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Camila Martins abre exposição “Água Mole, Pedra Dura”, em Florianópolis

Esculturas de cerâmica produzidas pela artista Camila Martins integram a exposição “Água Mole, Pedra Dura”, que será aberta hoje, 7 de novembro, na Fundação Cultural BADESC, em Florianópolis. O evento, com entrada gratuita, começa a partir das 19h. Inspirada no ditado popular ‘água mole, pedra dura, tanto bate até que fura’, a mostra, que foi selecionada na Chamada Pública Paulo Gaiad, se refere à força transformativa do tempo, mesmo diante de coisas a princípio imutáveis, com a superfície das rochas. “No meu trabalho direciono o olhar para nossos invólucros, para a permeabilidade da intimidade e para a carcaça que resta quando crescemos e nos transformamos. Peter Sloterdijk considera que nós, seres humanos, somos arquitetos de espaços interiores e que jamais vivemos uma relação imediata com a natureza, como se estivéssemos mergulhados em esferas que se cruzam e formam uma capa permeável de cultura diante da exterioridade, em um processo transformativo de vida e morte das nossas certezas e horizontes”, compartilha a artista que abre a primeira individual na Fundação Cultural BADESC. Com curadoria da própria artista, a mostra é inédita e apresenta nove obras em cerâmica produzidas por Camila nos últimos cinco anos. A mostra “Água Mole, Pedra Dura” poderá ser visitada até 9 de janeiro de 2025 no Espaço Paulo Gaiad. “A Fundação Cultural BADESC é um lugar incrível e referência na promoção das artes no Sul do país. E o espaço Paulo Gaiad é celeiro para novos artistas e sou muito grata por fazer parte”, completa Camila. A Fundação Cultural BADESC fica na Rua Visconde de Ouro Preto, 216, no Centro de Florianópolis. A visitação no espaço pode ser realizada de segunda a sexta, das 13h às 19h. Sobre a artista Artista autodidata e artesã, Camila Martins é nascida em Florianópolis e formada em Moda pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e com MBA pela Fundação Getúlio Vargas (FGV/SP), trabalhava como estilista em uma multinacional varejista quando começou a praticar cerâmica em 2016, quando ainda vivia em São Paulo. Após uma demissão no mesmo ano, o hobby virou projeto de vida e fonte de renda, principalmente pela venda de acessórios de porcelana. Mas, foi só em 2020, quando retornou para sua cidade natal que conseguiu dedicar-se 100% à prática escultórica. Fez cursos diversos em São Paulo, Rio de Janeiro e Nova Iorque com artistas como Kimi Nii, Flavia Santoro e Carine Grosemans. Participou de exposições coletivas em São Paulo, Rio de Janeiro e Florianópolis. A artista foi finalista do prêmio de arte da Aliança Francesa em 2024. Serviço: Abertura “Água Mole, Pedra Dura”, de Camila Martins Data: 7 de novembro – quinta-feira, às 19h Local: Fundação Cultural BADESC (Rua Visconde de Ouro Preto, 216 – Centro, Florianópolis/SC) Visitação até 9 de janeiro de 2025 Entrada Gratuita

Mulheres cineastas de SC apresentam filmes inéditos no Festival de Cinema em Garopaba

Nascida em Tubarão, Eglê Malheiros, de 96 anos, que é exemplo da presença feminina na história do cinema catarinense, é um dos destaques da 3ª edição do FICA – Festival Internacional de Cinema Ambiental de Garopaba, que acontece de 4 a 9 de novembro. É que no dia 7 de novembro, a partir das 19h, o documentário “Eglê”, dirigido por Adriane Canan e produzido por uma equipe técnica formada só por mulheres, será exibido de graça na Praça Central de Garopaba. Segundo a diretora, Eglê foi a primeira mulher catarinense roteirista de cinema. Junto ao companheiro Salim Miguel, escreveu roteiro e argumento do primeiro longa-metragem filmado no estado, “O preço da ilusão”, 1957, uma epopeia que marcou época em Florianópolis pelas mãos dos jovens do Grupo Sul. Antes, em 1952, pelas Edições Sul, publicou seu primeiro livro de poemas, intitulado Manhã. “O documentário ‘Eglê’ tem como intenção jogar luz sobre a história de Eglê Malheiros, uma mulher de vanguarda de Santa Catarina em várias áreas, como política, cinema, literatura, tradução e outras. Ela foi a única mulher a integrar o Grupo Sul”, compartilha Adriane. Com produção da Margot Filmes e coprodução da Lilás Filmes e da Calêndula Filmes, o documentário produzido em 2023 com recursos do Prêmio Catarinense de Cinema 2019 – Fundação Catarinense de Cultura (FCC), ANCINE/FSA (Arranjos Regionais), circulou por festivais nacionais e recebeu o Prêmio de Melhor Longa Nacional no VII Curta Lages – Festival Internacional de Cinema (2024) e Menção Honrosa na Mostra de Audiovisual do Seminário Internacional Fazendo Gênero 13 (2024), em Florianópolis. Natural de Quilombo, formada em Jornalismo e com Mestrado em Literatura Brasileira pela UFSC, Adriane, que cursou também a oficina de Roteiro Avançado na Escuela de Cine y Televisión de San Antonio de Los Baños, em Cuba, está feliz em poder participar do FICA Garopaba. “É muito interessante participar de festival em uma cidade como Garopaba, pois, além de apresentar filmes nacionais e internacionais, festivais como o FICA possibilitam o acesso ao que é produzido aqui e em outros lugares a outras pessoas, a um espectro maior de público. É um caminhar de políticas públicas de inclusão de públicos e realizadoras/res”, destaca a diretora que entrou no mundo do cinema incentivada pela vontade de contar histórias e de encontrar caminhos narrativos, de linguagem e estéticos que destoam do dito cinemão. Já o documentário “Plantadeira”, que será exibido no sábado, dia 9, às 18h, marca a estreia de Sheide Mara como diretora. Nascida em Florianópolis, e morando desde 2018 em Garopaba, a terapeuta que trabalha com foco em práticas integrativas que unem arte, música e o cultivo de plantas para promover saúde e bem- -estar, está contente por integrar a programação do FICA. “É uma emoção poder participar de um Festival desse porte aqui na nossa região. E estar transmitindo a mensagem da importância das plantas em seus diversos usos é de grande valor, ainda mais por tudo que estamos vivenciando hoje com essa crise climática, é essencial que valorizemos o cuidado com a terra e o poder das plantas para a cura do corpo, da mente e do espírito”, destaca. Com abordagem que integra corpo, mente e ambiente, Sheide conta que busca transformar a relação das pessoas com seu próprio bem-estar e com a terra. “O cinema nunca foi a minha área, meu grande sonho era implementar hortos de plantas medicinais na cidade. E com a oportunidade da Lei de incentivo Paulo Gustavo, decidimos gravar o documentário sobre o poder das plantas e mulheres plantadeiras da nossa região”, conclui. Produção em Garopaba Totalmente produzido na cidade de Garopaba, o curta-metragem “A Última Primavera”, dirigido por Michelly Hadassa, promete ser uma das sensações do FICA Garopaba. É que a produção, que conta com parte da equipe e elenco da cidade do Litoral de SC, foi premiada recentemente pelo Júri Popular no 28º Florianópolis Audiovisual Mercosul – FAM 2024. Esse é o terceiro filme produzido por Michelly, que tem no currículo a participação em mais de 100 produções audiovisuais, curtas e longas-metragens, filmes publicitários e séries para TV. Morando há 25 anos em Garopaba, a gaúcha de Estrela, conta que o interesse pelo cinema surgiu a partir de uma imensa vontade de contar histórias e de transformar pessoas. “Muitos são os filmes que nos tocam e nos trazem lições, toda criança já viveu um momento no qual queria ser um super-herói ou uma princesa de contos de fadas. Quando comecei a estudar Cinema, percebi que me identificava mais com filmes que mostrassem a minha realidade, filmes pelos quais era possível eu me colocar naquele lugar e sonhar com uma vida melhor. Aí, obviamente, começam os questionamentos sobre diversidade temática, gênero e raça”, compartilha. Michelly conta que foi após o falecimento dos pais que escreveu o roteiro do filme “A Última Primavera”. “Me tornei mãe, descobri da pior forma como é difícil fazer arte e sobreviver dela, quando se tem filhos, é difícil ser mulher e continuar sonhando após a maternidade. É preciso mais do que força para sobreviver numa sociedade patriarcal e conservadora”, afirma. O curta será exibido dentro da Mostra Vozes Veladas, com filmes Catarinenses, a partir das 18h do dia 9 de novembro. Para Michelly, a oportunidade de exibir o filme em Garopaba, principalmente dentro da programação de um Festival de Cinema tão importante como o FICA, é muito importante. *Com coordenação de Cristovam Muniz Thiago, a 3ª edição do FICA Garopaba deve atingir um público de 2.300 pessoas nos cinco dias de evento. Serão realizadas ações gratuitas presenciais e com classificação livre na praça e nos demais espaços culturais e educacionais de Garopaba e nas cidades de Imbituba, Laguna e Florianópolis. A programação completa está disponível no @fica.garopaba. O Projeto Festival Internacional de Cinema Ambiental de Garopaba – 3ª edição é realizado com recursos do Prêmio Catarinense de Cinema, edição especial Paulo Gustavo/2023.

Abertas as inscrições para o concurso Foto Grafando a Trabalhadora e o Trabalhador

Estão abertas as inscrições para o concurso Foto Grafando a Trabalhadora e o Trabalhador.  

Qual o objetivo?  O objetivo do concurso é estimular a arte de fotografar, propiciando às pessoas participantes uma reflexão sobre as várias faces do trabalho, apresentando uma visão do cotidiano das trabalhadoras e trabalhadores. 

Qual o tema? Trabalhadoras e trabalhadores, desenvolvendo seu trabalho, seja ele na rua, nas empresas ou em qualquer situação que revele a força do trabalho em nosso cotidiano.

Quem pode se inscrever? Eletricitárias e eletricitários, próprios, terceiros e aposentados (Celesc, CGTEletrosul, Engie, Cerej, CSC, Statkraft, AXS, São Sebastião, Foz de Chapecó e funcionárias, funcionários e estagiárias do Sinergia, extensivo a familiares (cônjuges e filhos, exclusivamente).

Parte das fotos selecionadas farão parte do calendário 2024 do Sinergia.

Inscrições até 25 de outubro de 2023.

Baixe o regulamento clicando aqui.

Sinergia promove 24ª edição do Projeto Meia Hora

O Sinergia promoveu entre os dias 16 e 18 de agosto a 24ª edição do Projeto Meia Hora. Nesta edição, as apresentações de dança e aula de música foram realizadas nas sedes da Celesc e CGT Eletrosul e também na ARFLO. Foram parceiras a escola de dança Garagem da Dança e Luciana Corrêa Professora de Canto.


De acordo com Caroline Borba, diretora de Cultura do Sinergia, o objetivo do Projeto é levar arte e cultura aos postos de trabalho: “O Meia Hora existe desde a década de 90 e ficou suspenso por alguns anos por conta da pandemia. Nossa ideia agora é fazer uma avaliação dessa retomada, aprimorar e ajustar alguns pontos e estabelecer uma periodicidade de apresentações não apenas na Celesc e CGT Eletrosul, mas também em outras empresas”.


Júlia Souza, trabalhadora do Sinergia, relata que o Sinergia sempre foi pioneiro na questão cultural na Grande Florianópolis: “Esse é um Sindicato que pensa a vida do trabalhador como um todo, não apenas na questão de salário e direitos laborais, mas também na necessidade do trabalhador e da trabalhadora terem acesso à arte, cultura”.


Além do Projeto Meia Hora, o Sinergia também tem outras ações culturais, como o Concurso Literário Conto & Poesia, oficinas de artes e parcerias com diversas instituições culturais (como cinemas e escolas de cerâmica) para pessoas sindicalizadas. Para conhecer melhor todos os projetos, acesse: www.sinergia.org.br .

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1587 de 31 de agosto de 2023

Projeto Meia Hora realiza apresentações culturais e artísticas

Nos dias 16 a 18 de agosto, o projeto Meia Hora retornou, em sua vigésima quarta edição.

Através do projeto, os trabalhadores e trabalhadoras podem prestigiar apresentações culturais e artísticas. Nesta edição, foram realizadas atividades de dança e canto.

O Sinergia agradece as participações de todas e todos. Fique atenta (o) às próximas edições e participe!