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A Intersul informou hoje que a CGT Eletrosul não pretende fazer alterações no Termo Aditivo ao Contrato de Trabalho referente ao teletrabalho.
Para os sindicatos da Intersul o Termo Aditivo imposto pela CGT Eletrosul contém algumas ilegalidades e a assinatura do trabalhador em um termo aditivo com estas cláusulas eventualmente abusivas não gerará qualquer validade jurídica, tendo em vista o princípio da irrenunciabilidade de direitos e garantias trabalhistas.
Sendo assim, qualquer prejuízo futuro causado ao trabalhador que assinou o referido termo produzido unilateralmente sem participação ou assistência sindical, será passível de anulação ou outros questionamentos jurídicos, que a Intersul não se furtará a fazer em defesa de seus representados, de forma individual ou coletivamente.
Hoje tem live às 19h! ‼️
Florianópolis em defesa da Eletrobras Pública
Participantes:
? Vereador Cadu Carlos Eduardo – Florianópolis/SC
? Cecy Marimon – SINERGIA/INTERSUL/CNE
? Wellington Diniz – Representante do CNE
? Roberta Quintino – Jornalista STIU-DF
?️ TERÇA-FEIRA 01/09 às 19h
Assista pelos canais:
?facebook.com/EnergiaNaoEMercadoria
? youtube.com/c/EnergiaNãoÉMercadoria
A Plataforma Operária e Camponesa da Água e Energia se posiciona contra a possibilidade de extinção do Fundo Social do Pré-Sal, que pode entrar em pauta nos próximos dias no Senado, e contra a mudança de destinação dos recursos do Fundo, que pode resultar em perdas significativas de investimentos para a saúde e educação.
O Fundo Social do Pré-Sal foi criado em 2010, como resultado de um intenso processo de lutas e debates das organizações populares para que os recursos gerados pela imensa reserva de petróleo descoberta no Brasil, o Pré-Sal, fossem revertidos em benefício para o povo brasileiro. O Fundo se constitui enquanto uma poupança pública, que de 2012 a 2019 recebeu mais de 53 bilhões de reais, na qual destinou recursos prioritariamente para saúde e educação.
É fundamental a existência do Fundo Social e sua preservação enquanto reserva estratégica para que as próximas gerações e o futuro do Brasil não sejam prejudicados. Sua extinção é parte do projeto de privatização da Petrobras e de entrega do Pré-Sal para grupos estrangeiros que pretendem aumentar suas taxas de lucro com riquezas que deveriam garantir um futuro melhor para o povo brasileiro. Com isso, se faz necessário permanecermos atentos e mobilizados diante de mais esse ataque e crime de lesa pátria, que se articula neste período de pandemia no Congresso Nacional.
Neste sábado, 29 de agosto, às 9 horas, acontece a Assembleia Estadual dos Trabalhadores da Celesc.
Nela vamos definir a pauta de reivindicações para a campanha de data base deste ano.
Em razão da pandemia a assembleia este ano será virtual.
Por isso você precisa se inscrever por email.
O endereço é sinergia@sinergia.org.br
As inscrições ficam abertas até 28 de agosto, sexta-feira, ao meio dia.
Pesquisa Ibope Unicef no Brasil constatou que a qualidade e a quantidade de comida que as crianças e adolescentes brasileiros estão consumindo foi afetada pela pandemia. A pesquisa foi realizada com adultos que vivem com adolescentes e crianças entre 4 e 17 anos.
De acordo com o levantamento, 21% dos entrevistados afirmaram que vivenciaram momentos em que os alimentos acabaram e não havia dinheiro para comprar mais. Entre os que vivem com crianças e adolescentes em casa, esse percentual foi de 27%.
Sem ter a quem recorrer, como programas de distribuição de alimentos, 6% disseram que a única saída foi deixar de comer, o que representa cerca de nove milhões de brasileiros deixando de realizar alguma refeição por falta de dinheiro.
Um dos motivos é a ausência da Merenda Escolar. Os governos estão economizando com a merenda escolar e não fazendo o repasse dos alimentos aos alunos.
Nos lares com crianças e adolescentes, esse percentual sobe para 8%. O estudo ainda mostra que a comida, quando tem, é de pior qualidade em muitos casos.
Quase metade (49%) dos brasileiros sofreu alguma mudança nos hábitos alimentares neste período de quarentena.
Desde que Pinto Junior comanda a Eletrobras (2016) os sindicatos que representam os trabalhadores da empresa vêm denunciando a prática especulativa e golpista que atenta contra a economia popular. A pratica é fortemente especulativa com a bolsa de valores e a pergunta que fica: Quem está lucrando com ela?
Pode-se dizer de saída que astas manobras beneficiam investidores minoritários graúdos e com acesso a informações privilegiadas (os Fundos Abutres que hoje detém prerrogativa da indicação da maioria da Diretoria Executiva e dos Conselhos de Administração e Fiscal da companhia), em desfavor de uma grande quantidade de pequenos investidores, que de boa fé aplicam suas economias no mercado de capitais.
Os fatos:
A Bolsa de Valores do Brasil por meio do Ofício 614/2020-SLS, de 21/08/2020, solicitou esclarecimentos a diretora da Eletrobras, Elvira Cavalcanti Presta – Diretora Financeira e de Relações com os Investidores – sobre as movimentações atípicas de ações da Eletrobras.
Em resposta ainda na noite de 21 de agosto, a Eletrobras em Comunicado ao Mercado divulgou que “Esclarecemos que as ações da Eletrobras vêm sofrendo oscilações em decorrência de notícias que são divulgadas na mídia, não necessariamente relacionadas diretamente à Companhia, mas que alteram a perspectiva do mercado em relação à aceitabilidade pelo Congresso Nacional do projeto de lei número 5.877, que traz o modelo proposto pelo Governo Federal para o processo de privatização do Sistema Eletrobras.
O que aconteceu:
1º Ato: Sai a notícia da demissão de Salim Mattar e o processo de privatização corre risco, no dia seguinte as ações da Eletrobras CAEM em queda livre.
2º. Ato: Wilson Pinto Júnior afirma que a saída de Mattar não prejudica privatização da Eletrobras e reforça o projeto de privatização, aí as ações voltam a SUBIR ;
3º. Ato: Em dobradinha, o MME e a Eletrobras repercutem a inclusão de R$ 4 bilhões no orçamento para criar Estatal para viabilizar privatização – agora as ações SOBEM fortemente;
4º. Ato: Animado, o Sr. Wilson Pinto Junior reaparece em live desmerecendo a Eletrobras dizendo que a empresa está sem capacidade de investimento para justificar o processo de privatização – aí, novamente as ações SOBEM;
5º. Ato: Em entrevista, o presidente da Câmara dos Deputados fala sobre as dificuldades que o projeto de lei número 5.877/19 enfrenta no Congresso Nacional. Acha difícil que alguém vote privatização esse ano. – diante do quadro as ações CAEM novamente.
6º. Ato: Podem esperar movimentações articuladas de Wilson Pinto Júnior, MME e Ministério da Economia com novas notícias falaciosas à favor da privatização – o que provocará novas altas nas ações e injetará energia na gangorra.
Fora os ofícios anteriores, já são dois ofícios recentes da B3 – Brasil Bolsa Balcão (a nossa Bolsa de Valores) questionando oscilações atípicas nas ações da Eletrobras – evidência da necessidade de investigações por parte da CVM, MPF e da Securities and Exchange Commission (comissão de valores mobiliários)
Não esqueçamos também que a Eletrobras corre sério risco de sofrer ações bilionárias por parte de pequenos investidores, abrindo ações coletivas no Brasil e nos Estados Unidos, cobrando prejuízos pela manipulação escancarada do preço das ações, envolvendo autoridades e a administração da empresa, que insistem em tratar a privatização (atualmente é ilegal) da empresa como certa, utilizando-se de premissas falsas.
O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) vem denunciando e questionando a atuação de Pinto Junior como agente do mercado e um elemento que trabalha contra o interesse do Estado.
Entre 19 e 21 de agosto foram realizadas assembleias para análise e deliberação sobre a proposta da Engie para o Acordo da Participação nos Lucros e Resultados, referente ao exercício de 2020.
As assembleias virtuais contaram com uma participação expressiva dos empregados, que por maioria decidiram pela rejeição da proposta da empresa para o Acordo de PLR/2020.
A expectativa dos/as empregados/as e da Intersul é que a Engie, que historicamente sempre respeitou a decisão soberana das assembleias, aceite reabrir a negociação em relação aos pontos divergentes na busca de um consenso com as entidades sindicais.
Fique atento!
Bolsonaro se desfez, por uma bagatela, do Complexo Eólico Campos Neutrais, considerado o maior da América Latina. O empreendimento foi implantando pela Eletrosul em 2011, com 583 MW de capacidade instalada e alta performance nos municípios de Santa Vitória do Palmar e Chuí.
As perdas ainda estão por ser medidas. Foram investidos R$ 3,1 bilhões. Mas foi vendido por R$ 500 milhões, à empresa Omega Energia com prejuízos enormes. Saquearam a empresa. Ou seja, o valor arrecadado corresponde a 17% do gasto de construção da usina localizada no extremo sul do Brasil, na região de fronteira com o Uruguai. O complexo obteve, em 2017, lucro líquido de R$345 milhões.
Nesta sexta-feira (21/8) comemoramos 3 anos da luta contra a privatização das empresas da Eletrobras. A resistência gigante e corajosa das entidades, reunindo a FNU, o Coletivo Nacional dos Eletricitários – CNE, os sindicatos, as associações de trabalhadores das empresas e o movimento social, através da campanha ENERGIA NÃO É MERCADORIA, tem sido fundamental para impedir que a maior empresa estatal de energia da América Latina seja entregue ao capital privado.
✊ Essa luta diária iniciada durante o governo golpista de Michel Temer, agora enfrenta um inimigo ainda mais entreguista, autoritário e sem qualquer compromisso com a soberania do país, que é o governo Bolsonaro/ Paulo Guedes. Portanto, os esforços estão sendo redobrados, sejam no campo político, com interlocuções constantes com parlamentares, senadores e governadores, seja no campo jurídico, ou na comunicação com a sociedade. Estas ações acontecem no intuito de esclarecer sobre a importância da Eletrobras e suas empresas para o desenvolvimento econômico e social do país.
✊ Estes 3 anos de mobilização mostram que por parte dos (as) trabalhadores(as) e das entidades não haverá recuo, o caminho é a luta diária contra a privatização das empresas da Eletrobras. Portanto, fica o chamamento para o fortalecimento dessa mobilização através da campanha ENERGIA NÃO É MERCADORIA. Vamos pressionar cada deputado, senador e governador, pois será principalmente na esfera política que se dará o resultado final dessa luta em defesa da soberania energética brasileira, representada pela manutenção da Eletrobras como uma empresa pertencente ao Povo brasileiro.
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