Também no dia 14 de setembro, o candidato Leandro Brugnago Borges (PCO) assinou a Carta Compromisso em defesa da Celesc Pública, totalizando 7 dos 10 candidatos ao governo que se posicionaram contrários a privatização da estatal. A assinatura aconteceu em frente à emissora de televisão onde ocorreu o debate dos postulantes a governador do estado.
O candidato afirmou que o compromisso foi discutido na executiva do partido, expressando uma posição coletiva do Partido da Causa Operária contra a privatização da Celesc e de todas as empresas públicas estaduais e federais. O partido tem como proposta não só a defesa da manutenção de empresas públicas como a Celesc, mas também a atuação unificada da classe trabalhadora para impedir as tentativas de privatização em andamento, bem como a reestatização de todas as empresas e serviços públicos privatizados através da mobilização e greve
Para mais informações sobre o ato de assinatura, confira a matéria completa na próxima edição do jornal Linha Viva.
No dia 14 de setembro, o candidato ao Governo do Estado de Santa Catarina, Gean Loureiro (União Brasil) assinou a Carta Compromisso em defesa da Celesc Pública.
Na ocasião, o candidato afirmou que enxerga a Celesc como uma empresa destinada a realizar políticas públicas que levem energia a todo o Estado, e que não pensa em privatizá-la, mas que a decisão depende da possibilidade de mudar a lógica apresentada pela atual administração, introduzindo a meta de priorizar o bom atendimento e não a satisfação dos acionistas.
Loureiro ainda afirmou que, caso seja eleito, irá manter as portas abertas às representações dos celesquianos, buscando o diálogo para a construção de uma Celesc Pública eficiente e sustentável, que leve energia de qualidade a toda a população catarinense.
Você confere a matéria completa sobe o ato de assinatura na próxima edição do jornal Linha Viva.
Na próxima quarta-feira, dia 21 setembro, acontecem as eleições para o Conselho Fiscal e Diretorias Administrativo-Financeira e de Seguridade, na Celos. A eleição será totalmente on line. Ao todo, a celesquiana e o celesquiano terão que votar quatro vezes: uma vez para a chapa ao Conselho Fiscal, uma segunda vez para outra chapa ao Conselho Fiscal, uma vez para Diretor Administrativo Financeiro e outra vez para Diretor de Seguridade.
Os sindicatos da Intercel, por orientação dos Congressos dos Empregados da Celesc, apoiam pedindo o voto e também com recursos e estrutura para a campanha destes espaços. Neste ano, os sindicatos da Intercel estão fazendo campanha para as Chapas 1 e 2 ao Conselho Fiscal: Daniel e Pricila, e Patrícia e Lúcio; a Diretor de Seguridade, Paulo César da Silveira (Chapa 1) e a Diretor Administrativo Financeiro, Leandro Nunes da Silva, que até o início do ano era o Conselheiro Eleito pelos Empregados na Celesc.
O voto nos candidatos apoiados pela Intercel é extremamente importante: são eles que estarão lutando pela manutenção dos direitos da categoria dentro da Fundação Celos. O histórico de todos os nomes indicados pela Intercel demonstra que são pessoas preparadas, com formação e que já vêm lutando pelos direitos da categoria há alguns anos. No dia 21 de setembro vote nas candidaturas apoiadas pelos sindicatos da Intercel.
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1548 de 15 de setembro de 2022
Foi aprovada nas Assembleias de Trabalhadores da Celesc em todo o estado uma paralisação de um dia para esta sexta-feira, dia 16 de setembro, em resposta à negativa da empresa em apresentar uma proposta de PLR mais justa com os celesquianos. A categoria já havia rejeitado nas assembleias no mês passado a primeira proposta apresentada pela Direção da empresa. A nova proposta, após a rejeição, não teve muitas mudanças e foi igualmente ruim.
O presidente e a Diretoria da Celesc fazem comunicados e discursos enaltecendo os resultados positivos da Celesc. Recorde de lucros, premiações por boa avaliação dos consumidores, restabelecimento da energia em tempo recorde após inúmeras catástrofes climáticas, mas na hora desse reconhecimento sair do discurso e vir para a prática, os trabalhadores ficam a ver navios.
A paralisação aprovada em todo o estado acontece no mesmo dia em que Celesc e sindicatos voltam a negociar cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho da categoria.
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1548 de 15 de setembro de 2022
Depois de Décio Lima (PT), Jorginho Mello (PL), Jorge Boeira (PDT) e Esperidião Amin (Progressistas), o quinto candidato ao governo de Santa Catarina a assinar a carta compromisso em defesa da Celesc como empresa pública foi o Professor Alex Alano, do PSTU.
A assinatura da carta aconteceu no município de Morro da Fumaça. Presente no encontro no sul do estado, o Representante dos Empregados no Conselho de Administração da Celesc, Paulo Horn, fez a defesa da manutenção da Celesc Pública e defendeu que os trabalhadores são os principais responsáveis pelos bons serviços prestados à população reconhecidos por diversos prêmios na avaliação do consumidor conquistados pela empresa nos últimos anos.
Alex afirmou seu compromisso não só pela manutenção da Celesc Pública, mas defendendo que todas as empresas estatais estejam sob controle 100% público: “além disso, defendemos também a reestatização das empresas públicas privatizadas, como forma de prover um serviço público de qualidade a toda a população”.
Nos próximos dez dias, até o dia 26 de setembro, a Intercel seguirá buscando as candidaturas ao governo do estado e dando publicidade em seus meios de comunicação àqueles que assinaram o compromisso pela manutenção da Celesc Pública.
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1548 de 15 de setembro de 2022
O candidato a governador Esperidião Amin (Progressistas) foi o quarto candidato ao governo de Santa Catarina a assinar a carta compromisso em defesa da Celesc Pública. Amin assinou o documento na sede da APCELESC, em Florianópolis, e estava acompanhado de assessores e do candidato ao Senado pela sua coligação, o deputado estadual Kennedy Nunes (PTB).
Durante a assinatura, o candidato ao governo lembrou que a Celesc foi a primeira empresa do País a ser enquadrada no nível 2 de governança da Bolsa de Valores de São Paulo. E que, depois disso, a trajetória da empresa ao longo dos anos “não foi uma linha reta, perfeita, mas que havia um compromisso saudável com a eficiência, com a transparência, com a governança”. E que, a partir desse enquadramento, quando “houveram erros, eles eram facilmente denunciáveis e detectáveis”. O Senador também registrou o reconhecimento pela ANEEL pela competência dos serviços da Celesc entre as empresas de energia no Brasil.
Ao assinar a carta, Amin pediu que fossem feitas duas considerações, que ele fez questão de registrar para a Intercel: “eu tenho esse compromisso de dar transparência, critério, respeito ao resultado, tudo aquilo que faz parte da governança, dando sequência ao esforço traduzido pela circunstância da Celesc ter sido guinada à condição de empresa inscrita no nível 2 de governança”. A outra consideração, que ele afirmou ter ouvido nas andanças pelo estado, não são críticas quanto à sua eficácia ou eficiência, mas quanto à visibilidade de atendimento, citando como exemplo a tentativa do governo de levar a Regional de Criciúma para Tubarão e todo o processo de retirada de Agências Regionais feita pela administração atual. E que as queixas que tem ouvido são quanto a demora da diretoria a dar respostas rápidas para as necessidades do estado: “a diretoria se amarrou muito para dar uma resposta à estação de Botuverá, por exemplo. A indústria têxtil está crescendo e é uma compradora de energia. Sem energia, não se instala uma fábrica nova”
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1548 de 15 de setembro de 2022
O terceiro candidato a governador a assumir o compromisso de manutenção da Celesc Pública, se eleito, foi Jorge Boeira (PDT). O engenheiro mecânico e empresário, que foi deputado federal entre os anos de 2003 a 2019, assinou o documento acompanhado do presidente estadual de seu partido, Manoel Dias, e do candidato a suplente de senador, o trabalhador aposentado da Celesc Alberto Causs Filho.
Durante o ato, em Florianópolis, Boeira lembrou que em seus mandatos como deputado federal sempre votou contra as privatizações: “essa é uma riqueza construída pela sociedade brasileira, pelos catarinenses e algumas questões são centrais, como segurança e soberania nacional. Energia é um tema de segurança e soberania nacional”, motivo pelo qual alegou que não privatizará a Celesc, se eleito.
Boeira afirmou que “a função do estado é social, não é ganhar dinheiro, até porque, numa empresa privada, quando você passa por dificuldades econômicas, precisa fazer reestruturação e redução de custos. Mas o estado vai reduzir os custos aonde? Na educação? Na saúde?”
O candidato do PDT disse ter orgulho da Celesc e que terá o compromisso com aquilo que é público: “não só o compromisso com aquilo que é público, mas a manutenção daquilo que é público. A Celesc é uma grande empresa e nós teremos que fazer a discussão, quando lá chegarmos, com os sindicatos, principalmente”.
O candidato lembrou que a empresa pública leva energia hoje a locais onde a iniciativa privada não levaria, exatamente por ter essa função social do estado: “nós vamos, pelo contrário, fazer com que a Celesc consiga crescer mais no estado. E, se for possível, nós vamos avançar ainda mais no processo de geração de energia, que dá independência para a empresa, e faremos todos os investimentos para que a Celesc seja cada vez mais superavitária e não volte essa discussão de fazer um processo de privatização”.
Por fim, Boeira afirmou que assina “o compromisso de manutenção da Celesc Pública, uma empresa dos catarinenses e que seguirá sendo a impulsionadora do estado de Santa Catarina: este compromisso, afirmo, não é somente meu, mas do meu partido, o PDT, do candidato a presidente Ciro Gomes e de todas as candidaturas proporcionais”. A chapa de Jorge Boeira tem como candidato a vice-governador o advogado Adilson Buzzi.
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1547 de 01 de setembro de 2022
A assinatura da Carta Compromisso pela Manutenção da Celesc Pública pelos candidatos ao governo de Santa Catarina é uma prática do Conselheiro Eleito pelos trabalhadores e dos sindicatos da Intercel realizada há muitos anos. O Conselheiro e as entidades sindicais entram em contato com todos os candidatos, independente de ideologia ou posicionamento político, e buscam deles o comprometimento contra a privatização da estatal. A recomendação para que o Conselheiro Eleito e os sindicatos sigam fazendo esse contato com as candidaturas foi renovado no 11° Congresso dos Empregados da Celesc, ocorrido no mês de maio passado.
Até o momento, o candidato Décio Lima (PT) era o único a ter assinado o documento. Na última sexta-feira, 26 de agosto, mais um postulante ao governo de Santa Catarina se comprometeu com a pauta dos celesquianos. Na cidade de Joinville, o atual Senador Jorginho Mello (PL) assinou o documento e assumiu o compromisso de, se eleito, não privatizar a Celesc.
Apesar de ter votado pela privatização da Eletrobras no último ano, enquanto Senador da República, Mello já havia afirmado sua disposição em não privatizar a Celesc, caso eleito, na abertura do 11° Congresso dos Empregados da empresa.
Presente no ato de assinatura do documento, o Conselheiro Paulo Horn reafirmou “a importância da Celesc para o desenvolvimento de Santa Catarina e a qualidade dos trabalhadores da empresa, responsáveis pelo bom serviço prestado à sociedade e pelo reconhecimento convertido em prêmios pela ANEEL”.
Jorginho Mello foi deputado estadual por quatro mandatos e federal por duas legislaturas. O candidato iniciou na política como vereador do município de Herval D’Oeste e, em 2018, foi eleito ao Senado Federal. Como candidata a vice, Jorginho tem a ex-delegada Marilisa Boehm, do mesmo partido.
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1547 de 01 de setembro de 2022
O Acordo Coletivo de Trabalho Nacional só foi fechado após muita luta e sucessivas rejeições por parte dos sindicatos do CNE, e a consequente intervenção do TST, que ao final do processo fez uma proposta conciliadora. Notadamente, alguns sindicatos desistiram rapidamente da luta pelo ACT Nacional, e bem antes do desfecho final e da mediação pelo TST, já haviam aprovado a proposta da empresa. Devido a isso, para argumentar contra a mediação no TST as empresas chegaram a se utilizar da aprovação por parte dos sindicatos, alegando que parte da categoria, inclusive parte da CGT Eletrosul, já havia aceitado a proposta. Quando, enfim, o acordo foi fechado no TST, houve a sinalização para a prorrogação dos acordos específicos e para que empresas e sindicatos pudessem fechar suas negociações.
Pois bem, na CGT Eletrosul, após alguns ajustes de redação e algumas rodadas realizadas, o único impasse que persiste no ACT Específico entre a CGT Eletrosul e a Intersul, se refere ao número de dirigentes sindicais liberados em tempo integral, sem ônus, para desenvolver as atividades sindicais. O ACT Nacional passado dava cobertura para um total de até 10 dirigentes sindicais liberados na CGT Eletrosul, dos quais, em passado recente, 7 vagas eram ocupadas pelos sindicatos majoritários da Intersul, 2 vagas ocupadas por outra intersindical e 1 vaga por outros sindicatos diferenciados. Pela cláusula fechada no novo ACT Nacional, a Eletrobras estabeleceu o critério de 1 dirigente sindical liberado para cada 200 empregados efetivos da empresa, sem mencionar qualquer outro critério de distribuição destas vagas por região, ou por entidades sindicais. Por este novo critério, o número de dirigentes sindicais na CGT Eletrosul chegaria a 8.
No atual acordo específico da CGT Eletrosul, a cláusula de dirigentes sindicais estabelece que fica mantido o quantitativo de dirigentes sindicais praticados atualmente, em linha com o que foi assinado no ACT Nacional, todavia a Intersul compreende a necessidade de readequar o número de dirigentes em função do ACT Nacional. O que causa estranheza é que a proposta apresentada pela CGT Eletrosul como definitiva para o ACT Específico, reduz as liberações da Intersul dos atuais 7 dirigentes previstos no ACT anterior, para apenas 4 dirigentes, que tem como área de atuação os todos os 4 Estados de abrangência da empresa. Enquanto isso, o número de liberações de outra intersindical e outros sindicatos diferenciados, na proposta da Diretoria da CGT Eletrosul, seria ampliado de3 para 4 dirigentes. Não nos parece ser “coincidência” que os sindicatos beneficiados pela proposta de aumento de liberações, sejam exatamente os sindicatos que mais cedo desistiram da luta pelo ACT Nacional, e que recentemente divulgaram em boletim sua postura privatista enaltecendo os benefícios da privatização e o suposto “profissionalismo” da gestão privada.
A Intersul buscou incessantemente negociar a redução de dirigentes liberados de uma forma mais coerente e justa, que não impeça os dirigentes da Intersul de manter a luta em defesa dos trabalhadores. Por isso, encaminhou contra proposta bastante plausível e conciliadora ao Diretor Administrativo, buscando um meio termo na redução dos dirigentes da Intersul, todavia sem a compreensão da CGT Eletrosul que insistiu no ataque à Intersul e o favorecimento de outros. Os sindicatos que compõem a Intersul realizarão assembleias com toda a categoria no decorrer desta semana para debater os possíveis encaminhamentos sobre o ACT Específico.
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1547 de 01 de setembro de 2022
As chapas apoiadas pela Intercel que concorrem ao Conselho Fiscal, Diretoria de Seguridade e Diretoria Administrativo Financeira na Celos seguem percorrendo e visitando celesquianas e celesquianos. Após visitarem a região Sul, Grande Florianópolis, Alto Vale e Vale do Itajaí, na semana passada, nesta semana as chapas visitam as regiões da Serra, Oeste, Meio Oeste, Norte e outra parte do Vale do Itajaí. As eleições acontecem em 21 de setembro.
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1547 de 01 de setembro de 2022