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CNE se reúne com senador Paulo Paim

A dirigente do Sinergia Cecy Marimon,Coordenadora do Coletivo Nacional dos Eletricitários, se reuniu ontem (quarta-feira) com o Senador gaúcho Paulo Paim, juntamente com a Comissão de Carvão. O objetivo do encontro era levar o pleito pela manutenção da Usina de Candiota e pela transição justa da matriz energética. Além de Cecy, pela Intersul, participou do encontro também a companheira Cristina Gonçalves.

Sinergia participa de ato de trabalhadores da Casan

Dirigentes do Sinergia participaram ontem (quarta-feira) do ato de trabalhadoras e trabalhadores da Casan, que estão em greve por conta da proposta rebaixada da diretoria da companhia no Acordo Coletivo de Trabalho de seus empregados.

O Sinergia é solidário à causa e segue em defesa da manutenção da Casan Pública!

Recusa a negociações motiva paralisação na Celesc

Empregados da Celesc em todo o estado fizeram uma paralisação de 12h na quintafeira da semana passada, dia 1°. O objetivo do ato era cobrar da diretoria da estatal o início das negociações da alternativa de plano de saúde e do acordo da PLR 2023. Além disso, o ato também pretendia cobrar a diretoria da empresa, que assumiu em fevereiro deste ano, a encaminhar outros pontos pendentes, como o recurso da PLR 2022, a negociação da isonomia (anuênio e gratificação diferenciada de férias) e a revisão do PCS.


Outro ponto que vem causando indignação na categoria são os discursos do presidente Tarcísio Rosa defendendo a terceirização de atividades na Celesc. Esse discurso vai de encontro com a promessa da manutenção da Celesc Pública, afirmada e reafirmada pelo governador Jorginho Mello (PL) antes, durante e após a campanha de 2022. No entendimento de trabalhadores e dos Sindicatos da Intercel, ampliar a terceirização na Celesc é colocar a responsabilidade nas mãos de pessoas que não têm o mesmo compromisso com a empresa que celesquianas e celesquianos têm.


Diante da grande mobilização em todo o estado (reflexo da indignação da categoria) e considerando que a diretoria da Celesc não atendeu os sindicatos e permanece inerte, a Intercel passou a buscar outros encaminhamentos a partir do fim da semana passada: nesta terça-feira, dia 6, representantes dos sindicatos se reuniram com o deputado estadual Fabiano da Luz (PT), pedindo apoio da Assembleia Legislativa para as pautas dos celesquianos. O deputado Fabiano se comprometeu a encaminhar as pautas da categoria junto a outros deputados e deputadas, a fazer uma manifestação em uma das sessões da ALESC e a abrir espaço para a Intercel ocupar a Tribuna e relatar as dificuldades que trabalhadores e trabalhadoras estão passando.


Além disso, ainda na terça-feira, a Intercel se reuniu com a diretoria da Celos, momento em que a fundação apresentou os estudos que estão sendo feitos para a composição de uma nova proposta de plano de saúde para a categoria.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1581 de 08 de junho de 2023

Trabalhadores elegem nova diretoria do Sindinorte

Nos dias 24 e 25 de maio, os trabalhadores sindicalizados da Celesc e da CGT Eletrosul da região norte do estado elegeram a nova Diretoria do Sindicato dos Eletricitários do Norte de Santa Catarina (Sindinorte) para o triênio 2023 – 2026. Cerca de 75% da categoria participou do pleito, que teve a chapa única “União, Resistência e Luta” eleita com 98% de aprovação dos sindicalizados.


A expressiva participação e votação demonstra a confiança dos trabalhadores na entidade sindical e na continuidade de um trabalho de defesa dos trabalhadores do setor elétrico e da manutenção das empresas públicas. A chapa eleita tomará posse no dia 30 de junho, dando continuidade ao trabalho coletivo junto aos sindicatos que compõem a Intersindical dos Eletricitários de Santa Catarina (Intercel) e a Intersindical dos Eletricitários do Sul do Brasil (Intersul), na luta por um setor elétrico público e soberano.


Os sindicatos que compõem a Intercel e a Intersul parabenizam o sucesso na eleição da Diretoria do Sindinorte, certos de que o resultado é o reconhecimento dos trabalhadores do grande histórico dos eletricitários do norte catarinense na representação da categoria e na luta em defesa da Celesc e da CGT Eletrosul públicas.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1581 de 08 de junho de 2023

Ato público em defesa da Eletrobras no Rio

Em ato realizado na segunda-feira, dia 5, com a participação de cerca de 400 pessoas no centro do Rio de Janeiro, trabalhadores do Sistema Eletrobras, movimentos sociais, dirigentes sindicais e parlamentares manifestaram apoio à Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) impetrada pela AGU – Advocacia Geral da União. O documento foi assinado também pelo presidente Lula, junto ao Supremo Tribunal Federal, pela retomada do poder de voto na Eletrobras, que detém 43% das ações, mas apenas 10% dos votos na assembleias decisórias da empresa. O ato defendeu também a reestatização da Eletrobras e a manutenção da Fundações patrocinadas pela empresa e condenou as demissões de trabalhadores e o desmonte do Cepel (centro de pesquisa).


Os manifestantes ocuparam a Rua da Quitanda com faixas, pedindo a “cabeça” de toda a alta cúpula da Eletrobras, cobraram a destituição imediata do Conselho de Administração da empresa, denunciaram que “a Privatização foi um roubo conduzido pela 3G Radar, acionista privada de Jorge Paulo Lemman” – que hoje manda na Eletrobras e, recentemente, quebrou a Light e as Lojas Americanas. Pediram também uma investigação rígida do processo de venda da Eletrobras e das consultorias contratadas de forma irresponsável e sem transparência pela direção da companhia. Nas falas, surgiram ainda denúncias sobre altos salários dos administradores, precarização das condições de trabalho e acidentes fatais nas áreas operacionais da Eletrobras pós-privatização.


Além de eletricitários, aposentados e dirigentes sindicais de todo o Brasil, estiveram presentes as centrais CUT e CTB, as Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, os petroleiros com a FUP e a FNP, os Moedeiros, os marítimos e diversos movimentos sociais como MST, MAB, Movimento do Povo, MPA, Plataforma Operária e Camponesa de Água e Energia.


Os organizadores do evento reforçaram que este grande ato marca uma série de atividades presenciais e que os eletricitários não vão parar. Há ainda muita luta a ser feita e o jogo está definitivamente aberto. Pela Intersul/Sinergia, participou do ato a companheira Cecy Marimon Gonçalves.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1581 de 08 de junho de 2023

Trabalhadores da CEREJ aprovam contraproposta do ACT 2023/2024

Trabalhadoras e trabalhadores da CEREJ, na Grande Florianópolis, aprovaram na terça-feira, 30 de maio, a pauta do Acordo Coletivo de Trabalho 2023/2024, negociada entre o Sinergia e a direção da Cooperativa. As assembleias de apreciação da Pauta aconteceram na sede da CEREJ, em Biguaçu, e no Pinheiral, na cidade de Major Gercino. Ao fim das assembleias, ainda no dia 30, o Sindicato comunicou a direção da Cooperativa sobre a aprovação da contraproposta e pediu o agendamento da assinatura do Acordo, que tinha como data-base o mês de maio.


De acordo com Carlos Alberto de Souza, o Carlinhos, dirigente do Sinergia, as negociações do ACT deste ano foram mais tranquilas que no ano anterior: “apesar da CEREJ não contratar a maioria das cláusulas aprovadas em assembleias, avaliamos que o Acordo Coletivo 2023/24 foi bom, pois mantivemos todas as cláusulas do ACT 2022/23 e ainda foi possível conseguir um aumento salarial de 6,79%, sendo que 2,61% foi ganho real”. Carlinhos acrescentou que “foi possível conquistar um bônus referente a sobras do exercício 2022, que será distribuído a todos os trabalhadores e trabalhadoras de forma linear e, ainda para este ano, será feito o reenquadramento de alguns trabalhadores que encontram-se em disfunção” – tendo em vista que concluíram curso de formação profissional na área de interesse também da empresa.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1581 de 08 de junho de 2023

Trabalhadores da Celesc paralisam atividades para cobrar negociações

Trabalhadoras e trabalhadores da Celesc em todo o estado paralisaram suas atividades hoje para cobrar da Diretoria da empresa, dentre outros pontos, o início das negociações de uma alternativa de Plano de Saúde para a categoria.

A adesão em todo o estado, especialmente na Regional de Florianópolis, foi grande.

O Sinergia agradece a participação de todas as pessoas que se dispuseram a lutar por avanços e por direitos a toda a categoria!

Trabalhadores da Cerej aprovam pauta do ACT 2023/2024

Trabalhadoras e trabalhadores da CEREJ na Grande Florianópolis aprovaram hoje (dia 30) em assembleias a pauta do Acordo Coletivo de Trabalho 2023/2024, negociada entre o Sinergia e a direção da Cooperativa.

As assembleias de apreciação da Pauta aconteceram na sede, em Biguaçu, e no Pinheiral, em Major Gercino.

Ao fim do dia, o Sindicato comunicou a direção da CEREJ sobre o resultado das assembleias e pediu o agendamento da assinatura do Acordo, que tem vigência já desde o mês de maio/23.

De acordo com Carlos Alberto de Souza, o Carlinhos, dirigente do Sinergia, as negociações do ACT deste ano foram mais tranquilas que no ano anterior, os trabalhadores não tiveram perdas e ainda foi possível ter um pequeno avanço no fechamento do Acordo.

Mediação do ACT Específico chega ao fim no TST

Depois de esgotadas todas as possibilidades de avanço na negociação, chega ao fim o processo de mediação do Acordo Coletivo de Trabalho Específico dos empregados da CGT Eletrosul, representados pela Intersul. O fechamento do Acordo se dá quase um ano após a database da categoria, tendo assim, consumido praticamente metade da vigência de 2 anos que havia sido estipulada desde o fechamento do ACT Nacional com a Eletrobras. A intransigência da Diretoria da CGT Eletrosul foi o principal fator que dificultou a negociação, ainda que os Sindicatos da Intersul tenham desde o princípio das negociações buscado conciliar as posições da empresa com os interesses dos trabalhadores, reduzindo os conflitos a uma única cláusula, a de liberação de dirigentes para atividades sindicais, que demandou uma reclamatória Pré-Processual no TST por parte dos sindicatos.


Durante todo o período de negociação, inclusive durante a mediação, foi lamentável a posição da Diretoria da CGT Eletrosul, que apesar do consenso nas demais cláusulas, deixou de cumprir o ACT Específico por um ano, alegando não fechamento do acordo integral, enquanto pressionava os sindicatos da Intersul para que se reapresentassem ao trabalho parte dos dirigentes sindicais liberados. Apesar de não atender a necessidade e a reivindicação dos Sindicatos, a proposta final que foi construída durante a mediação no TST amenizou a redução de dirigentes sindicais da Intersul imposta pela CGT Eletrosul. Ainda assim, só foi possível graças à cooperação entre a Intersul e o Sindicato dos Técnicos do Rio Grande do Sul, que concordou em ceder temporariamente uma vaga de dirigente liberado para a Intersul. Este arranjo fez parte da proposta que foi então aprovada na assembleia unificada dos Sindicatos da Intersul, que ocorreu em 11 de maio. Nesta mesma assembleia, também foi aprovada pelos trabalhadores a Contribuição Assistencial de 0,5% (meio por cento) sobre a PLR 2022, em favor da Intersul. O desconto da contribuição vai ocorrer por ocasião do pagamento da parcela final da referida PLR, de forma automática para os associados dos Sindicatos da Intersul. No caso dos trabalhadores não associados, os mesmos poderão contribuir mediante autorização expressa, a ser entregue ao Sindicato. Caso algum associado dos Sindicatos da Intersul não concorde com o referido desconto, também poderá solicitar a devolução do valor diretamente ao respectivo Sindicato. A Intersul reforça mais uma vez a importância das contribuições para sustentação das entidades representativas que fazem a luta permanente, não só pela PLR, mas também as negociações dos Acordos Coletivos e, fundamentalmente, neste momento da luta permanente pela defesa do controle público da Eletrobras.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1580 de 26 de maio de 2023

Eletricitários se mobilizam para serem incluídos na aposentadoria especial

Eletricitários e eletricitárias que atuam nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica preparam mobilizações junto aos parlamentares para que sejam incluídos no projeto de lei que garante aposentadoria especial.


A categoria, que não foi contemplada especificamente no Projeto de Lei (PL) n° 245/2019, que trata da aposentadoria especial, quer ser incluída por meio de uma emenda ao texto, já aprovada pelo Senado em 10 de maio. Como o projeto segue para ser votado na Câmara Federal, os eletricitários entendem que ainda é possível ter acesso à aposentadoria especial, por atuarem sob o risco de choque elétrico.


“Precisamos nos próximos dias, por meio de nossas confederações, federações e sindicatos priorizar essa luta, até porque, a mobilização no Congresso é mais difícil e somente através do envolvimento de todos os eletricitários conseguiremos mudar o jogo e trazer de volta ao trabalhador que representamos o direito de poder seaposentar”, dizem, em nota.


Os eletricitários já haviam sido prejudicados durante a Reforma da Previdência do governo Jair Bolsonaro (PL), em 2019, que retirou da categoria o direito à aposentadoria especial, e para restabelecer o que consideram um direito, foi criado o Grupo de Trabalho (GT) Aposentadoria Especial na Confederação Nacional dos Urbanitários (CNU).


No entendimento do GT, o texto aprovado, muito provavelmente, fará com que a previdência social não reconheça o direito ao trabalhador eletricitário, pois é muito abrangente, quando diz que: “terá direito a atividade em que haja exposição à radiação não ionizante, oriunda de campos eletromagnéticos de baixa frequência que tenham como fonte a energia elétrica”. Dessa forma, os membros do GT e sindicatos que compõem a Intercel e a Intersul acreditam que o assunto deverá ser objeto de discussão judicial.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1580 de 26 de maio de 2023