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ACT da Eletrobras é prorrogado

A rodada de negociação realizada no dia 22/05/2019 entre a Eletrobras e o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) terminou sem avanços na mesa, com a mesma postura antissindical da empresa, que se recusava a prorrogar o ACT, mantendo a proposta da rodada anterior. A mesma proposta vergonhosa que não contempla as reinvindicações dos trabalhadores, reduz conquistas históricas e ataca a organização sindical. Na eminência de deflagração da greve de 72 horas, a Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), através da Assessoria Jurídica contratada pelo CNE, peticionou o Pedido de Mediação e Conciliação Pré-Processual (PMPP) junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). No entanto, 2 dias passados da rodada de negociação encerrada, a Eletrobras, pressionada pelo Indicativo de Greve de 72 horas a partir de 03/06/2019, enviou correspondência ao CNE em 24/05/2019, concordando com a prorrogação do ACT e marcando uma nova rodada de negociação, que já foi confirmada para dia 04/06/2019. Embora o Indicativo de Greve tenha sido fundamental para pressionar a Eletrobras pela prorrogação do ACT, ainda que somente por 15 dias, o CNE avaliou que é preciso esgotar todas as possibilidades de negociação antes de iniciar o movimento grevista. A direção das empresas, a sociedade e os Ministros do TST precisam saber que os eletricitários não querem a greve apenas pela greve. Neste sentido, o encaminhamento do CNE aprovado pelas assembleias realizadas pelo país suspendeu a paralisação de 72 horas prevista a partir do dia 03/06/2019. A rodada de negociação do dia 04/06/2019 deverá ser decisiva e os próximos encaminhamentos do CNE para a campanha serão definidos após esta data. É fundamental manter a mobilização da categoria neste processo, e não se pode deixar de levar em conta que os trabalhadores e a sociedade brasileira, através de todas as Centrais Sindicais preparam uma grande mobilização com uma Greve Geral em defesa dos trabalhadores e da sociedade brasileira no dia 14 de junho.

Grande número de celesquianos se inscrevem para seminários

Na próxima semana iniciam os Seminários Regionais dos empregados da Celesc. Organizado pelo Representante dos Empregados no Conselho de Administração em conjunto com os sindicatos da Intercel, o evento debaterá a gestão da Celesc, abrindo espaço para a participação dos trabalhadores na construção de uma empresa pública cada vez melhor. Ao todo, inscreveram-se 555 celesquianos, um aumento de 116 em relação à última edição, realizada em 2016. Isso comprova a disposição dos empregados em contribuir com a gestão participativa, trabalhando para melhor atender a sociedade catarinense.

Eletrosul tem que manter plano de saúde

A 6ª Vara do Trabalho de Florianópolis em decisão proferida dia 24/05 determinou à Eletrosul que se abstenha de alterar de forma ilícita os contratos de seus trabalhadores, especificamente quanto ao plano de saúde existente (autogerido), devendo seguir observando quanto aos admitidos até 20.10.2016 a cláusula contratual que a obriga a mantê-lo, bem como a aceitar eventual opção de retorno a esse plano, dos empregados que já tenha migrado ou venham a migrar para o plano ELOSAÚDE, sob pena de multa de R$ 50 mil por trabalhador que venha a ser atingido pelo descumprimento da sentença. Quanto aos argumentos apresentados pela Eletrosul, questionando a legitimidade dos sindicatos para representar os trabalhadores, o Juiz decidiu que os sindicatos autores são legitimados para o polo ativo, pelo inciso III, do artigo 8º, da Constituição, dispositivo que não exige para a substituição processual qualquer deliberação em assembleia autorizando a propositura da ação. Na avaliação dos Sindicatos que compõem a Intersul, é uma importante vitória dos trabalhadores, ainda que a sentença só possa ser aplicada enquanto perdurar o contrato de trabalho com a Eletrosul, e a obrigação só termina caso o plano venha de fato a ser extinto juntamente com a empresa através da incorporação pela CGTEE, ocasião em que a nova empresa resultante poderá alterar a modalidade de manutenção do benefício. Mas isso somente se a empresa a ser incorporada for mesmo a Eletrosul, fato que ainda não está consumado.

Intersul mobiliza classe política catarinense contra a extinção da Eletrosul

Com a presença maciça de parlamentares catarinenses que atuam em Brasília e no estado, além dos senadores Esperidião Amin e Jorginho Mello, a audiência pública que debateu a incorporação da Eletrosul pela CGTEE na manhã desta segunda-feira, 13 de maio, contou com a participação de mais de 400 trabalhadores da empresa, além de todo seu corpo gerencial. Ficou decidido que o Fórum Parlamentar Catarinense que congrega a bancada de Santa Catarina em Brasília pedirá uma audiência pública com o presidente da República afim de reverter o processo que significa a extinção da Eletrosul e sua posterior privatização. A Eletrosul é a sexta maior empresa de Santa Catarina. As explicações dadas pelo presidente da Eletrosul, Gilberto Eggers, não convenceram e não responderam aos questionamentos de todos presentes na audiência. Além do mais ele não trouxe as informações contidas em pareceres de peritos e da consultoria Deloitte. Estes estudos e suas conclusões estão sendo tratados “como segredo de Estado” o que impede inclusive os parlamentares de acessarem os documentos. Mas, mesmo que estes dados estivessem disponíveis, eles não conseguiriam explicar o óbvio: como uma empresa que só vem apresentando déficits nos últimos anos, pequena e com uma única usina a carvão pode incorporar uma empresa da magnitude da Eletrosul, que tem mais de 50 anos de atuação, respeitada nos estados do sul do Brasil. E foi isto que todos deputados e senadores enfatizaram nas suas falas. O que os deputados e senadores sugerem é que seja feita uma operação inversa: a Eletrosul incorpore a CGTEE. Dando a entender que este é um longo processo em estudo há muito tempo, Eggers disse que “a integração” da Eletrosul, CGTEE já estava prevista no planejamento estratégico de 2014. Disse que, segundo os pareceres que ninguém viu, não há “necessidade de ato normativo político” ou seja, basta a cúpula da Eletrobras decidir sobre o assunto, sem necessitar de aval legislativo, político. Falou dos insucessos da Eletrosul com os lotes A e E, culpados, segundo ele, por ter a empresa que vender ativos das SPE´s para pagar dívidas. Agora, muitos ativos a menos, a Eletrosul está em “equilíbrio”, tendo no ano passado geração de caixa positivo. “Mas, a transferência de novos ativos comprometem a nossa existência, o que nos deixa numa situação muito grave”. Não esqueceu de falar o que tudo mundo já sabe: que a CGTEE vem de anos de prejuízo consecutivo e que em 2017 a Eletrobras “saneou” a empresa. Com a incorporação, diz Eggers, acontecerão ganhos como a integração e racionalização dos sistemas, aumento de receita, geração de caixa, a marca da Eletrosul manteria sua identidade, não haverá demissões nem perdas de direitos para os trabalhadores, não haverá alteração no pagamento de tributos locais, melhoria no acesso a financiamentos, entre outros. Na sequência Eduardo Clasen Back, pela Intersul, externou o ponto de vista dos trabalhadores da empresa. Lembrou que um dos grandes problemas quando da privatização da geração da Eletrosul, na década de 90, foi a não mobilização da classe política catarinense. Para os trabalhadores a manobra em curso é sem sombra de dúvida a extinção da empresa e a facilitação para a privatização do que sobrar. “A Eletrosul é eficiente, lucrativa, superavitária. Nunca dependeu de aportes do governo federal e não está envolvida em nenhum caso de corrupção. O caminho natural e lógico seria a incorporação da CGTEE pela Eletrosul. E quanto aos problemas de investimento é bom que fique claro que eles são culpa da Eletrobrás que não honrou o compromisso de financiamento que tinha com a empresa”. Estavam presentes na audiência além dos senadores os deputados Jair Miotto, Giovania de Sá, Rogério Mendonça (Peninha), Luciane Carminatti, Angela Amin, Helio Costa, Pedro Uczai, Daniel Freitas, Marlene Fengler, Carlo Chiodini, Darci de Mattos, Celso Maldaner, Jerry Comper, Ada de Luca e representantes de outros deputados. Ao sair da audiência os deputados e senadores do Fórum Parlamentar Catarinense, durante almoço com o governador Carlos Moises, levaram o pedido para que ele una esforços em Brasília contra a incorporação da Eletrosul. O governador além de garantir apoio prometeu se engajar e estar presente na audiência com o presidente Bolsonaro para tratar do assunto.

Segunda-feira, dia 13,audiência pública contra extinção da Eletrosul

No esquenta para audiência pública sobre a extinção da Eletrosul, que vai acontecer na segunda-feira, dia 13 de maio/2019, foi realizada uma oficina de elaboração de faixas no pátio da empresa. A atividade aconteceu na manhã de quinta-feira e contou com a ajuda do arquiteto Ci Ribeiro, do Movimento Nacional de Luta pela Moradia. Também puseram a mão na massa integrantes da Ocupação Marielle Franco e índios caingangues. A Audiência Pública de 13 de maio é importante oportunidade para que os trabalhadores demonstrem sua preocupação com o processo. Além disso, confirmada a presença do Presidente da Eletrosul, possam ouvir as justificativas da Eletrosul quanto à incorporação da empresa à CGTEE e o compromisso dos parlamentares catarinenses com a manutenção da empresa pública. O evento ocorre em 13 de maio, às 9 horas, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, auditório Antonieta de Barros.

Trabalhadores da Eletrosul rejeitam proposta de ACT

Os trabalhadores da Eletrosul decidiram rejeitar, por unanimidade, a proposta da Eletrobras para Acordo Coletivo de Trabalho. A proposta em discussão retira direitos e não concede nenhum tipo de reajuste em várias cláusulas do acordo vigente. Além da rejeição unânime os trabalhadores foram informados de ações importantes referentes a PLR e Plano de Saúde pontos em que a Eletrosul também quer retirar direitos. Já foi entrado com pedido de liminar contra a mudança no Plano de Saúde da Eletrosul e haverá uma audiência na Justiça, dia 14, para decidir sobre a questão. Agendada também para semana que vem uma reunião entre a DA e Intersul para negociar a questão. Os trabalhadores querem o plano permaneça da forma que está, ou seja, que lhes seja assegurado o direito de escolha de plano. As negociações da PLR não estão caminhando como os trabalhadores desejam. Não há nenhum avanço sobre a PLR 2019. Dia 9 de maio haverá nova rodada de negociação com a Eletrobras, no Rio de Janeiro. Já as tratativas sobre a PLR 2020 estão empacadas. Negociadores do lado dos trabalhadores avaliam que as expectativas não são boas, a proposta é prejudicial e estão elaborando uma contraproposta a ser apresentada à empresa. Pior que isto só as negociações do ACT 2019/20. De saída a Eletrobras, que até agora não enviou nenhum diretor para a mesa de negociação, pretende acabar com os acordos específicos, acabando com termos de compromisso e clausulas vitais como a proibição da demissão em massa. Sem esquecer que o reajuste é zero assim como é zero a correção de outros itens como os auxílios e gratificações, férias anuênio etc. Houve ainda espaço nas assembleias para informes sobre o momento crítico que os trabalhadores atravessam com ameaças de privatização da Eletrobras e extinção da Eletrosul. Os dirigentes atualizaram os trabalhadores sobre seu trabalho em Brasília, Florianópolis junta a parlamentares e junto ao Ministério Público. Eles lembraram a todos da importância da presença dos trabalhadores na audiência pública sobre a extinção da Eletrosul que acontece dia 13 de maio, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina com a presença de parlamentares catarinenses. O empenho de cada deputado federal, estadual e senador vai ser do tamanho da participação dos trabalhadores da empresa no evento,

Em defesa dos Atingidos por Barragens

O Sinergia participou da primeira reunião do Grupo de Trabalho da Frente Parlamentar pelos Direitos dos Atingidos por Barragens, realizada na terça 22/04 na Assembleia Legislativa de Santa Catarina – Alesc. Discussão de alto nível com a participação do MAB e técnicos da Secretaria de Infraestrutura. O objetivo é avançarmos na legislação de modo a garantir regras claras de proteção aos atingidos pelas barragens deste o início da construção das barragens, garantindo a participação da sociedade nas decisões. Busca-se também a melhoria na regulação da segurança das barragens, com responsabilidades claras de fiscalização e operação. O Sinergia sempre se pautou pela necessidade de participar destes espaços de discussão junto a sociedade, como forma de contribuir com a construção de uma democracia mais participativa.

Eletrosul: Sinergia se fortalece para ACT 2019

O SINERGIA intensificou na última semana ações de mobilização para o acordo coletivo de trabalho da Eletrosul e as ameaças de retirada de direitos impostas pela alta administração da empresa. As atividades ocorrem em um momento crucial, delicado e extremamente importante para a continuidade dos serviços prestados pela Eletrosul ao País, uma vez que está sob ataque de grandes conglomerados privados com vistas à privatização. A consciência dos trabalhadores e trabalhadoras tem se mostrado forte com o incremento de filiações a entidade. “Estamos certos da necessidade de fortalecermos o SINERGIA no momento mais importante do ano que é a negociação do nosso ACT”, afirmou um trabalhador da sede da empresa. “O sindicato tem se mostrado presente e forte nos principais momentos de ataque aos nossos direitos” afirmou outra trabalhadora.

Presidente da Celesc foge a debate

Faltou espaço ontem, 24 de abril, no imenso auditório da Assembleia Legislativa de Santa Catarina para a audiência pública cujo tema foi “Celesc Pública e a Nova Reestruturação”. Celesquianos dos mais diversos pontos do Estado passaram a madrugada viajando para poderem participar do evento que contou ainda com significativa presença de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores das mais diferentes cidades como Rio do Campo, São Francisco, Vidal Ramos, Concórdia, Lontras, Salete, Rio do Campo, Aurora, Florianópolis, Trombudo Central, Agronômica, Agrolândia, Embuia. Também foi importante a presença das lideranças políticas catarinenses como dos deputados Valdir Cobalchini (MDB) Ismael dos Santos (PSD), Neodi Saretta (PT), Milton Hobus (PSD), José Milton Scheffer (PP), Laércio Schuster (PSB), e representantes de Luciane Carminatti (PT), João Amin ( PP), e Ana Paula da Silva (PDT), deputada que havia convocado a audiência. Participaram ainda da mesa a técnica economista do Dieese, Samya Campana, o procurador do Ministério Público, Davi Espirito Santo, o representante dos trabalhadores no CA da Celesc, Leandro Nunes e o representante da Intercel, Paulo Horn. Na audiência ainda representantes do Tribunal de Contas, da Fiesc, Facisc, Crea, MAB. O evento foi coordenado pelo deputado Fabiano da Luz (PT) e também serviu para o lançamento da Frente Parlamentar Catarinenses em Defesa das Empresas Públicas. Apesar de convidados, o presidente e diretores da Celesc não compareceram e foram duramente criticados por isto, inclusive num banner que dizia: ”Os celesquianos repudiam o autoritarismo do presidente da Celesc. Não aceitamos o fim das regionais e ataques aos direitos dos trabalhadores”. “Não, não, não: a reestruturação é privatização!” Abrindo os trabalhos Fabiano da Luz enfatizou sua participação na defesa da Celesc. “Vocês já passaram por muitas batalhas e existem muitas mais a fazer. Não vou deixar a Celesc cair nas mães de terceiros. A Celesc é de vocês”. Ismael dos Santos lembrou que seu sogro e um cunhado são empregados da Celesc o que lhe dá uma boa ideia da força destes trabalhadores. “Só lamento não estar aqui um representante da empresa. Isto é uma falha. Além disso não aprovarmos ano passado o empréstimo de 1 bilhão do BID para a Celesc para chegar onde estamos agora. Não dá nem para pensar no fechamento de agências. A Celesc é muito importante e seu papel, sempre com eficiência econômica, é de justiça social, atendimento à população”. Saretta reiterou seu compromisso em defesa das empresas públicas. “E não há nenhuma razão para a Celesc não continuar pública. Estou muito preocupado também com a ausência do presidente e diretores da Celesc.” Também preocupado com a administração da Celesc está o deputado Milton Hobus. Ele contou que no verão que passou algumas comunidades do Alto Vale ficaram até 14 dias em um mês sem energia. Diante disto ele convocou uma audiência em fevereiro para ouvir explicações da empresa que não mandou nenhum representante. “Até hoje não tivemos nenhuma resposta. Isto é uma falta de respeito, coisa inadmissível. “. Cobalchini também lembrou o empréstimo do BID aprovado em 2018. “Com isto achamos que tínhamos sepultado a questão da privatização. Não há mais espaço para isto. O objetivo da Celesc é atender o cidadão. Ela tem cumprido seu papel. Agora quando as coisas vem assim, de cima para baixo, temos que ligar o sinal amarelo, para não sermos surpreendidos. ” Scheffer se disse impressionado pela maciça presença de trabalhadores da Celesc na audiência. “Vocês estão de parabéns e esta mobilização em defesa da preservação e fortalecimento da empresa pública é muito bem-vinda. Nada mais estratégico para nosso Estado do que a energia. Nossa constituição tem barreiras fortes contra a privatização e assim continuaremos”. Paulo Horn foi muito aplaudido e apoiado ao falar, do ponto de vista do trabalhador da Celesc, sobre o momento atual. Condenou a postura “infeliz, arrogante e covarde” da direção da empresa cuja ausência “é um desrespeito a toda a sociedade catarinense. Postura essa que condiz com todos seus atos desde que assumiu de autoritarismo e mordaça. Logo de quem deveria estar aberto ao diálogo”. Enumerando as pobres justificativas dadas para a reestruturação comentou que elas são “mentirosas” e não trazem informações que toda sociedade está esperando no que tange ao atendimento da população e retirada de direitos dos trabalhadores. Ao tirar a autonomia das agências, lembrou Horn, está sendo dado o primeiro passo para a privatização que é a precarização dos serviços. “Como alguém com dois meses de casa quer fazer uma mudança destas? Reestruturação é instalar o caos e quem criticar está exonerado”. Como sugestão ele pediu que da audiência resultasse um pedido de suspensão da reestruturação seguido de um amplo debate, dialogando com a sociedade sobre que empresa ela deseja. E também de um pedido para que o governador se posicione sobre o assunto. Leandro Nunes, depois de agradecer a presença dos parlamentares, entidades e trabalhadores e fazer menção das várias correntes políticas presentes na ocasião, todas na defesa da Celesc. Fez menção ao fato de que a atual diretoria da empresa não é dona dela e está trabalhando sem ouvir a população e os trabalhadores. Notou que o plano de reestruturação “é da ponte para fora, a culpa é sempre do interior. Culpa do quê? A empresa não está quebrada, cumpre com todos seus compromissos e é a segunda melhor em atendimento no Brasil e na América Latina. Por que mudar? E por que fazer isto sem diálogo com a sociedade? Esta é uma decisão política, apoiada por um grupo pequeno de trabalhadores conhecidos tradicionalmente por serem puxa-sacos. Não concordamos com isto”. Lembrou ainda de intervenção dos acionistas minoritários para quem a reestruturação deveria buscar como meta a existência de apenas quatro agências regionais. Samya Campana salientou que a diretoria da Celesc na sua explanação não respondeu aos questionamentos sobre o porquê da reestruturação. Segundo ela a Celesc é uma empresa enxuta e ágil e que a proposta de restruturação é arcaica e representa um retrocesso para todos. “Queremos que a diretoria diga qual o impacto da sua proposta. A iniciativa tem que ser suspensa e abrir o debate”. Finalmente o procurador do MP, Davi do Espirito Santo, parabenizou a iniciativa. “Este debate é de suma importância e engrandece a democracia no nosso pais. Uma audiência pública é um momento importante da prática democrática, do controle social. Com o debate expomos os problemas, levantamos as possíveis soluções e colocamos as coisas nos trilhos.” Cabe ao MP preservar os interesses da sociedade, disse ele, e observar para que nenhuma medida seja ilegal e anticonstitucional. “Renovamos aqui nossos votos de defesa do patrimônio público. Não vou me manifestar quanto ao mérito da questão neste momento. Fiquem apenas sabendo que estamos vigilantes e atuantes.” ENCAMINHAMENTOS Como encaminhamento, os participantes da audiência aprovaram uma moção de repúdio à forma como a reestruturação foi encaminhada. Além disso, uma carta ao Governo do Estado será encaminhada, solicitando a suspensão da reestruturação e abertura do diálogo com todos os segmentos da sociedade. Convidado para audiência em uma comissão da Alesc, o presidente também foi alvo de encaminhamentos. Os participantes aprovaram que, caso o presidente fuja novamente do debate, seja encamihada uma convocação em plenário para que ele seja obrigado a vir ao debate. Além disso, uma audiência com o governador do estado, para tratar da reestruturação e da manutenção da Celesc Pública também foi aprovada. A disposição de luta dos celesquianos foi o grande destaque desta audiência. Lotando o auditório da Alesc, os trabalhadores demonstraram que não aceitarão ataques à empresa pública e aos seus direitos de quem não tem coragem de debater com a sociedade

Vem ai a Oficina de Fotografia do Sinergia

Sinergia está retomando suas atividades culturais. A partir de segunda-feira, dia 22 de abril, estão abertas as inscrições para a Oficina de Fotografia Básica do Sinergia. São 15 vagas apenas e o oficineiro é Evaldo Silva Filho. A oficina acontece no auditório do Sinergia (Rua Lacerda Coutinho, 149) com carga horária de 16 horas. As inscrições vão até dia 29 de abril. Informações: com Julia ou Vilson 3879-3011 ou 99989 4126. As inscrições serão feitas no email recepcao@sinergia.org.br O custo para SINDICALIZADOS E DEPENDENTES é de R$25,00 e para a COMUNIDADE: R$100,00. É necessário o aluno ter máquina fotográfica. DATA DAS OFICINAS: 7 – 14 – 21- 28 de maio e 4 – 11- 18 – 25 de junho das 18h30min às 20h 30min. Objetivo da Oficina Básica de Fotografia é estimular o interesse pela fotografia, levando aos participantes as noções básicas sobre fotografia digital, apresentando os diversos conceitos e conhecimentos necessários para que este evolua na arte de fotografar. CONTEÚDO: 1. Introdução a Fotografia 2. História da Fotografia 3. Tipos de Maquinas 4. Partes da Maquina 5. Abertura, Velocidade, ISO 6. Medição da Luz e utilização do fotômetro. 7. Tipos de Programação Automática, Semi Automática e Manual 8. Composição, Enquadramento, regras dos terços 9. Profundidade de Campo 10. Noções de Pós-produção Fique atento que logo vem mais ações culturais!!