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CNE promove ato em defesa da reestatização da Eletrobras

Ontem, dia 15, após o fechamento desta edição do jornal Linha Viva, os eletricitários realizaram mais uma atividade na luta pela reestatização da Eletrobras. A ação, organizada pelo Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), consistiu em um ato público, e contou com a participação de ativistas e lideranças sindicais e de outros movimentos sociais, que se reuniram com bonecos de agentes políticos e cartazes defendendo a reestatização da Eletrobras, em Brasília, em frente ao Ministério de Minas e Energia.


Paralelamente ao ato, foi realizado o chamado “tuitaço”, onde milhares de mensagens foram disseminadas pelo Twitter reforçando as recentes afirmações do próprio Presidente Luís Inácio Lula da Silva, que classificou a Privatização da Eletrobras como “errática”, “crime de lesa-pátria” e “quase uma bandidagem”.


Informações e imagens sobre o ato e a campanha de reestatização da Eletrobras podem ser conferidas também pela página da Campanha Salve a Energia no Instagram: https://www.instagram.com/salveaenergia/

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1572 de 16 de março de 2023

CNE dialoga com Gleisi Hoffmann sobre necessidade de reestatização da Eletrobras

Na quarta-feira da semana passada, 1° de março, integrantes do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) estiveram com a presidenta do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffman, para tratar da reestatização da Eletrobras. Na oportunidade, o CNE relatou que entendeu como positivas as últimas falas do presidente Lula sobre o tema, mas reforçou que a reestatização é o caminho necessário para termos uma política pública de qualidade para o povo brasileiro e a recuperação da Soberania Nacional. Foram realizados vários alertas à presidenta, incluindo que o prazo para a recuperação do controle é curto, devido ao desmonte que está ocorrendo na empresa, no que tange à reestruturação da companhia e processo de demissões. O encontro aconteceu em Brasília, na sede do partido. Defender a reestatização da Eletrobras é defender o Brasil!


Acesse www.salveaenergia.com.br e fique por dentro da luta pela Eletrobras Pública.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1572 de 09 de março de 2023

CNE se reúne com ministro de Minas e Energia e discute reestatização da Eletrobras

Na quinta-feira da semana passada, dia 9, representantes do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) foram recebidos pelo ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira. A atividade aconteceu após a realização de panfletagens em frente ao Ministério, com denúncias sobre a situação da Eletrobras pós-privatização. Na reunião, eletricitárias e eletricitários apresentaram uma série de ilegalidades no processo de desestatização da Eletrobras. Destacaram que a estatal foi entregue ao mesmo grupo responsável por “quebrar” as Lojas Americanas. Para o Coletivo, é urgente uma intervenção do governo e, especialmente, do MME “para que não ocorra o mesmo com a maior empresa de energia elétrica da América Latina”, ressalta o CNE.


Silveira mencionou que o modelo utilizado para privatizar a Eletrobras foi desvantajoso ao Estado brasileiro e que não se opõe à reestatização da Eletrobras se essa for a decisão do Governo Lula. O ministro, ao afirmar que possui um perfil conciliador e que o interesse público será sempre defendido por ele, disse que o MME está de portas abertas para tratar questões estruturais do setor elétrico, a exemplo do CEPEL, Candiota, programas governamentais, Eletrobras, entre outros. O CNE entende que é fundamental estabelecer um diálogo permanente entre o Ministério e os representantes dos trabalhadores e trabalhadoras da Eletrobras para garantir a fortalecimento do setor e assegurar uma política de defesa da categoria eletricitária, ao contrário do que vem ocorrendo na empresa, como as demissões de trabalhadores altamente capacitados, que pode provocar insegurança ao sistema energético brasileiro.


O Coletivo Nacional dos Eletricitários congrega 34 sindicatos, 4 associações e 7 federações.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1569 de 16 de fevereiro de 2023

CNE leva campanha #REESTATIZAELETROBRAS à posse dos deputados em Brasília

Representantes do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) e da Intersul seguem em Brasília por mais uma semana na campanha pela reestatização da Eletrobras. No dia 31 de janeiro, eles marcaram presença no encontro do presidente Lula (PT) com movimentos populares. Também fizeram uma panfletagem na porta do Ministério de Minas e Energia, questionando a indicação de Bruno Eustáquio, bolsonarista e um dos operadores da privatização da Eletrobras, a um cargo no governo. Eles também cobraram uma audiência com o ministro da área. Já no dia primeiro de fevereiro, os companheiros e as companheiras em Brasília se voltaram para a posse dos novos deputados e deputadas federais na Câmara. Eles levaram faixas, cartazes e dialogaram com os novos representantes do povo sobre os riscos que a população brasileira corre com a nova administração da Eletrobras e sobre como ocorreu todo o processo de privatização nos últimos anos da gestão anterior do governo federal.


De acordo com Tiago Vergara, representante da Intersul/Sinergia em Brasília, a recepção dos deputados com quem conversaram foi muito positiva: “muitos deputados não tinham conhecimento de como se deu o processo de privatização da Eletrobras. Conseguimos algumas agendas com estes novos parlamentares para levarmos a eles as denúncias de irregularidades que temos em mãos até o momento”.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1568 de 09 de fevereiro de 2023

Eletricitários se reúnem com ministro Jorge Messias na AGU

O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), dentro da estratégia de luta pela reestatização da Eletrobras, tem cumprido etapas para o avanço do processo. Já no início do governo Lula (PT) têm sido criadas agendas no intuito de priorizar a pauta da reestatização. Dentro destas agendas, o CNE já foi recebido pela Secretaria Geral da Presidência da República e, no dia 19 de janeiro, outra agenda extremamente estratégica na Advocacia Geral da União (AGU), com o Ministro Jorge Messias.


Ao Ministro da AGU foi apresentado um repertório de irregularidades do processo de privatização da Eletrobras. Também foram duscutidos todos os aspectos onde a União está sendo lesada enquanto acionista da Eletrobras privatizada. Por outro lado, foram apresentadas pelo CNE propostas alternativas a um caminho de volta para reestatização, para devolver a Eletrobras ao povo brasileiro.


O Ministro Jorge Messias foi muito sensível aos argumentos, informou que a AGU já vem tratando do caso Eletrobras e se comprometeu a analisar toda a documentação e chamar uma nova reunião. Os dirigentes do CNE saíram otimistas com os encaminhamentos definidos para seguir firme na luta com muitas novas agendas a cumprir e um calendário de mobilização dos eletricitários e da sociedade em defesa da Eletrobrás pública.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1566 de 25 de janeiro de 2023

CNE participa da posse do novo governo federal e avalia participação na equipe de transição

O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) participou, neste início de ano, das atividades da posse do Presidente Luís Inácio Lula da Silva e dos Ministros de Estado do novo governo. No dia 1°, Eletricitários e Eletricitárias estiveram presentes levando as faixas da campanha “Reestatiza a Eletrobras” na Esplanada dos Ministérios e na Praça dos Três Poderes.


Fabíola Latino Antezana, da coordenação do CNE, e Ícaro Chaves, representante dos Eletricitários no Governo de Transição, participaram da cerimônia no Palácio do Planalto e da recepção no Itamaraty. Na segunda-feira, dia 02, a Coordenação do CNE, representada por Nailor Gato, Fabíola Antezana e a Intersul, representada por Cecy Marimon e Tiago Vergara, estiveram na posse do Ministro de Minas e Energia, no MME. Além da presença nestes atos, o Coletivo Nacional dos Eletricitários também esteve reunido em Brasília entre os dias 1º e 4 de janeiro com o objetivo de realizar uma avaliação da participação na transição de governo e planejar as próximas ações e articulações com o novo governo.


O CNE vai denunciar o desmonte da Eletrobras, as consequências nefastas da privatização da empresa para o povo e pedir a reestatização. Na avaliação da Intersul, somente a reestatização da empresa pode frear a sequência de maldades que está sendo promovida pela atual direção da empresa. Hoje o governo, na soma das ações, detém cerca de 43% das ações da Eletrobras, mas tem poder de mando em apenas 10%, configurando um absurdo do ponto de vista estratégico.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1563 de 05 de janeiro de 2023

Pagamento da PLR 2021 abrange anistiados e não tem desconto dos 25% – sindicatos e trabalhadores unidos jamais serão vencidos

As entidades sindicais que compõem o CNE já finalizaram as assinaturas do Termo de Pactuação da PLR 2021, conforme ajustado na audiência de conciliação na qual o acordo foi fechado. Cabe destacar, mais uma vez, que o resultado do processo encerrado com o pagamento da PLR 2021 foi uma grande conquista das entidades representativas dos trabalhadores, especialmente do Coletivo Nacional dos Eletricitários, que coordenou e encaminhou a negociação. Esta grande vitória dos trabalhadores teve forte impacto positivo, pois nesta PLR 2021 foi excluída a cláusula que estabelecia o famigerado desconto dos 25% referente a supostas dívidas de exercícios anteriores, e os trabalhadores anistiados que não vinham recebendo PLR passaram a receber.

Estes dois avanços, entre outros conquistados, foram sem dúvidas os mais significativos para os trabalhadores. O pagamento da PLR 2021 e as divergências dos trabalhadores quanto à proposta da Eletrobras chegaram a compor a pauta de uma greve proposta e realizada pelas entidades que compõem o CNE. Importante também destacar que nem todas as entidades sindicais acreditaram nesta luta, no entanto o CNE e a Intersul estiveram sempre na defesa intransigente dos direitos dos trabalhadores e envidaram todo tipo de esforços para chegar a este resultado, incluindo recursos no âmbito jurídico e financeiro. Para fazer frente a esta luta, ainda no início das negociações, os sindicatos da Intersul aprovaram em assembleias a Contribuição Assistencial de 0.5% (meio por cento) sobre a PLR 2021, a ser descontada por ocasião do pagamento e repassada ao Fundo Financeiro da Intersul.

A Intersul vai acatar eventuais oposições a este desconto, todavia é fundamental que os trabalhadores compreendam que fazer a luta e manter os sindicatos em condições de combater os ataques e a tentativa de desmonte das entidades representativas tem custado cada vez mais caro. Ainda assim, caso o trabalhador não concorde com a contribuição em favor da Intersul, poderá solicitar a devolução do valor efetivamente repassado depois que a CGT Eletrosul informar a lista dos descontos. Para pedir a devolução, procure o sindicato da Intersul ao qual seja filiado, por e-mail, ou pessoalmente através de um dirigente sindical.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1561 de 15 de dezembro de 2022

CNE marca presença na transição com pedido de Reestatização da Eletrobras

O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) levou ao governo de transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, uma série de faixas com o pedido de reestatização da Eletrobras. A privatização ocorreu em junho, com a União mantendo ainda 43% do capital votante. Desde então, o CNE começou uma grande mobilização e elaborou propostas para buscar o caminho de volta, devolver a Eletrobras ao povo brasileiro. Para os próximos 10 dias, estão previstas várias agendas com parlamentares, com membros do governo de transição, além de uma audiência pública na Câmara, tuitaços e lançamento do manifesto.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1560 de 08 de dezembro de 2022

CNE se reúne com equipe de transição de energia e entrega manifesto pela reestatização da Eletrobras

Na manhã da última quinta-feira, dia primeiro, o Coletivo Nacional do Eletricitários (CNE) se reuniu com membros da equipe de transição do governo Lula do Setor de Energia para conversarem sobre o futuro do setor elétrico brasileiro e da Eletrobras. Na ocasião, os representantes do Coletivo entregaram ao ex-ministro de Minas e Energia, Nelson Hubner, e ao ex-diretor de Planejamento da Eletrobras Eletronorte, Adhemar Palocci, ambos da equipe de transição do governo, o Manifesto pela Reestatização da Eletrobras, bem como um documento sobre os impactos da vil privatização para o povo brasileiro. “O prejuízo da entrega da Eletrobras não está limitado ao roubo do patrimônio do povo. Para maximizar os ganhos dos novos donos da empresa, a lei da privatização prevê um mecanismo chamado descotização, que nada mais é do que obrigar o consumidor que já pagou pela construção das hidrelétricas ao longo de décadas, através da tarifa, a pagar novamente pelas mesmas usinas, aumentando assim a conta de luz do brasileiro”, denuncia o manifesto.


Ainda, o CNE afirma que a estatal foi entregue ao setor financeiro nacional e internacional por um preço 15 vezes inferior, “um verdadeiro crime contra o patrimônio público”. Além de aprovar a contratação de uma série de termelétricas sem qualquer tipo de estudo, que oneram a conta de luz e aumentam a emissão de CO2 na atmosfera. Para os representantes, a saída para evitar um colapso na conta de energia da população brasileira é a reestatização da Eletrobras, assegurando a soberania nacional, a segurança energética e a transição energética no Brasil.


O CNE alertou ainda sobre um possível colapso técnico no sistema Eletrobras devido à implementação de um Plano de Demissão Voluntária nas empresas do grupo, que pode desligar mais de dois mil trabalhadores e trabalhadoras até 31 de dezembro de 2022, trazendo problemas para o futuro governo. Enquanto cortam na carne da categoria, propõem o escandaloso aumento de mais de 3000% dos executivos da Eletrobras. Os conselheiros de administração teriam o maior aumento na empresa, de R$ 5.440 para R$ 200 mil. A remuneração do presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, teria um aumento de R$ 52.300 para R$ 300 mil por mês.


Foram abordados ainda os pontos sobre o futuro dos programas sociais como Luz para Todos e Procel, e o futuro da Usina de Candiota, entre outros assuntos relativos à Eletrobras e ao marco regulatório do setor elétrico defendendo a reestatização da Eletrobras para o desenvolvimento do Brasil. Defender a reestatização da Eletrobras é defender o Brasil!

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1560 de 08 de dezembro de 2022

Eletrobras – Acordo da PLR 2021 é fechado no TST

Confirmando as expectativas das entidades sindicais, a partir das negociações recentes do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) com a Eletrobras, a empresa foi à audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST), onde foi finalmente fechado o Acordo Judicial de PLR 2021. A proposta conciliadora foi apresentada nos moldes da proposta anterior, que já havia sido apresentada pelo TST no início do processo de mediação, e que já havia sido aprovada pelos trabalhadores em assembleias, mas que a Eletrobras, naquela oportunidade, havia abandonado a mediação.

Desta vez, no entanto, o acordo foi fechado com a inclusão de uma cláusula de quitação plena de ambas as partes, referente exclusivamente à PLR 2021. Sendo assim, diferente do que ocorreu em anos anteriores, na PLR 2021 não haverá o desconto de 25% referente a supostas dívidas de anos anteriores, bem como não serão excluídos do pagamento os anistiados. Ou seja, a persistência das entidades sindicais que compõem o CNE, na defesa dos 10 pontos de controvérsia com a proposta inicial da Eletrobras, mostrou-se exitosa. O fechamento deste acordo vem premiar a disposição de luta das entidades representativas e também aos trabalhadores que confiaram no encaminhamento dos seus sindicatos. Cabe aqui, enaltecer também a disposição do TST para mediar e construir a solução do conflito, com destaque especial para a atuação da Juíza Auxiliar, Dra. Roberta de Mello e do Ministro Vice-Presidente do TST, Dr. Aluisio Correa da Veiga.

Considerando que os termos conciliados já foram apreciados pelos trabalhadores, não haverá necessidade de novas assembleias. O pagamento da PLR 2021 está previsto para ocorrer dia 09/12/2022, segundo informações da Eletrobras prestadas na própria audiência. O montante a ser distribuído na CGT Eletrosul será de 1,49 folhas salariais, em função do nível de atingimento das metas estipuladas e a forma de distribuição, como em anos anteriores, será 50% linear e 50% proporcional aos salários.

Enquanto isso, a mediação do ACT Específico entre Intersul e CGT Eletrosul continua em compasso de espera. A Intersul encaminhou ao TST uma proposta oficial de mediação para a cláusula de liberação de dirigentes sindicais, ponto crucial do conflito. A expectativa é de marcação da audiência bilateral, com participação de dirigentes sindicais e representantes da empresa ainda nesta semana.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1559 de 01 de dezembro de 2022