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Candidaturas ao conselho fiscal e diretorias da Celos iniciam campanha na Celesc

No 11° Congresso dos Empregados da Celesc, em maio passado, em Joinville, foi deliberado pela categoria que os sindicatos da Intercel e a APCelesc apoiariam chapas para concorrer nas eleições ao Conselho de Administração da Celesc e à Celos. Diante deste encaminhamento do Congresso, os sindicatos da Intercel e a APCelesc prepararam nomes para concorrer ao pleito que acontece no próximo dia 21 de setembro e que escolherá o próximo Conselho Fiscal e Diretores de Seguridade e Administrativo Financeiro da Fundação.


Os nomes indicados para o Conselho Fiscal são Patrícia Mendes e Lúcio André Souza da Silva (Chapa 1) e Daniel dos Passos e Pricila Baldissera (Chapa 2). Como candidatos a Diretor foram indicados Leandro Nunes (Chapa 1) como Diretor Administrativo Financeiro e Paulo César da Silveira (Chapa 1) como Diretor de Seguridade. A campanha iniciou na última segunda-feira, dia 22, e os candidatos apoiados pela Intercel e a APCelesc já pegaram a estrada: Patrícia, Lúcio e Paulo começaram a campanha visitando e dialogando com trabalhadores da região da Grande Florianópolis. Já Leandro, Pricila e Daniel iniciaram a percorrida pedindo votos pelas Regionais de Criciúma e Tubarão. Ainda nesta semana as candidaturas visitarão postos de trabalho em outras regiões do estado.


É muito importante que a categoria participe das conversas, ouça e questione os candidatos apoiados pela Intercel e a APCelesc. Todos os nomes indicados pelas duas entidades têm um histórico de luta em defesa dos direitos da categoria, têm uma reputação ilibada, estão preparados para as funções que estão concorrendo e têm o compromisso de zelar por uma administração ética e transparente. É importante que os nomes eleitos pelos trabalhadores sejam pessoas de confiança e que estejam dispostas a lutar pelos direitos dos usuários dentro da Celos, de modo que as forças perante a patrocinadora estejam equilibradas dentro da Fundação. A eleição acontece no dia 21 de setembro e será 100% eletrônica.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1546 de 25 de agosto de 2022

A voz da experiência

Aos 80 anos, Ciles Paulo de Moraes é hoje o celesquiano da ativa mais experiente (matrícula 0330). Iniciando na empresa em 1961, na cidade de Joaçaba, ele está há mais de 60 anos na empresa. Já exerceu a função de administrador regional em Campos Novos e ocupou a função de diretor no Sindicato dos Eletricitários de Lages e Região, o Stieel, por 12 anos. Hoje, ele permanece em Campos Novos, mas apenas na parte administrativa do escritório local.


“A gente antes fazia manualmente o serviço, hoje em dia é tudo computadorizado”, relata Ciles a respeito das mudanças ocorridas dentro da empresa. Outra mudança destacada por ele é o aumento no número de diretorias que administram a Celesc, que “antigamente eram compostas pelo governador e mais quatro diretores, mas que hoje devem ter quase 10 diretores nas áreas”.


Ciles diz que no passado havia uma proximidade muito maior entre a categoria e a diretoria da empresa. Mesmo com as dificuldades de estradas e comunicação da época, que era possível através de ligações marcadas e rádios, as agências regionais pequenas recebiam visitas e chamados com mais frequência. “Os diretores iam nos locais das agências regionais pequenas, que no meu caso é Campos Novos, passavam por lá e iam almoçar conosco”, conta o ex-administrador regional.


Para o trabalhador, uma das coisas que mais fazem falta é justamente o companheirismo, a proximidade e a união entre os funcionários da categoria. “Antigamente um conhecia o outro, um respeitava o outro. Hoje, chega um ponto que ficam forçando para que os empregados mais velhos saiam e deixem as suas funções”, relata. Naquela época, destaca ele, eram realizados pela própria diretoria os jogos intersetores, que promoviam a união e socialização entre os empregados da empresa, e que por conta disso, a categoria era muito mais unida.


Presente na Assembleia Estadual dos empregados da Celesc, em Jaraguá do Sul, em 6 de agosto, Ciles deixa como conselho para a nova geração de trabalhadores da Celesc a necessidade que se tenha o saber, a vontade de aprender e a união da categoria. “Vista a camisa, pegue o serviço e faça as coisas com vontade, respeitando sempre os colegas” conclui o empregado.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1545 de 18 de agosto de 2022

Assembleias para deliberar contraproposta da Celesc à PLR acontecem nesta semana

Os sindicatos da Intercel promovem nesta semana as Assembleias para apreciação e deliberação da contraproposta apresentada pela Celesc para o Acordo de Participação nos Lucros ou Resultados – PLR do ano de 2022, bem como para a outorga de poderes aos sindicatos para assinatura do Acordo da PLR 2022.


É fundamental a participação da categoria nas Assembleias que acontecem nesta semana, se informando, debatendo e votando sobre a contraproposta apresentada pela empresa na última sexta-feira.


A avaliação dos sindicatos da Intercel é que a contraproposta apresentada pela empresa é bastante inferior ao reivindicado e, ao longo das negociações, não teve evolução sequer em pontos que não trazem qualquer impacto financeiro para a Celesc, como a questão da linearidade. Por este motivo, os sindicatos indicam a rejeição da proposta.


Confira junto ao seu sindicato o dia e horário da Assembleia em seu posto de trabalho. O edital de convocação foi publicado no último final de semana no Diário Catarinense.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1545 de 18 de agosto de 2022

Primeiro candidato ao governo de SC assina compromisso pela manutenção da Celesc pública

É uma prática da Intercel há muitos anos em período de eleição para cargos na majoritária estadual os sindicatos procurarem os postulantes ao governo de Santa Catarina buscando deles, independente de ideologia política, o compromisso com a manutenção da Celesc Pública. A divulgação daqueles e daquelas que assinam este compromisso é feita através das redes sociais dos sindicatos e também pelo Linha Viva.


Nesta terça-feira, dia 16, dirigentes dos sindicatos que compõem a Intercel, em conjunto com o Representante dos Empregados no Conselho de Administração da Celesc, Paulo Horn, receberam a primeira assinatura na carta compromisso em defesa da Celesc Pública. A carta é deliberação dos trabalhadores no 11° Congresso dos Empregados da Celesc, que manteve a orientação às entidades sindicais e ao Conselheiro eleito para que procurem os candidatos ao Governo do Estado e firmem compromisso de luta contra a privatização. Por intermédio do deputado estadual Fabiano da Luz (PT), os dirigentes sindicais e o conselheiro se reuniram na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) com a chapa composta por Décio Lima (PT) e Bia Vargas (PSB) que disputará o pleito ao governo do estado. Participaram, também, o candidato ao Senado, Dário Berger (PSB), seu suplente, José Fritsch (PT), e candidaturas da chapa proporcional.


Paulo Horn lembrou da importância da defesa da Celesc Pública, para as políticas públicas e o desenvolvimento socioeconômico de Santa Catarina, ressaltando que a Celesc foi eleita, recentemente, pela própria população, a terceira melhor distribuidora de energia do Brasil e a melhor da região Sul, o que prova que uma empresa pública atende a sociedade com mais qualidade do que uma empresa privada.


Décio Lima assinou a carta compromisso em defesa da Celesc Pública, ressaltando que a manutenção do setor elétrico sob controle estatal é questão de soberania nacional e que, se eleito, a Celesc não será privatizada. Os sindicatos da Intercel e o Representante dos Empregados no Conselho de Administração continuarão a procura dos candidatos ao governo do estado para que estes firmem compromisso contra a privatização do patrimônio público catarinense.


Dirigentes do Sinergia, também presentes no ato, aproveitaram a ocasião para buscar as assinaturas dos candidatos ao Manifesto pela Reestatização da Eletrobras, reafirmando a importância da defesa da soberania nacional, como estratégia de desenvolvimento para o País.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1545 de 18 de agosto de 2022

O seu voto decide o seu futuro

Nesta terça-feira, dia 16, teve início o período da campanha eleitoral 2022. As redes sociais foram invadidas com anúncios das candidaturas e seus respectivos números e partidos políticos. No material publicitário, todos parecem ser cidadãos de bem, honrados, éticos, honestos e dispostos a trabalhar pelo povo. A grande verdade, contudo, é que cada candidatura representa interesses, seja de determinada categoria, seja do empresariado, seja de um viés ideológico ou outro.


Aos trabalhadores da CGT Eletrosul, há um ponto importante a analisar: a candidatura escolhida assinou o documento se comprometendo a reestatizar a empresa, se eleita? Se o candidato ou candidata escolhida já possui mandato na Câmara de Deputados/ as ou no Senado, como votou essa pessoa quando foi colocado em votação a Lei No 14.182, de 12 de julho de 2021 sobre a desestatização da Eletrobras? Aos celesquianos, o questionamento que precisa ser feito também vai neste sentido: a candidatura escolhida defende a manutenção da Celesc Pública?


É dever de cada trabalhadora, de cada trabalhador analisar as propostas daqueles e daquelas que pedem o seu voto. Independentemente do espectro político que você se identifique, se você é de direita, de esquerda, de centro, é seu dever enquanto trabalhador e cidadão investigar o histórico dos candidatos e ver se ele atua em defesa da classe trabalhadora ou se tem um histórico de lutas para retirar direitos. Se ele defende as empresas públicas ou é um privatista.


O seu voto decide o seu futuro.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1545 de 18 de agosto de 2022

Chapa do candidato a governador Décio Lima (PT) é a primeira a assinar a carta compromisso de manutenção da Celesc Pública

A cerimônia de assinatura aconteceu nesta terça-feira, dia 16, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, e contou com a presença da candidata a vice, Bia Vargas, o candidato ao Senado, Dario Berger e seu suplente, José Fritsch, além das candidaturas de sua coligação à Câmara e Alesc.Dirigentes do Sinergia aproveitaram o ato para coletar assinaturas das candidaturas se comprometendo a lutar pela reestatização da Eletrobras, se eleitas.

Você confere maiores informações na edição dessa semana do jornal Linha Viva.

Não precisamos de sindicato pelego

Pode ser que nos dias de hoje, muitos trabalhadores não saibam o que significa o termo “pelego”, mas o “peleguismo” surgiu na época do “Estado Novo” quando foram criadas as leis trabalhistas e a organização sindical por Getúlio Vargas. Acontece que, paralelamente a isso, também foram inseridos nos movimentos sindicais lideranças que tinham como objetivo trabalhar para o governo ditatorial.


Para o bom entendimento, o sindicalista pelego, é aquele que finge estar representando os trabalhadores, mas na verdade, busca manipular as massas com intuito de atender aos interesses dos patrões, ou seja, ele “amacia” o trabalhador para facilitar a vida do patrão. A Intersul tem como premissa a defesa dos trabalhadores, e isso NUNCA vai mudar, não importa em que cenário político o país esteja, nossos ideais são imutáveis, não vamos dançar conforme a música que toca.


A defesa de um Brasil soberano e com suas estatais à serviço da maioria do povo é fundamental para o desenvolvimento do Brasil. Isso não é, de forma alguma, “saudosismo”. Lutar para que a ELETROBRAS, que desde sua criação em 1962, coordenou o desenvolvimento energético do país, siga como empresa pública, levando o desenvolvimento a todas as regiões do país, é, sem dúvida, obrigação de todos os brasileiros, de todos os trabalhadores do sistema e, principalmente, deveria ser dos sindicatos que representam esses trabalhadores.


A nossa luta vai continuar, sempre em defesa dos direitos conquistados a duras penas, esse é princípio fundamental do sindicalismo sério e voltado aos trabalhadores, que são os principais agentes do crescimento do país. A Intersul não será NUNCA aquela que vai tentar “conformar” os trabalhadores com as mudanças que venham para piorar as condições de vida e trabalho. Não vamos “amaciar” os trabalhadores para o patrão, esse é o papel dos PELEGOS.


“O opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplices entre os próprios oprimidos…”

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1544 de 11 de agosto de 2022

Trabalhadores da Cerej seguem aguardando respostas da direção da companhia

O Sinergia participou em 20 de julho de uma reunião com parte da Diretoria da Cerej, a pedido do presidente da empresa, para conversar sobre o impasse na negociação do ACT 2022/2023 dos seus trabalhadores. Cabe destacar que neste dia, o presidente da CEREJ se comprometeu a levar mais uma vez a pauta de reivindicações dos trabalhadores para uma reunião ampliada dos membros da Diretoria da empresa e que depois daria um retorno ao Sinergia. Até o fechamento desta edição, o Sinergia ainda não tinha recebido a resposta por parte da Direção da CEREJ.


A Direção da empresa, para não conceder mais nenhum benefício aos seus trabalhadores, tem argumentado a preocupação com a situação financeira da companhia. Mas tem algo de estranho neste argumento, pois os números do balanço financeiro da CEREJ apontam para uma situação de crescimento da empresa, vejam alguns números: A tarifa média dos consumidores da CEREJ teve um aumento no ano de 2021 de 8,45%; O Resultado líquido da CEREJ em 2021 foi de R$ 6,8mi, um aumento de 43,75% comparado com o ano de 2020, que apresentou um resultado líquido de R$ 4,7mi; A Receita Operacional Líquida no ano de 2021 foi de R$ 38,3mi, superior em 19,88% comparados ao ano de 2020, que apresentou um valor de R$ 31,9mi; O Patrimônio Líquido no fechamento do ano de 2021 chegou ao valor de R$ 45,7mi, valor este superior em 5,82%, comparado com o ano de 2020, que apresentou um valor de R$ 43,2mi; O número de associados no ano de 2021 chegou a 16.331, um aumento de 4,86%, comparado com o ano de 2020, que apresentava número de 15.537 associados.


Trabalhadores e trabalhadoras da CEREJ, não se deixem enganar por discursos que não refletem a realidade dos números da CEREJ. O Sinergia entende que a CEREJ pode e tem condições de melhorar e espera que a empresa apresente uma proposta com avanços para o fechamento do ACT 2022/2023 dos trabalhadores. O crescimento da CEREJ, apresentado no Relatório da Administração, é reflexo do comprometimento e dedicação do maior patrimônio da empresa, ou seja, seus trabalhadores e trabalhadoras.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1544 de 11 de agosto de 2022

CGT Eletrosul tenta restringir liberações sindicais no ACT específico

As negociações do Acordo Coletivo Específico dos trabalhadores da CGT Eletrosul estão em andamento, e o número de liberações de dirigentes sindicais da Intersul é, no momento, o grande impasse que tem dificultado o entendimento entre as partes para a renovação do ACT.


Na reunião ocorrida no dia 02/08/2022, a CGT Eletrosul apresentou uma proposta baseada em uma interpretação dada pela Empresa ao ACT Nacional. Por esta interpretação, o número de dirigentes sindicais da Intersul, liberados exclusivamente para atividades sindicais com ônus para a empresa, teria uma redução de 7, previstos no atual acordo, para 4 dirigentes. A Intersul discordou expressamente desta interpretação. No entendimento da Intersul, a interpretação do acordo atual daria cobertura para até 8 dirigentes da Intersul, mas a entidade no momento só utiliza 6 liberações. Todavia, a redução para 4 dirigentes pretendida pela CGT Eletrosul é inaceitável, por isso o tema voltou a ser debatido pelas partes em nova reunião ocorrida no dia 10/08/2022, cujos desdobramentos serão noticiados em breve, pois o fechamento desta edição do Linha Viva se deu antes do encerramento da reunião.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1544 de 11 de agosto de 2022

Alerta: armadilhas na rede colocam categoria em risco

Há anos as entidades sindicais denunciam o descaso com a segurança no Brasil envolvendo o setor elétrico. Acidentes e doenças ocupacionais são frequentes, como aponta estudo feito pelo DIEESE, principalmente com o avanço da terceirização, já que para cada 10 acidentes no setor, 8 atingem terceirizados, e para cada 5 óbitos, 4 são com trabalhadores terceirizados.


O Brasil tem uma vasta legislação protetiva e reparatória no que se refere à segurança e saúde do trabalhador, “basta ser cumprida”, como falou o Procurador do Trabalho à diretoria da Celesc na última audiência sobre as ações do Acordo feito na Ação Civil Pública – ACP, onde, no acidente relatado ocorrido em Lages, foram ignorados os procedimentos de segurança. Na discussão com a empresa, é nítida a visão de alguns gerentes e diretores, que explicam por si só as várias causas deste paradoxo, a visão privatista e economicista que envolvem os riscos laborais.


As ações de mudanças no ritmo de trabalho, novos equipamentos sem a devida capacitação e treinamento aliada ao desejo de se mostrar mais eficiente aos olhos da gestão estão trazendo atitudes criminosas contra os trabalhadores e a população. ALERTAMOS aos Celesquianos e Celesquianas, como também a todos os terceirizados e compartilhados que usam as estruturas da Celesc sobre as ARMADILHAS implantadas na rede para coibir o furto de cabos e fios que podem ter consequências sérias, levando a acidentes fatais ou mutilações nos trabalhadores próprios, terceirizados, compartilhados e população, de modo geral. Uma irresponsabilidade, pois como podem fazer um ato deste para não ter o prejuízo de repor cabos e fios, quando a responsabilidade pela segurança não é nossa e sim da Secretaria de Segurança Pública e das polícias?


A falta de políticas públicas e atuação do Estado é um problema no atual governo, as intervenções e investimentos governamentais entram em confronto e, muitas vezes, negligenciam a proteção da sociedade. Neste contexto, existe a necessidade de ampliação da atuação do Estado, seja no âmbito do Judiciário, Agências Reguladoras, Previdência, Trabalho, serviços de saúde, bem como na atuação das entidades sindicais em defesa de todos e todas.


Em reunião no NUCAP em que a situação foi denunciada junto à gerência e Cipeiros, foi solicitada uma fiscalização em todo o sistema para, caso sejam encontradas mais ARMADILHAS, que estas sejam retiradas. Com a palavra, o Administrador Regional.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1544 de 11 de agosto de 2022