Vitória dos Celesquianos

Fechou Acordo Coletivo de Trabalho na Celesc com avanços significativos para os trabalhadores, tendo sido considerado pela Intercel como “ótimo”. Além da garantia de emprego por três anos foram mantidos os direitos históricos dos celesquianos com avanços em várias cláusulas sobretudo na questão do reajuste salarial (2,75%) repassado a todas as cláusulas financeiras. A Intercel, tendo em vista a conjuntura (impeachment do governador e decorrente fragilização da diretoria da Celesc) observa que foi importante a substituição da diretoria de gestão corporativa encabeçada agora por um diretor que soube ouvir as argumentações e respeitar a pauta dos trabalhadores. Nada disso teria sido possível não fosse o entusiasmo dos celesquianos em participar das atividades relacionadas a esta campanha. Categoria organizada e unida é capaz de vencer os ataques daqueles que buscam destruir os direitos dos trabalhadores e privatizar a Celesc.

Denuncia contra Engie no Paraná

Um grupo de especialistas está denunciando inúmeras irregularidades nos processos de licenciamento ambiental de um ‘linhão’ de energia elétrica que será construído no Paraná pela Engie. Entre as denúncias está a falta de documentos básicos como o Termo de Referência, a falta de transparência do órgão ambiental estadual licenciador e os estudos incompletos que não deixam claro quais serão os verdadeiros impactos ambientais e sociais do empreendimento, que afetará remanescentes de matas de araucária e campos naturais. A equipe técnica escrutinou os processos de licenciamento ambiental dos dois empreendimentos da Engie, que correspondem a duas linhas de transmissão no Paraná que se interligam. Uma delas, com 331 km, atravessará os municípios de Ivaiporã a Ponta Grossa, e a outra, seguirá de Ponta Grossa até o distrito de Bateias, no município de Campo Largo, com 193 km de extensão. Ao todo, as linhas passarão pelo território de 16 municípios paranaenses e somarão 524 km. O empreendimento já possui a licença prévia e licença de instalação, concedidas pelo Instituto Água e Terra (IAT), antigo Instituto Ambiental do Paraná, que é o órgão estadual responsável pelo licenciamento das obras. As denúncias de irregularidades são na linha que liga Ponta Grossa a Bateias, que passará por cima da Área de Proteção Ambiental (APA) da Escarpa Devoniana e por remanescentes de mata de araucária e campos naturais, uma vegetação nativa ameaçada e restrita a fragmentos. A análise feita pelos especialistas sobre as duas linhas de transmissão se orientou pela legislação vigente, que rege o licenciamento ambiental, e constatou que em ambas houve Estudos de Impacto Ambiental incompletos, falta de documentos e de transparência. Um dos principais problemas apontados é que o estudo não faz o levantamento real da área de vegetação nativa que será suprimida para instalação das torres de transmissão. Primeiro, porque só considera como área de vegetação as zonas de Floresta Ombrófila Mista (que corresponde às matas de araucária), ou seja, exclui da equação as áreas de campos nativos e áreas úmidas que também estão no caminho do ‘linhão’. Segundo, porque só foi considerado o impacto no traçado das linhas de transmissão, ignorando que, para operarem, cada uma das torres precisa ter um acesso aberto, para permitir tanto a construção quanto a manutenção depois de instalada a torre. “As novas estradas vão exigir supressão da vegetação, manutenção, e serão estradas permanentes. Toda essa etapa não foi mostrada pelos estudos da Engie. Nos cálculos de supressão da vegetação, essas áreas não entram, então esse número é subestimado”, explica o geógrafo Marcelo Hung, um dos pesquisadores que analisou o processo da Engie. O território florestal desmatado na Área Diretamente Afetada definida pela Engie, sem considerar os novos acessos, será de 396 hectares, no trecho entre Ivaiporã e Ponta Grossa, e 42,56 hectares, entre Ponta Grossa e Bateias. “O tamanho da Área Diretamente Afetada definida pela Engie é de 40 metros para cada lado da linha. Mas há torres e linhas em áreas de floresta muito fechadas, onde será preciso fazer a abertura de estradas e acessos. Nós fizemos uma projeção, considerando que muitas dessas torres irão necessitar de novas vias de acessos, que em alguns casos chega a até 1 km, em traçado reto, que precisará ser aberto para conectar a torre a uma estrada já existente”, explica Hung. O total de novas vias pode chegar a até 400 quilômetros nas duas linhas de transmissão. “Ou seja, é necessário rever a área de influência considerada no estudo”, pontua Marcelo. Além da APA da Escarpa Devoniana, estão na rota do ‘linhão’, a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Alegrete, a área do Refúgio de Vida Silvestre Rio Tibagi e a área prioritária para conservação de Várzeas do Tibagi, que apesar de não ser propriamente uma unidade de conservação – pelo menos não ainda – é considerada importantíssima pelo seu papel de conector entre as outras áreas naturais e de abrigo para espécies da fauna e flora. Com relação às Áreas de Proteção Permanente (APP), também houve um levantamento incompleto, sendo consideradas apenas as margens de rios e não os topos de montanha e encostas, que também são classificados como APP. O professor de Geografia da Universidade Federal do Paraná, Eduardo Vedor, coordenou a equipe técnica que fez o levantamento e pontuou que mesmo com anos de experiência em licenciamento ambiental, ainda não havia se deparado “com uma quantidade tão grande de irregularidades e problemas técnicos”. Ele explica que os estudos e relatórios de impacto ambiental de empreendimentos grandes como esse levam, normalmente, de 12 a 18 meses. O estudo contratado pela Engie foi feito em 6 meses. A empresa responsável pelo serviço foi a Geo Consultores Engenharia E Meio Ambiente Ltda. “Nunca tinha visto um Estudo de Impacto Ambiental elaborado em 6 meses e com uma equipe tão enxuta. Nós questionamos esse atropelo, que acaba inviabilizando o próprio empreendimento. Como é que eu vou dimensionar as compensações se eu não sei os reais impactos? Há uma grande fragilidade técnica do documento. E a questão não é só como uma multinacional como a Engie faz isso, mas como que o órgão licenciador aceita isso. Porque quem dita as regras é o órgão ambiental, no caso o órgão estadual do Paraná”, explica o professor. “Quando supressão é menor de 50 hectares, não exige anuência do Ibama, porém o impacto com certeza será maior que 50 hectares, o que obrigaria o Ibama a atuar”, esclarece Eduardo. O coordenador do levantamento aponta ainda que a recomendação do relatório da equipe é refazer os estudos ambientais na esfera federal, devido à falta de transparência em âmbito estadual. De acordo com o diretor-executivo do Observatório da Justiça e Conservação (OJC), Giem Guimarães, a forma como o processo de licenciamento foi feita mostra que não houve nenhuma preocupação concreta em entender e minimizar os impactos ambientais do empreendimento. “O que eles priorizaram o tempo todo foi a maximização dos ganhos e a redução dos custos, foi escolhido o trecho mais curto entre os pontos para linha e até o licenciamento foi feito com o mínimo de pessoas”, pontua. Outro dos problemas apontados é que os Estudos de Impacto Ambiental (EIA) não informam a localização das torres, o que inviabiliza entender o verdadeiro impacto que será causado com a instalação delas. Além disso, os próprios documentos elaborados pela empresa discordam entre si. Enquanto nos EIAs o número de torres em cada linha é de 671 entre Ivaiporã e Ponta Grossa e de 398 até Bateias; nos Relatórios de Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico (RAIPA), os números informados são 728 e 418, respectivamente. Uma diferença de 77 torres que em momento nenhum é justificada nos documentos. Além disso, há uma pequena mudança nos traçados apresentados no documento, o que também não é esclarecido. Um impacto que também não é considerado pelos estudos da Engie é como as torres de mais de 20 metros e as linhas de alta tensão transformarão de forma irreversível a paisagem da Escarpa Devoniana, o que pode comprometer o potencial turístico da região. “O estudo minimiza esse impacto, dizendo que não vai alterar a paisagem. A linha irá passar pela área de maior geodiversidade do estado do Paraná, que abriga vales, cachoeiras, campos naturais, nada disso é abordado. A questão é minimizada como se fosse tudo uma grande área rural”, analisa o geógrafo Otacílio Paz, que integrou a equipe técnica que analisou o licenciamento. Além disso, segundo Otacílio, também são ignorados os impactos em recursos hídricos. Não há mapeamento de nascentes nem das áreas alagáveis e dos solos hidromórficos que existem na região. “São solos úmidos, sensíveis e nada disso foi abordado e apresentado nos estudos”, acrescenta. O estudo de impacto nas cavernas também estava ausente do Estudo de Impacto Ambiental original, mas foi feito de forma complementar depois que o Ministério Público Estadual de Ponta Grossa cobrou a Engie do documento. O levantamento das cavidades subterrâneas foi feito, mas também de forma incompleta, apenas em um pequeno trecho por onde passa o ‘linhão’. Os riscos de queda das estruturas das torres em eventos extremos como tempestades, o aumento do risco de incêndios florestais com a instalação das linhas de transmissão de energia elétrica e o declínio das populações de aves também foram ignorados pelos estudos realizados pela Engie. Os empreendimentos contam com um financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no valor de R$ 1.480.641.000. Com isso em conta, os técnicos analisaram os documentos do licenciamento também segundo os critérios do Banco Mundial, já que o BNDES é signatário dos Padrões de Desenvolvimento sobre Sustentabilidade Socioambiental da International Finance Corporation (IFC), do Banco Mundial, que estabelecem diretrizes de riscos e impactos socioambientais ao responsável pela implementação e operação do projeto. Assim como foi na análise do ponto de vista da legislação nacional para o licenciamento ambiental, a maioria dos pontos do processo apresentam incompatibilidade ou apenas compatibilidade parcial, segundo os critérios do IFC. Juntas, as duas linhas de transmissão passam por 845 propriedades rurais, de acordo com os dados do Cadastro Ambiental Rural – e também por 16 comunidades rurais reassentadas, 12 comunidades tradicionais, 6 comunidades quilombolas reconhecidas e outras 3 ainda não certificadas, além de 3 terras indígenas. Originalmente, praticamente todo o estado do Paraná era coberto por Mata Atlântica, o equivalente a mais de 19 milhões de hectares. Hoje, o estado possui cerca de 2,3 milhões de hectares de áreas de Mata Atlântica remanescentes e protegidas pela Lei da Mata Atlântica, o equivalente a 11% do total. Historicamente, o estado é um dos que mais desmata o bioma. “Nós estamos falando de 11% do estado, incluindo aí os campos naturais, ou seja, você tem aí 89% para fazer intervenção, para poder fazer um estudo mais tranquilo e, no entanto, você vai fazer em cima dessas áreas, que inclusive são escolhidas para passar esse tipo de coisa porque eles acham que não têm valor, afinal ‘é tudo mato’. E o estado reafirma isso, que é o mais cruel do processo. Quem tem a obrigação e o dever moral e ético de segurar isso, coloca em risco o DNA natural do estado. É muito crítico”, lamenta o diretor da SOS Mata Atlântica. A araucária (Araucaria angustifolia), também conhecida como pinheiro-brasileiro, é uma árvore protegida por lei, devido ao seu status de ameaçada de extinção. O último levantamento feito sobre a cobertura das araucárias, em 2001, estimava em menos de 0,8% as áreas remanescentes de matas de araucárias em bom estado de conservação. A condição dos campos naturais, que chegaram a ocupar 13% do estado, é ainda mais dramática, com apenas 0,1% de áreas em bom estado de conservação. Os primeiros movimentos para instalação das linhas de transmissão já renderam imagens fortes como a derrubada de araucárias, algumas delas centenárias, em plena época de reprodução da espécie. Quase 100 árvores já foram derrubadas e os cortes só começaram. Em um vídeo que circulou nas redes, funcionários contratados pela Engie para abrir o caminho para as torres puxam com cabos uma araucária imensa e, em menos de um minuto, botam abaixo a árvore. A Engie diz que “além da contribuição ao desenvolvimento econômico por meio do suprimento de energia, o projeto gera múltiplos benefícios nas comunidades locais, como oportunidades de emprego nas áreas de construção civil, ambiental, terceiro setor, saúde e segurança do trabalho. Em todas as áreas, há priorização de contratação de mão de obra local – atualmente, do total de trabalhadores envolvidos, cerca de 60% são da região. Ancorada na experiência adquirida em 22 anos de implantação de projetos de infraestrutura no Brasil, bem como no compromisso com a sustentabilidade pela qual é reconhecida globalmente, a ENGIE informa que jamais sofreu uma condenação ambiental e reitera sua total abertura ao diálogo com a imprensa e todas as demais partes interessadas, a fim de manter a sociedade informada sobre a condução de suas atividades”.

PLR 2020 aprovada pelos celesquianos

Os trabalhadores da Celesc aprovaram nesta segunda-feira, dia 14, por ampla maioria, a proposta de Participação nos Lucros e Resultados 2020. A aprovação da proposta é consequência de um longo trabalho dos sindicatos da Intercel. Utilizando a pandemia como desculpa para rebaixar a PLR 2020, a empresa propôs um reajuste abaixo da inflação e uma série da amarras que tornavam o alcance de metas mais difícil, com a inclusão de um “gatilho” que limitava a PLR ao mínimo. Além disso, os indicadores da proposta eram limitados e pouco gerenciáveis pelos trabalhadores, o que, novamente, traria evidente prejuízos à categoria. A contraproposta da Intercel apresentava novos indicadores, retirava os gatilhos, buscava a recomposição total da inflação e avanços na distribuição. Diante dela a empresa apresentou uma contraproposta que, apesar de não contemplar a totalidade das reivindicações dos trabalhadores, como a distribuição 100% linear, retirava os ataques e trazia ganhos aos celesquianos. A nova proposta, aprovada em todas as assembleias, conquistou o reajuste total medido pelo ICV-Dieese consolidado de 2019 (3,09%), retirou todos os gatilhos e retomou a antecipação de 70% do mínimo em outubro. Também conquistou uma nova faixa na multiplicação dos Acordo de Desempenho (45% de multiplicação para atingimento de 110 pontos do IGD). Diante de uma conjuntura complexa, a retirada dos ataques e a conquista de avanços fazem da Participação nos Lucros e Resultados 2020 uma conquista dos trabalhadores #Plr Celesc #vitóriadostrabalhadores

PLR 2020/Engie

Diante do impasse na negociação da PLR 2020 com a Engie a Intersul solicitou mediação da justiça do trabalho para avançar na questão. A empresa comunicou que “comparecerá na mediação em respeito aos trabalhadores”. Sendo assim as assembleias para deliberar sobre o assunto só serão convocadas pela Intersul após o término da mediação, pois não tem sentido participar de um processo de mediação, que visa justamente estabelecer avanços na negociação, com posições pré-definidas, inarredáveis e já decididas. Numa negociação coletiva não existem, para ambos os lados, propostas últimas e definitivas. Neste caso específico da negociação da PLR 2020, a ENGIE apresentou sua Primeira Proposta em 10 de junho; depois apresentou a que chamou de Proposta Final em 28 de julho; depois, diante das manifestações dos trabalhadores e das entidades sindicais, apresentou sua Nova Proposta Final, em 10 de agosto; e agora, “ciente das expectativas” dos trabalhadores, apresentou um adendo à Nova Proposta Final no seu boletim de segunda-feira, dia 14 de setembro. Estamos certos de que a ENGIE continuará compreendendo e aceitando as expectativas dos trabalhadores e das entidades sindicais – sem ser intransigente, como demonstram as várias propostas que já apresentou. A Intersul, por seu lado, comparecerá à mediação com o firme propósito de negociar e estabelecer as bases de um acordo que atenda reciprocamente os interesses dos envolvidos. JUNTOS SOMOS FORTES – FILIE-SE ÀS ENTIDADES DA INTERSUL

Intersul se reúne com o DA/CGT Eletrosul

Quinta-feira, dia 17 de setembro, às 15 horas a INTERSUL tem reunião agendada com o Diretor Administrativo da CGT Eletrosul. Três assuntos estão na pauta: 1 – nivelamento de informações sobre a pandemia de COVID-19; 2 – providências tomadas frente aos reiterados atos de vandalismo que estão ocorrendo nas subestações sem vigilância presencial (tele vigiadas) o que causa medo e insegurança aos trabalhadores, e; 3 – as justificativas para as consultas junto ao Sistema do INSS, efetuadas pela CGT Eletrosul, com referência aos empregados que estão na condição de terem obtido e recebendo a Aposentadoria Especial, com a convocação dos mesmos para comparecer ao DGP a fim de receber informações. A INTERSUL orienta aos empregados que, antes de ir ao DGP, aguardem os esclarecimentos que a CGT Eletrosul deve prestar aos sindicatos na reunião do dia 17. Um novo boletim da Intersul será divulgado com novas orientações após a reunião. #Energianaoemercadoria #CGT Eletrosul

Eletrobras oferece reajuste zero de salário e retirada de direitos

A luta contra a privatização da Eletrobras foi iniciada em 2017, após a indicação de Wilson Pinto para a presidência da Eletrobras pelo golpista Michel Temer, ganha agora mais um capítulo em setembro de 2020 com proposta da Eletrobras para o nosso ACT, que traz dentre outros pontos Reajuste Salarial zero, a ofensa aos contratos de trabalho com a Suspensão do SAN até maio de 2022, o Auxílio Alimentação/Refeição sem reajuste até maio de 2021, sendo o Auxílio Refeição com pagamento de 11 cartelas anuais, ou seja, retirada de do auxílio nas férias e no natal. Tem mais: Por determinação de Paulo Guedes, a Sest condiciona a renovação do ACT à adequação dos Planos de Saúde à resolução Cgpar 23. A Eletrobras quer retirar do ACT, a cláusula referente a Normas e Regulamentos de RH para permitir alteração das regras que norteiam os planos de saúde e assim implementar a coparticipação do trabalhador em 50%, isso mesmo, além de não ter reajuste salarial, você ainda terá que custear em 50% o seu plano de saúde. Importante destacar que, ao contrário da nossa, outras categorias importantes tiveram um acordo mais digno, como, por exemplo, os bancários, que aprovaram em assembleias virtuais concluídas no dia 1 de setembro a prorrogação do acordo nacional da categoria por mais dois anos, com validade até agosto de 2022. Pelo acordo aprovado, por ampla maioria, os bancários terão um reajuste de R$ 1,5% mais um abono de R$ 2 mil em 2020 e terão, em 2021, a reposição integral da inflação mais 0,5% de aumento real em todas as verbas. Já para os petroleiros, a empresa propõe acordo de dois anos, sem reajuste agora e correção pelo INPC apenas em 2021. O acordo coletivo dos petroleiros venceu no dia 31 de agosto, véspera da data-base. A diferença está clara e o objetivo principal é a desmoralização da categoria através da sua desvalorização, minando a consequente produtividade em mais uma estratégia para entregar a Eletrobras ao capital estrangeiro. A próxima rodada de negociação está marcada para o dia 15 de setembro e vamos nos mobilizar para mudar essa situação desmoralizante para a categoria. Nossa luta apenas começou.