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Celesc – Falta de disposição de diálogo e negociação provocará mobilização da categoria

Após quatro anos de demandas reprimidas e de ataques aos direitos dos trabalhadores, a posse da nova Diretoria da Celesc, em fevereiro deste ano, trouxe a expectativa de que, finalmente, os celesquianos seriam valorizados e respeitados. A postura inicial do Presidente da companhia, Tarcísio Rosa, reforçou esse sentimento, uma vez que, na sequência de sua posse, ele já recebeu os Sindicatos da Intercel, afirmando que estaria disponível para o debate e para a construção conjunta.


A Intercel encaminhou, então, uma correspondência destacando 11 pontos fundamentais para os trabalhadores, que passam pela luta em defesa da Celesc Pública e contra a terceirização, além da necessidade de avanços na criação do novo Plano de Saúde, na isonomia de direitos e na distribuição de uma PLR justa. Infelizmente, passados quase quatro meses desta nova Administração, nada se concretizou. Reproduzindo a prática da antiga Administração, a Diretoria da Celesc engavetou as propostas e vem se negando a negociar. Enquanto investe em propaganda, potencializando a imagem do Governador com promessas de investimentos bilionários em obras e recursos vultosos para patrocínios, a Diretoria esquece que são os trabalhadores que fazem a qualidade no atendimento prestado à sociedade.


Em 10 de maio, os sindicatos protocolaram uma nova correspondência ao Presidente Tarcísio, dando quinze dias de prazo para o início das negociações do Plano de Saúde e da PLR 2023, uma vez que as propostas já foram formalizadas e são necessários avanços e, principalmente, respeito às reivindicações de celesquianos e celesquianas. Até o fechamento desta edição, a Diretoria ainda não havia entrado em contato com a coordenação da Intercel para agendar o início da negociação dos pontos encaminhados.


A disposição para o diálogo e o respeito com os trabalhadores não pode ficar apenas no discurso do Presidente. São necessárias ações efetivas e, como a Diretoria parece não estar disposta a agir, os trabalhadores se mobilizarão pelos seus direitos. Ao longo do tempo, celesquianos e celesquianas enfrentaram diversas gestões que não consideraram o papel fundamental dos trabalhadores e resistiram. A Intercel volta a afirmar a confiança no processo negocial e no diálogo, mas não se furtará à responsabilidade de organizar e mobilizar os trabalhadores para que os seus direitos sejam respeitados e as suas reivindicações sejam acolhidas.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1580 de 26 de maio de 2023

Governo Lula vai ao STF e dá importante passo na luta pela reestatização da Eletrobras

República, por diversas vezes, o Presidente Lula afirmou sua contrariedade à privatização da Eletrobras, e disse em alto e bom tom: “Eu espero que os empresários sérios que querem investir no setor elétrico brasileiro não embarquem nesse arranjo esquisito que os vendilhões da pátria do governo atual estão preparando para a Eletrobras, uma empresa estratégica para o Brasil, meses antes da eleição”. Em novo alerta, Lula foi direto ao ponto: “Os empresários que vão comprar essa empresa, tomem cuidado. Porque, se o PT ganhar as eleições, a gente vai querer rediscutir o papel soberano no Brasil em ser dono do seu nariz e ser dono da sua energia”. Já em campanha, o Programa de Governo da chapa Lula/Alckmin registrou: “Opomo-nos à privatização da Eletrobras, maior empresa de geração de energia elétrica da América Latina, responsável por metade das linhas de transmissão do país. Precisamos recuperar seu papel como patrimônio do povo, preservando nossa soberania energética, e viabilizando programas como o ‘Luz para Todos’, que terá continuidade, e uma política sustentável de modicidade tarifária”.


Com Lula eleito, foram feitas várias críticas ao processo de privatização, desde as cláusulas que limitavam o poder de voto da União até a prática dos supersalários beneficiando conselheiros e diretores da Eletrobras. Com muita ênfase Lula avaliou o processo: “Foi feito quase que uma bandidagem para que o governo não volte a adquirir maioria na Eletrobras. Nós, inclusive, possivelmente o advogado-geral da União, [ele] vai entrar na Justiça para que a gente possa rever esse contrato leonino contra o governo”.


Depois de todos os avisos e de todo o necessário tempo de análise e maturação das ações, na última sexta-feira, dia 05, a Advocacia-Geral da União (AGU) peticionou Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar pontos da privatização da Eletrobras. A ação foi também assinada pelo próprio presidente Lula.


A AGU e Lula questionam partes da lei da privatização da Eletrobras que tratam sobre o poder de voto dos acionistas. O governo defende que a lei diminuiu irregularmente o peso dos votos a que teria direito, já que o poder público detém 42,61% das ações ordinárias da Eletrobras. Mas, por cláusulas leoninas e draconianas da Lei que modelou a privatização da Eletrobras, a proporção de votos do governo foi limitada a 10%. Isso porque a privatização transformou a Eletrobras numa “corporation”, uma empresa de capital privado “sem acionista controlador”. Sabemos que, de fato, um grupo de acionistas privados liderados pela 3G Radar, de Jorge Paulo Lehmann (que quebrou as Lojas Americanas) forma um bloco de controle invisível aos olhos da sociedade brasileira, mas que dá as cartas dentro da Eletrobras. Um absurdo!


Ainda na semana passada, o Ministro da AGU, Jorge Messias, registrou em suas redes sociais: “O poder público possui quase 43% das ações ordinárias, mas só pode exercer votos até o limite de dez por cento da quantidade de ações do capital votante da companhia. Estamos confiantes de que a Corte devolverá à União a prerrogativa de exercício pleno de seus direitos políticos nessa gigante do setor elétrico nacional”.


Ao Coletivo Nacional dos Eletricitários, cabe, primeiramente, agradecer ao Presidente Lula, à AGU, ao governo e à Frente Parlamentar Mista Pela Reestatização da Eletrobras por lutarem de forma obstinada e séria por soberania nacional e energética. Nós sempre confiamos na seriedade e comprometimento do Governo Lula com a nossa pauta.


É importante registrar que se trata de um passo fundamental para a nossa luta, mas que a ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) não questiona a privatização em si, mas apenas a absurda e inconstitucional esterelização das ações da União na empresa. Sendo assim, a recuperação dos direitos políticos do Estado na gestão da Eletrobras é avanço importante, mas não significará o fim da luta, que só estará concluída com a volta da Eletrobras para o controle do povo brasileiro. Precisamos agora aguardar a decisão judicial e fazer todo tipo de pressão, sempre dentro do campo democrático. Convocamos trabalhadores e trabalhadoras, desde já, para mobilização e atividades de luta! Nós estamos do lado certo e vamos lutar incansavelmente até a vitória!

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1579 de 11 de maio de 2023

Dia do/a trabalhador/a é celebrado com atos culturais

Primeiro de Maio, Dia da Trabalhadora e do Trabalhador, foi celebrado com atos culturais promovidos pelas centrais sindicais em diversas regiões do estado. Em Florianópolis, parte da diretoria do Sinergia participou do ato junto à classe trabalhadora no Largo da Alfândega.


Nas atrações do evento, shows de Joana Castanheira, Neggo Jhu e Africatarina, a batalha de Rap e declamação de poesias. O ato político teve como objetivo reivindicar emprego, renda, valorização do salário mínimo e dos serviços públicos, entre outras pautas históricas das lutasdos trabalhadores catarinenses.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1579 de 11 de maio de 2023

Chapa “União, Resistência e Luta”disputará eleições do Sindinorte

Nos dias 24 e 25 de maio acontecerão as eleições do Sindinorte para o triênio 2023/26. Encerradas as inscrições, foi registrada apenas a chapa “União, Resistência e Luta”, composta por trabalhadores da Celesc e da CGTEletrosul. Independentemente de ser um processo eleitoral sem uma disputa direta, é fundamental a participação de trabalhadores e trabalhadoras no pleito, demonstrando a importância da atuação coletiva na defesa dos direitos da categoria e conferindo maior “legitimidade” à Diretoria eleita nas lutas que virão.


Criado para representar os interesses dos trabalhadores, o Sindicato é fundamental para organizar a categoria nas disputas oriundas das relações laborais, sempre desiguais e conflituosas. O Sindinorte possui uma história de mais de 60 anos de incansável luta, sempre em defesa dos direitos dos trabalhadores e também pela manutenção da Celesc e da CGTEletrosul como empresas públicas. O compromisso da chapa inscrita é continuar esta luta, que tem se mostrado cada vez mais árdua.


Participar da eleição é possibilitar o crescimento do debate das relações de trabalho e também a construção de melhores condições de remuneração, saúde e vida dos trabalhadores. O voto fortalece a organização sindical, melhora a qualidade da representação e possibilita respostas às questões envolvendo os companheiros e companheiras nos locais de trabalho. A chapa inscrita é formada por companheiros com larga experiência sindical, com condições plenas de exercer um mandato transparente, democrático e que saberá respeitar a história de luta do Sindinorte e da categoria eletricitária.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1579 de 11 de maio de 2023

Secom da Presidência da República recebe frente pela reestatização da Eletrobras e Coletivo Nacional dos Eletricitários

Na terça-feira, dia 2 de maio, o Ministro-Chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, recebeu em Brasília parlamentares que representam a Frente Parlamentar Mista pela Reestatização da Eletrobras e membros do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE). Na pauta do encontro, o principal pedido foi por efetividade e urgência nas ações do governo federal para a retomada da Eletrobras. Pela Frente Parlamentar, estiveram presentes os deputados federais Alencar Braga (PT), Erika Kokay (PT), Pedro Uczai (PT) e Jandira Feghali (PCdoB), além de representantes de Sindicatosde todo o Brasil.


Também foi debatido sobre a ArtPlan, empresa que recebeu R$ 47 milhões para fazer uma campanha contra a reestatização da Eletrobras. Ainda foi falado sobre a contratação de assessorias parlamentares atuando para aumentar a rejeição à reestatização dentro do parlamento brasileiro. Os deputados e representantes do CNE reforçaram a importância da celeridade nas ações, uma vez que a direção da Eletrobras corre contra o tempo para promover mudanças estruturantes na empresa.


O Ministro e sua equipe ouviram atentamente os pedidos, definiram pontos focais e prometeram retorno em breve. Nas próximas semanas, a Frente Parlamentar e o CNE farão outras agendas com Ministros do governo e articularão novas ações sobre a mesma pauta.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1579 de 11 de maio de 2023

Nova diretoria do Sintevi é empossada em Blumenau

A nova diretoria do Sintevi (Sindicato dos Trabalhadores Eletricitários do Vale do Itajaí) foi empossada na última sexta-feira, dia 5, em Blumenau. Participaram da posse trabalhadores da CGT Eletrosul e das Regionais da Celesc de Rio do Sul, Blumenau e Itajaí, dirigentes sindicais da Intercel, da Intersul, de sindicatos parceiros da região do Vale, o Representante dos Empregados no Conselho de Administração da Celesc, Paulo Horn, o Diretor Administrativo-Financeiro da Celos, Leandro Nunes, e o representante do gabinete do deputado estadual Fabiano da Luz (PT), Marcel Salomon. Na cerimônia de posse, que também celebrou o aniversário do Sindicato, foram homenageados ex-dirigentes e ex-presidentes ao longo dos 66 anos de existência da entidade. O novo presidente do Sintevi pelo próximo triênio será Lucio André Sousa da Silva, trabalhador da Celesc de Blumenau.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1579 de 11 de maio de 2023

Diretores do Sinergia se reúnem com gerente da Agência Regional Florianópolis da Celesc

Na manhã desta terça-feira, 2 de maio, diretores do Sinergia se reuniram com o gerente da Agência Regional Florianópolis da Celesc, Leandro Seemann Medeiros. Na pauta do encontro estiveram as demandas levadas por trabalhadoras e trabalhadores ao Sindicato nos últimos meses.

Esta foi a primeira reunião do Sinergia com o novo gerente desde que ele assumiu a Regional, em março deste ano.

Sinergia participa de ato do Dia dos Trabalhadores

Trabalhadoras e trabalhadores eletricitários e parte da diretoria do Sinergia participaram na tarde de ontem, primeiro de maio, do ato cultural das Centrais Sindicais em homenagem ao Dia da Trabalhadora e do Trabalhador.

O evento aconteceu no Largo da Alfândega, no centro de Florianópolis, e contou com batalhas de rap, apresentações de músicas e o batuque da Africatarina.

Sindicatos da Intercel e Intersul defendem primarização do trabalho e não terceirizações

A terceirização em empresas públicas tem sido tema de debate em todo o País. Enquanto alguns argumentam que a terceirização pode ser solução para reduzir custos e aumentar a eficiência, outros afirmam que ela pode ter impacto negativo nos direitos dos trabalhadores e na qualidade do serviço prestado. De acordo com o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), a terceirização em empresas públicas tem sido uma prática cada vez mais comum, especialmente em setores como saúde, educação e transporte. No entanto, muitas dessas empresas terceirizadas oferecem salários mais baixos e menos benefícios que a trabalhadores diretamente contratados, o que pode resultar em desigualdades significativas. A terceirização também pode levar a perda de controle da qualidade do serviço prestado pelas empresas públicas. Quando os trabalhadores são terceirizados, a empresa contratante não tem a mesma capacidade de supervisionar e garantir que os serviços sejam prestados de maneira adequada e de acordo com normas e regulamentações. Por esses motivos, especialistas em direito trabalhista e sindicatos têm repudiado a terceirização em empresas públicas. Embora pareça uma solução atraente para reduzir custos em empresas públicas, os custos humanos e sociais devem ser levados em conta antes de tomar essa decisão. Alguns sindicatos e organizações de direitos trabalhistas têm lutado contra a terceirização em empresas públicas. Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o ex vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, afirmou que “a terceirização é um ataque aos direitos trabalhistas e pode levar à precarização do trabalho e à redução dos salários. É importante que as empresas públicas contratem diretamente seus trabalhadores para garantir que eles tenham os mesmos direitos e benefícios”.


Terceirização e o setor elétrico


O setor elétrico é um dos mais importantes e essenciais para o desenvolvimento econômico e social de um País. No entanto, a natureza das atividades realizadas neste setor pode ser perigosa, e acidentes de trabalho são uma preocupação constante para trabalhadores e empresas envolvidas. A terceirização tem sido uma prática comum no setor elétrico, especialmente em áreas como construção, manutenção e controle de linhas de transmissão e subestações. No entanto, especialistas têm levantado preocupações sobre a segurança de trabalhadores terceirizados e comparado seus níveis de acidentes de trabalho com funcionários próprios. De acordo com estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), trabalhadores terceirizados no setor elétrico têm mais chances de sofrer acidentes de trabalho que os próprios funcionários. O estudo analisou dados de acidentes registrados em empresas de distribuição de energia elétrica entre 2010 e 2015 e descobriu que a taxa de acidentes entre terceirizados era quase o dobro de funcionários próprios. Outro estudo realizado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em 2017 também apontou para a mesma tendência. O estudo analisou dados de acidentes registrados em empresas de energia elétrica em todo o País e descobriu que a taxa de acidentes entre terceirizados era significativamente maior que a de próprios funcionários. Além disso, trabalhadores terceirizados também tendem a sofrer lesões mais graves e ficar mais tempo afastados do trabalho após um acidente.


Em resumo, os dados sugerem que trabalhadores terceirizados no setor elétrico enfrentam risco maior de acidentes de trabalho do que funcionários próprios. É importante que empresas contratantes, empresas terceirizadas e autoridades governamentais trabalhem juntas para garantir a segurança dos trabalhadores e minimizar o risco de acidentes no setor elétrico.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1578 de 27 de abril de 2023

Entrevista – Marlon Antônio Gasparin, novo coordenador da Intercel

Na quarta-feira da semana passada, ao final do Encontro de Planejamento, a coordenação da Intercel passou do Sintresc para o Stieel. O indicado para ocupar a coordenação pelo próximo ano foi Marlon Antônio Gasparin, 47 anos, Técnico Industrial – Eletrotécnico, na Celesc há 23 anos, lotado na Agência Regional de Chapecó. Marlon também é advogado e é o representante da Intercel no Comitê de Ética da Celesc. Nesta entrevista, ele fala um pouco sobre as expectativas para o próximo Acordo Coletivo de Trabalho e as lutas da categoria. Confira:


LV: Quais lutas a nova coordenação da Intercel vê como prioritárias para a categoria neste próximo ano?


Marlon: Várias lutas são consideradas permanentemente prioritárias, a exemplo da manutenção da Celesc como empresa pública e a garantia de emprego, que são bandeiras permanentes. Entretanto, neste início de ano, em especial, a coordenação vê como prioritárias, também, as questões envolvendo a proposta de implantação de um novo Plano de Saúde, mais barato e acessível a todos os empregados, assim como a conclusão e a aplicação do relatório do GT da isonomia, que poderá conceder aos novos empregados, admitidos após 2016, o anuênio e a gratificação especial de férias. Essas lutas são prioridades não apenas pela sua notória importância, mas também, porque se trata de uma luta iniciada ainda no ano passado, e que a INTERCEL tem o firme propósito de concluir essas negociações antes da data-base, ou seja, antes de iniciarem as negociações do ACT 2023-2024.


LV: De que forma a categoria pode construir junto com os sindicatos e conquistar avanços?


Marlon: Principalmente, participando ativamente da construção das propostas e acompanhando o andamento das negociações. Para isso, é importantíssimo que o trabalhador não perca uma oportunidade de participar das reuniões, concentrações, assembleias, percorridas e caravanas da INTERCEL, pois são oportunidades de conversar diretamente com os dirigentes sindicais, levar propostas, tirar dúvidas, e até mesmo, fazer suas críticas aos dirigentes, norteando as ações da INTERCEL em prol da categoria. Muito importante, também, que os trabalhadores acompanhem, sempre que possível, os informes da INTERCEL nas redes sociais, Jornal Linha Viva e Boletins da INTERCEL, para que fiquem sempre informados e atualizados de tudo o que acontece envolvendo as pautas de interesse dos trabalhadores.


LV: Qual a expectativa para as negociações do ACT deste ano na Celesc?


Marlon: Este é um ano de muitas incertezas, haja vista que estamos diante de um governo novo, presidente novo e diretoria nova, não sendo possível prever, com certeza, como será a postura desta nova diretoria em mesa. Entretanto, a expectativa é de manutenção de todos os direitos já conquistados pela categoria, com avanços em pontos sensíveis do ACT. De outro norte, acaso a postura da nova diretoria seja de intransigência quanto ao pleito dos trabalhadores, é muito importante que a categoria esteja sempre unida, mobilizada e preparada para eventual enfrentamento. Todos sabemos que nenhum dos direitos que os celesquianos possuem veio fácil. Tudo sempre foi conquistado com muita luta e disposição, e é dessa forma que continuaremos avançando em nossas pautas, com a categoria dos eletricitários sempre unida, mobilizada e confiando no trabalho realizado pelos seus representantes e dirigentes sindicais.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1578 de 27 de abril de 2023