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Amanhã tem live sobre aposentadoria especial

Amanhã, dia 15/07, quarta-feira, às 19:00 horas, o Sinergia vai promover juntamente com a Advocacia Garcez uma conversa sobre: “Aposentadoria Especial x Área de Risco”. Será um momento importante para que sejam sanadas dúvidas sobre o que muda a partir do Tema 709, o qual trata da possibilidade de percepção do benefício da aposentadoria especial na hipótese em que o segurado permanece no exercício de atividades laborais nocivas à saúde. Para participar é necessário fazer inscrição até o dia 14/7 preenchendo este formulário https://forms.gle/hKY2TAN3BMpEexPZ8. Participe!

Insensibilidade

Teve empresa em Florianópolis que voltou a funcionar na segunda-feira passada sem condições. A começar pelo próprio presidente que circulou sem máscara infringindo a mais básica atitude de respeito aos outros. Com o frio que varou a cidade a semana inteira os locais de trabalho funcionaram com as janelas abertas congelando os trabalhadores. E teve trabalhador com rinite tendo que ficar 8 horas de máscara sofrendo imenso desconforto. A saúde deveria investigar isto.

Assembleia CGTEletrosul sobre ACT 2019

Convocamos os empregados e empregadas da CGT Eletrosul, da base territorial da grande Florianópolis, associados e não associados, para participar das ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA, que ocorrerá no dia 13/7/2020. Em razão da pandemia de COVID-19, dos decretos de estado de emergência ou calamidade pública, e das medidas de isolamento social preconizadas pelos órgãos públicos e agentes sanitários, a assembleia excepcionalmente ocorrerá por meios da ferramenta zoom. Para receber mais informações, cadastre-se através do link enviado em anexo a este vídeo. Dúvidas também poderão ser esclarecidas por consulta digital através do sitio www.intersul.org.br. As assembleias irão deliberar em primeira convocação com o número regular de presentes e em segunda convocação, 30 minutos após a primeira, com qualquer número de presentes de acordo com as os estatutos do SINERGIA. As assembleias irá deliberar sobre a seguinte Ordem do Dia: 1. Informes; 2. Apreciação das condições e deliberação sobre a proposta da Eletrobras para prorrogação do ACT nacional 2019, seus termos de compromisso e demais instrumentos de negociação; 3. Outros assuntos. A presente convocação distribuída por meios digitais é assinada pelos representantes legais das entidades que compõem a Intersul. veja instruções em https://youtu.be/yZD-w5YmUMQ

Aposentadoria Especial X área de risco

No dia 15/07, quarta-feira, às 19:00 horas, o Sinergia vai promover juntamente com a Advocacia Garcez uma conversa sobre: “Aposentadoria Especial x Área de Risco”. Será um momento importante para que sejam sanadas dúvidas sobre o que muda a partir do Tema 709, que trata da possibilidade de recebimento do benefício da aposentadoria especial na hipótese em que o segurado permanecer no exercício de atividades laborais nocivas à saúde. Para participar é necessário fazer inscrição até o dia 14/7 preenchendo este formulário https://forms.gle/hKY2TAN3BMpEexPZ8. Participe!

Greve dos entregadores foi vitoriosa

O entregador Paulo Lima, conhecido como Galo, fala sobre a greve da categoria e os caminhos em busca de melhores condições de trabalho Publicado pela CartaCapital “Existe força de trabalho sem patrão. Não existe patrão sem força de trabalho”. A frase que define a vida de Paulo Lima, 31 anos, mais conhecido como Galo, traduz a correria que o entregador tem feito para além dos momentos que está em sua moto, percorrendo a cidade para dar conta das entregas diárias. Galo se tornou uma importante voz na luta pela melhoria das condições de trabalho dos entregadores de aplicativos e é fundador do Movimento dos Entregadores Antifascistas, presente em 11 estados brasileiros. Embora saiba da importância da luta e de sua contribuição para o fortalecimento da agenda, prefere não ser tratado como uma liderança. “Não acho que é o caminho. Acho que as pessoas têm que saber porque amam ou odeiam as coisas. Quando as pessoas gostam de ouvir o que falo é porque já carregam aquilo no coração. Precisamos entender das coisas, sermos líderes de nós mesmos”, garante. Galo integrou a paralisação nacional do dia 1 de julho e vê o movimento como positivo dentro de uma caminhada que ainda tem muito a ser trilhada. “Ainda tem companheiro que estava se vendo como empreendedor, sem entender a luta por direitos. Conversei com muitos deles. O que fica é uma coisa boa”, relata. Confira os principais momentos da entrevista. “Decidi que não ia mais trabalhar com isso” Em 2015, Galo decidiu que não mais trabalhar como motoboy depois de sofrer dois graves acidentes e quase perder a vida. Ele trabalhava na profissão, registrado, desde 2012, antes de entrar para o mundo dos aplicativos. “Fui ser camelô, repositor de mercado, florista, aí consegui um trabalho registrado de técnico de telecomunicações, só que em 2017 eu fui mandado embora e minha filha ia nascer [ele tem uma filha de dois anos]. Aí em 2019 tirei uma moto, me cadastrei em um aplicativo e retomei a luta”, contra o entregador que mora com a família na zona Oeste da capital, no bairro do Butantã. A retomada e os bloqueios pelas plataformas Galo atuou como entregador das plataformas Uber Eats, Ifood e Rappi, mas encontra-se bloqueado por todas as plataformas. Hoje atua com serviços por fora, “gente que me contrata como motoboy particular”, conta. Na Uber, ele conta que o bloqueio veio depois do pneu da sua moto furar e ele não conseguir finalizar uma entrega. Era dia 21 de março, dia do seu aniversário. “Avisei eles do problema e eles me bloqueram”, conta. Foi a gota d’água para que passasse a integrar os atos que denunciam as frágeis condições trabalhistas da categoria. Ifood e Rappi praticaram o que ele chama de “bloqueio branco”. “Você fica online mas não recebe pedidos, entendeu?”, conta o entregador que atrela a atitude das plataformas à sua postura questionadora frente às empresas. Paralisação nacional Para o entregador, a paralisação do dia 1 de julho deixa uma marca positiva para a luta. “Foi a maior de todas até aqui”, afirma, embora entenda que ainda há um longo caminho a ser percorrido. “Tinha muito companheiro ainda iludido na ideia de ser empreendedor e tal, sem entender que a luta é pelos nossos direitos. Foi um momento que conversei com muitos deles”, conta. Galo afirma, no entanto, que por parte das empresas ainda não viu nenhuma mudança.

Trabalhadores da Celesc não medem esforços para atender população

A INTERCEL, coletivo dos sindicatos que representam os trabalhadores da Celesc, está vindo a público para pedir a compreensão da população. Estamos enfrentado uma situação grave no Estado desde a passagem do ciclone que atingiu mais de 1milhão e 500 mil unidades consumidoras. Os trabalhadores da empresa não têm poupado esforços, trabalhando dia e noite para recompor o sistema. Alguns atendem ocorrências nas ruas enquanto permanecem sem energia em suas próprias casas. Os sindicatos compreendem que não é fácil a população ter paciência sem ter energia elétrica em casa há alguns dias. Mas sabemos também que o problema está agravado pela falta de comunicação da diretoria da empresa com a sociedade, o que causa angústia e revolta na população. Infelizmente, essa mesma diretoria vem trabalhando no sentido de reduzir o quadro de trabalhadores próprios da Celesc, o que fragiliza a qualidade do serviço prestado à população, especialmente em um momento delicado como este. Os sindicatos reforçam o pedido de respeito com os trabalhadores da empresa, que estão arriscando às próprias vidas para que todas as unidades consumidoras voltem a ser devidamente atendidas. É pelo empenho desses trabalhadores que a Celesc foi eleita a melhor distribuidora de energia elétrica do país no ano passado. E a tranquilidade para eles trabalharem, garante a recomposição do sistema em menor tempo. Assista ao nosso vídeo em https://www.facebook.com/watch/?v=308527310186642

Trabalhadores que se sentem inseguros devem voltar ao trabalho em meio à pandemia?

Estamos no meio de uma crise sanitária global sem precedentes. Se um funcionário tem medo de ir trabalhar, a coisa mais importante é abrir um diálogo e entender por que estas pessoas estão com medo.

Mas não é isso que a Eletrosul está fazendo.

Indo na contramão dos princípios de segurança e saúde do trabalhador, a Eletrosul tem pautado suas práticas, desde o início da pandemia, em terrorismo efetivado via comunicados que a todo momento buscam pressionar os trabalhadores para retornarem ao trabalho presencial. Utilizando-se do fato de prestar serviço essencial, a direção da empresa tenta recorrentemente colocar mais e mais empregados de volta em suas instalações. Boa parte desses realizam atividades administrativas, às quais podem ser exercidas neste momento de exceção, em suas casas.

Em comunicados que iniciam invariavelmente ressaltando a preocupação que a empresa teria tido com medidas de preservação da saúde, o que surge são claros atentados à saúde do trabalhador, tanto física quanto mental. Foi postulado pela empresa o retorno de maiores de 60 anos a Subestações e Usinas, o uso de banco de horas, férias compulsórias e licença sem remuneração e mais recentemente foi lançado um “Planejamento para Retorno às Instalações Físicas” em pleno pico da pandemia em Florianópolis. As ações da diretoria atentam contra a saúde de seus trabalhadores e destoam da prática que tem sido adotada pela maioria das empresas do sistema elétrico.

O Sinergia e os demais sindicatos que compõem a Intersul se posicionaram a todo momento contra esse tipo de arbitrariedade da Eletrosul e a favor da vida. Foram uma série de contatos através de correspondências, e-mails e ligações telefônicas e de pedidos de esclarecimentos não atendidos pela empresa. Em 20/04/2020 foi necessário inclusive que os sindicatos ingressassem com ação judicial.

Recusar o trabalho em situações de risco à segurança e à saúde é um direito fundamental dos trabalhadores previsto em uma série de leis e normas.

No caso brasileiro, nós temos a Constituição, em seu artigo 7º, XXII, que assegura aos trabalhadores exercerem suas atividades com redução dos riscos inerentes do trabalho. A CLT, no artigo 158, diz algo similar. A Lei de Benefícios da Previdência Social também é taxativa em prever que ‘§ 1º A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador’”. (Lei 8.213/91, art. 19, § 1º).

Existe ainda portaria (PORTARIA CONJUNTA Nº 20, DE 18 DE JUNHO DE 2020) que diz quea empresa “deve estabelecer e divulgar orientações ou protocolos com a indicação das medidas necessárias para prevenção, controle e mitigação dos riscos de transmissão da COVID-19 nos ambientes de trabalho. E que as orientações ou protocolos devem estar disponíveis para os trabalhadores e suas representações, quando solicitados.”

Segundo a diretora do Sinergia, Carolina Faraco Santolin, o sindicato seguirá atuando em todas as frentes para minimizar os riscos de contaminação pelo novo coronavírus. “Todos os trabalhadores têm o direito de trabalhar em um meio ambiente do trabalho que não ofereça riscos à sua vida e saúde. Do mesmo modo, é responsabilidade de qualquer empregador assegurar um meio ambiente de trabalho saudável.”

Todo caso de negligência por parte da empresa com relação às orientações das autoridades sanitárias deve ser denunciada ao Sindicato (telefones no site http://www.sinergia.org.br/paginas/quemsomos) e à CIPA.

Vale lembrar ainda que na Eletrosul a CIPA não participa do comitê de gerenciamento de crise e que a portaria diz textualmente que a “CIPA, quando existente, deve participar das ações de prevenção implementadas pela organização”. Diz também a portaria que a empresa “deve priorizar medidas para distribuir a força de trabalho ao longo do dia, evitando concentrações nos ambientes de trabalho, e que “as orientações ou protocolos devem estar disponíveis para os trabalhadores e suas representações, quando solicitados”.

Covid-19 já matou 5 na Eletrobras

A Eletrobras é a empresa com mais número de mortos por covid-19 (5 óbitos) no âmbito do Ministério das Minas Energia, segundo boletim de monitoramento do ministério divulgado em 22 de junho.

A Eletrobras com 10.872 empregados superou a BR Petrobras que atualmente conta com 46.416 trabalhadores efetivos e no mesmo período não registrou nenhuma morte.

Duas outras empresas ficam em segundo lugar com maior número de mortos. Umaé a ANM, com 3 mortos num universo de 1.544 empregados e a CPRM com 3 óbitos num total de 2.359 trabalhadores. Outra morte aconteceu no MME. Assim, na soma total do Ministério das Minas e Energia já são 12 mortos entre 67.613 trabalhadores.

Neste momento em que enfrentamos um vírus letal e que a esmagadora maioria dos infectologistas defendam o isolamento social,é importante manter todo cuidado, buscando a prevenção da doença. Além disso há a necessidade de se redobrar estes cuidados em locais onde a situação é mais crítica como em Florianópolis onde 85% das unidades de tratamento intensivo para Covid-19 estão ocupadas.