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Reestatização esteve na pauta da Passeata Internacional da Mulher Negra Latinoamericana e Caribenha

No último domingo, dia 30, foi realizada a passeata Internacional da Mulher Negra Latinoamericana e Caribenha (9° Marcha das Mulheres Negras), na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, e a campanha por #ReestatizaEletrobras esteve entre as pautas do ato.


Na data que relembra o marco internacional de luta e resistência da Mulher Negra e Caribenha para reafirmar a necessidade de enfrentar o racismo e o sexismo vivido até hoje por mulheres que sofrem com a discriminação racial, social e de gênero, a eletricitária Cássia Liberatori, diretora do Sintergia- RJ (sindicato filiado à Federação Nacional dos Urbanitários – FNU), da CUT Rio, incluiu na pauta social do Ato a Defesa da Reestatização da Eletrobras.


Cássia ressaltou que a privatização da Eletrobras é um elemento que acentua o racismo ambiental e que a falta de tratamento das águas dos rios e uma distribuição justa de energia elétrica, faz com que as mulheres, em especial as mulheres pretas, venham perder os seus postos de trabalho para a escuridão da privatização e para o mercado financeiro.


“Pelo bem viver, essas mulheres que emprestaram seus úteros, barrigas e pés para potencializar as muitas lutas, têm o direito de receber de volta uma energia elétrica pública, limpa e de qualidade”, ressaltou a eletricitária. Ao saudar a Dona Maria Soares, ativista centenária pelos Direitos Humanos, referenciando, assim, as mulheres griôs mais velhas, Cássia encerrou sua fala no ato com a exaltação de que “Energia Não É Mercadoria”.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1585 de 03 de agosto de 2023

CNE promove ato em defesa da reestatização da Eletrobras

Ontem, dia 15, após o fechamento desta edição do jornal Linha Viva, os eletricitários realizaram mais uma atividade na luta pela reestatização da Eletrobras. A ação, organizada pelo Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), consistiu em um ato público, e contou com a participação de ativistas e lideranças sindicais e de outros movimentos sociais, que se reuniram com bonecos de agentes políticos e cartazes defendendo a reestatização da Eletrobras, em Brasília, em frente ao Ministério de Minas e Energia.


Paralelamente ao ato, foi realizado o chamado “tuitaço”, onde milhares de mensagens foram disseminadas pelo Twitter reforçando as recentes afirmações do próprio Presidente Luís Inácio Lula da Silva, que classificou a Privatização da Eletrobras como “errática”, “crime de lesa-pátria” e “quase uma bandidagem”.


Informações e imagens sobre o ato e a campanha de reestatização da Eletrobras podem ser conferidas também pela página da Campanha Salve a Energia no Instagram: https://www.instagram.com/salveaenergia/

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1572 de 16 de março de 2023

CNE leva campanha #REESTATIZAELETROBRAS à posse dos deputados em Brasília

Representantes do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) e da Intersul seguem em Brasília por mais uma semana na campanha pela reestatização da Eletrobras. No dia 31 de janeiro, eles marcaram presença no encontro do presidente Lula (PT) com movimentos populares. Também fizeram uma panfletagem na porta do Ministério de Minas e Energia, questionando a indicação de Bruno Eustáquio, bolsonarista e um dos operadores da privatização da Eletrobras, a um cargo no governo. Eles também cobraram uma audiência com o ministro da área. Já no dia primeiro de fevereiro, os companheiros e as companheiras em Brasília se voltaram para a posse dos novos deputados e deputadas federais na Câmara. Eles levaram faixas, cartazes e dialogaram com os novos representantes do povo sobre os riscos que a população brasileira corre com a nova administração da Eletrobras e sobre como ocorreu todo o processo de privatização nos últimos anos da gestão anterior do governo federal.


De acordo com Tiago Vergara, representante da Intersul/Sinergia em Brasília, a recepção dos deputados com quem conversaram foi muito positiva: “muitos deputados não tinham conhecimento de como se deu o processo de privatização da Eletrobras. Conseguimos algumas agendas com estes novos parlamentares para levarmos a eles as denúncias de irregularidades que temos em mãos até o momento”.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1568 de 09 de fevereiro de 2023

CNE marca presença na transição com pedido de Reestatização da Eletrobras

O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) levou ao governo de transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, uma série de faixas com o pedido de reestatização da Eletrobras. A privatização ocorreu em junho, com a União mantendo ainda 43% do capital votante. Desde então, o CNE começou uma grande mobilização e elaborou propostas para buscar o caminho de volta, devolver a Eletrobras ao povo brasileiro. Para os próximos 10 dias, estão previstas várias agendas com parlamentares, com membros do governo de transição, além de uma audiência pública na Câmara, tuitaços e lançamento do manifesto.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1560 de 08 de dezembro de 2022

Campanha pela reestatização da Eletrobras segue viva

O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), entidade que representa os trabalhadores e trabalhadoras do sistema Eletrobras, segue colhendo assinaturas de entidades, parlamentares e a sociedade civil para a reestatização da empresa. A estatal, responsável por mais de 30% da geração de energia do país, foi privatizada pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) no dia 13 de junho deste ano.


No documento apresentado pelo CNE, os eletricitários apontam que a venda da Eletrobras promove inúmeros retrocessos para o setor elétrico brasileiro, à população e para a soberania nacional e destaca que a reestatização da empresa é o caminho para evitar um colapso econômico e social no setor de energia.


Para impedir o avanço desses impactos, o Coletivo tem feito uma campanha ostensiva pela reestatização da empresa e cobrado dos candidatos eleitos para a próxima legislatura a reversão da privatização da maior empresa de energia elétrica da América Latina.


Para assinar e ler a íntegra do manifesto pela reestatização da Eletrobras, acesse https://bit.ly/AssinaReestatizacaoEletrobras .

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1557 de 18 de novembro de 2022

CNE lança manifesto em defesa da reestatização da Eletrobras

O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) lançou na última semana um manifesto em defesa da reestatização da Eletrobras. Para assinar o manifesto, basta acessar o link: https://bit.ly/AssinaReestatizacaoEletrobras


Confira abaixo o texto completo do manifesto: “A Eletrobras orgulhou o povo brasileiro ao longo dos seus 60 anos de história como empresa pública, tendo contribuído decisivamente para o desenvolvimento nacional, levando luz e dignidade às pessoas a partir de programas como o Luz para Todos que proporcionou acesso à energia elétrica para mais de 15 milhões de brasileiros.


A Eletrobras é a maior empresa do setor elétrico da América Latina com 125 usinas de geração de energia elétrica (51.125 MW) sendo 95% de base hidráulica. Além disso, detém 71 mil quilômetros de linhas de transmissão, com um patrimônio avaliado em quase R$ 400 bilhões, tendo sido entregue ao setor financeiro nacional e internacional por um preço 15 vezes inferior, um verdadeiro crime contra o patrimônio público.


Mas o prejuízo da entrega da Eletrobras não está limitado ao roubo do patrimônio do povo. Para maximizar os ganhos dos novos donos da empresa, a lei da privatização prevê um mecanismo chamado descotização, que nada mais é do que obrigar o consumidor que já pagou pela construção das hidrelétricas ao longo de décadas, através da tarifa, a pagar novamente pelas mesmas usinas.


Dessa forma, os consumidores que hoje pagam em média R$ 65 pelo MWh dessas usinas, terão que pagar o valor de mercado, que no ano passado foi de R$ 332 por MWh. Por ano o impacto dessa descotização será de quase R$ 20 bilhões, que vão sair do bolso do consumidor para as contas bancárias dos novos donos da Eletrobras. Só essa descotização terá um impacto de 17% na conta de luz do consumidor e o que é pior, sem nenhuma contrapartida.


Mas não para por aí. Para conseguir apoio do Congresso Nacional para aprovar a venda da Eletrobras, Bolsonaro aceitou a inclusão de diversas emendas, popularmente conhecidas por “jabutis”, em atendimento a interesses particulares de lobistas e parlamentares. Só a contratação de 8.000 MW de termelétricas a gás, em regiões onde não há gasodutos, vai custar mais R$ 50 bilhões aos consumidores brasileiros, além de sujar nossa matriz energética, contribuindo para o agravamento da crise climática global.


Pesquisa realizada pelo IPEC para o ICS (Instituto Clima e Sociedade) mostrou que 22% dos brasileiros já têm que escolher entre pagar a conta de luz e comprar comida. Com a privatização da Eletrobras essa situação vai piorar muito. A Eletrobras, vendendo a energia mais barata do país, contribuia para evitar que a situação que já é dramática ficasse insustentável. Agora privatizada, aumentando o preço da sua energia, será apenas mais uma empresa privada para espremer o orçamento das famílias brasileiras.


A conquista civilizatória de retirar milhões de brasileiros e brasileiras da escuridão, proporcionando todos os benefícios da eletricidade, com a privatização da Eletrobras está ameaçada. Se antes as famílias festejavam o acesso à rede elétrica, hoje já sofrem todos os meses quando têm que pagar a conta e acabam tendo que renunciar ao conforto que a eletricidade pode proporcionar. Agora não haverá mais Eletrobras para contrabalançar essa situação, será apenas a lógica do lucro e o Estado fica sem nenhum instrumento efetivo para controlar o preço da energia elétrica.


Energia elétrica não é um produto qualquer, não é algo que se possa substituir, que se possa viver sem, que se possa escolher outro fornecedor. Por mais exorbitantes que sejam os preços, os consumidores só terão duas escolhas. Pagar ou ficar no escuro. Mas não é só na conta que o cidadão vai sentir as consequências da privatização. Praticamente todas as cadeias produtivas e setores têm na eletricidade um insumo básico, assim, desde o preço do arroz até o dos automóveis vai aumentar por conta da política antinacional e antipovo de Bolsonaro.


É preciso cancelar a privatização da Eletrobras, pois só quem ganha com esse crime é o setor financeiro que se apoderou da empresa e o governo, que pretende queimar o dinheiro arrecadado com programas eleitoreiros que não durarão até o fim do ano. Já para a imensa maioria do povo o saldo é uma conta de luz que em breve se tornará impagável.


Em diversos países como Reino Unido, EUA, Alemanha e França serviços públicos, principalmente de água e energia, foram reestatizados nos últimos anos. Nenhum desses países pode ser classificado de socialista, mas em nenhum deles a reestatização é considerada tema tabu.


Reestatizar a Eletrobras é possível, necessário e urgente. Para isso, é fundamental no governo um projeto democrático que esteja alinhado com uma política de desenvolvimento nacional e do interesse dos brasileiros e brasileiras. Salvemos nossa energia, pelo futuro do Brasil.”

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1540 de 14 de julho de 2022