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GT da isonomia deve finalizar relatório até o fim de março

O Grupo de Trabalho (GT) da Isonomia, que debate as possibilidades de pagamento de anuênio e gratificação diferenciada de férias a trabalhadoras e trabalhadores da Celesc, está chegando ao final. Após uma série de reuniões nos meses de dezembro/22 a março/23, a empresa finalmente repassou aos sindicatos da Intercel cálculos dos impactos financeiros caso a empresa venha a pagar estes dois benefícios a todos os seus empregados.
A assessoria econômica da Intercel (DIEESE) faz, neste momento, uma análise minuciosa dos números apresentados pela empresa e ficou de apresentar uma devolutiva em reunião que acontecerá até a próxima semana.


O relatório final do GT deve ser finalizado até o fim deste mês.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1572 de 16 de março de 2023

Após polêmicas, mudança de gestão na Celesc parece indicar para final menos traumático

A edição 1564 do Linha Viva trouxe como um dos destaques as polêmicas na mídia em que o nome da Celesc esteve envolto nos últimos meses. O fechamento daquela edição do jornal ocorreu antes do surgimento de mais uma polêmica nos jornais: o Conselho de Administração indicado pelo ex-governador Carlos Moisés rejeitaria o nome do diretor-presidente interino (Vitor Lopes Guimarães), indicado pelo governador Jorginho Mello. Ato contínuo, após rejeitar o nome de Vitor, que é engenheiro de carreira da casa e foi eleito Diretor Comercial pelos trabalhadores, os Conselheiros que representam o governo do estado renunciaram aos seus mandatos – sem que ninguém compreendesse ao certo a explicação para, num mesmo dia, negarem o nome de Vitor e, no mesmo dia, renunciarem aos seus mandatos no Conselho. O Boletim 25 do Conselheiro Paulo Horn, enviado para a categoria na quinta-feira da semana passada, traz em detalhes o relato sobre este caso.


Nesta sexta-feira, 20 de janeiro, está agendada nova reunião do Conselho de Administração da empresa. A categoria espera com expectativa os nomes indicados pelo governo do estado – acionista majoritário – para compor o CA da Celesc. Do mesmo modo, há grande expectativa pelos nomes que irão compor a nova diretoria e os sinais que indicarão se Jorginho pretende mesmo manter a Celesc Pública – honrando com sua palavra ou se agirá em sentido contrário. Não custa lembrar que o indicado por Jorginho para a presidência da Casan, Laudelino Bastos, registrou de forma explícita que “a Casan seguirá como empresa pública”. É este mesmo anúncio que os empregados da Celesc esperam do novo presidente e da nova diretoria a ser indicada pelo governador.


E os Grupos de Trabalho?


Os Grupos de Trabalho da Isonomia (anuênio e gratificação
e férias para os novos empregados) e da Revisão do Plano de Cargos e Salários (PCS) seguem se reunindo. Sindicatos da Intercel e representantes da direção da Celesc – ainda que esteja passando por esse momento turbulento – tiveram uma reunião na quarta-feira da semana passada e outras duas reuniões na quarta-feira dessa semana (ontem). Apesar dos avanços terem sido pequenos até o momento, é positivo o fato dos debates continuarem a ocorrer mesmo em meio a esse momento conturbado. A expectativa da categoria é que a nova direção da companhia coloque em prática os resultados dos Grupos de Trabalho e faça justiça com os empregados – que vem sofrendo com a falta de isonomia e sem a revisão do PCS por vários anos.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1565 de 19 de janeiro de 2023

GT do anuênio e gratificação de férias (isonomia) segue em debate

No ano de 2016, após uma greve que durou DEZ dias e só terminou com a mediação do Ministério Público do Trabalho, traçou-se uma linha divisória entre os celesquianos: os trabalhadores que entrassem na empresa a partir daquele outubro não teriam direito a três cláusulas até então concedidas por meio do ACT: a Gratificação de 25 anos, a Gratificação de férias e o Anuênio.


Desde então, a extensão desses direitos para todos os celesquianos tem sido uma das principais bandeiras da Intercel, porém, a empresa nunca oportunizou qualquer discussão sobre o tema, alegando o impacto financeiro que a concessão dessas cláusulas traria ao orçamento da Celesc. Este argumento não é novo, entretanto. Em 1996, após a maior greve da história da Celesc, que teve a duração de dezenove dias, o Anuênio também deixou de ser concedido aos novos empregados. Essa situação persistiu por onze anos, até que, no ACT 2007/08, graças à união de todos os trabalhadores, que abriram mão de parte do reajuste salarial daquele ano, os sindicatos que compõem a INTERCEL conseguiram negociar o resgate desse direito. Em 2022, em meio a uma das mais difíceis negociações de todos os tempos, é importante destacar o grande avanço conquistado no ACT 2022/23, afinal, não apenas a gratificação de 25 anos foi concedida em mesa, como também foi acordada uma cláusula que previa a criação de um Grupo de Trabalho para discutir Gratificação de Férias e Anuênio.


Dentro do GT serão realizados estudos do impacto financeiro no custo de pessoal que a concessão desses benefícios (aos trabalhadores que ingressaram na empresa após outubro/16) traria. Hoje esse número é de 1.918 celesquianos, o que equivale a quase metade do quadro de pessoal da empresa. As reuniões já estão acontecendo desde o mês de dezembro/22 e têm sido relatadas por meio dos Boletins da Intercel. Após o término dos debates no GT, poderão ter início negociações sobre o tema com a Diretoria.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1563 de 05 de janeiro de 2023