Dos dez candidatos ao governo de Santa Catarina, oito deles – dos mais variados espectros partidários assinaram a Carta Compromisso em defesa da manutenção da Celesc Pública. Assinaram, na sequência, Décio Lima (PT), Jorginho Mello (PL), Jorge Boeira (PDT), Esperidião Amin (PP), Professor Alex Alano (PSTU), Gean Loureiro (União Brasil), Leandro Brugnago Borges (PCO) e Ralf Zimmer (PROS).
O candidato Odair Tramontin (Novo) se manifestou dizendo que não assinaria o compromisso. E o atual governador e candidato à reeleição, Carlos Moisés (Republicanos), apesar de procurado, através de sua assessoria, não deu retorno se assinaria o documento. Apesar de não ser um compromisso legal – e apesar do histórico de alguns candidatos indicar que são, sim, favoráveis a privatizações e ao desmonte de empresas públicas – assinar a Carta é um compromisso moral com a categoria. Um candidato que assina o documento e, na sequência, trabalha pela privatização da empresa, entra em descrédito moral, não só com os trabalhadores, mas com a sociedade.
É importante, ainda, que celesquianas e celesquianos estejam atentos também aos postulantes à Assembleia Legislativa de Santa Catarina (deputadas e deputados estaduais), igualmente responsáveis pela manutenção da Celesc Pública, já que um possível processo de privatização da companhia teria que ter o aval do Legislativo catarinense. Neste domingo, o seu futuro estará nas suas mãos: vote naquelas e naqueles que têm, de verdade, um compromisso com a manutenção da Celesc Pública.
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1550 de 29 de setembro de 2022