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Sinergia conta com novos 14 representantes sindicais de base

O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia Elétrica de Florianópolis e Região (SINER-
GIA) deu posse a quatorze novos representantes sindicais de base, no dia 29 de novembro.

Os novos representantes foram eleitos pela categoria no pleito de 22 de novembro, para
um mandato de dois anos a partir da posse. Os empossados na última semana atuam nas empresas
CEREJ, CELESC e CGT Eletrosul.

Mário Jorge Maia, coordenador do sindicato, elogia a qualidade dos
quadros eleitos: “é uma renovação importante para o Sinergia, nomes com muita qualidade, pois reúne
uma diversidade de quadros novos e mais experientes, com formação, homens, mulheres, que atuam
nos mais diversos setores das empresas que acompanhamos”.

Os representantes eleitos são:
Celesc: Bárbara Scheidt – COAT Florianópolis; Lariessa Garbossa – COAT Biguaçu; Thayene Bulzing – COAT Tijucas; Jean Pierre Fernandes – SPOM Serra; Maria Aparecida Martins, Simone Régis e Vânia Mattozo – AC;
CGTEletrosul: Antonio dos Santos e Oscar Ferreira – Sertão; Márcio Pickler – Seaco; Milton Schroeder – Sede;
Cerej: Ricardo Luz e Ricardo Scheidt – Sede; Jackson Mistura – Nova Trento.

Reunião CNE com TCU

Nesta terça-feira, 7, uma comissão do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) participou de audiência com o Ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União. Cedraz é o relator do processo de desestatização da Eletrobras no TCU. O relatório do processo está pautado para ser analisado hoje, quarta-feira. O objetivo da visita do Coletivo, do qual faz parte o dirigente do Sinergia, Tiago Vergara, foi pedir ao ministro que a análise do processo seja transparente e que transcorra com muita atenção e cautela.

Campanha para eleição de representantes de base

Candidatas e candidatos devem se inscrever entre 18 e 22 de outubro

O Sinergia lançou no dia 06 de outubro o processo para eleição de representantes sindicais de base. Segundo Mário Jorge Maia, o Marinho, Coordenador do Sinergia, “o representante de base é o elo entre trabalhadores e sindicato, é um fiscal do cumprimento de direitos e condições de trabalho onde o empregado está”. Ele afirma, ainda, que “é a pessoa escolhida pelos colegas para desempenhar um papel fundamental na luta coletiva, o de representar o trabalhador junto ao sindicato e o sindicato junto ao trabalhador”. Caroline Camargo Borba, secretária da Comissão Eleitoral, explica que dirigentes sindicais estão percorrendo as bases nesta semana para divulgar o calendário eleitoral: “estamos convidando a categoria e divulgando que o período de inscrições acontecerá de 18 a 22 de outubro e podem concorrer eletricitárias e eletricitários lotados na Grande Florianópolis e que estejam sindicalizados ao Sinergia pelo menos desde o dia 20 de setembro de 2021”.

O processo de inscrição para concorrer é simples: a pessoa deve solicitar a ficha de inscrição pelo e-mail sinergia@sinergia.org.br, preenchê-la, anexar uma foto de rosto e devolvê-la através do mesmo e-mail.
Também pode solicitar a ficha a um dirigente do Sinergia em seu local de trabalho ou
fazer a inscrição diretamente na sede do sindicato, no endereço Rua Lacerda Coutinho, 149, no centro de Florianópolis, das 9h às 16h, durante o período de inscrições.

A eleição acontecerá em 22 de novembro e a posse em 29 de novembro, para um mandato de dois anos.

Confira a quantidade de representantes de base em cada empresa:
Celesc: 18; CGT Eletrosul: 12; Engie: 1; São Sebastião: 1; Cerej: 7.

Fonte do texto: Jornal Linha Viva.
Imagem: divulgação

Eletrobras: o Brasil na contramão do mundo

Enquanto países de todo o mundo buscam reestatizar empresas de energia, Brasil encaminha privatização da Eletrobras

A privatização recém aprovada da Eletrobras é apresentada como solução para os entraves relacionados à manutenção e expansão da oferta de energia elétrica no Brasil, que decorreriam de baixos investimentos e ineficiência na gestão estatal. Na verdade, a Lei 14.182/21, que determina a medida, representará significativo retrocesso para o desenvolvimento socioeconômico do país.

Como aponta estudo elaborado pelo Dieese, intitulado Privatização da Eletrobras: risco para a soberania energética do país, é possível vislumbrar que a subordinação desse setor estratégico à lógica do lucro, entre outras consequências, resultará na adoção de uma matriz enérgica mais suja e numa tarifa mais cara. Além disso, a privatização coloca o Brasil na contramão da experiência internacional, que aponta para a reestatização de serviços que foram privatizados e para a adoção de políticas voltadas à transição para uma matriz energética mais limpa.

Para se ter uma ideia do que está em jogo, a Eletrobras, maior empresa da América Latina no setor, é responsável pelo controle de cerca de 45% das linhas de transmissão do sistema elétrico nacional e por 30% da geração de eletricidade do país, sobretudo a partir de usinas hidrelétricas com grandes reservatórios.

Em praticamente todos os países em que se localizam os maiores parques geradores de hidroeletricidade, a participação do setor público é majoritária ou integral. Mesmo nos Estados Unidos, 75% da capacidade instalada são de propriedade do setor público, o que, no mínimo, sugere a importância desses ativos em termos de segurança e soberania.

Por outro lado, a afirmação de que a Eletrobras precisa de uma “capitalização”, para investir suficientemente, não resiste ao exame dos indicadores econômico-financeiros da empresa. Entre 2018 e 2020, por exemplo, o lucro líquido total acumulado pelo grupo foi de 31 bilhões de reais. Uma empresa que apresenta essas cifras tende a reunir condições de mobilizar recursos próprios e de terceiros para investir em expansão.

Se os investimentos nos últimos anos são considerados insuficientes, isso é resultado da reorientação política da gestão, visando à preparação da venda da empresa. Desde 2016, a Eletrobras vem sendo conduzida de acordo com ditames de rentabilidade e distribuição de dividendos, “com ênfase na redução dos custos de pessoal, como ocorre em diversas empresas privadas do setor elétrico”, como mostra outro estudo do Dieese (Privatização, desnacionalização e terceirização no setor elétrico brasileiro). O valor investido em 2020 foi de apenas 3,1 bilhões de reais, isto é, 19% do investimento em 2013. Ainda assim, está previsto para 2021 o pagamento de cerca de 4 bilhões de reais em dividendos aos acionistas.

Em outros países, as privatizações das décadas de 1980 e 1990 vêm dando lugar a centenas de reestatizações, em diversos setores de atividades, em países como Alemanha, Estados Unidos e França. No caso da energia, entre as principais justificativas para esse movimento estão a democratização do acesso aos serviços, a ampliação da participação e do controle social e o reconhecimento da necessidade de se empreender um processo de transição para uma matriz energética de caráter renovável e mais acessível à população.

*Matéria publicada originalmente na revista Carta Capital, e reproduzida no jornal Linha Viva nº 1496, de 19 de agosto de 2021. Imagem do site Salve a Energia.

Celesc: Acordos aprovados

No dia 13 de agosto de 2021, os trabalhadores da Celesc aprovaram quatro acordos coletivos de trabalho, após paralisação.

Diante de ataques a direitos e propostas rebaixadas, a categoria decidiu, em assembleia estadual virtual, pela paralisação das atividades. A disposição de luta dos celesquianos foi fundamental para destravar o processo negocial, trazendo avanços nas propostas de acordo para Ajuste do Salário Inicial, Participação nos Lucros e Resultados 2021, Adicionais de Linha Viva e Despachante e Passivo do Plano de Saúde. O detalhe das propostas foi divulgado na segunda-feira, no Boletim da Intercel nº 164.

Agora, as atenções da categoria se voltam para a negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2021/22, que devem iniciar no dia 26 de agosto. Os trabalhadores esperam por uma negociação que respeite seus direitos históricos e retome a estrutura de atuação sindical. Para a Intercel (coletivo dos sindicatos majoritários da Celesc), a negociação do ACT exigirá ainda mais união e mobilização dos trabalhadores, na luta por um acordo justo e pela manutenção da Celesc Pública.

Fonte do texto: Jornal Linha Viva nº1496, de 19 de agosto de 2021.

Assembleia Estadual tem participação expressiva de celesquianos

Reunião virtual ajudou a construir a pauta de reivindicações do ACT 2021/22

Os sindicatos da Intercel agradecem aos mais de 500 trabalhadores e autoridades presentes na Assembleia Estadual dos Empregados da Celesc neste sábado, 07 de agosto.

É com a união da categoria que conseguiremos avançar em direitos e lutar pela manutenção da Celesc pública e de qualidade. 👊

Acompanhe e participe dos próximos passos da construção do Acordo Coletivo de Trabalho 2021/22.

Eletriciários contra a Privatização

Oposição ingressa com ação no STF contra privatização da Eletrobras:

➡️ Partidos de oposição apresentaram mais uma ação no Supremo Tribunal Federal para derrubar a Medida Provisória que abre caminho para a privatização de Eletrobras.

➡️ O PSB, a Rede, o PSOL, o PDT e o PCdoB se uniram para subscrever uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) para barrar a proposta do governo, sancionada na terça-feira 13. A ação foi protocolada nessa quarta-feira, dia 14.

https://www.facebook.com/282852528433640/posts/4505836346135216/

#PrivatizarNÃO
#FNU#CNU
#eletrobraspública
#salveaenergia

Caravana da Intercel

O Sinergia promoveu uma nova percorrida por alguns escritórios da Celesc nesta quarta-feira, dia 14. As visitas ao SPSL, NUCAP, Almoxarifado Central e escritórios de Santo Amaro da Imperatriz, Rancho Queimado e Alfredo Wagner aconteceram para dar retornos de demandas a trabalhadores, além de ouvir novas necessidades da categoria.

Hoje (quinta-feira), o Sinergia se reúne com outros sindicatos para fazer o planejamento da Caravana da Intercel e definir se a Caravana 2021 acontecerá de maneira presencial ou on line. 👊

28 de junho: Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+

Hoje, 28 de junho, é Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+. Muitas empresas usarão suas redes sociais para dizer que apoiam a diversidade. Mas será que atuam mesmo pelo fim dos preconceitos e da homofobia dentro do local de trabalho?! Debater a discriminação por orientação sexual não pode ser tabu no ambiente das empresas. Piadas homofóbicas não podem ser toleradas. Gerentes não podem ser omissos e precisam intervir em casos assim. Além disso, as empresas precisam reconhecer a diversidade e as uniões homoafetivas em seus documentos e em igualdade em relação a todos os direitos. O Sinergia é entusiasta desta causa! Viva a diversidade! #lgbt #pride #orgulho

Assembleia Regional do ACT 2021/22 da Celesc será na próxima terça-feira, 29/06

O Sinergia fez uma grande campanha nos últimos meses em defesa da Eletrobras Pública. Infelizmente, na luta política, fomos derrotados, mas agora a batalha segue no Judiciário para manter a estatal pública. Nesta última semana, além de dar andamento ao processo de resistência de privatização da Eletrobras pela via jurídica, o Sinergia também acompanhou e organizou assembleias de Acordos Coletivos de duas empresas privadas da região da Grande Florianópolis. E visitou praticamente todos os postos de trabalho da CELESC em nossa área de atuação. O objetivo da visita foi entregar a Pré-Pauta do ACT 2021/22 aos celesquianos e celesquianas e explicar os encaminhamentos para a negociação do próximo Acordo Coletivo de Trabalho. Deste modo, o primeiro compromisso será nesta terça-feira, dia 29 de junho, às 18h30min, em primeira convocação, e às 19h, em segunda e última convocação, com qualquer número de presentes, para debater a Pré-Pauta do ACT 2021/22 da CELESC. Participe! O link da assembleia será enviado até terça-feira, dia 29, pelo e-mail corporativo dos celesquianos e das celesquianas! #celesc #celescpública