Author Archives: admin

Verdades sobre a Previdência

A “nova previdência” propõe aumentar o tempo mínimo de contribuiçãode 15 para 20 anos, exigindo, além disso, idade mínima para aposentadoria. O que todos precisam saber é que 42% dos trabalhadores segurados do Brasil conseguem comprovar, em média, somente 4,9 meses de contribuição por ano. Isso antes da Reforma Trabalhista, que deverá rebaixar essa média, em função da precariedade e insegurança das novas modalidades de emprego que foram instituídos.

A economia de R$ 1 trilhão, proposta pelo governo não corta privilégios, pois, segundo dados que constam da própria PEC 6/2019, elaborada pelo governo, 84% da economia vem da redução de direitos dos beneficiários do RGPS, do BPC e do Abono Salarial. Mais de 70% desse contingente ganha o piso do Salário Mínimo. Ninguém ganha mais do que R$ 5.839,45. É em cima deste contingente de mais de 35 milhões de brasileiros que ganham, em média, pouco mais de um salário mínimo que é feita quase toda a economia.

O Regime Geral de Previdência Social (RGPS) é dividido em dois subgrupos: o rural e o urbano. O Urbano, nos anos de atividade econômica forte, apresentou superávit, mesmo considerando-se apenas a contabilização (inconstitucional) utilizada pelo governo desde 1989 – desconsidera as contribuições do governo.

E o rural, supostamente deficitário, também não é, pois as suas receitas não tem origem na Previdência Urbana. Trata-se de um benefício típico da Seguridade Social, que corrige uma injustiça histórica com os trabalhadores do campo, sendo financiado, fundamentalmente, pela COFINS e pela CSLL conforme expresso nos artigos 194 e 195 da CF-88.

A nova reforma, ao aumentar o tempo de contribuição mínimo do RGPS de 15 para 20 anos, faz com que, na prática, os trabalhadores demorem muito mais do que 5 anos a mais para se aposentar. Isso porque são precisos 60 meses completos de trabalho. O problema é que nos trabalhadores mais pobres a informalidade é maior do que na classe média e nos ricos. Logo, para eles, o prazo adicional será, na média, o maior de todos. A contabilidade usada pelo Governo para demonstrar o déficit da previdência é feito em cima de um coneito que ele próprio inventou.

A Constituição Federal em seus artigos é clara. Estabelece as fontes de financiamento e as despesas da Seguridade Social, que engloba Saúde, Previdência e Assistência Social. Este resultado foi positivo até 2015 e teve três anos de resultado negativo exclusivamente pela enorme desaceleração da economia, que afetou as receitas das contribuições que incidem sobre a massa salarial e das contribuições sociais que incidem sobre o lucro das empresas. Além disso, a queda das receitas ocorreu em função da captura da DRU (115bilhões somente em 2017) e das renúncias fiscais.

O regime de capitalização proposto pelo governo já foi tentado em cerca de 30 países do mundo. Nenhum destes países era uma democracia industrializada e desenvolvida. Todos países em desenvolvimento. 60% deles já abandonaram o sistema pelos danos que trouxe a sua população idosa e custos adicionais ao país.

Amanhã, 14 de junho, é greve geral

Nesta sexta-feira, dia 14, o povo brasileiro tem mais uma oportunidade de lutar contra a destruição da previdência social. Convocada pelas Centrais Sindicais de forma unificada, a Greve Geral é uma reação da classe trabalhadora contra os ataques aos direitos sociais que estão em curso no Brasil. Envolta em mentiras e desinformação, a Reforma da Previdência destrói o regime geral, impondo um futuro de desigualdades e miséria aos aposentados. Vendida como uma forma de acabar com privilégios, a Reforma trará, na verdade, um assalto aos direitos dos trabalhadores. Ponto mais grave da reforma, a imposição de um regime de Capitalização fará com que patrões e governos não contribuam mais para a aposentadoria dos trabalhadores, reduzindo o benefício para todos. Enquanto o Governo encaminha a destruição dos direitos do povo baseando-se em um déficit nunca comprovado, os trabalhadores precisam compreender o tamanho do golpe e o custo que pagarão para deixar os mais ricos, ainda mais ricos. O que está em curso é um projeto de aumento da desigualdade, encaminhado em várias etapas que se combinam. A reforma da previdência se torna ainda mais maligna quando compreendemos que ela atinge em cheio os trabalhadores relegados à informalidade, um dos retratos da reforma trabalhista, que destruiu a consolidação das leis do Trabalho (CLT). Nesse cenário, resta aos trabalhadores a mobilização e união. Dia 14, todos os eletricitários devem ir às ruas, fortalecendo os movimentos de greve e lutando por uma vida e uma aposentadoria digna.

Sinergia lança campanha de sindicalização na Grande Florianópolis

Na última sexta-feira (7 de junho) o Sinergia lançou sua nova campanha de sindicalização, que tem como mote as conquistas dos sindicatos nas últimas décadas e que beneficiam diariamente a vida de eletricitários e eletricitárias. A campanha iniciou pelas lojas de atendimento da Celesc da Grande Florianópolis e deve seguir nas próximas semanas para as outras empresas. Na percorrida da última sexta-feira foi possível passar por oito municípios na Grande Florianópolis. O objetivo é mostrar aos trabalhadores e trabalhadoras que, havendo a sindicalização, é possível buscar mais conquistas e melhorias tanto salariais, como relativas a ferramentas de trabalho, bem estar, saúde e qualidade de vida. De acordo com Leonardo Contin da Costa, dirigente do Sinergia, o objetivo, além da campanha de filiação, é também aproximar o sindicato dos trabalhadores e tentar encaminhar as demandas dos locais de trabalho para que sejam solucionadas junto à direção das empresas: “há algumas demandas bastante simples que podem e devem ser encaminhadas pelo sindicato junto às chefias, melhorando sobremaneira as condições de trabalho nas empresas. Essa aproximação do sindicato com as bases é fundamental e o Sinergia entende ser prioritária neste momento, especialmente em virtude da chegada de centenas de trabalhadores no último ano que ainda não tomaram conhecimento das lutas e benefícios conquistados pelos sindicatos que compõem a Intercel e a Intersul”. Mostre que você confia em quem sempre lutou pelos eletricitários e eletricitárias. Precisamos vencer o cenário adverso da reforma trabalhista e ataques aos nossos direitos.

Acordo na Cerej mantém direitos

Dia 31 de maio os trabalhadores da Cerej rejeitaram por unanimidade a contraproposta da empresa para fechamento de acordo coletivo. Esta proposta previa a retirada de direitos duramente conquistados, entre elas, a cláusula que limitava a terceirização na empresa. Nesta assembleia, que teve a participação do advogado contratado pelo sindicato, foi demonstrado que a perda de direitos seria prejudicial para os trabalhadores e para a empresa. Diante da demonstração de unidade dos trabalhadores a empresa então recuou e resolveu manter as cláusulas conquistadas ao longo de muitos anos de luta do sindicato e trabalhadores. Para o Sinergia esta vitória é resultado da soma de todos os esforços, da representação sindical, da assessoria do DIEESE e todas as relações construídas em torno desta instituição. Fica provado, mais uma vez, que o fortalecimento do sindicato, como instrumento de luta impede que os trabalhadores sofram a perda de salários, condições de trabalho, emprego e benefícios. Portanto vamos manter e fortalecer esta unidade, para que cada vez mais fortes continuemos protegidos e conquistando melhoria na qualidade de vida. Ninguém solta a mão deninguém.

Seminários reforçam gestão participativa na Celesc

Iniciou nesta segunda-feira, dia 03 a terceira edição dos Seminários Regionais dos trabalhadores da Celesc. Promovidos pelo Representante dos Empregados no Conselho de Administração da Celesc, Leandro Nunes e organizado pelos sindicatos da Intercel com apoio da Celesc, os Seminários abrem a oportunidade dos trabalhadores debaterem a gestão da Celesc Pública, aprofundando a experiência da gestão participativa na empresa. Com uma grande turma de trabalhadores da Agência Regional de Florianópolis, o primeiro Seminário contou com a presença do Presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins, que abriu os trabalhos com uma saudação da administração da empresa aos empregados. No decorrer do dia, os trabalhadores avaliaram os espaços representativos e a gestão da empresa, construindo propostas de ação aos sindicatos e ao Conselheiro eleito para o período de um ano, onde serão rediscutidas no Congresso dos Empregados da Celesc, em 2020. No dia 04, terça-feira, foi a vez dos trabalhadores da Administração Central avaliarem a atuação dos sindicatos da Intercel, dos representantes dos empregados no Conselho de Administração, ao longo do tempo, e a reestruturação administrativa proposta pela Diretoria da Celesc. Os trabalhos foram conduzidos pelos monitores Julia Latrônico (Sinergia), Samya Campana (Dieese) e José Álvaro Cardoso. A partir da próxima semana, duas equipes serão formadas para cumprir a agenda dos Seminários. A equipe que fará as regiões norte e oeste será composta pelo Conselheiro Leandro Nunes e pelos dirigentes sindicais Cleber Borges (Sintresc), Lucio Silva (Sintevi) e Bruno Anacleto (Sintevi). A outra equipe fará as regiões sul e Vale do Itajaí e é composta pelos dirigentes sindicais Jair Maurino Fonseca (Sindinorte), Paulo Guilherme Horn (Sindinorte), João Roberto Maciel (Sindinorte) e Mário Jorge Maia (Sinergia). Por conta do movimento de greve geral que acontece no dia 14 de junho, no qual os sindicatos orientam a participação dos trabalhadores, os seminários de Itajaí e Joaçaba e Videira foram adiados para os dias 17 de junho, 02 e 03 de julho, respectivamente. Já o Seminário de Tubarão será antecipado para o dia 25 de junho, por conta do Encontro de atendentes da Celesc.

Dia 14 é greve geral contra cassada de direitos

Existe um projeto contra os trabalhadores brasileiros e ele está em curso. Este projeto ataca direitos conquistados através de muitas luta e piora as condições de trabalho e vida da população brasileira, privilegiando os donos do poder e aumentando a desigualdade no país. É este projeto o responsável pela liberação da terceirização irrestrita, que impõe aos trabalhadores riscos de saúde e segurança, além da exploração financeira. É, também, responsável pela destruição da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), jogando os trabalhadores – assolados pelo crescente desemprego – a uma realidade de precarização de condições de trabalho e de informalidade. Estes ataques, consolidados no Governo Golpista de Michel Temer continuam em curso, aprofundados por um Governo que quer acabar com todas as conquistas da classe trabalhadora. O Governo Bolsonaro, que aparenta ser um “desgoverno”, dadas asinúmeras crises fabricadas pela incompetência da equipe é, na verdade, um projeto claro da elite econômica brasileira. Os ataques à professores e estudantes, com cortes no orçamento da educação foram justificados pela necessidade de aprovar a reforma da previdência. A classe trabalhadora já reagiu à destruição do ensino público gratuito e agora organiza uma greve geral contra a destruição da seguridade social. Em conjunto, as centrais sindicais convocaram os trabalhadores brasileiros a reagirem contra os ataques do Governo Bolsonaro, realizando atos em todos os cantos do Brasil. Para os sindicatos da Intercel e da Intersul, o momento é de união em defesa dos direitos dos trabalhadores. É preciso estar na rua com trabalhadores de todas as classes, demonstrando a disposição de lutar e resistir. As entidades sindicais convocam os trabalhadores a s unirem aos movimentos em cada cidade, dando força a esta batalha.

ACT da Eletrobras é prorrogado

A rodada de negociação realizada no dia 22/05/2019 entre a Eletrobras e o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) terminou sem avanços na mesa, com a mesma postura antissindical da empresa, que se recusava a prorrogar o ACT, mantendo a proposta da rodada anterior. A mesma proposta vergonhosa que não contempla as reinvindicações dos trabalhadores, reduz conquistas históricas e ataca a organização sindical. Na eminência de deflagração da greve de 72 horas, a Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), através da Assessoria Jurídica contratada pelo CNE, peticionou o Pedido de Mediação e Conciliação Pré-Processual (PMPP) junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). No entanto, 2 dias passados da rodada de negociação encerrada, a Eletrobras, pressionada pelo Indicativo de Greve de 72 horas a partir de 03/06/2019, enviou correspondência ao CNE em 24/05/2019, concordando com a prorrogação do ACT e marcando uma nova rodada de negociação, que já foi confirmada para dia 04/06/2019. Embora o Indicativo de Greve tenha sido fundamental para pressionar a Eletrobras pela prorrogação do ACT, ainda que somente por 15 dias, o CNE avaliou que é preciso esgotar todas as possibilidades de negociação antes de iniciar o movimento grevista. A direção das empresas, a sociedade e os Ministros do TST precisam saber que os eletricitários não querem a greve apenas pela greve. Neste sentido, o encaminhamento do CNE aprovado pelas assembleias realizadas pelo país suspendeu a paralisação de 72 horas prevista a partir do dia 03/06/2019. A rodada de negociação do dia 04/06/2019 deverá ser decisiva e os próximos encaminhamentos do CNE para a campanha serão definidos após esta data. É fundamental manter a mobilização da categoria neste processo, e não se pode deixar de levar em conta que os trabalhadores e a sociedade brasileira, através de todas as Centrais Sindicais preparam uma grande mobilização com uma Greve Geral em defesa dos trabalhadores e da sociedade brasileira no dia 14 de junho.

Grande número de celesquianos se inscrevem para seminários

Na próxima semana iniciam os Seminários Regionais dos empregados da Celesc. Organizado pelo Representante dos Empregados no Conselho de Administração em conjunto com os sindicatos da Intercel, o evento debaterá a gestão da Celesc, abrindo espaço para a participação dos trabalhadores na construção de uma empresa pública cada vez melhor. Ao todo, inscreveram-se 555 celesquianos, um aumento de 116 em relação à última edição, realizada em 2016. Isso comprova a disposição dos empregados em contribuir com a gestão participativa, trabalhando para melhor atender a sociedade catarinense.

Eletrosul tem que manter plano de saúde

A 6ª Vara do Trabalho de Florianópolis em decisão proferida dia 24/05 determinou à Eletrosul que se abstenha de alterar de forma ilícita os contratos de seus trabalhadores, especificamente quanto ao plano de saúde existente (autogerido), devendo seguir observando quanto aos admitidos até 20.10.2016 a cláusula contratual que a obriga a mantê-lo, bem como a aceitar eventual opção de retorno a esse plano, dos empregados que já tenha migrado ou venham a migrar para o plano ELOSAÚDE, sob pena de multa de R$ 50 mil por trabalhador que venha a ser atingido pelo descumprimento da sentença. Quanto aos argumentos apresentados pela Eletrosul, questionando a legitimidade dos sindicatos para representar os trabalhadores, o Juiz decidiu que os sindicatos autores são legitimados para o polo ativo, pelo inciso III, do artigo 8º, da Constituição, dispositivo que não exige para a substituição processual qualquer deliberação em assembleia autorizando a propositura da ação. Na avaliação dos Sindicatos que compõem a Intersul, é uma importante vitória dos trabalhadores, ainda que a sentença só possa ser aplicada enquanto perdurar o contrato de trabalho com a Eletrosul, e a obrigação só termina caso o plano venha de fato a ser extinto juntamente com a empresa através da incorporação pela CGTEE, ocasião em que a nova empresa resultante poderá alterar a modalidade de manutenção do benefício. Mas isso somente se a empresa a ser incorporada for mesmo a Eletrosul, fato que ainda não está consumado.

Intersul mobiliza classe política catarinense contra a extinção da Eletrosul

Com a presença maciça de parlamentares catarinenses que atuam em Brasília e no estado, além dos senadores Esperidião Amin e Jorginho Mello, a audiência pública que debateu a incorporação da Eletrosul pela CGTEE na manhã desta segunda-feira, 13 de maio, contou com a participação de mais de 400 trabalhadores da empresa, além de todo seu corpo gerencial. Ficou decidido que o Fórum Parlamentar Catarinense que congrega a bancada de Santa Catarina em Brasília pedirá uma audiência pública com o presidente da República afim de reverter o processo que significa a extinção da Eletrosul e sua posterior privatização. A Eletrosul é a sexta maior empresa de Santa Catarina. As explicações dadas pelo presidente da Eletrosul, Gilberto Eggers, não convenceram e não responderam aos questionamentos de todos presentes na audiência. Além do mais ele não trouxe as informações contidas em pareceres de peritos e da consultoria Deloitte. Estes estudos e suas conclusões estão sendo tratados “como segredo de Estado” o que impede inclusive os parlamentares de acessarem os documentos. Mas, mesmo que estes dados estivessem disponíveis, eles não conseguiriam explicar o óbvio: como uma empresa que só vem apresentando déficits nos últimos anos, pequena e com uma única usina a carvão pode incorporar uma empresa da magnitude da Eletrosul, que tem mais de 50 anos de atuação, respeitada nos estados do sul do Brasil. E foi isto que todos deputados e senadores enfatizaram nas suas falas. O que os deputados e senadores sugerem é que seja feita uma operação inversa: a Eletrosul incorpore a CGTEE. Dando a entender que este é um longo processo em estudo há muito tempo, Eggers disse que “a integração” da Eletrosul, CGTEE já estava prevista no planejamento estratégico de 2014. Disse que, segundo os pareceres que ninguém viu, não há “necessidade de ato normativo político” ou seja, basta a cúpula da Eletrobras decidir sobre o assunto, sem necessitar de aval legislativo, político. Falou dos insucessos da Eletrosul com os lotes A e E, culpados, segundo ele, por ter a empresa que vender ativos das SPE´s para pagar dívidas. Agora, muitos ativos a menos, a Eletrosul está em “equilíbrio”, tendo no ano passado geração de caixa positivo. “Mas, a transferência de novos ativos comprometem a nossa existência, o que nos deixa numa situação muito grave”. Não esqueceu de falar o que tudo mundo já sabe: que a CGTEE vem de anos de prejuízo consecutivo e que em 2017 a Eletrobras “saneou” a empresa. Com a incorporação, diz Eggers, acontecerão ganhos como a integração e racionalização dos sistemas, aumento de receita, geração de caixa, a marca da Eletrosul manteria sua identidade, não haverá demissões nem perdas de direitos para os trabalhadores, não haverá alteração no pagamento de tributos locais, melhoria no acesso a financiamentos, entre outros. Na sequência Eduardo Clasen Back, pela Intersul, externou o ponto de vista dos trabalhadores da empresa. Lembrou que um dos grandes problemas quando da privatização da geração da Eletrosul, na década de 90, foi a não mobilização da classe política catarinense. Para os trabalhadores a manobra em curso é sem sombra de dúvida a extinção da empresa e a facilitação para a privatização do que sobrar. “A Eletrosul é eficiente, lucrativa, superavitária. Nunca dependeu de aportes do governo federal e não está envolvida em nenhum caso de corrupção. O caminho natural e lógico seria a incorporação da CGTEE pela Eletrosul. E quanto aos problemas de investimento é bom que fique claro que eles são culpa da Eletrobrás que não honrou o compromisso de financiamento que tinha com a empresa”. Estavam presentes na audiência além dos senadores os deputados Jair Miotto, Giovania de Sá, Rogério Mendonça (Peninha), Luciane Carminatti, Angela Amin, Helio Costa, Pedro Uczai, Daniel Freitas, Marlene Fengler, Carlo Chiodini, Darci de Mattos, Celso Maldaner, Jerry Comper, Ada de Luca e representantes de outros deputados. Ao sair da audiência os deputados e senadores do Fórum Parlamentar Catarinense, durante almoço com o governador Carlos Moises, levaram o pedido para que ele una esforços em Brasília contra a incorporação da Eletrosul. O governador além de garantir apoio prometeu se engajar e estar presente na audiência com o presidente Bolsonaro para tratar do assunto.