Em junho, o Sinergia foi comunicado pelo Ministério Público do Trabalho de uma denúncia sobre condições precárias de trabalho no Almoxarifado Central da Celesc, em Palhoça. A denúncia citava “condições precárias e de risco de desabamento do galpão onde funciona o almoxarifado da Celesc na Palhoça”. Além disso, indicava como problemas o contrapiso cedendo, paredes rachadas, telhado quebrado, banheiros sem luz, sem chuveiro, refeitório insalubre, e que não haveria higiene no local, onde trabalham cerca de 35 pessoas.
O Procurador do Trabalho encaminhou a denúncia ao Sindicato para que se manifestasse sobre os fatos narrados no documento. Ato contínuo, o Sinergia foi ao Almoxarifado e verificou que a denúncia tinha fundamento. Foram constatados desníveis e buracos no piso, banheiros sem lâmpadas, infiltrações em colunas, goteiras, calhas com mato dentro do galpão, prateleiras escoradas com pedaços de ferro, de forma aparentemente provisória. No refeitório, havia goteiras sobre o micro-ondas onde empregados aquecem seus alimentos e sobre a churrasqueira, além de uma calha entupida do lado de fora do edifício.
A situação foi relatada para a CIPA da Administração Central, que repassou o caso para a Divisão de Saúde e Segurança da Celesc, e ao DPAD. O Sinergia espera que a Celesc dê a atenção devida ao caso. Há questões estruturais mais complexas. Mas muitas das situações encontradas podem ser resolvidas de maneira simples e rápida.
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1583 de 06 de julho de 2023