Monthly Archives: agosto 2023

Intercel e Celesc assinam Acordo de PLR 2023 e carta compromisso em relação ao novo plano de saúde

No dia 4 de agosto, os Sindicatos da Intercel, o presidente da Celesc, Tarcísio Rosa, e outros membros da Diretoria da Celesc se reuniram na sede da Regional da empresa em Itajaí. O objetivo do encontro era assinar o Acordo de PLR 2023 e a carta compromisso para criação do novo Plano de Saúde, que foram aprovadas pela categoria na Assembleia Estadual dos Empregados da Celesc do dia 29 de julho, em Pomerode.


Além disso, os Sindicatos da Intercel entregaram ao presidente a Pauta de Reivindicações da categoria para o Acordo Coletivo de Trabalho 2023/2024, que foi construída a partir das Assembleias Regionais e foi unificada na Assembleia de Pomerode.


Os Sindicatos reforçaram a Tarcísio a expectativa de celesquianas e celesquianos para a construção de um bom Acordo Coletivo de Trabalho, que respeite as conquistas históricas – como a garantia de emprego – e reconheça as premiações e os bons índices da empresa construídos por seus trabalhadores nos últimos anos. A primeira rodada de negociação deve ocorrer na última semana de agosto. É importante que a categoria permaneça mobilizada e atenta às convocações dos Sindicatos para Assembleias e outras mobilizações em defesa do Acordo Coletivo.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1586 de 17 de agosto de 2023

Empregado da Celesc morre em acidente de trabalho na serra

O trabalhador da Celesc André Luiz Correa, de 24 anos, faleceu na terça-feira da semana passada, dia 8, enquanto atuava na rede na região de Lages. André trabalhava na empresa desde o início do ano 2022 e era muito querido pelos colegas. Numa das últimas fotos postadas em suas redes sociais, ele vestia a camisa do STIEEL, Sindicato que representa a categoria na região de Lages. A Intercel se solidariza com amigos, familiares e colegas e acompanhará as investigações sobre as motivações da morte de André.

Sua energia permanecerá em nossa memória.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1586 de 17 de agosto de 2023

MPF concorda com Intercel em ação contra alteração do estatuto da Celos

Em 2021, os Sindicatos que compõem a Intercel e a Associação dos Aposentados e Pensionistas da Celesc (APCelesc) ingressaram com Ação Civil Pública contra a aplicação na Celos de resolução do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) que obrigaria a adoção do voto de qualidade nos Conselhos Deliberativos das Fundações. Entre outras coisas, a CNPC 35 orientava que, em caso de empate em votações do órgão colegiado, o Presidente do Conselho daria o “voto de minerva”, desempatando as votações. Na Celos, os participantes têm direito a escolher, através do voto direto, 3 membros do Conselho Deliberativo, enquanto a Patrocinadora indica o mesmo número de representantes, sendo o Presidente do Conselho um dos indicados por ela. O Estatuto Social da Celos determina um quórum qualificado para aprovações de determinadas matérias no Conselho, ou seja, para que os temas sejam deliberados é necessária aprovação de 2/3 dos Conselheiros (4 votos). Considerando que há paridade entre a representação eleita pelos trabalhadores e a representação indicada pela Patrocinadora, existe um equilíbrio que resguarda os direitos dos participantes.


A instituição do voto de qualidade, conforme determina a CNPC 35, daria plenos poderes à representação indicada pela patrocinadora, deixando os participantes à mercê de decisões que poderiam atentar contra seus direitos. O tema passou por diversas vezes no Conselho Deliberativo da Celos, onde os representantes eleitos pelos trabalhadores se posicionaram contrários à alteração do Estatuto, resguardando os interesses da categoria. Com o avanço da proposta, as entidades ingressaram com Ação Civil Pública para impedir a alteração do Estatuto da Celos e manter o equilíbrio de forças dentro do Conselho Deliberativo. Em primeira instância, a 4.ª Turma do Tribunal Regional Federal negou liminarmente o pedido, encaminhando para manifestação da Procuradoria Regional da República do Ministério Público Federal. Em parecer, o Procurador Fábio Nesi Venzon orienta o TRF a alterar seu entendimento, corroborando com a defesa que a Intercel e a APCelesc fazem dos participantes: “a reforma da sentença é medida que se impõe, de modo que seja julgada procedente a presente ação, para determinar que a ré PREVIC se abstenha de exigir da CELOS a alteração dos artigos 31, §2º, e 63, do seu Estatuto (versão 7), bem como que a requerida CELOS não promova a alteração das referidas regras estatutárias com fundamento na aludida imposição da PREVIC”, afirma na decisão.


De acordo com o Procurador, a imposição do voto de qualidade causaria “um franco desequilíbrio, com predomínio absoluto da vontade dos representantes do patrocinador”, salientando que a Celos “gere recursos de milhares de pessoas, os quais servirão de amparo para a concessão de futuros benefícios previdenciários, sendo estes considerados direitos sociais fundamentais nos termos da Constituição Federal. Portanto, de todo adequado para resguardar os interesses dos envolvidos (notadamente diante da paridade entre patrocinador e participantes/assistidos) que, para mudanças estatutárias e outras questões pontuais consideradas de maior relevo (sanções disciplinares), seja previsto um quórum de maioria qualificada para decisão dos correspondentes conselhos deliberativos”.


A manifestação da Procuradoria Regional da República reforça o entendimento da Intercel e da APCelesc de que é necessário o equilíbrio dentro do Conselho Deliberativo para que os participantes não sofram com decisões unilaterais da patrocinadora, que podem pôr em risco os benefícios de saúde e previdência, que foram conquistados através de muita luta do trabalhadores.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1586 de 17 de agosto de 2023

Participantes elegerão representantes no conselho deliberativo da Celos

Eleger representações é uma forma de fazer com que os anseios da categoria sejam respeitados. Na Celos, o direito de eleger, entre os participantes, representantes para as Diretorias e para os Conselhos é uma conquista histórica que remonta ao princípio de gestão participativa. Criada na década de 70, a Celos nasceu da necessidadede garantir benefícios de saúde e previdência aos trabalhadores da Celesc e a seus familiares. Entretanto, para não ficar à mercê das decisões dos membros indicados pela Celesc, os trabalhadores iniciaram uma luta ferrenha para, através de voto direto, indicar seus representantes e ter voz ativa na gestão da Fundação. Apenas em 2002 a categoria conquistou o direito de votação pleno, com a eleição das diretorias Administrativo Financeira e de Seguridade, além de membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, construindo uma história de autogestão de sucesso.


Em setembro, os participantes inscritos nos Planos Previdenciários terão o direito de eleger duas vagas no Conselho Deliberativo da Celos, órgão que determina os rumos da Fundação. Composto por 3 membros indicados pela Diretoria da Celesc e por 3 membros eleitos pelos participantes, com seus respectivos suplentes, o Conselho direciona a gestão da empresa e, consequentemente, os benefícios conquistados pelos trabalhadores. Por isso, é fundamental que a categoria tenha em mente que a eleição para o Conselho Deliberativo é uma eleição pela manutenção dos direitos dos trabalhadores e pela manutenção da Celesc Pública. A campanha se inicia na próxima segunda-feira, dia 21, e se estende até o dia 20 de setembro, véspera da eleição, que acontecerá de forma virtual, no dia 21 de setembro.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1586 de 17 de agosto de 2023

Mobilização da categoria reabre diálogo com direção da Eletrobras

Nos primeiros dias de agosto, em decorrência do movimento grevista, inicialmente previsto para os dias 9, 10 e 11, ocorreram reuniões entre o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) e a Direção da Eletrobras, no sentido de discutir e encaminhar os pontos relativos aos descumprimentos do Acordo Coletivo de Trabalho e outros.


Após receber da Eletrobras uma proposta com alguns itens, o CNE externou que, apesar de valorizar a abertura do diálogo, diversos itens ficaram sem resposta na proposta apresentada e não atendem às expectativas de trabalhadoras e trabalhadores, sendo necessário o estabelecimento de um canal de negociação para objetivar o cumprimento dos itens do ACT.


A empresa atendeu o pedido, marcando uma reunião de negociação para o dia 22 de agosto, em Brasília. Com o canal de negociação aberto, o CNE promoveu assembleias com a categoria, em que ficou definida a suspensão do movimento grevista, mantendo o estado de greve e as assembleias permanentes.


O CNE e a Intersul ressaltam que a abertura desse canal de negociação só foi possível a partir da mobilização da categoria e de sua capacidade de luta.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1585 de 03 de agosto de 2023

Privatização da Eletrobras e demissões apagaram o Brasil

O dia 15 de agosto estava marcado no calendário da Eletrobras como mais um ‘Eletrobras Day’, momento em que a alta direção mostra os feitos e planos para a empresa. A agenda deu lugar ao apagão que atingiu o Brasil (exceto Roraima, que não se encontra no Sistema Interligado Nacional). O ‘Eletrobras Day’ teve de ser remarcado, pois faltou luz. São os efeitos perversos da privatização da empresa, alertados pelo Coletivo Nacional dos Eletricitários e ignorados por quem atuou para privatizar a maior empresa do Sistema Elétrico da América Latina, responsável por 25% da geração e 40% da transmissão.


A identificação das causas do apagão anunciado demorou mais devido à falta de quadro técnico experiente e capacitado, alvo dos desligamentos desenfreados por parte da Eletrobras. A própria empresa afirmou que, quando ocorreram os atos de vandalismo em torres de transmissão, teve que retardar a saída de quadros técnicos experientes para lidar com a situação. Apesar de reconhecer a fragilidade, falou mais alto o discurso de redução de despesas com pessoal.


Tragédia anunciada: diversos foram os alertas do CNE, que incluíram pedidos de suspensão dos desligamentos na empresa. Ainda em dezembro/22, mesmo sendo um governo de transição, foi solicitada a suspensão dos desligamentos para a Eletrobras privada – pedido ignorado solenemente. Mais uma vez o CNE alertou diversas instâncias do Governo, tanto da falta de quadros técnicos, quanto de descumprimentos de normativas de segurança Brasil afora. O MME solicitou à Eletrobras, em 20 de julho, que avaliasse a suspensão dos desligamentos, preocupado com o sistema elétrico brasileiro devido à saída de profissionais altamente qualificados e os reflexos para a prestação de serviços, até o momento sem resposta.


Não se trata apenas da falta de quadros técnicos no Sistema Eletrobras, há também o reflexo da gestão do medo na atuação destes profissionais. A Eletrobrasilidade da Eletrobras de Lemann tem por base sobrecarregar o quadro técnico, descumprir normas de segurança, aumentar acidentes de trabalho, diminuir salários e benefícios – enquanto aumentam suas próprias remunerações em 3.000%, e a consequência é o adoecimento do quadro técnico. A saída do presidente Wilson Pinto Jr. é outro capítulo nessa história. “Sequestrado” da Vibra após a privatização da Eletrobras pelo grupo 3G, ele renunciou nessa semana. Assume em seu lugar Ivan Monteiro, o articulador do grande acordo da 3G, segundo reportagem da Folha de SP. É sabido que havia desgaste entre o ex-presidente e o Conselho de Administração, mas a saída de Pinto levanta uma lebre: ganhou o mercado financeiro? Apesar de controverso, Pinto conhece o setor elétrico. O novo presidente entende de cifras. A política de gestão baseada em cifras escancarou a fraude das Americanas. Será esse o futuro da Eletrobras? A reestatização de empresas de energia mundo afora dá o tom que o Brasil deve seguir: empresas de prestação de serviço essencial devem ser valorizadas e estatais. Reestatização, já!

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1585 de 03 de agosto de 2023

Lançamento da Campanha em Defesa da Aposentadoria Especial dos Eletricitários acontece nesta quarta-feira (09/08)

Nesta quarta-feira, 9 de agosto, a partir das 9h, junto ao relançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social, na Câmara dos Deputados, os eletricitários lançam a Campanha em Defesa da Aposentadoria Especial dos Eletricitários.

No evento, será exibido um vídeo para sensibilizar parlamentares e a sociedade sobre a importância do direito à aposentadoria especial a eletricitários que trabalham expostos em contato com eletricidade, correndo risco de acidentes e até morte.

O CNE, o Sinergia a Intersul participam da campanha.

Projeto Meia Hora retorna em 24ª edição

Mais do que entretenimento, através da cultura é possível estimular o exercício crítico e criativo, (re)afirmando a identidade de um povo e imprimir novos valores à sociedade, em busca da superação do pensamento único vigente.

É a partir desta perspectiva que o Sinergia tem as iniciativas culturais como parte das suas atividades, há 33 anos. Uma delas é o projeto Meia Hora, que através das suas ações leva alegria e descontração ao local de trabalho, propicia a trabalhadores e trabalhadoras o acesso à cultura e um pouco de alívio sobre a carga de estresse do dia a dia.
O projeto Meia Hora voltará este mês, em sua vigésima quarta edição.

As atividades culturais confirmadas são a Garagem da Dança, escola de dança, e Luciana Correa, professora de canto.

Dia 16 de agosto, na garagem da ARFLO, 17 de agosto na sede da Eletrosul e 18 de agosto, no hall da Administração Central da Celesc. Em todos os locais as apresentações iniciam às 12h30min.

Participe!

Disposição de luta dos eletricitários abre canal de negociação com a Eletrobras!

Ao longo da última semana, em decorrência do movimento grevista, previsto para os dias 09, 10 e 11 de agosto, ocorreram reuniões entre o Coletivo Nacional dos Eletricitarios – CNE e a Direção da Eletrobras, no sentido de discutir e encaminhar os pontos relativos aos descumprimentos do acordo coletivo de trabalho – ACT e outros.


Após receber da Eletrobras uma proposta com alguns itens, o CNE, externou que, apesar de valorizar a abertura do diálogo, diversos itens ficaram sem resposta na proposta apresentada e não atendem às expectativas dos trabalhadores e trabalhadoras, sendo necessário o estabelecimento de um canal de negociação para objetivar o cumprimento dos itens do ACT. A empresa atendeu, marcando reunião de negociação para o dia 22 de agosto, em Brasília.


Com o canal de negociação aberto, o Coletivo Nacional dos Eletricitários, convoca todos os trabalhadores e trabalhadoras do Sistema Eletrobras para que atendam as convocações de suas entidades de base, e participem das assembleias com indicativo de suspensão do movimento grevista, com manutenção do estado de greve e assembleias permanentes.


É importante que todos os trabalhadores e trabalhadoras participem das assembleias em suas respectivas bases, a partir de amanhã, 08/08, para informar-se dos pontos em discussão e apontar as saídas para os itens que ainda não possuem convergência.


Esse canal de negociação só foi possível a partir da mobilização da categoria e de sua capacidade de luta. Continuemos alertas e mobilizados!