Monthly Archives: agosto 2022

Não precisamos de sindicato pelego

Pode ser que nos dias de hoje, muitos trabalhadores não saibam o que significa o termo “pelego”, mas o “peleguismo” surgiu na época do “Estado Novo” quando foram criadas as leis trabalhistas e a organização sindical por Getúlio Vargas. Acontece que, paralelamente a isso, também foram inseridos nos movimentos sindicais lideranças que tinham como objetivo trabalhar para o governo ditatorial.


Para o bom entendimento, o sindicalista pelego, é aquele que finge estar representando os trabalhadores, mas na verdade, busca manipular as massas com intuito de atender aos interesses dos patrões, ou seja, ele “amacia” o trabalhador para facilitar a vida do patrão. A Intersul tem como premissa a defesa dos trabalhadores, e isso NUNCA vai mudar, não importa em que cenário político o país esteja, nossos ideais são imutáveis, não vamos dançar conforme a música que toca.


A defesa de um Brasil soberano e com suas estatais à serviço da maioria do povo é fundamental para o desenvolvimento do Brasil. Isso não é, de forma alguma, “saudosismo”. Lutar para que a ELETROBRAS, que desde sua criação em 1962, coordenou o desenvolvimento energético do país, siga como empresa pública, levando o desenvolvimento a todas as regiões do país, é, sem dúvida, obrigação de todos os brasileiros, de todos os trabalhadores do sistema e, principalmente, deveria ser dos sindicatos que representam esses trabalhadores.


A nossa luta vai continuar, sempre em defesa dos direitos conquistados a duras penas, esse é princípio fundamental do sindicalismo sério e voltado aos trabalhadores, que são os principais agentes do crescimento do país. A Intersul não será NUNCA aquela que vai tentar “conformar” os trabalhadores com as mudanças que venham para piorar as condições de vida e trabalho. Não vamos “amaciar” os trabalhadores para o patrão, esse é o papel dos PELEGOS.


“O opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplices entre os próprios oprimidos…”

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1544 de 11 de agosto de 2022

Trabalhadores da Cerej seguem aguardando respostas da direção da companhia

O Sinergia participou em 20 de julho de uma reunião com parte da Diretoria da Cerej, a pedido do presidente da empresa, para conversar sobre o impasse na negociação do ACT 2022/2023 dos seus trabalhadores. Cabe destacar que neste dia, o presidente da CEREJ se comprometeu a levar mais uma vez a pauta de reivindicações dos trabalhadores para uma reunião ampliada dos membros da Diretoria da empresa e que depois daria um retorno ao Sinergia. Até o fechamento desta edição, o Sinergia ainda não tinha recebido a resposta por parte da Direção da CEREJ.


A Direção da empresa, para não conceder mais nenhum benefício aos seus trabalhadores, tem argumentado a preocupação com a situação financeira da companhia. Mas tem algo de estranho neste argumento, pois os números do balanço financeiro da CEREJ apontam para uma situação de crescimento da empresa, vejam alguns números: A tarifa média dos consumidores da CEREJ teve um aumento no ano de 2021 de 8,45%; O Resultado líquido da CEREJ em 2021 foi de R$ 6,8mi, um aumento de 43,75% comparado com o ano de 2020, que apresentou um resultado líquido de R$ 4,7mi; A Receita Operacional Líquida no ano de 2021 foi de R$ 38,3mi, superior em 19,88% comparados ao ano de 2020, que apresentou um valor de R$ 31,9mi; O Patrimônio Líquido no fechamento do ano de 2021 chegou ao valor de R$ 45,7mi, valor este superior em 5,82%, comparado com o ano de 2020, que apresentou um valor de R$ 43,2mi; O número de associados no ano de 2021 chegou a 16.331, um aumento de 4,86%, comparado com o ano de 2020, que apresentava número de 15.537 associados.


Trabalhadores e trabalhadoras da CEREJ, não se deixem enganar por discursos que não refletem a realidade dos números da CEREJ. O Sinergia entende que a CEREJ pode e tem condições de melhorar e espera que a empresa apresente uma proposta com avanços para o fechamento do ACT 2022/2023 dos trabalhadores. O crescimento da CEREJ, apresentado no Relatório da Administração, é reflexo do comprometimento e dedicação do maior patrimônio da empresa, ou seja, seus trabalhadores e trabalhadoras.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1544 de 11 de agosto de 2022

CGT Eletrosul tenta restringir liberações sindicais no ACT específico

As negociações do Acordo Coletivo Específico dos trabalhadores da CGT Eletrosul estão em andamento, e o número de liberações de dirigentes sindicais da Intersul é, no momento, o grande impasse que tem dificultado o entendimento entre as partes para a renovação do ACT.


Na reunião ocorrida no dia 02/08/2022, a CGT Eletrosul apresentou uma proposta baseada em uma interpretação dada pela Empresa ao ACT Nacional. Por esta interpretação, o número de dirigentes sindicais da Intersul, liberados exclusivamente para atividades sindicais com ônus para a empresa, teria uma redução de 7, previstos no atual acordo, para 4 dirigentes. A Intersul discordou expressamente desta interpretação. No entendimento da Intersul, a interpretação do acordo atual daria cobertura para até 8 dirigentes da Intersul, mas a entidade no momento só utiliza 6 liberações. Todavia, a redução para 4 dirigentes pretendida pela CGT Eletrosul é inaceitável, por isso o tema voltou a ser debatido pelas partes em nova reunião ocorrida no dia 10/08/2022, cujos desdobramentos serão noticiados em breve, pois o fechamento desta edição do Linha Viva se deu antes do encerramento da reunião.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1544 de 11 de agosto de 2022

Alerta: armadilhas na rede colocam categoria em risco

Há anos as entidades sindicais denunciam o descaso com a segurança no Brasil envolvendo o setor elétrico. Acidentes e doenças ocupacionais são frequentes, como aponta estudo feito pelo DIEESE, principalmente com o avanço da terceirização, já que para cada 10 acidentes no setor, 8 atingem terceirizados, e para cada 5 óbitos, 4 são com trabalhadores terceirizados.


O Brasil tem uma vasta legislação protetiva e reparatória no que se refere à segurança e saúde do trabalhador, “basta ser cumprida”, como falou o Procurador do Trabalho à diretoria da Celesc na última audiência sobre as ações do Acordo feito na Ação Civil Pública – ACP, onde, no acidente relatado ocorrido em Lages, foram ignorados os procedimentos de segurança. Na discussão com a empresa, é nítida a visão de alguns gerentes e diretores, que explicam por si só as várias causas deste paradoxo, a visão privatista e economicista que envolvem os riscos laborais.


As ações de mudanças no ritmo de trabalho, novos equipamentos sem a devida capacitação e treinamento aliada ao desejo de se mostrar mais eficiente aos olhos da gestão estão trazendo atitudes criminosas contra os trabalhadores e a população. ALERTAMOS aos Celesquianos e Celesquianas, como também a todos os terceirizados e compartilhados que usam as estruturas da Celesc sobre as ARMADILHAS implantadas na rede para coibir o furto de cabos e fios que podem ter consequências sérias, levando a acidentes fatais ou mutilações nos trabalhadores próprios, terceirizados, compartilhados e população, de modo geral. Uma irresponsabilidade, pois como podem fazer um ato deste para não ter o prejuízo de repor cabos e fios, quando a responsabilidade pela segurança não é nossa e sim da Secretaria de Segurança Pública e das polícias?


A falta de políticas públicas e atuação do Estado é um problema no atual governo, as intervenções e investimentos governamentais entram em confronto e, muitas vezes, negligenciam a proteção da sociedade. Neste contexto, existe a necessidade de ampliação da atuação do Estado, seja no âmbito do Judiciário, Agências Reguladoras, Previdência, Trabalho, serviços de saúde, bem como na atuação das entidades sindicais em defesa de todos e todas.


Em reunião no NUCAP em que a situação foi denunciada junto à gerência e Cipeiros, foi solicitada uma fiscalização em todo o sistema para, caso sejam encontradas mais ARMADILHAS, que estas sejam retiradas. Com a palavra, o Administrador Regional.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1544 de 11 de agosto de 2022

Categoria participa em peso da assembleia e dá recado de unidade e disposição para a luta

Os trabalhadores e as trabalhadoras da Celesc deram um recado objetivo para a diretoria da Celesc neste sábado, 6 de agosto, na Assembleia Estadual: estão unidos e dispostos a lutar por seus direitos durante as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho 2022/2023.


Cerca de 600 trabalhadores participaram do evento, num clima de amizade, companheirismo, sem disputas e com demonstrações concretas de que estarão unidos uns pelos outros para não retroceder e avançar em direitos. Foi uma grande festa, que uniu a todos num só objetivo: a manutenção da Celesc Pública é a principal bandeira de luta.


Na agenda do evento, coube ao ex-Conselheiro e atual dirigente sindical do Sindinorte acolher aos presentes. O atual Conselheiro, Paulo Horn, falou na sequência, parabenizando a categoria pela premiação conquistada pela Celesc na última semana, o Prêmio ANEEL de Qualidade 2021, que deu à empresa o título de melhor distribuidora da região Sul e, ainda, o terceiro lugar nacional, dentre empresas que atendem mais de 400 mil unidades consumidoras. Paulo exaltou o trabalho, o empenho e a dedicação de cada celesquiana e cada celesquiano para que a companhia fosse reconhecida pela excelência do seu trabalho junto aos consumidores. Os deputados estaduais Fabiano da Luz (PT) e Vicente Caropreso (PSDB) também fizeram falas parabenizando a categoria pelo título e se comprometendo a seguirem defendendo a manutenção da Celesc enquanto empresa pública na Assembleia Legislativa de Santa Catarina. O deputado federal Pedro Uczai (PT) também fez uma manifestação na abertura do evento, ressaltando que votou contra a privatização da Eletrobras no ano passado e alertando a categoria para que fique atenta a candidaturas que dizem que defenderão a Celesc Pública, se eleitas, mas que votaram pela privatização da Eletrobras e de outras empresas no passado. Os vereadores Paulo Sérgio Marx (PSD, de Iporã do Oeste) e Afrânio Boppré (PSOL, de Florianópolis) também passaram pela Assembleia, indicando seus compromissos com a defesa da Celesc Pública.


Na discussão da Pauta de Reivindições Sistematizada, não houveram grandes divergências ou discussões. A categoria veio bastante unida para a Assembleia, fruto do trabalho dos sindicatos nas últimas semanas, durante a Caravana da Intercel, que indicou que a unidade é o melhor caminho para que todos consigam avançar. Os sentimentos de coleguismo, parceria, solidariedade e a importância do trabalho que cada um desenvolve na empresa foram a tônica da Assembleia durante toda a manhã de sábado. Cláusulas que poderiam gerar um debate maior, como o teletrabalho, foram definidas num clima de união e muito respeito.


Os sindicatos da Intercel só têm a agradecer a categoria por esse clima tão respeitoso e democrático com que todos se puseram durante a Assembleia. Que essa atmosfera de união permaneça durante toda a negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2022/23 e leve a categoria a conseguir avanços que estão represados há vários anos.


A Intercel agradece ainda a todos e todas que se dedicaram para a construção deste grande evento.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1544 de 11 de agosto de 2022

Assembleia Estadual dos Empregados da Celesc ocorreu neste sábado em Jaraguá do Sul

O Sinergia agradece a presença de todas as trabalhadoras e de todos os trabalhadores da Celesc que estiveram presentes na Assembleia Estadual deste sábado, em Jaraguá do Sul.

Um agradecimento especial também a todas e a todos que trabalharam para a realização deste grande evento.

A luta continua!

Assembleia Estadual de Definição da Pauta de Reivindicações dos Trabalhadores da Celesc acontece neste sábado, em Jaraguá do Sul

Depois de dois anos ocorrendo de forma virtual, por conta da pandemia da Covid-19, a Assembleia Estadual de Definição da Pauta de Reivindicações dos Trabalhadores da Celesc será realizada de maneira presencial neste ano. O encontro, que reúne celesquianas e celesquianos de todo o estado, acontece neste sábado,6 de agosto, a partir das 9h, no Clube Atlético Baependi, em Jaraguá do Sul, norte do estado. Até o fechamento desta edição, mais de 500 trabalhadores haviam confirmado presença.


Na Assembleia Estadual, conforme já amplamente divulgado pelos sindicatos nas bases e durante a Caravana da Intercel pelo estado, não serão incluídas cláusulas novas para votação. O objetivo da Assembleia é votar somente as cláusulas que vieram como sugestão das Assembleias Regionais. Nem todas as cláusulas que foram sugeridas nas Assembleias Regionais entrarão na pauta final: haverá um indicativo dos sindicatos, um espaço para que um trabalhador possa fazer a defesa da cláusula e para que outro empregado possa indicar o motivo pelo qual acredita que a cláusula não deva constar na Pauta de Reivindicações. É por meio da votação dos empregados presentes na Assembleia que acontece a definição das cláusulas que entram ou não na Pauta que será entregue à empresa. Daí a importância da participação da categoria na Assembleia Estadual, já que é ela que define o que entra na Pauta de Reivindicações ou não.


Os sindicatos da Intercel, desde já, dão as boas vindas a todos os participantes inscritos. Mais do que uma Assembleia meramente burocrática, o espaço é de reencontro da categoria para reforçar os laços de amizade e união entre trabalhadoras e trabalhadores. É importante que todos aqueles que fizeram sua inscrição estejam presentes, já que o café da manhã e o almoço foram contratados levando em conta o número total de inscritos. Em caso de dúvidas, não hesite em buscar o seu sindicato. Para quem pretende ir de carro, o endereço do Clube Atlético Baependi é Rua Augusto Mielke, 466, Vila Baependi. Há estacionamento dentro do Clube.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1543 de 04 de agosto de 2022

Caravana da Intercel 2022 é finalizada

Os sindicatos da Intercel finalizaram na última sexta-feira, dia 29, a Caravana da Intercel 2022. Foram quase 10.000km rodados pelo estado, divididos entre quatro equipes com dirigentes sindicais que percorreram todas as Agências Regionais da Celesc. Em função da reunião para debater o Plano de Saúde da categoria com a diretoria da empresa, na sexta-feira, alguns postos de trabalho não puderam ser visitados, conforme previa a agenda inicial da Caravana.


De acordo com os sindicatos, a Caravana deste ano foi um sucesso. Cleber Borges, coordenador da Intercel, destaca que “foi um momento de união, integração e que trabalhadoras e trabalhadores puderam estar mais próximos dos dirigentes sindicais e sanar dúvidas que eventualmente surjam sobre o Acordo Coletivo de Trabalho e outros temas que dizem respeito à categoria”.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1543 de 04 de agosto de 2022