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A importância das filiações aos sindicatos da Intercel/Intersul para manutenção das lutas

Os eletricitários catarinenses acumulam um histórico de lutas que já beira meio século de existência e resistência. Dos governos da ditadura militar à abertura democrática acumulamos conhecimento, experiência e um longo repertório de greves e embates sempre na luta pela preservação das empresas públicas e da conquista de direitos. Hoje podemos olhar para trás e dizer, com toda certeza, que a existência de uma CELESC pública foi fruto da luta corajosa dos trabalhadores que sempre responderam prontamente ao chamamento dos sindicatos. Nossa maior greve de dezenove dias, em 1996, impediu que a empresa fosse a leilão e consolidou a garantia de emprego como cláusula pétrea de nosso Acordo Coletivo de Trabalho. Em 2016, outra greve de dez dias demonstrou que a nova geração também compreende a importância de mantermos a unidade na defesa de nossos interesses como categoria. Foi esta unidade que garantiu também o fechamento do último Acordo Coletivo num cenário bastante adverso. É neste sentido que convidamos você, que ainda não é filiado(a), a ingressar nesta entidade. Na CGT Eletrosul, do mesmo modo, os sindicatos seguem resistindo aos ataques do antigo governo e brigando pela reestatização da companhia. Nenhum Sindicato pode ser forte e representativo se não tiver recursos próprios para sua manutenção e aperfeiçoamento.


Nos últimos anos, as empresas públicas, em geral, diminuíram seus quadros próprios, afetando seriamente o caixa dos sindicatos. Não foi diferente na CELESC com seus sucessivos programas de demissão incentivada. O mesmo vem acontecendo hoje na CGT Eletrosul: uma tentativa de redução de quadros ao máximo. Se nosso objetivo é continuar lutando por uma CELESC Pública e pela reestatização da Eletrobras, devemos estar preparados e não podemos dispensar a participação de ninguém. Autonomia financeira é imprescindível para um Sindicato que deseja representar autenticamente os trabalhadores, jamais se dobrando aos interesses dos patrões. Junte-se a nós nesta luta!


Uma CELESC pública e eficiente e uma Eletrobras reestatizada dependem do engajamento de cada companheiro e companheira.


Por quê sindicalizar?
Seu objetivo principal é a defesa dos interesses econômicos, profissionais, sociais e políticos de seus associados. Também é papel dos Sindicatos organizar greves e manifestações voltadas para a melhoria salarial e das condições de trabalho da categoria.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1563 de 05 de janeiro de 2023

Sindicatos da Intercel se reúnem com diretoria da Celesc para debater PLR 2023

Os sindicatos da Intercel enviaram para a Diretoria da Celesc minuta de Acordo da PLR 2023, para que fossem iniciadas as negociações ainda neste ano, de modo que não acumulasse novamente com outras pautas importantes para a categoria. Juntamente com a minuta, foi solicitada uma reunião para debater o assunto, que aconteceu na quarta-feira da semana passada, dia 23.

Na reunião, a Coordenação da Intercel levantou a preocupação com a transição de Diretoria e a necessidade que as negociações acontecessem o quanto antes. Pela proposta apresentada pela Intercel, os principais pontos de mudança, que ainda necessitariam ser levados para apreciação da categoria em assembleias antes – de aprovação ou rejeição -, seriam a linearidade, a parcela lucro e a parcela adicional. Pela Diretoria da empresa, foi respondido que haveria necessidade de debater o assunto com a Diretoria Colegiada, mas que os indicadores do Contrato de Gestão ainda não estariam consolidados para 2023.

Além disso, foi argumentado pela parte patronal que há o entendimento de que as discussões técnicas quanto à proposta apresentada possam acontecer, mas que, em função do período de transição de governo, haveria dificuldades que fossem encerradas até o fim de 2022. Não chegando a um acordo entre as partes, a representante da Diretoria da empresa se comprometeu a pautar o assunto na próxima reunião da Diretoria Executiva e trazer um retorno aos sindicatos da Intercel numa próxima reunião, a ser agendada para os primeiros dias de dezembro.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1559 de 01 de novembro de 2022

Sindicatos da Intercel fazem ato na sede da Celesc contra proposta de aumento dos dividendos

Na quarta-feira da semana passada, dia 23, os sindicatos da Intercel fizeram um ato no hall da Administração Central da Celesc, em Florianópolis, para alertar a categoria sobre a tentativa dos acionistas minoritários em aumentar os seus dividendos para até 50% do lucro líquido, via Conselho de Administração. Os sindicatos da Intercel são contra a mudança, já que para aumentar a distribuição do lucro, a Celesc teria que reduzir o orçamento para investimento, o que vai contra o papel social da empresa pública. Além disso, a necessidade de recursos para investimentos foi um dos argumentos usados pela Diretoria da empresa para não conceder uma série de direitos durante as negociações do Acordo Coletivo 2022/23.

Por fim, o momento político, de transição de governo, não é propício para esse tipo de mudança. Por que fazer essa alteração no apagar das luzes do atual governo e não aguardar para dialogar com o novo acionista majoritário? – que, por sinal, já se manifestou contrário a essa mudança. Novo debate sobre o assunto acontecerá na reunião do Conselho de Administração em 15 de dezembro. A categoria precisa estar unida e vigilante sobre o tema, que pode ser uma tentativa de alterar o caráter público da Celesc, tal como ocorreu na Copel.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1559 de 01 de dezembro de 2022

Intercel se reúne para debater próximas lutas

Representantes dos sindicatos da Intercel se reuniram na última quinta-feira, dia 17, para debater os próximos passos da luta da categoria e para cobrar da Diretoria da Celesc pontos pendentes que têm gerado grande insatisfação nos trabalhadores.


Foi construída nessa reunião uma proposta de Acordo de PLR para 2023, na tentativa de fechar o Acordo ainda neste ano, com a atual Diretoria da empresa. Além disso, os sindicatos decidiram enviar uma correspondência ao presidente, cobrando a retomada imediata das negociações do novo Plano de Saúde – desde o mês de julho a categoria aguarda a revisão do custo atuarial, sem qualquer novidade. Outro ponto que será cobrado nos próximos dias é o início do Grupo de Trabalho que debaterá a Revisão do PCS – que foi prometido, em mesa de negociação, em setembro, que iniciaria logo após o fim das negociações do ACT. A atual Diretoria precisa honrar com estes compromissos firmados e dar andamento a estas negociações.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1558 de 24 de novembro de 2022

Intercel recebe denúncias de possível assédio eleitoral

O Linha Viva e a coordenação da Intercel receberam, nos últimos dias, relatos de empregados de determinada Regional da Celesc alegando que estariam sofrendo assédio eleitoral por parte da chefia do Núcleo em que trabalham.


Eles alegam que o gerente Regional estaria “fazendo campanha” a determinado candidato a presidente abertamente dentro da empresa, “pedindo votos e desrespeitando quem tem preferência por outra candidatura”, argumentando que “quem é oposto, nunca vai chegar a cargos de chefia e vai fazer uma limpa quando passar a eleição”, de acordo com uma das mensagens recebidas pelo Linha Viva e pela Intercel. O clima na Regional, segundo os relatos, é de medo, já que “ele tem poder na Celesc e não temos ninguém para conversar”.


Outro empregado alega que este mesmo gerente estaria, inclusive, analisando e fiscalizando as redes sociais pessoais dos trabalhadores, com objetivo de colocá-los no limbo dentro da empresa.


Todo o relato e documentos recebidos foram encaminhados ao Sindicato que representa os trabalhadores da referida Regional. Os dirigentes sindicais afirmaram que estão buscando provas mais robustas e que estão tomando as medidas cabíveis, tanto na Justiça do Trabalho como na Justiça Eleitoral. Apesar de bastante divulgado em quase todos os veículos de comunicação nas últimas semanas, não é demais lembrar que, de acordo com o artigo 14 da Constituição da República Federativa do Brasil, o voto é secreto, pessoal e intransferível: “a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos”. Portanto, ainda que determinado/a gerente possa fazer pressão para que o empregado vote em determinada candidatura, ele não conseguirá descobrir, de fato, em quem o trabalhador votou.


Além disso, o assédio ou a coação eleitoral, sobremaneira quando ocorrido dentro do ambiente de trabalho, por uma chefia, é considerado crime, previsto no artigo 301 do Código Eleitoral. O assédio eleitoral tem pena de reclusão de até quatro anos e pagamento de 5 a 15 dias de multa.


De acordo com o Ministério Público do Trabalho, até quinta-feira da semana passada, dia 20, somente no Sul do Brasil, foram feitas mais de 260 denúncias de assédio ou coação eleitoral contra pelo menos 223 empresas. Esse número vem crescendo dia a dia nesta reta final de campanha. Denúncias contra assédio eleitoral podem ser feitas de forma anônima pelo site do Ministério Público do Trabalho (https://mpt.mp.br/), no site da Central Única dos Trabalhadores – CUT Brasil (https://www.cut. org.br/denuncia/eleitoral) e, ainda, devem ser comunicadas ao sindicato de sua região. Para que a denúncia seja melhor fundamentada, é importante que se tenha provas do fato. Cabe à direção de cada empresa coibir a prática, fomentar canais de denúncia que sejam ágeis e punir, de forma exemplar, aqueles que cometerem o assédio.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1554 de 27 de outubro de 2022

Caravana da Intercel 2022 é finalizada

Os sindicatos da Intercel finalizaram na última sexta-feira, dia 29, a Caravana da Intercel 2022. Foram quase 10.000km rodados pelo estado, divididos entre quatro equipes com dirigentes sindicais que percorreram todas as Agências Regionais da Celesc. Em função da reunião para debater o Plano de Saúde da categoria com a diretoria da empresa, na sexta-feira, alguns postos de trabalho não puderam ser visitados, conforme previa a agenda inicial da Caravana.


De acordo com os sindicatos, a Caravana deste ano foi um sucesso. Cleber Borges, coordenador da Intercel, destaca que “foi um momento de união, integração e que trabalhadoras e trabalhadores puderam estar mais próximos dos dirigentes sindicais e sanar dúvidas que eventualmente surjam sobre o Acordo Coletivo de Trabalho e outros temas que dizem respeito à categoria”.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1543 de 04 de agosto de 2022

Caravana da Intercel visita norte, planalto norte, Vale do Itajaí, oeste e meio oeste de SC

Os sindicatos da Intercel seguem nesta semana visitando trabalhadoras e trabalhadores da Celesc na Caravana da Intercel. Nesta segunda semana de Caravana, foram visitadas as regiões Norte, Vale do Itajaí e Alto Vale, Oeste, Meio Oeste e Planalto Norte.


Hoje e amanhã os sindicatos finalizam a percorrida, onde dialogam com a categoria e abordam o momento político, as expectativas para as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho e, ainda, convidam celesquianas e celesquianos para a Assembleia Estadual do dia 06 de agosto, a partir das 9h, no Clube Atlético Baependi, em Jaraguá do Sul.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1542 de 28 de julho de 2022

Caravana da Intercel inicia pelas regiões de Florianópolis, Tubarão e Criciúma

Na última segunda-feira, 18 de julho, os sindicatos da Intercel iniciaram mais uma edição da Caravana da Intercel. A Caravana, que existe há mais de vinte anos na Celesc, nada mais é que uma percorrida em diversos escritórios e prédios da empresa pelo estado, onde dirigentes sindicais de uma base (região do estado) visitam trabahadoras e trabalhadores das bases de outros sindicatos.


O objetivo das visitas é unificar os discursos e apresentar para a categoria o clima político, os desafios e as perspectivas para as negociações do próximo Acordo Coletivo de Trabalho, que iniciará em algumas semanas. No discurso dos sindicatos junto aos trabalhadores há uma reflexão sobre a conjuntura política nacional, estadual, as relações com a atual diretoria e a apresentação das bandeiras de lutas da campanha salarial 2022/23.


A Caravana também tem como meta convidar a categoria a participar da Assembleia Estadual – que, neste ano, acontecerá no dia 6 de agosto, em Jaraguá do Sul – daí o motivo da Caravana acontecer todos os anos neste período entre meados de julho e início do mês de agosto, já que ela sempre antecede a Assembleia Estadual.


Nos últimos dois anos, de maneira excepcional, em função da pandemia de Covid-19, as Caravanas foram mais tímidas: em 2020, aconteceu de forma virtual e, em 2021, foi abreviada. Neste ano, os sindicatos estão fazendo uma força tarefa para visitar o maior número de postos de trabalho possíveis em duas semanas.


Já foram visitados nesta primeira semana trabalhadoras e trabalhadores da Celesc da Administração Central e das Regionais de Florianópolis, Criciúma e Tubarão. Na próxima semana, serão visitados os postos de trabalho nas demais regiões do estado. Os sindicatos estão divulgando o roteiro em cada região através dos dirigentes de base e também nas suas redes sociais. Participe das conversas e fique por dentro dos assuntos trazidos pela Intercel à sua região. Mais do que nunca, é hora de celesquianas e celesquianos em todo o estado darem as mãos e lutarem por um Acordo Coletivo de Trabalho digno, justo e com avanços!

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1541 de 21 de julho de 2022

Coordenador da Intercel faz manifestação na tribuna da ALESC em defesa do plano de saúde

O Coordenador da Intercel, Cleber Borges da Silva, fez um pronunciamento ontem (dia 14) na Tribuna da Assembleia Legislativa de Santa Catarina.

O objetivo da fala de Cleber era chamar a atenção do parlamento catarinense para a postura intransigente da diretoria da Celesc em relação às negociações do Plano de Saúde da categoria.

Na página da Intercel no instagram ( www.instagram.com/intercel.sc ), você confere o pronunciamento de Cleber na íntegra.

Os sindicatos da Intercel agradecem ao deputado estadual Fabiano da Luz pelo espaço para fazer a manifestação.

Intercel dialoga com deputados em defesa do plano de saúde dos trabalhadores da Celesc

Dirigentes dos sindicatos que compõem a Intercel visitaram deputados na Assembleia Legislativa de Santa Catarina na terça-feira, dia 28, denunciando a imposição da direção da Celesc em colocar em votação junto aos trabalhadores uma proposta de Plano de Saúde que contém ilegalidades.


Os sindicatos também buscavam apoio ao pleito dos trabalhadores, que não pararam seu trabalho um só
momento durante toda a pandemia, e que seguiram fornecendo um serviço de qualidade à toda a população
catarinense. Os sindicatos também expuseram que há pelo menos 600 trabalhadores hoje sem acesso ao plano
de saúde e que, numa categoria que trabalha com um produto tão arriscado, como a energia elétrica, é algo que não poderia acontecer.


Os deputados com quem os sindicatos conversaram se comprometeram a acompanhar o desenrolar do caso e a
buscar formas de cobrar do governo do estado, acionista majoritário, e da diretoria da Celesc a continuidade das negociações da nova modalidade de plano de saúde.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1538 de 30 de junho de 2022