aos/as empregados/as afastados por doença ou acidente de trabalho, condicionado a redução dos valores nos exercícios seguintes, conforme regras a serem estabelecidas no acordo e que serão apresentadas nas assembleias. A mesma regra se aplica aos empregados cedidos ou liberados.
Essa regra discriminatória e desprovida de “humanidade” não estava prevista na primeira proposta da empresa enviada à Intersul. Seria uma retaliação ao fato de a Intersul ter encaminhado uma contraproposta buscando “aperfeiçoar” o atual modelo, com base nas sugestões dos/as empregados/as?
A nova proposta não abre nenhum espaço de negociação de temas importantes como o ajuste do POOL (reflexo negativo do gasto superior em função da alavancagem – 8,49%), dos EXPURGOS (situações não previstas que impactam negativamente no cumprimento das Metas) e os REFLEXOS DO COVID-19 nos resultados da Engie. Estes itens foram propostos pela Intersul com base nas expectativas dos/as empregados/as.
A Intersul vai analisar a nova proposta da empresa e suas consequências presentes e futuras, bem como discutir os encaminhamentos necessários.
Fique atento ao próximo boletim.