A Intersul tem se colocado à disposição da Engie para discutir o modelo atual de PLR com o intuito de corrigir falhas e aperfeiçoa-lo. Esse foi o espírito que norteou a longa discussão sobre o atual modelo, o qual foi aplicado pela primeira vez em 20 anos e está sujeito a melhorar.
Numa pesquisa realizada pela Intersul junto aos trabalhadores da Engie foram detectadas algumas insatisfações. Por exemplo:
Apesar do relatado pelo RH, de que o montante e resultados distribuídos terem sido melhores e maiores, a Pesquisa demonstrou que, para a maioria do(a)s empregado(as), o novo modelo não atingiu o prometido com relação aos vários aspectos que eram objeto de críticas ao modelo anterior, como também significou, para a maioria, uma piora ou a mesma coisa.
Na Questão Aberta, onde poderiam ser expressados comentários sobre o novo modelo, foram 128 comentários, sendo que 75% deles foram negativos, 12% positivos, 9% sugestões e 4% foram observações neutras.
Com relação à pergunta sobre Como ficou sua situação atual, em termos de avaliação e resultados, comparativamente ao modelo anterior, para 44% dos empregado(a)s a situação ficou pior, para 40% ficou igual e somente para 16% a situação ficou melhor.
Por essa razão e pelos resultados da Pesquisa, a Intersul entende que ajustes são necessários, mesmo por que trata-se do primeiro ano de implantação, existindo uma diferença entre a teoria e a prática, sendo importante a construção de uma verdadeira percepção adequada do(a)s empregado(a)s quanto à intenção da empresa.
Monthly Archives: junho 2021
Amanhã, dia 15/07, quarta-feira, às 19:00 horas, o Sinergia vai promover juntamente com a Advocacia Garcez uma conversa sobre: “Aposentadoria Especial x Área de Risco”.
Será um momento importante para que sejam sanadas dúvidas sobre o que muda a partir do Tema 709, o qual trata da possibilidade de percepção do benefício da aposentadoria especial na hipótese em que o segurado permanece no exercício de atividades laborais nocivas à saúde.
Para participar é necessário fazer inscrição até o dia 14/7 preenchendo este formulário https://forms.gle/hKY2TAN3BMpEexPZ8.
Participe!
Teve empresa em Florianópolis que voltou a funcionar na segunda-feira passada sem condições. A começar pelo próprio presidente que circulou sem máscara infringindo a mais básica atitude de respeito aos outros. Com o frio que varou a cidade a semana inteira os locais de trabalho funcionaram com as janelas abertas congelando os trabalhadores. E teve trabalhador com rinite tendo que ficar 8 horas de máscara sofrendo imenso desconforto.
A saúde deveria investigar isto.
Convocamos os empregados e empregadas da CGT Eletrosul, da base territorial da grande Florianópolis, associados e não associados, para participar das ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA, que ocorrerá no dia 13/7/2020.
Em razão da pandemia de COVID-19, dos decretos de estado de emergência ou calamidade pública, e das medidas de isolamento social preconizadas pelos órgãos públicos e agentes sanitários, a assembleia excepcionalmente ocorrerá por meios da ferramenta zoom. Para receber mais informações, cadastre-se através do link enviado em anexo a este vídeo.
Dúvidas também poderão ser esclarecidas por consulta digital através do sitio www.intersul.org.br.
As assembleias irão deliberar em primeira convocação com o número regular de presentes e em segunda convocação, 30 minutos após a primeira, com qualquer número de presentes de acordo com as os estatutos do SINERGIA.
As assembleias irá deliberar sobre a seguinte Ordem do Dia:
1. Informes;
2. Apreciação das condições e deliberação sobre a proposta da Eletrobras para prorrogação do ACT nacional 2019, seus termos de compromisso e demais instrumentos de negociação;
3. Outros assuntos.
A presente convocação distribuída por meios digitais é assinada pelos representantes legais das entidades que compõem a Intersul.
veja instruções em https://youtu.be/yZD-w5YmUMQ
No dia 15/07, quarta-feira, às 19:00 horas, o Sinergia vai promover juntamente com a Advocacia Garcez uma conversa sobre: “Aposentadoria Especial x Área de Risco”.
Será um momento importante para que sejam sanadas dúvidas sobre o que muda a partir do Tema 709, que trata da possibilidade de recebimento do benefício da aposentadoria especial na hipótese em que o segurado permanecer no exercício de atividades laborais nocivas à saúde.
Para participar é necessário fazer inscrição até o dia 14/7 preenchendo este formulário https://forms.gle/hKY2TAN3BMpEexPZ8. Participe!
O entregador Paulo Lima, conhecido como Galo, fala sobre a greve da categoria e os caminhos em busca de melhores condições de trabalho
Publicado pela CartaCapital
“Existe força de trabalho sem patrão. Não existe patrão sem força de trabalho”. A frase que define a vida de Paulo Lima, 31 anos, mais conhecido como Galo, traduz a correria que o entregador tem feito para além dos momentos que está em sua moto, percorrendo a cidade para dar conta das entregas diárias.
Galo se tornou uma importante voz na luta pela melhoria das condições de trabalho dos entregadores de aplicativos e é fundador do Movimento dos Entregadores Antifascistas, presente em 11 estados brasileiros.
Embora saiba da importância da luta e de sua contribuição para o fortalecimento da agenda, prefere não ser tratado como uma liderança. “Não acho que é o caminho. Acho que as pessoas têm que saber porque amam ou odeiam as coisas. Quando as pessoas gostam de ouvir o que falo é porque já carregam aquilo no coração. Precisamos entender das coisas, sermos líderes de nós mesmos”, garante.
Galo integrou a paralisação nacional do dia 1 de julho e vê o movimento como positivo dentro de uma caminhada que ainda tem muito a ser trilhada. “Ainda tem companheiro que estava se vendo como empreendedor, sem entender a luta por direitos. Conversei com muitos deles. O que fica é uma coisa boa”, relata. Confira os principais momentos da entrevista.
“Decidi que não ia mais trabalhar com isso”
Em 2015, Galo decidiu que não mais trabalhar como motoboy depois de sofrer dois graves acidentes e quase perder a vida. Ele trabalhava na profissão, registrado, desde 2012, antes de entrar para o mundo dos aplicativos. “Fui ser camelô, repositor de mercado, florista, aí consegui um trabalho registrado de técnico de telecomunicações, só que em 2017 eu fui mandado embora e minha filha ia nascer [ele tem uma filha de dois anos]. Aí em 2019 tirei uma moto, me cadastrei em um aplicativo e retomei a luta”, contra o entregador que mora com a família na zona Oeste da capital, no bairro do Butantã.
A retomada e os bloqueios pelas plataformas
Galo atuou como entregador das plataformas Uber Eats, Ifood e Rappi, mas encontra-se bloqueado por todas as plataformas. Hoje atua com serviços por fora, “gente que me contrata como motoboy particular”, conta. Na Uber, ele conta que o bloqueio veio depois do pneu da sua moto furar e ele não conseguir finalizar uma entrega. Era dia 21 de março, dia do seu aniversário. “Avisei eles do problema e eles me bloqueram”, conta. Foi a gota d’água para que passasse a integrar os atos que denunciam as frágeis condições trabalhistas da categoria. Ifood e Rappi praticaram o que ele chama de “bloqueio branco”. “Você fica online mas não recebe pedidos, entendeu?”, conta o entregador que atrela a atitude das plataformas à sua postura questionadora frente às empresas.
Paralisação nacional
Para o entregador, a paralisação do dia 1 de julho deixa uma marca positiva para a luta. “Foi a maior de todas até aqui”, afirma, embora entenda que ainda há um longo caminho a ser percorrido. “Tinha muito companheiro ainda iludido na ideia de ser empreendedor e tal, sem entender que a luta é pelos nossos direitos. Foi um momento que conversei com muitos deles”, conta. Galo afirma, no entanto, que por parte das empresas ainda não viu nenhuma mudança.
A INTERCEL, coletivo dos sindicatos que representam os trabalhadores da Celesc, está vindo a público para pedir a compreensão da população. Estamos enfrentado uma situação grave no Estado desde a passagem do ciclone que atingiu mais de 1milhão e 500 mil unidades consumidoras.
Os trabalhadores da empresa não têm poupado esforços, trabalhando dia e noite para recompor o sistema. Alguns atendem ocorrências nas ruas enquanto permanecem sem energia em suas próprias casas.
Os sindicatos compreendem que não é fácil a população ter paciência sem ter energia elétrica em casa há alguns dias. Mas sabemos também que o problema está agravado pela falta de comunicação da diretoria da empresa com a sociedade, o que causa angústia e revolta na população. Infelizmente, essa mesma diretoria vem trabalhando no sentido de reduzir o quadro de trabalhadores próprios da Celesc, o que fragiliza a qualidade do serviço prestado à população, especialmente em um momento delicado como este.
Os sindicatos reforçam o pedido de respeito com os trabalhadores da empresa, que estão arriscando às próprias vidas para que todas as unidades consumidoras voltem a ser devidamente atendidas.
É pelo empenho desses trabalhadores que a Celesc foi eleita a melhor distribuidora de energia elétrica do país no ano passado. E a tranquilidade para eles trabalharem, garante a recomposição do sistema em menor tempo.
Assista ao nosso vídeo em https://www.facebook.com/watch/?v=308527310186642