Chapa “União, Resistência e Luta”disputará eleições do Sindinorte

Nos dias 24 e 25 de maio acontecerão as eleições do Sindinorte para o triênio 2023/26. Encerradas as inscrições, foi registrada apenas a chapa “União, Resistência e Luta”, composta por trabalhadores da Celesc e da CGTEletrosul. Independentemente de ser um processo eleitoral sem uma disputa direta, é fundamental a participação de trabalhadores e trabalhadoras no pleito, demonstrando a importância da atuação coletiva na defesa dos direitos da categoria e conferindo maior “legitimidade” à Diretoria eleita nas lutas que virão.


Criado para representar os interesses dos trabalhadores, o Sindicato é fundamental para organizar a categoria nas disputas oriundas das relações laborais, sempre desiguais e conflituosas. O Sindinorte possui uma história de mais de 60 anos de incansável luta, sempre em defesa dos direitos dos trabalhadores e também pela manutenção da Celesc e da CGTEletrosul como empresas públicas. O compromisso da chapa inscrita é continuar esta luta, que tem se mostrado cada vez mais árdua.


Participar da eleição é possibilitar o crescimento do debate das relações de trabalho e também a construção de melhores condições de remuneração, saúde e vida dos trabalhadores. O voto fortalece a organização sindical, melhora a qualidade da representação e possibilita respostas às questões envolvendo os companheiros e companheiras nos locais de trabalho. A chapa inscrita é formada por companheiros com larga experiência sindical, com condições plenas de exercer um mandato transparente, democrático e que saberá respeitar a história de luta do Sindinorte e da categoria eletricitária.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1579 de 11 de maio de 2023

Secom da Presidência da República recebe frente pela reestatização da Eletrobras e Coletivo Nacional dos Eletricitários

Na terça-feira, dia 2 de maio, o Ministro-Chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, recebeu em Brasília parlamentares que representam a Frente Parlamentar Mista pela Reestatização da Eletrobras e membros do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE). Na pauta do encontro, o principal pedido foi por efetividade e urgência nas ações do governo federal para a retomada da Eletrobras. Pela Frente Parlamentar, estiveram presentes os deputados federais Alencar Braga (PT), Erika Kokay (PT), Pedro Uczai (PT) e Jandira Feghali (PCdoB), além de representantes de Sindicatosde todo o Brasil.


Também foi debatido sobre a ArtPlan, empresa que recebeu R$ 47 milhões para fazer uma campanha contra a reestatização da Eletrobras. Ainda foi falado sobre a contratação de assessorias parlamentares atuando para aumentar a rejeição à reestatização dentro do parlamento brasileiro. Os deputados e representantes do CNE reforçaram a importância da celeridade nas ações, uma vez que a direção da Eletrobras corre contra o tempo para promover mudanças estruturantes na empresa.


O Ministro e sua equipe ouviram atentamente os pedidos, definiram pontos focais e prometeram retorno em breve. Nas próximas semanas, a Frente Parlamentar e o CNE farão outras agendas com Ministros do governo e articularão novas ações sobre a mesma pauta.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1579 de 11 de maio de 2023

Nova diretoria do Sintevi é empossada em Blumenau

A nova diretoria do Sintevi (Sindicato dos Trabalhadores Eletricitários do Vale do Itajaí) foi empossada na última sexta-feira, dia 5, em Blumenau. Participaram da posse trabalhadores da CGT Eletrosul e das Regionais da Celesc de Rio do Sul, Blumenau e Itajaí, dirigentes sindicais da Intercel, da Intersul, de sindicatos parceiros da região do Vale, o Representante dos Empregados no Conselho de Administração da Celesc, Paulo Horn, o Diretor Administrativo-Financeiro da Celos, Leandro Nunes, e o representante do gabinete do deputado estadual Fabiano da Luz (PT), Marcel Salomon. Na cerimônia de posse, que também celebrou o aniversário do Sindicato, foram homenageados ex-dirigentes e ex-presidentes ao longo dos 66 anos de existência da entidade. O novo presidente do Sintevi pelo próximo triênio será Lucio André Sousa da Silva, trabalhador da Celesc de Blumenau.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1579 de 11 de maio de 2023

Diretores do Sinergia se reúnem com gerente da Agência Regional Florianópolis da Celesc

Na manhã desta terça-feira, 2 de maio, diretores do Sinergia se reuniram com o gerente da Agência Regional Florianópolis da Celesc, Leandro Seemann Medeiros. Na pauta do encontro estiveram as demandas levadas por trabalhadoras e trabalhadores ao Sindicato nos últimos meses.

Esta foi a primeira reunião do Sinergia com o novo gerente desde que ele assumiu a Regional, em março deste ano.

Sinergia participa de ato do Dia dos Trabalhadores

Trabalhadoras e trabalhadores eletricitários e parte da diretoria do Sinergia participaram na tarde de ontem, primeiro de maio, do ato cultural das Centrais Sindicais em homenagem ao Dia da Trabalhadora e do Trabalhador.

O evento aconteceu no Largo da Alfândega, no centro de Florianópolis, e contou com batalhas de rap, apresentações de músicas e o batuque da Africatarina.

Sindicatos da Intercel e Intersul defendem primarização do trabalho e não terceirizações

A terceirização em empresas públicas tem sido tema de debate em todo o País. Enquanto alguns argumentam que a terceirização pode ser solução para reduzir custos e aumentar a eficiência, outros afirmam que ela pode ter impacto negativo nos direitos dos trabalhadores e na qualidade do serviço prestado. De acordo com o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), a terceirização em empresas públicas tem sido uma prática cada vez mais comum, especialmente em setores como saúde, educação e transporte. No entanto, muitas dessas empresas terceirizadas oferecem salários mais baixos e menos benefícios que a trabalhadores diretamente contratados, o que pode resultar em desigualdades significativas. A terceirização também pode levar a perda de controle da qualidade do serviço prestado pelas empresas públicas. Quando os trabalhadores são terceirizados, a empresa contratante não tem a mesma capacidade de supervisionar e garantir que os serviços sejam prestados de maneira adequada e de acordo com normas e regulamentações. Por esses motivos, especialistas em direito trabalhista e sindicatos têm repudiado a terceirização em empresas públicas. Embora pareça uma solução atraente para reduzir custos em empresas públicas, os custos humanos e sociais devem ser levados em conta antes de tomar essa decisão. Alguns sindicatos e organizações de direitos trabalhistas têm lutado contra a terceirização em empresas públicas. Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o ex vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, afirmou que “a terceirização é um ataque aos direitos trabalhistas e pode levar à precarização do trabalho e à redução dos salários. É importante que as empresas públicas contratem diretamente seus trabalhadores para garantir que eles tenham os mesmos direitos e benefícios”.


Terceirização e o setor elétrico


O setor elétrico é um dos mais importantes e essenciais para o desenvolvimento econômico e social de um País. No entanto, a natureza das atividades realizadas neste setor pode ser perigosa, e acidentes de trabalho são uma preocupação constante para trabalhadores e empresas envolvidas. A terceirização tem sido uma prática comum no setor elétrico, especialmente em áreas como construção, manutenção e controle de linhas de transmissão e subestações. No entanto, especialistas têm levantado preocupações sobre a segurança de trabalhadores terceirizados e comparado seus níveis de acidentes de trabalho com funcionários próprios. De acordo com estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), trabalhadores terceirizados no setor elétrico têm mais chances de sofrer acidentes de trabalho que os próprios funcionários. O estudo analisou dados de acidentes registrados em empresas de distribuição de energia elétrica entre 2010 e 2015 e descobriu que a taxa de acidentes entre terceirizados era quase o dobro de funcionários próprios. Outro estudo realizado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em 2017 também apontou para a mesma tendência. O estudo analisou dados de acidentes registrados em empresas de energia elétrica em todo o País e descobriu que a taxa de acidentes entre terceirizados era significativamente maior que a de próprios funcionários. Além disso, trabalhadores terceirizados também tendem a sofrer lesões mais graves e ficar mais tempo afastados do trabalho após um acidente.


Em resumo, os dados sugerem que trabalhadores terceirizados no setor elétrico enfrentam risco maior de acidentes de trabalho do que funcionários próprios. É importante que empresas contratantes, empresas terceirizadas e autoridades governamentais trabalhem juntas para garantir a segurança dos trabalhadores e minimizar o risco de acidentes no setor elétrico.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1578 de 27 de abril de 2023

Entrevista – Marlon Antônio Gasparin, novo coordenador da Intercel

Na quarta-feira da semana passada, ao final do Encontro de Planejamento, a coordenação da Intercel passou do Sintresc para o Stieel. O indicado para ocupar a coordenação pelo próximo ano foi Marlon Antônio Gasparin, 47 anos, Técnico Industrial – Eletrotécnico, na Celesc há 23 anos, lotado na Agência Regional de Chapecó. Marlon também é advogado e é o representante da Intercel no Comitê de Ética da Celesc. Nesta entrevista, ele fala um pouco sobre as expectativas para o próximo Acordo Coletivo de Trabalho e as lutas da categoria. Confira:


LV: Quais lutas a nova coordenação da Intercel vê como prioritárias para a categoria neste próximo ano?


Marlon: Várias lutas são consideradas permanentemente prioritárias, a exemplo da manutenção da Celesc como empresa pública e a garantia de emprego, que são bandeiras permanentes. Entretanto, neste início de ano, em especial, a coordenação vê como prioritárias, também, as questões envolvendo a proposta de implantação de um novo Plano de Saúde, mais barato e acessível a todos os empregados, assim como a conclusão e a aplicação do relatório do GT da isonomia, que poderá conceder aos novos empregados, admitidos após 2016, o anuênio e a gratificação especial de férias. Essas lutas são prioridades não apenas pela sua notória importância, mas também, porque se trata de uma luta iniciada ainda no ano passado, e que a INTERCEL tem o firme propósito de concluir essas negociações antes da data-base, ou seja, antes de iniciarem as negociações do ACT 2023-2024.


LV: De que forma a categoria pode construir junto com os sindicatos e conquistar avanços?


Marlon: Principalmente, participando ativamente da construção das propostas e acompanhando o andamento das negociações. Para isso, é importantíssimo que o trabalhador não perca uma oportunidade de participar das reuniões, concentrações, assembleias, percorridas e caravanas da INTERCEL, pois são oportunidades de conversar diretamente com os dirigentes sindicais, levar propostas, tirar dúvidas, e até mesmo, fazer suas críticas aos dirigentes, norteando as ações da INTERCEL em prol da categoria. Muito importante, também, que os trabalhadores acompanhem, sempre que possível, os informes da INTERCEL nas redes sociais, Jornal Linha Viva e Boletins da INTERCEL, para que fiquem sempre informados e atualizados de tudo o que acontece envolvendo as pautas de interesse dos trabalhadores.


LV: Qual a expectativa para as negociações do ACT deste ano na Celesc?


Marlon: Este é um ano de muitas incertezas, haja vista que estamos diante de um governo novo, presidente novo e diretoria nova, não sendo possível prever, com certeza, como será a postura desta nova diretoria em mesa. Entretanto, a expectativa é de manutenção de todos os direitos já conquistados pela categoria, com avanços em pontos sensíveis do ACT. De outro norte, acaso a postura da nova diretoria seja de intransigência quanto ao pleito dos trabalhadores, é muito importante que a categoria esteja sempre unida, mobilizada e preparada para eventual enfrentamento. Todos sabemos que nenhum dos direitos que os celesquianos possuem veio fácil. Tudo sempre foi conquistado com muita luta e disposição, e é dessa forma que continuaremos avançando em nossas pautas, com a categoria dos eletricitários sempre unida, mobilizada e confiando no trabalho realizado pelos seus representantes e dirigentes sindicais.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1578 de 27 de abril de 2023

Diretoria do Stieel se reúne com Deputado Fabiano da Luz em Lages

Na última quinta-feira, dia 20 de abril, estiveram reunidos na Casa do Trabalhador de Lages, na serra catarinense, lideranças políticas e sindicais para um bate-papo com o Deputado estadual Fabiano da Luz (PT).


Representantes do STIEEL, sindicato que atua da região serrana até o extremo oeste catarinense, marcaram presença. De acordo com Adriana Guadagnin da Silva, diretora do Sindicato, o deputado Fabiano da Luz fez uma panorâmica deste início de mandato e respondeu várias perguntas das lideranças ali presentes: “foi uma conversa franca e esclarecedora, onde as lideranças manifestaram as expectativas e os anseios. Foi ressaltada a importância da representatividade do Deputado para as lideranças do campo sindical e de defesa de trabalhadoras e trabalhadores”.


O STIEEL evidenciou no encontro o quanto os sindicatos foram afetados negativamente pelo governo passado, e que a expectativa é de que este seja o momento de uma aproximação do governo com os sindicatos: “foi uma reunião informal, mas, com certeza, de grande expressão política”, completou Adriana.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1578 de 27 de abril de 2023

Representante dos Empregados no CA da Celesc se encaminha para reta final da percorrida anual

O Representante dos Empregados no Conselho de Administração da Celesc, Paulo Horn, deu continuidade à percorrida pelas Regionais da Celesc nesta semana. Ele visitou trabalhadoras e trabalhadores das regiões de Criciúma e Tubarão.


Para fechar a percorrida deste ano, Paulo ainda visitará no próximo mês outros dois postos de trabalho na Agência Regional Florianópolis e completará a visita na Administração Central – que não foi possível ser finalizada em apenas um dia, no início do mês.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1578 de 27 de abril de 2023

Casa Civil e AGU se reúnem com membros da frente pela reestatização da Eletrobras e do Coletivo Nacional dos Eletricitários

No dia 13 de abril, a Ministra Chefe da Casa Civil em Exercício, Mirian Belchior, e o adjunto da Advocacia-Geral
da União, Flávio Roman, receberam os parlamentares que compõem a Frente Parlamentar Pela Reestatização da Eletrobras e o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) para discutirem sobre o futuro da empresa.


Na reunião, foram feitos pedidos de efetividade e urgência nas ações do governo federal para a retomada da Eletrobras pública. Além disso, os participantes denunciaram o processo seletivo para contratação de novos funcionários por meio da empresa TAEQ, que teve o seu contrato rescindido em 12 de abril pela Eletrobras, após críticas do viés ideológico utilizado nas entrevistas. Os deputados e dirigentes sindicais destacaram ainda o processo desenfreado de demissões tocado pela direção da Eletrobras privada. O Coletivo pontuou que os desligamentos dos trabalhadores e trabalhadoras trazem grave risco para o setor Elétrico.


Contrato milionário


Na oportunidade, houve também a denúncia do contrato milionário entre a empresa e a assessoria de comunicação ArtPlan por R$ 47 milhões, com o claro objetivo de atuar junto à mídia contra a reestatização da Eletrobras. Os dirigentes ressaltaram ainda a contratação de assessorias parlamentares para tentar assegurar a rejeição à reestatização dentro do Congresso Nacional.


Foi informado à Casa Civil e à AGU que a Eletrobras teria agendada uma Assembleia Geral Extraordinária para o dia 17 e uma Assembleia Geral Ordinária (AGO) para 27 abril, onde os acionistas debateriam pontos de interesse para a categoria, a exemplo da tentativa de extinção do cargo do representante dos empregados no Conselho de Administração. Nesse sentido, os deputados e representantes do CNE reforçaram a importância da urgência nas ações do governo federal à retomada da Eletrobras.


Os representantes da Casa Civil e da AGU ouviram atentamente as denúncias e os pedidos, definiram pontos focais e prometeram retorno em breve. A Frente Parlamentar e o Coletivo Nacional dos Eletricitários estão organizando outras agendas para tratar da reestatização da Eletrobras.


Estiveram presentes os deputados federais Alencar Santana (PT-SP), Erika Kokay (PT-DF), Lindbergh Farias (PT-RJ), Patrus Ananias (PT-MG), Odair Cunha (PT-MG), Glauber Braga (PSOL-RJ), João Daniel (PT-SE) e Mauro Benevides Filho (PDT-CE), além de representantes sindicais de todo o Brasil.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1578 de 27 de abril de 2023