Diariamente, muitas mulheres saem em busca de emprego, mas nem sempre são valorizadas e, geralmente, recebem baixos salários por várias tarefas realizadas. Sem tempo para si e para família, não é difícil que as pessoas a quem tanto amam se envolvam (ou sejam envolvidas) em contextos perigosos, pondo em risco a própria vida.
Para romper com as relações de abuso e poder que oprimem as mulheres, é importante compreender o fenômeno da violência contra as mulheres ou violência de gênero em sua relação com outras formas de opressão, como o machismo, o racismo, a pobreza e a homofobia.
O Instituto Maria da Penha desenvolveu um minicurso, em parceria com Engie e Celesc, intitulado “Desatando nós e mitos sobre a violência contra as mulheres” e a cartilha “Vamos conversar? Entendendo melhor o que é e como combater a violência doméstica contra a mulher”. Acesse nesta página este material que faz parte do Projeto Mulheres do Nosso Bairro, desenvolvido desde 2020.
“Quando a violência acaba, a vida recomeça.” – Maria da Penha
A nova diretoria do Sinergia eleita em fevereiro se reuniu nesta sexta (dia 31) e sábado (dia 1°) para debater e construir o planejamento do Sindicato no próximo triênio (período de mandato da chapa eleita). Além de definir as pautas prioritárias e o foco da atuação sindical no próximo período, também foram definidas as funções da nova diretoria. Como Coordenador do Sinergia, foi acordado o nome de Tiago Vergara, de 46 anos, Técnico em Eletromecânia, há 17 anos empregado da CGT Eletrosul. Tiago substitui Mário Jorge Maia, o Marinho, empregado aposentado da Celesc, que coordenou o Sinergia no último triênio. A posse da chapa eleita acontece em 14 de abril, em Florianópolis. Confira a nominata completa das funções na direção do Sindicato abaixo:
Tiago Bitencourt Vergara – Coordenação Geral
Fabrício José de Souza – Coordenação Geral – suplente
Thayene Bulizing – Secretaria Geral
Cristiano dos Passos – Secretaria Geral – suplente
José Carlos Dutra – Diretoria de Finanças e Administração
Milton Assis Schroeder – Diretoria de Finanças e Administração – suplente
Davi Rutigliano – Diretoria de Assessoria Jurídica e Negociações Coletivas
Rafael Reginato Moura – Diretoria de Assessoria Jurídica e Negociações Coletivas – suplente
Carlos Alberto de Souza – Diretoria de Política Sindical
Vladimir Valdemiro Ferreira – Diretoria de Política Sindical – Suplente
Leonardo Fabio Contin da Costa – Diretoria de Imprensa e Divulgação
Vania Mattozo – Diretoria de Imprensa e Divulgação – suplente
Caroline Camargo Borba – Diretoria de Cultura
Danilo Deni Alves – Diretoria de Cultura – suplente
Cecy Maria Martins Marimon Gonçalves – Diretoria de Formação Sindical
Cristiane Spricigo – Diretoria de Formação Sindical – suplente
Mario Jorge Maia – Diretoria de Segurança e Saúde do Trabalhador
Ivan Rosa de Andrade – Diretoria de Segurança e Saúde do Trabalhador – suplente
Clenio José Braganholo – Diretoria de Seguridade Social
Marcio Pickler – Diretoria de Seguridade Social – suplente
Murilo Mariano – Diretoria de Meio Ambiente
Adelita Biazuz de Mello – Diretoria de Meio Ambiente – suplente
Antonio Rogerio dos Santos – Conselho Fiscal Titular
Trabalhadoras e trabalhadores, lideranças de movimentos sociais e parlamentares de diversos estados do Brasil participaram, na noite de quarta-feira, 22 de março, do Lançamento da Frente Parlamentar Mista pela Reestatização da Eletrobras. O ato de lançamento aconteceu no auditório Freitas Nobre, na Câmara dos Deputados, em Brasília. O requerimento de criação da Frente foi assinado pelo deputado federal Alencar Santana (PT/SP), um dos vice-líderes do governo Lula na Câmara, e pela deputadafederal Erika Kokay (PT/DF). O objetivo, descrito no requerimento, é ampliar a discussão sobre a retomada do controle acionário da empresa pelo governo federal e garantir ao povo brasileiro segurança energética.
Nas últimas semanas, eletricitárias e eletricitários representantes de entidades que fazem parte do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) passaram em Brasília visitando cada um dos 513 gabinetes de deputados e deputadas federais e dos 81 senadores e senadoras, independente de partido político ou ideologia. Uma força tarefa foi criada na semana passada, com a vinda de outros dirigentes sindicais para reforçar os pedidos e garantir o número mínimo de assinaturas para criação da Frente (pelo menos 200 parlamentares já assinaram o documento até a finalização desta edição). De Santa Catarina, apenas os deputados federais Pedro Uczai (PT) e Ana Paula Lima (PT) assinaram o documento. Mas o CNE segue dialogando com outros parlamentes e pelo menos um senador e outros dois deputados federais catarinenses sinalizaram que assinarão o documento nos próximos dias. No ato de lançamento, no dia 22, pelo menos vinte parlamentares passaram pela cerimônia, registrando presença, discursando demonstrando apoio à Frente. São eles: Reimont (PT/RJ), Lindbergh Farias (PT/RJ), Odair Cunha (PT/MG), Patrus Ananias (PT/MG), Leonidas Cristino (PDT/CE), Elton Welter (PT/PR), Elvino Bonh Gass (PT/RS), Rogério Correia (PT/MG), Samia Bomfim (PSOL/SP), Ivan Valente (PSOL/SP), Glauber Braga (PSOL/RJ), Chico Alencar (PSOL/RJ), Érika Kokay (PT/DF), Alencar Santana (PT/SP), Pedro Uczai (PT/SC), João Daniel (PT/SE) e Fernando Mineiro (PT/RN).
Presente na mesa de lançamento da Frente, o deputado federal Pedro Uczai disse que a meta, com a criação dessa Frente, é “fazer do Congresso Nacional o palco da luta para conquista da vitória, que é a reestatização da Eletobras”. E que contraditoriamente, está vivenciando junto com a categoria o processo da derrota: “nós sofremos a derrota com a privatização da Eletrobras. A engenharia que eles montaram permitiu com velocidade a privatização da Eletrobras, mas, por outro lado, quem sabe, essa rapidez da engenharia deles, nos dê a oportunidade – diferente de outras privatizações -, da reestatização”.
Nos próximos dias, os parlamentares que coordenam a Frente se reunirão para lançar um plano de trabalho, uma agenda de tarefas e um calendário objetivando acelerar o processo de retomada da empresa. Confira no quadro ao lado uma entrevista com o dirigente do Sinergia Tiago Bitencourt Vergara, que esteve em Brasília nas últimas semanas representando a Intersul e o CNE na construção e articulação da Frente.
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1574 de 30 de março de 2023
O Presidente da Associação do Empregados da CGT Eletrosul no RS (ARS), Graciano Iribarrem Farias, esteve em Brasília na semana passada, juntamente com representantes do Sinergia/ MS, Elvio Vargas e Francisco da Silva, representando a Intersul. Na ocasião, tiveram uma reunião com a Diretoria Legislativa do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), sendo definidas as estratégias de ações no Congresso (Senado) para melhoria do texto e aprovação do Projeto de Lei complementar PLP 245/2019, que dispõe sobre os critérios de acesso à aposentadoria especial àqueles segurados do RGPS que exercem atividades expostos a agentes nocivos à saúde, bem como aqueles que põem em risco sua integridade física pelo perigo inerente à profissão.
Foram feitos ajustes nos textos de algumas emendas e definida uma lista de Senadores, líderes de partidos ou de bancadas para serem visitados nas próximas semanas, além da visita ao Senador Irajá Silvestre Filho (PSD-TO), que se mostrou sensível à demanda. Houve, ainda, uma reunião com o representante da Diretoria da Associação dos Participantes em Fundos de Pensão (Anapar), onde foram abordados temas referentes aos ataques da Eletrobras a esse direito dos trabalhadores.
Antes disso, algumas ações já tinham sido feitas com a participação da ARS e Sinergia/MS, como a visita ao Ministro da Previdência, Carlos Lupi, e a criação de um GT (Grupo de Trabalho) específico sobre Aposentadoria Especial. Esse GT está construindo um documento com fotos e vídeos, a fim de sensibilizar os senadores acerca dos riscos pela exposição ao agente nocivo eletricidade, e a necessidade de recuperação do direito à Aposentadoria Especial que foi praticamente retirada na Reforma da Previdência de 2019, no governo Bolsonaro. Nesse GT, além de contar com sindicalistas de vários estados, do IBDP, também há a participação da Assessoria do Senador Paulo Paim (PT/RS), que é autoridade no assunto aposentadoria e parceiro das lutas da classe trabalhadora.
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1574 de 30 de março de 2023
Desde o início de 2022, o dirigente do Sinergia Tiago Bitencourt Vergara tem passado mais tempo em Brasília do que na base, junto à categoria, em Florianópolis. Tiago abdicou do convívio com a família para se dedicar quase exclusivamente a representar os sindicatos da Intersul no Coletivo Nacional dos Eletricitários Ele passou por praticamente todos os 513 gabinetes de deputadas e deputados na Câmara Federal buscando apoios, primeiramente contra a privatização e, desde o meio do ano passado, pela reestatização da Eletrobras. A atual legislatura (eleita em outubro de 2022) tomou posse em fevereiro deste ano. Em pouco mais de um mês, Tiago e demais companheiros designados pelos sindicatos de todo o país para atuarem em Brasília, conseguiram articular na Câmara e no Senado Federal a criação da Frente Parlamentar Mista pela Reestatização da Eletrobras. Na entrevista abaixo, ele comenta como foi o trabalho para construção da Frente e qual a importância desse espaço de debate na luta pela retomada da Eletrobras Pública. Confira:
LV: Como se deu o processo de articulação para criação da Frente Parlamentar Mista pela Reestatização da Eletrobras?
Tiago: Desde a campanha presidencial, o Coletivo Nacional dos Eletricitários está em constante diálogo com o governo, com o intuito de levar adiante a luta pela reestatização da Eletrobras. Fomos convidados a participar de um evento no Palácio do Planalto no dia 31 de janeiro, ocasião do lançamento do Conselho de Participação Social pelo presidente Lula e, naquele dia, manifestamos através de nossas bandeiras, a necessidade de reestatizar a Eletrobras. Estavam presentes todos os ministros do governo Lula e então fomos provocados pelo deputado federal Pedro Uczai a criarmos uma Frente Parlamentar Mista pela Reestatização da Eletrobras. Levamos a demanda para apreciação e deliberação do CNE e resolvemos implantar o plano. A partir daí, conversamos com alguns parlamentares e o deputado Alencar Santana ficou como proponente da Frente. Depois disso, a tarefa principal do CNE foi coletar as assinaturas necessárias para o lançamento da Frente. Nos dividimos no Congresso Nacional e dialogamos com praticamente todos os parlamentares, entre deputados e deputadas federais e senadores e senadoras. Enviamos e-mails para as pessoas parlamentares, fizemos ligações e, no dia 22/03, fizemos o lançamento da Frente na Câmara dos Deputados.
LV: Qual a importância de ter essa Frente criada neste momento?
Tiago: É necessário realizar o debate no Congresso Nacional e a Frente vai cumprir este papel. A MP1031 tramitou em regime de urgência, durante a pandemia, a partir da alteração do regimento da Casa. Naquele momento, não houve a possibilidade de realizarmos debate nem na Câmara dos Deputados, nem no Senado e nem com a sociedade. Desta forma, a Frente cumprirá este papel, onde apontaremos os problemas da privatização e realizaremos propostas de desdobramentos, afim de apurar as responsabilidades e encaminhar o processo de reversão deste crime que foi cometido contra o povo brasileiro.
LV: Quais os próximos passos, a partirda criação da Frente, no processo de reestatização da Eletrobras?
Tiago: Com a Frente criada, vamos propor várias atividades, dentre elas, uma plenária nacional de mobilização das lideranças dos partidos, dos movimentos sociais, do movimento sindical, para que possamos ampliar o debate na socieade. A Frente também contará com coordenações regionais, por estados, também com o intuito de capilarizar o debate da reestatização da Eletrobras. A Frente também institucionaliza o processo de reestatização. Todas as articulações políticas deste processo inédito no Brasil, serão realizadas através da Frente Parlamentar Mista pela Reestatização da Eletrobras.
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1574 de 30 de março de 2023
A diretoria do Sintevi (Sindicato dos Trabalhadores Eletricitários do Vale do Itajaí) agradece a todos os sócios que participaram do processo eleitoral que aconteceu no dia 22/03, tanto votando, quanto participando no recolhimento dos votos; aposentados, ativos e fórum dos trabalhadores.
Confira a nota da Diretoria do Sintevi sobre o resultado das eleições: “Concorreu ao processo uma única chapa, mas nem por isso a luta será menor, o histórico do Sintevi é de muitas lutas e vitórias ao longo dos seus mais de sessenta anos, porém o movimento sindical precisa ser ampliado a cada dia, é preciso que todos se empenhem para filiação de todos os eletricitários. Hoje o Sintevi está com uma filiação baixa. Cabe a cada trabalhador e trabalhadora se engajar cada dia mais. Participar mais das discussões fortalece as lutas, pois se estamos em um momento bom é porque as lutas surtiram efeito. Não podemos enfraquecer nossa categoria eletricitária, vamos refletir e entender que somos todos responsáveis em defender sempre o que conquistamos em nosso ACT ao longo de nossa história”.
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1574 de 30 de março de 2023
O Conselheiro Eleito pelos empregados da Celesc para o Conselho de Administração segue fazendo a percorrida anual de prestação de contas pelo estado. O objetivo do Conselheiro, Paulo Guilherme Horn, é visitar o maior número de postos de trabalho na Celesc num período de cerca de um mês.
Na semana passada, Horn concluiu suas visitas junto a trabalhadoras e trabalhadores das Agências Regionais de Concórdia e Joaçaba, na Celesc (imagens acima). Ontem (dia 29) e hoje Paulo visita a categoria na Regional de Florianópolis e Administração Central. Participe dos encontros com o Conselheiro.
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1574 de 30 de março de 2023
O Representante dos Empregados no Conselho de Administração (CA) da Celesc, Paulo Guilherme Horn, iniciou nesta segunda-feira, 20 de março, a percorrida anual de prestação de contas do mandato.
Ele iniciou a visita, que tem como objetivo fazer um relato das atividades como Conselheiro, atualizar a categoria e também ouvir as demandas e necessidades, pela Regional de São Miguel do Oeste. Na sequência, na terça-feira, Paulo visitou trabalhadoras e trabalhadores da Celesc na Regional de Chapecó.
De acordo com Paulo, “percorrer todo o estado, conversando com os celesquianos, é uma forma transparente e democrática de melhorar a nossa representação no Conselho de Administração e de fortalecer a atuação conjunta com os sindicatos da Intercel”. No quadro ao lado, você confere a agenda de visitas de Paulo nas Agências Regionais e na Administração Central da Celesc. Participe das conversas com o Conselheiro eleito.
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1573 de 23 de março de 2023
Foi realizado nesta terça-feira, dia 21, em Brasília, o Encontro Nacional da Plataforma Operária e Camponesa da Água e Energia. No centro dos debates, esteve o processo e a luta pela retomada da Eletrobras.
Presente na mesa de abertura do encontro, que reuniu dirigentes sindicais e inúmeras lideranças de entidades de lutas populares, como o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), a presidenta nacional do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann, apontou os desafios do governo Lula no setor de água e energia, principalmente, na importância da mudança da política de preços da Petrobras e a luta pela retomada da Eletrobras. Segundo a presidenta, o Estado deve voltar a ser o principal acionista da empresa de energia elétrica. Questionada sobre nomeações no Ministério de Minas e Energia de quadros que participaram do processo de privatização da Eletrobras em governos passados, Gleisi disse haver necessidade de composição com outros partidos do campo democrático pela governabilidade e que todos os nomes estão sendo avaliados criteriosamente. Gleisi argumentou, ainda, que a crítica é bem vinda e que o seu partido está aberto ao diálogo.
Também presentes no encontro, Gilberto Cervinski (da Coordenação Nacional do MAB) e Fabíola Antezana (da Coordenação Nacional do Coletivo Nacional dos Eletricitários) debateram sobre os desafios para a classe trabalhadora na política energética nacional.
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1573 de 23 de março de 2023
A capa da edição 1572 do Linha Viva (Assédio Sexual) movimentou a categoria na semana passada. Durante a entrega do jornal, muitas trabalhadoras (e até trabalhadores) questionaram os Sindicatos se determinadas posturas, falas e gestos poderiam ser configurados como assédio ou importunação sexual. Prova de que o assunto precisa ser discutido de forma mais aberta e frequente no ambiente de trabalho. E não só no ambiente de trabalho. O tema tem gerado debates em toda a sociedade. Casos recentes de assédio e importunação sexual ganharam a mídia nos últimos dias: em reality shows, em processos e demissões de artistas e esportistas famosos. O tema foi dos mais comentados do País na última semana no Twitter.
É importante frisar que, quando os Sindicatos indicam a necessidade do debate, com base em reiterados pedidos da categoria, os Sindicatos não se colocam como terceiros que apontam o dedo, de fora. O meio sindical está inserido na sociedade e, como tal, também é um meio machista, mas que não pode fechar os olhos para situações de assédio. No momento em que demonstra boa vontade de levantar o debate no ambiente de trabalho, deveria ser atendido e não silenciado.
Em tempo: no dia 10 de março, dirigentes e representantes sindicais participaram de uma boa iniciativa, organizada pela presidente da nova gestão da CIPA AC, que também abordou esse tema. Durante mais de uma hora, foi realizada uma conversa sobre assédio sexual no Café das Cipeiras. Apesar da ampla participação de empregados, observou-se a ausência de Diretores e gestores de áreas que deveriam estar mais atentas ao assunto, uma vez que a legislação obriga as CIPAs a incluírem em seu escopo a prevenção e combate ao assédio e outras formas de violência no ambiente de trabalho.
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1573 de 23 de março de 2023