Tag Archives: ACT

Acordo coletivo de trabalho 2022/23 é assinado

Após uma série de rodadas de negociação bastante exaustivas e com poucos avanços em mesa, com uma contraproposta apresentada aos quarenta e cinco minutos do segundo tempo e dezenas de Assembleias distribuídas pelo estado com aprovação próxima à unanimidade, o Acordo Coletivo de Trabalho 2022/23 dos empregados da Celesc foi assinado na quinta-feira da semana passada, dia 29 de setembro. O Acordo da Participação dos Lucros e Resultados referente ao ano 2022 também foi assinado na mesma ocasião.


Com isto, desde o dia primeiro de outubro os celesquianos e as celesquianas já estão sob a vigência do ACT 2022/23. Os acordos firmados entre representantes dos sindicatos da Intercel e a diretoria da Celesc, após aprovação da categoria, teve avanços no que diz respeito à isonomia e distribuição de lucros, além do abono das paralisações e do ato promovidos pela Intercel na luta pelos direitos da categoria.


A ocasião contou com a participação do presidente, Cleicio Poleto Martins, e dos diretores da companhia, bem como de um representante por sindicato integrante da Intercel.


Conforme acordo firmado entre as partes, a primeira parcela da PLR será paga já na próxima semana, em 10 de outubro, e a segunda, após a aferição dos resultados, será paga em 10 de maio de 2023. Nas próximas semanas, os sindicatos que compõem a Intercel farão a impressão e distribuirão aos trabalhadores a versão impressa do ACT 2022/2023, conforme é realizado todos os anos, logo após a assinatura do documento.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1551 de 06 de outubro de 2022

Permanece o impasse na negociação do ACT específico no CGT Eletrosul

A dificuldade encontrada na negociação do ACT nacional se repete no ACT Específico da CGTEletrosul. A empresa tenta adotar, pela primeira vez em mais de 20 anos, um critério que reduz a representação dos trabalhadores e trabalhadoras. Os sindicatos que compõem a Intersul têm, historicamente, feito o enfrentamento com a Eletrobras e com a CGTEletrosul, buscando ampliar direitos e, no último período, diante de ataques sistemáticos, na perspectiva de sua manutenção.


Por outro lado, na luta contra a privatização e pela manutenção de nossos empregos, foi a Intersul que esteve à frente, junto com o CNE, utilizando todos os recursos e estratégias possíveis e necessárias. A tentativa da gestão de reduzir o número de dirigentes sindicais deste coletivo não é apenas um detalhe, uma nova forma de calcular a representação. Trata-se, claramente, da tentativa de diminuir a resistência dos trabalhadores e trabalhadoras ao processo de desmonte dos benefícios e direitos arduamente conquistados. Temos clareza que reduzir o numero de dirigentes liberados deste coletivo (que é o que luta e faz os enfrentamentos necessários) é obviamente uma ação para facilitar a retirada de direitos, pós-privatização.


Por este motivo, o grande impasse na assinatura do ACT Específico pela Intersul é justamente a interpretação dada pela diretoria da empresa sobre a cláusula de Dirigentes Sindicais do ACT Nacional. Desta forma, visto que não há mais a ultratividade da norma coletiva (lembrando, resultado direto da destruição dos direitos trabalhistas da CLT), estamos no vácuo com relação às cláusulas do Acordo Específico. O Processo de Mediação Pré-Processual já foi protocolado no TST e a Vice-presidência do Tribunal já notificou a CGTEletrosul. A expectativa dos sindicatos é que prevaleça a negociação, que a CGTEletrosul participe do processo de mediação e que possamos, junto ao TST, reduzir o impacto da investida patronal contra os Sindicatos e, por consequência, contra os trabalhadores e trabalhadoras. Aguardemos.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1550 de 29 de setembro de 2022

Trabalhadores da Celesc aprovam em assembleias proposta de ACT e PLR

Na terça-feira, 20 de setembro, a Intercel foi finalmente recebida pelo Presidente Cleicio Martins, no intuito de levar as demandas reprimidas e evitar uma iminente greve. Na conversa inicial, o tom de negativas ainda foi mantido, porém, após muita discussão, houve uma sinalização de conversa entre os diretores. Após uma pausa, nova reunião foi realizada, mas o presidente apostava que os sindicatos estariam preocupados apenas com a liberação de dirigentes sindicais, e que se a situação da redução de dirigentes fosse resolvida, a proposta pífia seria imediatamente aprovada. Ledo engano. Os sindicatos têm bandeiras de luta definidas em conjunto com os trabalhadores, e essas premissas não seriam abandonadas.

Até então, o indicativo era o encaminhamento de uma greve, o que é desgastante para todos. Quando os dirigentes estavam prestes a se dirigir para suas bases, o presidente ligou e então pediu nova reunião, já tarde da noite de terça-feira, que resultou em uma proposta mais aderente a ser aprovada pelos trabalhadores. Além das cláusulas já informadas nos boletins da Intercel, foram oferecidos o reajuste salarial pelo IPCA integral, referente a 30 de setembro, data base da Celesc, a gratificação de 25 anos para os novos empregados, manutenção do mesmo quantitativo de dirigentes sindicais liberados, criação de um GT anuênio e gratificação de férias e o abono dos dias parados nas 3 últimas mobilizações. Para a PLR, a proposta melhorou também. As assembleias aconteceram na quarta-feira, 21 de setembro, em todo o estado, e aprovaram a proposta de ACT e o Acordo de PLR. Se você ainda não é sindicalizado(a), procure o sindicato da sua base e filie-se: a sua contribuição faz a luta ainda mais forte!

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1549 de 22 de setembro de 2022

ACT seguirá para mediação do Ministério Público do Trabalho

Tendo em vista que a Direção da Cerej manteve a mesma proposta que já havia sido rejeitada em Assembleia pelas trabalhadoras e pelos trabalhadores e que a negociação diretamente com a Direção da empresa chegou no limite, o Sinergia, preocupado com o Acordo Coletivo de Trabalhadores e Trabalhadoras, entrou com pedido de mediação no Ministério Público do Trabalho – MPT para que seja possível negociar e argumentar diante de um mediador do trabalho.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1546 de 25 de agosto de 2022

Impasse nas negociações dos ACT’s específicos das empresas Eletrobras

Após o fechamento do ACT Nacional com base na proposta de mediação do TST, as negociações dos Acordos Coletivos Específicos das empresas Eletrobras são agora a forma pela qual as direções das empresas continuam a dificultar a vida dos trabalhadores.


O prazo de prorrogação dos Acordos Específicos fixados durante a mediação pelo TST, a princípio, se encerraria no dia 24 de agosto. Na medida em que as negociações com as empresas não avançam, alguns sindicatos no Norte e no Sudeste já peticionaram pedidos de Mediação Pré-Processual junto ao TST, assim como já deliberaram em assembleias a rejeição parcial das propostas apresentadas pelas empresas, em especial, as cláusulas que tentam dificultar a atuação dos sindicatos e restringir a liberação de dirigentes sindicais. Processo parecido se dá no âmbito da CGT Eletrosul, que tem manifestado aos dirigentes da Intersul durante as negociações a intenção de reduzir o número de dirigentes sindicais atualmente liberados para a Intersul, ainda que na visão dos sindicalistas, a redução nos níveis pretendidos pela CGT Eletrosul não encontre amparo na redação do texto aprovado no ACT Nacional.


Por isso a Intersul tem insistido na negociação, mas não está descartada a possibilidade de seguir o encaminhamento adotado por outras intersindicais que compõem o CNE, rejeitando em assembleias o modelo de cláusula de liberação sindical proposto pela empresa e denunciando ao TST a tentativa de impor restrições à atuação dos sindicatos combativos por meio da restrição às liberações de dirigentes sindicais.


No momento de fechamento desta edição do Linha Viva, na última terça feira, a Intersul aguardava um novo posicionamento da Diretoria da CGT Eletrosul, após a última reunião de negociação realizada em 22/08/2022, para então definir os novos encaminhamentos dos sindicatos.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1546 de 25 de agosto de 2022

Primeira rodada de negociação do ACT da Celesc acontece nesta sexta-feira

Após dois anos com Assembleias Regionais e Estadual on line, por conta da pandemia da Covid-19, celesquianas e celesquianos de todo o estado participaram em peso neste ano da construção da Pauta de Reivindicações da categoria. Tanto as Assembleias Regionais como a Assembleia Estadual foram presenciais e tiveram uma participação significativa de trabalhadores, demonstrando o interesse da categoria na construção de seus direitos e na luta coletiva.


A Pauta de Reivindicações amplamente debatida ao longo de dois meses foi entregue no último dia 12 de agosto em mãos ao presidente da companhia, Cleicio Poleto Martins, e demais diretores da Celesc. A primeira rodada de negociação está agendada para amanhã, sexta-feira.


A expectativa da categoria é grande para as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho deste ano. A empresa vem batendo suas metas ano a ano e vem registrando recorde de lucros, mesmo em meio a um cenário turbulento de pandemia e incertezas políticas. Mais que isso, os trabalhadores da Celesc conquistaram para a empresa, no último mês, aquilo que a imprensa considera o “oscar da qualidade dos serviços” entre as distribuidoras de energia elétrica: a companhia recebeu o prêmio ANEEL de qualidade de serviço, ficando classificada como a melhor distribuidora de energia elétrica do Sul do Brasil e a terceira melhor no ranking nacional, competindo com outras concessionárias públicas e privadas. A avaliação é feita pelo próprio consumidor. Em entrevistas dadas a jornais locais no mês passado, o presidente Cleicio fez questão de enaltecer o trabalho desenvolvido pela categoria. Durante a entrega da Pauta de Reivindicações, no dia 12, o presidente da Celesc também enalteceu a rapidez com que a categoria restabeleceu o sistema de energia após a passagem de um ciclone na primeira semana de agosto, em Santa Catarina.


As negociações do Acordo Coletivo de Trabalho são o momento certo para que esse reconhecimento aos trabalhadores e às trabalhadoras deixe de ser apenas discurso. É preciso que o elogio, que o reconhecimento público à dedicação da categoria se torne efetivo, se torne realidade, oferecendo aos trabalhadores um ACT digno, com direitos básicos respeitados e com salários e benefícios reajustados de forma a reconhecer todo esse empenho e dedicação. É o mínimo que a categoria espera e merece da atual diretoria da Celesc.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1546 de 25 de agosto de 2022

Nova reabertura das assembleias para definição do ACT na Eletrobras

Após muitas “idas e vindas” ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) para a mediação do Acordo Coletivo de Trabalho dos eletricitários, o Ministro Alexandre Agra Belmont comunicou ao Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) que estaria prestes a peticionar nos autos do processo de mediação mais uma proposta para solucionar o impasse tanto no Acordo Coletivo de Trabalho, quanto no julgamento dos dissídios de greve que envolvem as empresas Eletrobras e os sindicatos.


No momento do fechamento desta edição do Linha Viva, a previsão era de que a proposta de mediação definitiva fosse peticionada já com o aval da Eletrobras na terça ou quarta-feira. Os sindicatos que compõem o CNE e indicaram a rejeição das propostas da Eletrobras até então, aguardavam que a nova proposta de mediação fosse peticionada para possivelmente reabrir ainda esta semana as assembleias para deliberar sobre o assunto.


Na terça feira, 19 de julho, também ocorreu a primeira reunião entre os representantes do CNE e das Empresas Eletrobras para tratar da PLR 2021, depois que as partes, de comum acordo, decidiram pedir ao TST o julgamento do Dissídio Econômico relativo à PLR 2021 devido à falta de acordo fechado em mesa. Foi solicitado pelo CNE que a Eletrobras envie o mais rápido possível a apuração das metas e indicadores, uma vez que o balanço já foi fechado e publicado. Quanto ao pagamento, a Eletrobras informou que não há previsão de data para a distribuição de dividendos ainda, e qualquer pagamento da PLR 2021 vai seguir as determinações do TST.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1541 de 21 de julho de 2022

Trabalhadores da Cerej aprovam paralisação e empresa chama para negociar

Os trabalhadores da Cerej rejeitaram a proposta de Acordo Coletivo de Trabalho apresentada em mesa de negociação pela empresa ao Sinergia nas assembleias realizadas em 7 de julho. Já nas assembleias desta segunda-feira, 18 de julho, foi aprovada uma paralisação de um dia nesta sexta-feira, 22 de julho, com objetivo de mostrar à direção da Cerej a insatisfação da categoria com a proposta apresentada.


O Sinergia fez o comunicado à direção da empresa sobre a aprovação da paralisação para esta sexta-feira. Contudo, na terça-feira, dia 19, a Cerej fez contato com o sindicato convidando para uma nova reunião, que aconteceria na quarta-feira, dia 20 (após o fechamento desta edição do Linha Viva). Com essa sinalização, o Sinergia considerou ser mais prudente suspender provisoriamente a paralisação de sexta-feira, dia 22, para dar um voto de confiança que a empresa apresente avanços na sua proposta inicial.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1541 de 21 de julho de 2022

Trabalhadores da Cerej rejeitam proposta da direção da empresa

Na quinta-feira, 7 de julho, o Sinergia realizou assembleias com os trabalhadores da Cerej na sede, em Biguaçu, e em Major Gercino, na comunidade de Pinheiral.


Com ampla participação da categoria, a proposta da empresa, que não trouxe nenhum avanço em relação ao ACT atual, foi rejeitada, e este resultado já foi comunicado à empresa. A Cerej realizou uma reunião extraordinária com seus diretores na quarta-feira, 13 de julho, para discutir a situação.


Até o fechamento desta edição, o Sinergia estava no aguardo da manifestação da Cerej a respeito de uma data para dar continuidade às negociações do Acordo Coletivo de Trabalho 2022/2023. Espera-se que a empresa atenda às pautas que já vem sendo reivindicadas há alguns anos para que se possa apreciar em assembleia e, finalmente, formalizar a assinatura do Acordo Coletivo.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1540 de 14 de julho de 2022

Eletrobras pode frustrar mediação do ACT com proposta inaceitável

Após o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) sinalizar ao Ministro do TST, Sr. Alexandre Agra, a disposição para encaminhar nas assembleias a aprovação da proposta de mediação apresentada por ele no dia 28/06, a Eletrobras frustrou as expectativas de um desfecho satisfatório para o ACT esta semana. No entendimento do CNE, considerando o esgotamento das negociações e a conjuntura da privatização, a proposta do Ministro viabilizava a assinatura de um acordo fechado em mesa de negociação, que garantia minimamente os empregos e direitos da maioria dos trabalhadores, e faltava apenas esclarecimentos sobre alguns pontos da proposta, que chegaram a ser questionados pelo CNE junto ao próprio ministro do TST.


No entanto, a Eletrobras contrapôs o espírito da proposta apresentada por ele, peticionando uma proposta repleta de pegadinhas. Não bastasse isso, em 04/07 a CGTEletrosul divulgou aos trabalhadores a contraproposta da Eletrobras. No seu informativo a empresa afirmou que a Intersindical dos Profissionais de Nível Médio e Universitário da CGT Eletrosul já havia aprovado a proposta “final” da Eletrobras em suas assembleias. Isso atrapalha demais o ambiente de negociação que ainda existe, pois cabe destacar, a Intersindical mencionada é composta pelos chamados “sindicatos diferenciados”, que não representam o todo dos trabalhadores da CGTEletrosul. Pelo contrário, esta intersindical tem atuação apenas no Estado de Santa Catarina, e representa somente parte da categoria.


A suposta aprovação pela Intersindical também prejudica o ambiente negocial que ainda existe. Os Sindicatos e Associações que compõem a INTERSUL, que participam e acompanham os encaminhamentos do CNE, não aprovaram nenhuma proposta. Por esta razão, o acordo coletivo vem sendo prorrogado e o CNE já peticionou junto ao TST a rejeição, a priori, da proposta divulgada pela Eletrobras, pelo entendimento que, nessa proposta, a Eletrobras privatizada deixa claro sua real intenção: DEMITIR, DEMITIR e DEMITIR. Ao estender a vigência do ACT de 1 para 2 anos, a Eletrobras incluiu três parágrafos na cláusula 8ª, que ameaçam severamente os empregos dos trabalhadores. O Parágrafo Quarto estabelece que, durante o segundo ano de vigência do presente ACT, de 01.05.2023 até 30.04.2024 e após a oferta de, pelo menos, um plano de desligamento voluntário incentivado no citado período, eventuais dispensas sem justa causa poderão abranger qualquer empregado. O Parágrafo Quinto prevê que durante o segundo ano de vigência do ACT, de 01/05/2023 até 30/04/2024, deverão ser preservados 80% (oitenta por cento) da quantidade total de postos de trabalho existentes em 30/04/2023 nas empresas Eletrobras (este percentual foi alterado posteriormente, a primeira versão da Eletrobras trazia 70%). E por fim, no Parágrafo Sexto, a proposta da Eletrobras abre possibilidade de ultrapassar o patamar de demissões citado no parágrafo anterior, bastando apenas fazer a reposição dos empregados em até 30 dias.


É necessário prestar atenção nas PEGADINHAS que esta proposta encerra, ao dizer que, no segundo ano da vigência, dispensas sem justa causa poderão abranger qualquer empregado. Ao mesmo tempo em que propõe uma redução de 20% sobre o total de postos de trabalho restantes ao final do primeiro ano do ACT (após as demissões do primeiro ano), o parágrafo seguinte estabelece que este patamar poderá ser ultrapassado.


Ora, somos conhecedores do modus operandi das empresas privatizadas, temos clareza da intenção da Eletrobras: a demissão do
maior número possível de trabalhadores, com eventual substituição por trabalhadores muito mais baratos, ou até mesmo terceirizados, sem os mesmos direitos, enfim a precarização dos empregos
e do serviço prestado como forma de reduzir o PMSO e potencializar o LUCRO dos acionistas privados.


Esta análise do CNE levou o Coletivo rejeitar preliminarmente tal proposta, sem levar sequer à deliberação pelas assembleias. A posição do CNE foi peticionada no processo junto da posição afirmativa de que os trabalhadores apostam ainda no processo de mediação, aguardando avanços na interlocução entre sindicatos, TST e Eletrobras, visto que o ACT atual tem vigência até 15/07/2022.


Por último, cabe destacar que, ao final deste processo, caso não haja avanços possíveis de serem deliberados por aprovação, não restará outra alternativa aos Sindicatos: aprovar nas assembleias a realização de GREVE POR TEMPO INDETERMINADO, para suscitar o dissídio coletivo de greve e, minimamente, garantir as cláusulas preexistentes, inclusive a vigência de dois anos que está no ACT atual e também constava da proposta de mediação do TST.


Como diz o ditado popular no Sul do Brasil, “mutuca tira boi do mato”. Assim, após a proposta elaborada pelo ministro Alexandre Agra, a Eletrobras, com sua proposta “atravessada”, deixou clara sua real intenção. É contra essa intenção que os Sindicatos da Intersul e do CNE lutarão até onde for necessário e possível. A união da classe trabalhadora é nossa expectativa e nossa confiança de que dias melhores virão!

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1539 de 07 de julho de 2022