Saiu a tão esperada lista dos autores classificados no 10o Concurso Literário Conto e Poesia realizado pelo Sindicato dos Eletricitários de Florianópolis – SINERGIA, há 28 anos, objetivando promover o intercâmbio cultural e estimular a criação literária. Foram inscritos 873 trabalhos (594 poesias e 279 contos) de 349 participantes, oriundos de todas as regiões do estado de Santa Catarina.
Os trabalhos (30 poesias e 15 contos) que integrarão um livro a ser lançado no segundo semestre de 2020 foram selecionados por Dirce Waltrich, Marcio Markendorf e Telma Scherer (Comissão de Conto) e Arlyse Ditter, Marcelo Labes e Pinheiro Neto (Comissão de Poesia).
Cada autor selecionado receberá 15 exemplares da obra e os demais participantes receberão um exemplar cada um. Além disto, o Sinergia distribuirá gratuitamente exemplares da obra para todas as bibliotecas públicas de Santa Catarina e outras entidades culturais do país. Esta edição do concurso contou com o apoio cultural da AAPE, APCELESC, APC, Fundação CELOS, Livraria Livros & Livros, Intercel e Intersul.
Os classificados são:
Gênero CONTO
Caroline Vetori de Souza……………………………………Causos de pesca
Cecillia Crummenauer Tanner…………………………….Autobiografia da mosquinha e Devaneios
Diego Ramon Valle Vital…………………………………… Antes disso
Fabiano Foresti…………………………………………………Retrato 3X4
Giovanni de Sousa Vellozo…………………………………Tosse Emocional
Guilherme Bisol………………………………………………..À noite a casa
Julia Dias Lopes………………………………………………. A oralidade da serpente.
Lucas Pereira Carvalho……………………………………..Ataque ao bar
Lucas Speranza ……………………………………………….Ritalina
Luiz Claudio Cerqueira Baptista…………………………Diário de +1 morto
Nicola Gonzaga……………………………………………….Ovos mexidos
Paulo Roberto Missfeldt…………………………………..Sorrisos
Rosana Clesar …………………………………………………Dois
Sebastião Gaudêncio Branco de Oliveira…………….Azul de Klein
Vanessa Miranda Silva……………………………………..Monofobia
Gênero POESIA
Aline Peretti Silveira………………………………………….A Vênus Maldita
Andrea Honaiser………………………………………………Rouge Carmim
Brunno Manfrin Dallossi……………………………………Sem titulo
Camila Hickenbick Kobarg da Costa…………………….Fumaça programada
Carlos Eduardo Testa………………………………………..de repente
Carlos Eduardo Vieira de Figueiredo ………………….Ao Alcance
Cássio Henrique Bauer……………………………………..Cara a cara
Fabiano Foresti……………………………………………….AMAROMAR
Felipe Moreno Costa……………………………………….passagens
Flávio Theodósio Junkes…………………………………..Kabum
Franciely Dal Grande Rosa………………………………..Todo dia
Gabriela Haviaras ……………………………………………Crianças
Gisely Jussyla Tonello Martins…………………………..Por um momento só
Jéferson Silveira Dantas……………………………………Metrópole
Jorge Luis Bonamente………………………………………Luz
Juliana Impaléa……………………………………………….Contamina
Lino Fernando Bragança Peres………………………….Nós, nus
Luciana Gomes Borges…………………………………….O eletricista
Luiz Cezare Vieira……………………………………………Tempora mutantur
Renata Luiz dos Santos…………………………………….Caso(a) perfeito(a)
Rita Marília Tomaschewski Signorini………………….Anjo Preto
Sandrine Allain……………………………………………….Floripa by bus
………………………………………………..Sem titulo
Sebastião Gaudêncio Branco de Oliveira……………Ciúme
Soeli Tiegs……………………………………………………..Disputa
Suyan de Oliveira de Melo……………………………….Estalagem
Talia Bárbara Tumelero…………………………………..Poesia dura
Tamara Martins……………………………………………..Rubra
Vania Aparecida Mattozo………………………………..Olhar
Victor de Ávila Domingos…………………………………Criança du paradis
Maiores informações com Dino (48) 996704844 ou Julia – (48) 999894126
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Centenas de trabalhadores da Celesc, a maioria do interior do estado e que viajaram toda noite, fizeram plantão na manhã de hoje, dia 20 de fevereiro, na administração central da empresa. Eles fizeram uma vigília para demonstrar seu descontentamento para os acionistas da Celesc que estavam em reunião no prédio. Especificamente, ao Conselho de Administração, os trabalhadores pediram que não aprovem nome do eleito para Diretor Comercial (que é eleito pelos trabalhadores) pois não alcançou o quórum necessário. Querem que seja aprovada nova eleição com nova Comissão Eleitoral. Os trabalhadores elegeram, ano passado, um diretor que foi destituído pelo presidente da empresa de forma ilegal, caracterizando-se, portanto, um golpe.
A manifestação seguiu depois para a Assembleia Legislativa, onde os trabalhadores se encontraram com o presidente Julio Garcia e dezenas de parlamentares. Desta vez o objetivo era se posicionar sobre a questão de conflito de interesses que é o presidente da Celesc (uma empresa pública) ser funcionário da Engie, investidora audaciosa no setor elétrico brasileiro. Empresa esta que muito se beneficiaria de informações privilegiadas da Celesc.
Na sequência os trabalhadores da Celesc seguiram para o Tribunal de Contas onde também deixaram assinalada sua posição a respeito da ilegalidade de Cleicio Poleto, o funcionário da Engie.
O espirito dos manifestantes não era dos mais amistosos pois os trabalhadores vêm enfrentando vários desmandos da direção da empresa que quer o fim da gestão compartilhada, está ameaçando a representação dos empregados no Conselho de Administração e tenta intimidar os sindicatos com frases como “este será o pior ano de suas vidas”. Além de tudo isto eles estão alarmados com uma intervenção do governador do estado que, em redes sociais, disse estar esperando o melhor momento para privatizar a Celesc.
A manifestação contou também com aposentados, que há mais de 10 anos não vinham à Celesc, e prometeram que, se precisar, irão lotar o prédio da administração central quantas vezes necessária para manter a empresa pública. Todos externaram um imenso orgulho pelo prêmio recebido há poucos dias que colocou a empresa como a mais eficiente do Brasil. E prometem este ano mais uma vez cumprir as metas da empresa rumo a concessão por mais 25 anos.
Eletricitários em defesa da Petrobrás. Rio de Janeiro – RJ
Da direita pra esquerda:
1 – Gilson Queiroz – Sindur – RO
2 – Elisa Novy – Sindieletro – MG
3 – Pedro Damásio – Sintern – RN
4 – Leandro Serpa – Sinergia – SC
5 – Arlane Lima – STIL – MA
6 – Nilton Coelho – Sinergia – ES
Crédito da foto: Coletivo de Comunicação do MAB.
Os sindicatos da Intercel estão percorrendo os locais de trabalho orientando os trabalhadores a não participarem da eleição para Diretor Comercial. Ao não irem às urnas, os trabalhadores declaram o repúdio à um processo viciado desde o princípio. Não votar também é um direito e, neste caso, é um recado estrondoso àqueles que desrespeitam os trabalhadores.
Por que: No final de 2019 o Conselho de Administração validou um golpe articulado pela presidência da Celesc contra o mandato do Diretor Comercial. Eleito em 2018 pelos trabalhadores para um período de três anos, Antônio Linhares teve o mandato cassado por conta de uma interpretação mirabolante da administração da empresa
Acontece em Salvador, de 22 a 24 de janeiro, o Planejamento do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) com vistas à Campanha Salarial de data-base 2020- 2021. Neste planejamento, seis dirigentes de entidades que compõem a Intersul estiveram presentes para debater sobre as estratégias de campanha com base na conjuntura econômica e outras análises específicas do setor elétrico. A data base dos eletricitários que se encerra em primeiro de maio,e novamente vai exigir dos trabalhadores muita vontade de lutar, união e organização para vencer os desafios impostos a toda a classe trabalhadora.
Antes disso no mesmo local, a Confederação Nacional dos Urbanitários (CNU) realizou o 10º ENU – Encontro Nacional dos Urbanitários. A CNU é uma Confederação composta por Federações como a FNU, FRUNE, FURCEN e outras entidades dos setores Elétrico, Saneamento, Gás e Meio Ambiente. O encontro contou com a participação de expressivo número de trabalhadores destes setores e a presença de importantes personalidades nas mesas de debates. Foram 22 Estados representados, 32 Entidades e Organizações representadas e 109 inscritos.
A mesa sobre a Análise de Conjuntura contou com palestras de José Sérgio Gabrielli, economista e ex-presidente da Petrobras; Sérgio Nobre, presidente da CUT Nacional, e o deputado federal Afonso Florence (PT-BA). A Intersul esteve representada e participou ativamente do evento reforçando o debate sobre a privatização das empresas do setor elétrico e saneamento. Arilson Wunsch, secretário administrativo e financeiro da FNU, disse que os urbanitários estão planejando o ano de 2020, que novamente será um ano muito difícil para a classe trabalhadora, mas principalmente para a sociedade brasileira que sofrerá os impactos das privatizações. “Nossa soberania está sendo frontalmente ameaçada com as intenções de entrega dos setores elétrico e de saneamento”, explicou Arilson.
O presidente da CNU, Paulo de Tarso, ressaltou: “temos uma certeza, a de que saímos mais fortes para enfrentar os desafios que se apresentam! E a máxima do #juntossomosmaisfortes segue fazendo história!”
A omissão do presidente da Celesc Clecio Poletto de que é empregado licenciado da Engie, aprofunda os problemas éticos causados pela situação. Segundo voto dos sindicatos na Assembleia Geral dos Acionistas do dia 22 de janeiro: “Ao tomar essa atitude, de omitir a informação de que manteve-se empregado da Engie, o presidente Cleicio Poleto Martins afrontou a Lei 13.303/16, estando atualmente no cargo irregularmente.
CELESC e Engie, são concorrentes, em especial na geração, transmissão, energia distribuída, comercialização. O cadastro de clientes da Celesc Distribuição, com os consumidores potencialmente livres, pode dar a ENGIE um diferencial muito grande na conquista desses clientes, fortalecendo a sua comercializadora, considerando que a Engie é uma das maiores geradoras privada do país.
Também há conflitos na área de gás. A Celesc Holding é controladora da SCGAS, e a ENGIE também está nesse seguimento, novamente sendo uma das maiores no país. Portanto, é evidente o conflito de interesse existente entre um empregado (gerente) em licença sem remuneração da ENGIE e o cargo de Conselheiro e Diretor Presidente da Centrais Elétricas de Santa Catarina, já que em alguns seguimentos do setor de energia, as empresas são concorrentes ou, na melhor hipótese, a Celesc possui informações importantíssimas para alavancar ainda mais os negócios da ENGIE”.
O voto foi encaminhado ao Ministério Público Estadual, ao Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, à Assembleia Legislativa de Santa Catarina e à Comissão de Valores Mobiliários.
Uma cifra milionária poderá ser paga em 2020 aos cinco diretores da Companhia de Geração e Transmissão de Energia Elétrica do Sul do Brasil (CGT Eletrosul), num desembolso que pode chegar a mais de dois milhões e 400 mil reais. Contrariando o discurso de austeridade que permeia a administração da Eletrobras o Conselho de Administração da CGTEE/Eletrosul aprovou o pagamento do Montante de Remuneração Variável dos administradores (RVA) de 13 remunerações para cada um ( 10 honorários mais três bônus). Estes cinco diretores recebem mensalmente um salário médio de cerca de 37 mil reais.
A CGT Eletrosul inicia sua nova caminhada (a Eletrosul foi incorporada à CGTEE em 2 de janeiro de 2020) dando um péssimo exemplo. Será que que o Conselho de Administração da Eletrobras, presidido por Elvira Bacuray Cavalcanti Presta (que foi representante do acionista minoritário Jorge Paulo Lemann no Conselho de Administração da Eletrobras e hoje é Diretora Financeira e de Relações com Investidores da Eletrobras, ocupando a presidência em Conselhos de Administração de várias estatais de energia ) compactua com esta medida?
Incorporação contestada
Vale lembrar que a Intersindical dos Eletricitários do Sul do Brasil e Mato Grosso do Sul (Intersul) ainda luta na Justiça contra a incorporação da Eletrosul. Os sindicatos continuam atuando nas esferas políticas e jurídicas até o esgotamento das possibilidades. Seja qual for o desfecho deste processo, a atuação dos sindicatos da Intersul fez com que o tema da incorporação tenha sido minimamente discutido nos meios políticos e observado pelas instancias reguladoras e judiciais. Mudanças do projeto original ocorreram certamente influenciadas pela ação sindical. Mas a rejeição ao processo continua.
Os ativos da Eletrosul somavam R$ 9.147 bilhões contra R$ 1.576 bilhão da CGTEE. Na comparação das Receitas Operacionais Líquidas, a Eletrosul tinha R$ 2.231 bilhões enquanto a CGTEE R$ 451 milhões. A CGTEE ainda possua a dívida bilionária dei R$ 3.546 bilhões convertida em capital pela Eletrobras.
Acionistas minoritários capitaneados pelo Sinergia (Sindicato dos Eletricitários de Florianópolis e Região) e Aprosul (Associação dos Profissionais da Eletrosul) registram voto contrário à incorporação na reunião da Assembleia de Acionistas de 2 de janeiro.
A ação judicial contra a incorporação agora prossegue em rito normal até o julgamento final do mérito cabendo posteriormente recurso junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Um dos argumentos da ação é que a empresa corre o risco de ser autuada com multa milionária pela Receita Federal por fraude e simulação. A Eletrobrás se recusou a fornecer todos os estudos técnicos que motivaram o modelo de incorporação proposto, em especial o parecer técnico da consultoria Deloitte Auditores, desafiando ordem judicial do Juiz da 4º Vara Federal do Rio de Janeiro, que determinou sua apresentação. O modelo proposto é inadequado e temerário, trazendo sérios riscos fiscais à empresa que será criada. Em defesa da Empresa, em caso de prejuízo ao patrimônio público, os sindicatos tomarão todas as medidas administrativas e judiciais para responsabilizar os gestores envolvidos no processo, nas esferas civil e criminal.
Conforme amplamente divulgado nos Jornais Linha Viva e Diário Catarinense e através de e-mails para a categoria, o Sinergia deu início, na noite de ontem, ao processo eleitoral para escolha da nova direção do sindicato. Após indicações da categoria, foram eleitos na assembleia de ontem os membros da Comissão Eleitoral, que se reunirá nos próximos dias para organizar o pleito que acontecerá dia 09 de março próximo – com posse prevista para 13 de abril. Nos próximos dias será enviado o edital do processo eleitoral a jornal pago e será afixado nos locais de trabalho o edital completo do processo eleitoral. O registro das chapas deve ocorrer entre 07 e 27 de fevereiro. Foram eleitos membros da Comissão Eleitoral os eletricitários aposentados Benhour de Castro Romariz Filho, Wilson Martins Lalau, Mogar Tapir Brites, Viviani Bleyer Remor, Sérgio Vieira da Fonseca e Arno Veiga Cugnier. #eleições
Na manhã de hoje, dia 2 de janeiro de 2020, os trabalhadores da Eletrosul irão ficar mobilizados em frente à empresa, em vigília contra a Assembleia de Acionistas que vai deliberar sobre a incorporação da empresa pela CGTEE.
Os sindicatos continuam lutando contra este processo judicialmente.
Com a junção das empresas, seria criada a CGT Eletrosul com sede em Florianópolis (SC). A geradora gaúcha tinha em dezembro do ano passado uma dívida de R$ 3,546 bilhões. Seus ativos somavam R$ 1,576 bilhão e a Receita Operacional Líquida R$ 451 milhões. Ela opera atualmente apenas uma usina a carvão em Candiota, Rio Grande do Sul. A Eletrosul tem ativo total de R$ 9,147 bilhões e Receita Operacional Líquida de R$ 2,231 bilhões.
Segundo parecer contratado pela Intersul “esta operação tem a viabilidade temerária (segundo julgados do CARF – Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, para casos semelhantes) e corre um grande risco de ser caracterizada pela Receita Federal do Brasil como “simulação”. O que significaria um grande risco de que empresa seja autuada pela Receita Federal se ficar caracterizada fraude fiscal. As multas podem variar de 75% a 150% da totalidade ou da diferença do imposto não pago ou declarado. Isso daria um valor de até R$ 2,6 bilhões.