O Conselheiro Eleito pelos empregados da Celesc para o Conselho de Administração segue fazendo a percorrida anual de prestação de contas pelo estado. O objetivo do Conselheiro, Paulo Guilherme Horn, é visitar o maior número de postos de trabalho na Celesc num período de cerca de um mês.
Na semana passada, Horn concluiu suas visitas junto a trabalhadoras e trabalhadores das Agências Regionais de Concórdia e Joaçaba, na Celesc (imagens acima). Ontem (dia 29) e hoje Paulo visita a categoria na Regional de Florianópolis e Administração Central. Participe dos encontros com o Conselheiro.
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1574 de 30 de março de 2023
O Representante dos Empregados no Conselho de Administração (CA) da Celesc, Paulo Guilherme Horn, iniciou nesta segunda-feira, 20 de março, a percorrida anual de prestação de contas do mandato.
Ele iniciou a visita, que tem como objetivo fazer um relato das atividades como Conselheiro, atualizar a categoria e também ouvir as demandas e necessidades, pela Regional de São Miguel do Oeste. Na sequência, na terça-feira, Paulo visitou trabalhadoras e trabalhadores da Celesc na Regional de Chapecó.
De acordo com Paulo, “percorrer todo o estado, conversando com os celesquianos, é uma forma transparente e democrática de melhorar a nossa representação no Conselho de Administração e de fortalecer a atuação conjunta com os sindicatos da Intercel”. No quadro ao lado, você confere a agenda de visitas de Paulo nas Agências Regionais e na Administração Central da Celesc. Participe das conversas com o Conselheiro eleito.
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1573 de 23 de março de 2023
Foi realizado nesta terça-feira, dia 21, em Brasília, o Encontro Nacional da Plataforma Operária e Camponesa da Água e Energia. No centro dos debates, esteve o processo e a luta pela retomada da Eletrobras.
Presente na mesa de abertura do encontro, que reuniu dirigentes sindicais e inúmeras lideranças de entidades de lutas populares, como o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), a presidenta nacional do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann, apontou os desafios do governo Lula no setor de água e energia, principalmente, na importância da mudança da política de preços da Petrobras e a luta pela retomada da Eletrobras. Segundo a presidenta, o Estado deve voltar a ser o principal acionista da empresa de energia elétrica. Questionada sobre nomeações no Ministério de Minas e Energia de quadros que participaram do processo de privatização da Eletrobras em governos passados, Gleisi disse haver necessidade de composição com outros partidos do campo democrático pela governabilidade e que todos os nomes estão sendo avaliados criteriosamente. Gleisi argumentou, ainda, que a crítica é bem vinda e que o seu partido está aberto ao diálogo.
Também presentes no encontro, Gilberto Cervinski (da Coordenação Nacional do MAB) e Fabíola Antezana (da Coordenação Nacional do Coletivo Nacional dos Eletricitários) debateram sobre os desafios para a classe trabalhadora na política energética nacional.
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1573 de 23 de março de 2023
A capa da edição 1572 do Linha Viva (Assédio Sexual) movimentou a categoria na semana passada. Durante a entrega do jornal, muitas trabalhadoras (e até trabalhadores) questionaram os Sindicatos se determinadas posturas, falas e gestos poderiam ser configurados como assédio ou importunação sexual. Prova de que o assunto precisa ser discutido de forma mais aberta e frequente no ambiente de trabalho. E não só no ambiente de trabalho. O tema tem gerado debates em toda a sociedade. Casos recentes de assédio e importunação sexual ganharam a mídia nos últimos dias: em reality shows, em processos e demissões de artistas e esportistas famosos. O tema foi dos mais comentados do País na última semana no Twitter.
É importante frisar que, quando os Sindicatos indicam a necessidade do debate, com base em reiterados pedidos da categoria, os Sindicatos não se colocam como terceiros que apontam o dedo, de fora. O meio sindical está inserido na sociedade e, como tal, também é um meio machista, mas que não pode fechar os olhos para situações de assédio. No momento em que demonstra boa vontade de levantar o debate no ambiente de trabalho, deveria ser atendido e não silenciado.
Em tempo: no dia 10 de março, dirigentes e representantes sindicais participaram de uma boa iniciativa, organizada pela presidente da nova gestão da CIPA AC, que também abordou esse tema. Durante mais de uma hora, foi realizada uma conversa sobre assédio sexual no Café das Cipeiras. Apesar da ampla participação de empregados, observou-se a ausência de Diretores e gestores de áreas que deveriam estar mais atentas ao assunto, uma vez que a legislação obriga as CIPAs a incluírem em seu escopo a prevenção e combate ao assédio e outras formas de violência no ambiente de trabalho.
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1573 de 23 de março de 2023
Na quarta-feira, dia 15, em Brasília, o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) realizou um ato em frente ao Ministério de Minas e Energia para exigir a reestatização da Eletrobras e denunciar a continuidade da política bolsonarista dentro do Órgão.
Com a participação de parlamentares, movimentos populares, entidades sindicais e trabalhadores do setor elétrico, o ato foi marcado pela cobrança de um posicionamento do ministro Alexandre Silveira, para que conduza a retomada da Eletrobras pública e garanta o controle acionário da empresa pelo Estado. Além disso, os manifestantes criticaram a tentativa de Silveira de indicar nomes ligados à privatização da maior empresa de energia elétrica da América Latina a cargos decisórios para o Ministério, “um dos mais estratégicos do Brasil”, segundo dirigentes sindicais.
Para o representante do Coletivo, Mauro Martinelli, o ministro precisa se alinhar ao discurso do presidente Lula, que recentemente categorizou a privatização da Eletrobras como “errática”, “crime de lesa-pátria” e “quase uma bandidagem”. O dirigente destacou ainda que, um dia após a posse, o presidente Lula encaminhou mensagem ao Congresso Nacional reafirmando o compromisso do governo de recuperar a Eletrobras como patrimônio do povo.
De acordo com o coordenador nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens, Gilberto Cervinski, a reestatização da Eletrobras é uma luta de todo o povo brasileiro: “a Eletrobras não pertence a uma empresa, a um governo, ela pertence aos 210 milhões de habitantes” do país. “Cada usina, cada tijolo, cada linha de transmissão, cada parte é cobrada na conta de luz, mês a mês, de cada brasileiro. São 50 hidrelétricas, 70 mil quilômetros de linhas de transmissão e 350 subestações que pertencem à Eletrobras, que é do povo. Isso foi transferido para uma minoria de privilegiados, e precisa ser reestatizado”, defendeu Cervinski.
Ele explicou que a privatização da Eletrobras traz diversos impactos para a população brasileira e o setor produtivo, dentre eles, a alteração na política do preço de venda da energia, conhecida como descotização. Ele afirma que a medida vai causar um tarifaço na conta de luz. “O nosso estudo diz que no mínimo vamos ter um aumento médio para os consumidores de 25%, que é uma das [tarifas] mais altas. Isso vai aumentar a crise, vai gerar falência das empresas e desemprego em massa e o povo quer geração de emprego e não pagar uma conta de luz alta, que poderia ser mais baixa” com a reestatização da Eletrobras. Luta Representantes do Coletivo Nacional informaram que nos próximos dias será lançada no Congresso Nacional a Frente Parlamentar Mista em Defesa de Furnas, e que o objetivo é criar para cada empresa do sistema Eletrobras uma Frente Parlamentar, bem como, uma específica pela reestatização da Eletrobras.
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1573 de 23 de março de 2023
Em fevereiro, o valor do conjunto dos alimentos básicos diminuiu em 13 das 17 capitais onde o DIEESE realiza mensalmente a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos. As reduções mais importantes ocorreram em Belo Horizonte (-3,97%), Rio de Janeiro (-3,15%), Campo Grande (-3,12%), Curitiba (-2,34%) e Vitória (-2,34%). As capitais com a cesta mais cara foram: São Paulo (R$ 779,38), Florianópolis (R$ 746,95), Rio de Janeiro (R$ 745,96) e Porto Alegre (R$ 741,30). As cestas mais baratas foram Aracaju (R$ 552,97), Salvador (R$ 596,88) e João Pessoa (R$ 600,10).
Com base na cesta mais cara no mês e levando em conta o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele, o salário mínimo necessário foi estimado em R$ 6.547,58.
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Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1572 de 16 de março de 2023
O Grupo de Trabalho (GT) da Isonomia, que debate as possibilidades de pagamento de anuênio e gratificação diferenciada de férias a trabalhadoras e trabalhadores da Celesc, está chegando ao final. Após uma série de reuniões nos meses de dezembro/22 a março/23, a empresa finalmente repassou aos sindicatos da Intercel cálculos dos impactos financeiros caso a empresa venha a pagar estes dois benefícios a todos os seus empregados. A assessoria econômica da Intercel (DIEESE) faz, neste momento, uma análise minuciosa dos números apresentados pela empresa e ficou de apresentar uma devolutiva em reunião que acontecerá até a próxima semana.
O relatório final do GT deve ser finalizado até o fim deste mês.
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1572 de 16 de março de 2023
Ontem, dia 15, após o fechamento desta edição do jornal Linha Viva, os eletricitários realizaram mais uma atividade na luta pela reestatização da Eletrobras. A ação, organizada pelo Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), consistiu em um ato público, e contou com a participação de ativistas e lideranças sindicais e de outros movimentos sociais, que se reuniram com bonecos de agentes políticos e cartazes defendendo a reestatização da Eletrobras, em Brasília, em frente ao Ministério de Minas e Energia.
Paralelamente ao ato, foi realizado o chamado “tuitaço”, onde milhares de mensagens foram disseminadas pelo Twitter reforçando as recentes afirmações do próprio Presidente Luís Inácio Lula da Silva, que classificou a Privatização da Eletrobras como “errática”, “crime de lesa-pátria” e “quase uma bandidagem”.
Informações e imagens sobre o ato e a campanha de reestatização da Eletrobras podem ser conferidas também pela página da Campanha Salve a Energia no Instagram: https://www.instagram.com/salveaenergia/
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1572 de 16 de março de 2023
Nos últimos meses, o Sinergia foi procurado por trabalhadoras da base solicitando que fosse feita uma campanha contra o assédio sexual no ambiente de trabalho. Aproveitando o Dia da Mulher que se aproximava, o Sindicato estruturou uma campanha (conforme anunciado na edição 1570 do Linha Viva) para que as mulheres colocassem em uma urna, de forma anônima, frases ou situações que já passaram ou presenciaram no ambiente de trabalho que as tenham constrangido ou remetido a qualquer característica de assédio sexual. Na sequência, a campanha teria uma live com mulheres profissionais das áreas de Direito, Serviço Social, Ciências Sociais, Economia e Psicologia e, ainda, uma Roda de Conversa presencial, oferecendo um lugar acolhedor e seguro para a discussão dessa temática tão sensível para as mulheres.
De acordo com Cecy Marimon Gonçalves, diretora do Sinergia, o maior objetivo da campanha não é coletar denúncias: “a intenção é abrir o debate, informar, ouvir trabalhadoras e, se necessário, orientá-las sobre as formas de denunciar nos canais específicos para isso. Diferentemente dos canais de denúncias institucionais, que servem para receber denúncias, essa campanha tem o objetivo de escutar e informar para prevenir”. Ao solicitar um espaço para que as urnas fossem colocadas nas sedes das empresas juntamente com o banner da campanha, veio a surpresa. Tanto a CGT Eletrosul como a Celesc deram respostas muito semelhantes: que a autorização não seria dada por já existir um canal de denúncias em cada uma das empresas e cursos/capacitações sobre o tema.
Talvez este seja um bom momento para reflexão das Diretorias sobre o porquê de trabalhadoras procurarem o sindicato ao invés da empresa, se há canais e cursos eficientes sobre o tema, não é mesmo?
Thayene Ramos Bulzing, também diretora do Sinergia, afirma que “nossa proposta com as urnas não era abrir um canal de denúncias nominais, visto que o Sindicato não tem papel investigativo, nem deliberativo, dentro das empresas para tratar casos de assédio de forma administrativa. Essas são responsabilidades das Ouvidorias, Corregedorias, Comitês de Ética, Departamentos de Recursos Humanos, Compliance e agora, das CIPAs”.
A análise histórica mostra que o assédio sexual é um fantasma que assola a todas as mulheres trabalhadoras. Muitas vezes, toma formas disfarçadas, outras vezes as atitudes assediadoras são naturalizadas e compreendidas como brincadeiras ou simples comentários. Por isso, é importante saber as formas que o assédio pode tomar, para que ele possa ser identificado e as devidas providências possam ser tomadas. Esse é o propósito da campanha “Precisamos falar sobre isso”. O silêncio esconde o tamanho real do problema e impede que algo possa ser feito. Resta a pergunta: por quê nos calam?
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1572 de 16 de março de 2023
A Reclamatória Pré-Processual da Intersul junto ao TST teve mais uma audiência conciliatória do Acordo Coletivo Específico com a CGT Eletrosul. A audiência ocorreu no dia 10 de março e os Sindicatos demonstraram disposição de fechar o ACT. Os Sindicatos da Intersul apresentaram nos autos do processo a declaração do Sintec-RS, pela qual este sindicato concorda em ceder temporariamente a vaga não ocupada de dirigente sindical liberado garantida no ACT Específico do Sintec, para ser utilizada a critério da Intersul. Assim, amplia em uma vaga o número de dirigentes da Intersul liberados para atividades sindicais. Foi um importante gesto de solidariedade e colaboração entre as entidades sindicais em favor da luta, que é de todos os trabalhadores. O fechamento do ACT Específico agora só depende da manifestação formal da CGT Eletrosul aceitando a solução construída pela colaboração entre as entidades sindicais.
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1572 de 16 de março de 2023