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Qual Celesc pública? Ou “O surgimento de um novo Cleicio”

Por Leandro Nunes, ex-representante dos empregados no Conselho de Administração da Celesc entre 2015 e 2022

Celesquianos e celesquianas, ativos, aposentados e pensionistas.


Com surpresa e total incredulidade li o último boletim do nosso representante no Conselho de Administração da CELESC, Paulo Horn, que cita uma proposição de reforma do Estatuto Social que retira a necessidade de decisão unânime para a realização de reuniões virtuais do Conselho de Administração.


Independente das demais demandas discutidas entre sindicatos e Diretoria da Celesc, essa iniciativa é tão perigosa e descabida, que mais parece uma das iniciativas do ex-presidente monarquista Cleicio Poleto. Aliás, não sei se o nosso ex-presidente, sabidamente autoritário e antidemocrático, teria capacidade de algo tão abusivo.


No Boletim, Paulo Horn é perfeito na narrativa dos acontecimentos históricos que levaram à criação da aprovação por unanimidade para a realização das reuniões virtuais, na época em que eu estava no Conselho de Administração. Uma construção longa e difícil, que passou pela inteligência e capacidade de diálogo do ex-presidente e atual Secretário da Fazenda Cleverson Siewert, apoiado pelo maior acionista privado da CELESC, a EDP Brasil, onde muitos dos conselheiros permanecem com acento no Conselho de Administração da empresa.


Ao propor que a decisão seja feita pela maioria dos votantes, a atual Diretoria Executiva ofende a relação entre as partes relacionadas dentro do colegiado, em um claro e absurdo abuso do poder de controle do acionista majoritário perante os demais membros do Conselho de Administração, minoritários e empregados, sem a menor necessidade ou motivo aparente. Qual o interesse disso? Porque essa mudança, se não a intenção camuflada de privatizar a empresa? Sim, porque do jeito que está disposto o estatuto, a empresa tem funcionado normalmente. Várias foram as reuniões virtuais aprovadas pelo representante dos empregados no Conselho de Administração, antes por mim, agora pelo Paulo Horn, sem absolutamente nenhum problema ou impacto societário. Esse é um ataque gravíssimo, que me desrespeita diretamente como celesquiano e ex-conselheiro que fez parte da construção histórica dessa composição, além de desrespeitar todos os empregados e empregadas que acompanharam esse debate. Aliás, não desrespeita somente os empregados. Desrespeita a EDP Brasil, que votou nessa proposta naquele momento, e que tem o dever de honrar e defender aquilo que aprovamos conjuntamente. “Fio do bigode” é o que dizem. Chegou a hora de provar uma vez mais.


Se essa iniciativa ditatorial persistir, caberá a todos nós, independente de paixões políticas, abraçarmos, juntos, esse enfrentamento. Denúncias na CVM por abuso do poder de controle do acionista majoritário, travamento da pauta na Assembleia Legislativa e ações políticas e judiciais devem ser feitas, em defesa do respeito ao ato jurídico perfeito construído em harmonia entre as partes relacionadas no Conselho de Administração.


Em 2019, tivemos o desprazer de conhecer um Diretor Presidente (e uma Diretoria Executiva repleta de empregados silentes e submissos) que desrespeitava a história da CELESC, atropelava discussões e decidia a revelia das vozes dos demais, impondo a sua vontade e a sua convicção goela abaixo das demais partes interessadas. Acabou saindo da CELESC reconhecidamente como o pior presidente da história da empresa, corresponsável pela derrota eleitoral do ex-governador em tentativa frustrada de reeleição.


Não imaginávamos que algo parecido poderia acontecer, mas essa decisão, repito, absurda, desrespeitosa e antidemocrática de mudar o Estatuto em um ponto fundamental aos empregados, demonstra o contrário. A Diretoria Executiva, novamente repleta de empregados, vai ficar mais uma vez quieta e submissa?


Agora, chegou a hora do discurso de “diálogo e boa conversa” sair da teoria e vir para a prática, sob pena de um enfrentamento forte e duradouro na Assembleia Legislativa contra a Administração do Governo Jorginho Mello. Será essa a vontade do Governador?

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1582 de 22 de junho de 2023

Assembleias Regionais serão realizadas na próxima semana (26 a 30 de junho)

Na próxima semana, de 26 a 30 de junho, serão realizadas em cada região do estado as Assembleias Regionais de debate sobre Pré-Pauta do Acordo Coletivo de Trabalho 2023/24 dos empregados da Celesc. As Pré-Pautas foram entregues nos últimos dias pelos Sindicatos da Intercel à categoria.


De acordo com Marlon Gasparin, Coordenador da Intercel, é fundamental a participação de celesquianas e celesquianos nas Assembleias Regionais, contribuindo, sugerindo, propondo modificações e novas cláusulas: “esperamos a grande participação da categoria nas Assembleias Regionais e, também, na Assembleia Estadual, que será realizada em 29 de julho, em Pomerode”. Marlon explica ainda que o momento para sugerir modificações é nas Assembleias Regionais: “na Assembleia Estadual apenas será avaliado, deliberado e referendado o que foi sugerido nas Assembleias Regionais. Cláusulas novas não poderão ser trazidas na Assembleia Estadual”.


O edital das Assembleias segue logo abaixo, nesta edição do jornal Linha Viva. Os horários e locais da Assembleia de cada região do estado serão divulgados por cada um dos Sindicatos que compõem a Intercel à sua base. Participe e contribua.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1582 de 22 de junho de 2023

CASAN – Após assembleia, categoria encerra estado de greve

A  direção do Sinergia participou nesta terça-feira, dia 20, da Assembleia Estadual dos trabalhadores da Casan. Eles estavam em estado de greve, diante das dificuldades de negociação impostas pela atual direção da empresa. A proposta de Acordo Coletivo apresentada era rebaixada em relação ao ano anterior. Na Assembleia do dia 20, o Sintaema (sindicato que representa a categoria) apresentou a proposta final da direção da Casan, que contempla a manutenção do ACT atual, a reposição da inflação e outros avanços. A proposta foi aprovada e a greve foi encerrada. Intercel e Intersul parabenizam o Sindicato e a categoria pela luta!

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1582 de 22 de junho de 2023

Intercel faz pronunciamento na tribuna da Alesc

Na última quinta-feira, dia 15, os Sindicatos da Intercel ocuparam a Tribuna da Assembleia Legislativa de Santa Catarina para pedir apoio da classe política para as demandas represadas e pendentes de negociação na Celesc – entre elas, o Plano de Saúde, os resultados de recursos da PLR 2022 e a negociação da PLR 2023. Outro pleito apresentado foi a preocupação com a possibilidade de terceirização de serviços na companhia. O espaço concedido foi solicitado pelo deputado Fabiano da Luz (PT) à mesa diretora da Casa.


O Coordenador da Intercel, Marlon Gasparin, discursou cobrando a necessidade urgente de negociação como forma de valorização e reconhecimento dos empregados da empresa, que conquistaram, no último mês, mais um prêmio como uma das empresas mais bem avaliadas pelo consumidor, numa disputa que envolveu outras concessionárias públicas e privadas de energia de todo o País.


Manifestaram apoio e prestaram solidariedade à causa, além do deputado Fabiano, os deputados Marquito (PSOL) e Gerri Consoli (PSD). O líder do governo Jorginho Mello (PL), deputado Massocco (PL), contudo, pediu a palavra para dizer que todos estes pontos já estão encaminhados e que não havia necessidade da manifestação e da cobrança na Tribuna da Alesc. O que mais gerou perplexidade foi o fato de Massocco argumentar ter conversado com o presidente da Celesc, Tarcísio Rosa, e que este teria dito que os sindicatos teriam “abandonado” as negociações com a direção da empresa.


O fato apresentado pelo líder de Jorginho na ALESC foi visto com preocupação pelos dirigentes sindicais presentes e por celesquianos/as que acompanhavam a sessão pelas redes sociais: não houve qualquer reunião entre Sindicatos e diretoria da Celesc que tenha sido “abandonada” pela Intercel. A cobrança dos Sindicatos é justamente para que as negociações iniciem. O deputado Massocco, ao fim de seu discurso, disse querer trazer o presidente Tarcísio para um debate sobre a Celesc em data próxima. Os sindicatos da Intercel concordam com a convocação do presidente da companhia e pretendem participar do debate. A pergunta que dirigentes sindicais e a categoria mais querem saber é: que reunião de negociação os Sindicatos “abandonaram”? E com que objetivo essa mentira foi divulgada aos demais deputados e à população catarinense?

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1582 de 22 de junho de 2023

Trabalhadores realizam mobilização da Administração Central da Celesc

A Diretoria do Sinergia parabeniza e agradece a todos os trabalhadores e trabalhadoras da Celesc que participaram da mobilização, hoje pela manhã, na Administração Central da empresa.

A retirada do ponto de pauta na reunião do Conselho de Administração que previa a mudança do Estatuto da companhia e o compromisso do presidente em iniciar as negociações com os Sindicatos da Intercel são fruto da mobilização da categoria.

Acompanhe as redes sociais do Sinergia e permaneça atento(a) aos informes do Sindicato.

CNE apresenta para Ministro do Trabalho consequências das sucessivas demissões no Sistema Eletrobras

Em agenda oficial com o Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, o Coletivo Nacional dos Eletricitários, acompanhado dos deputados federais Alencar Santana e Erika Kokay, apresentou ao Ministro e sua equipe, os riscos ao sistema elétrico nacional advindo das sucessivas demissões que estão ocorrendo no Sistema Eletrobras.

Na reunião, os presentes mencionaram que depois da desestatização da empresa, se alastrou na Eletrobras um péssimo ambiente de trabalho e convivência.

A precarização das condições de trabalho, a redução dos quadros e o aumento da terceirização é uma fórmula nefasta pós privatização que sempre traz o aumento de acidentes de trabalho, inclusive fatais, horas extras desenfreadas e sobreaviso sem fim. E esse tem sido o destino do Sistema Eletrobras.

Ainda, tratou-se de questões relacionadas a assédio moral, possíveis transferências compulsórias de trabalhadores para outros estados e, também, a perseguição aos dirigentes sindicais e de associações em virtude dos atos legítimos de luta pela reestatização da Eletrobras. 

Outro ponto importante, foi o processo de reintegração dos trabalhadores do Sistema Eletrobras, apresentando as alternativas plausíveis e caminhos possíveis.

Atentos às ponderações dos parlamentares e dos dirigentes sindicais, o Ministro Luiz Marinho e sua equipe, registraram todas as denúncias, se comprometeram a acompanhar e dar encaminhamento a todas as demandas do Coletivo Nacional dos Eletricitários.

Fotos: Allexandre dos Santos Silva
Assessoria Especial de Imprensa/MTE; Rogério Tomaz Jr. (Equipe Alencar Santana) & Letícia Spindola (Equipe Erika Kokay)

Intercel procura ALESC em busca de alternativas para destravar negociações na Celesc

Nesta semana, dirigentes do Sinergia e demais sindicatos da Intercel procuraram a Assembleia Legislativa,através do deputado Fabiano da Luz, e a diretoria da Celos,com objetivo de buscar alternativas para destravar as negociações do plano de saúde de empregadas e empregados da Celesc. Na ALESC, outros temas também foram debatidos, como a preocupação com as terceirizações na empresa.

CNE se reúne com senador Paulo Paim

A dirigente do Sinergia Cecy Marimon,Coordenadora do Coletivo Nacional dos Eletricitários, se reuniu ontem (quarta-feira) com o Senador gaúcho Paulo Paim, juntamente com a Comissão de Carvão. O objetivo do encontro era levar o pleito pela manutenção da Usina de Candiota e pela transição justa da matriz energética. Além de Cecy, pela Intersul, participou do encontro também a companheira Cristina Gonçalves.

Sinergia participa de ato de trabalhadores da Casan

Dirigentes do Sinergia participaram ontem (quarta-feira) do ato de trabalhadoras e trabalhadores da Casan, que estão em greve por conta da proposta rebaixada da diretoria da companhia no Acordo Coletivo de Trabalho de seus empregados.

O Sinergia é solidário à causa e segue em defesa da manutenção da Casan Pública!

Recusa a negociações motiva paralisação na Celesc

Empregados da Celesc em todo o estado fizeram uma paralisação de 12h na quintafeira da semana passada, dia 1°. O objetivo do ato era cobrar da diretoria da estatal o início das negociações da alternativa de plano de saúde e do acordo da PLR 2023. Além disso, o ato também pretendia cobrar a diretoria da empresa, que assumiu em fevereiro deste ano, a encaminhar outros pontos pendentes, como o recurso da PLR 2022, a negociação da isonomia (anuênio e gratificação diferenciada de férias) e a revisão do PCS.


Outro ponto que vem causando indignação na categoria são os discursos do presidente Tarcísio Rosa defendendo a terceirização de atividades na Celesc. Esse discurso vai de encontro com a promessa da manutenção da Celesc Pública, afirmada e reafirmada pelo governador Jorginho Mello (PL) antes, durante e após a campanha de 2022. No entendimento de trabalhadores e dos Sindicatos da Intercel, ampliar a terceirização na Celesc é colocar a responsabilidade nas mãos de pessoas que não têm o mesmo compromisso com a empresa que celesquianas e celesquianos têm.


Diante da grande mobilização em todo o estado (reflexo da indignação da categoria) e considerando que a diretoria da Celesc não atendeu os sindicatos e permanece inerte, a Intercel passou a buscar outros encaminhamentos a partir do fim da semana passada: nesta terça-feira, dia 6, representantes dos sindicatos se reuniram com o deputado estadual Fabiano da Luz (PT), pedindo apoio da Assembleia Legislativa para as pautas dos celesquianos. O deputado Fabiano se comprometeu a encaminhar as pautas da categoria junto a outros deputados e deputadas, a fazer uma manifestação em uma das sessões da ALESC e a abrir espaço para a Intercel ocupar a Tribuna e relatar as dificuldades que trabalhadores e trabalhadoras estão passando.


Além disso, ainda na terça-feira, a Intercel se reuniu com a diretoria da Celos, momento em que a fundação apresentou os estudos que estão sendo feitos para a composição de uma nova proposta de plano de saúde para a categoria.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1581 de 08 de junho de 2023