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Nota Plataforma Operária e Camponesa da Água e Energia

A Plataforma Operária e Camponesa da Água e Energia se posiciona contra a possibilidade de extinção do Fundo Social do Pré-Sal, que pode entrar em pauta nos próximos dias no Senado, e contra a mudança de destinação dos recursos do Fundo, que pode resultar em perdas significativas de investimentos para a saúde e educação. O Fundo Social do Pré-Sal foi criado em 2010, como resultado de um intenso processo de lutas e debates das organizações populares para que os recursos gerados pela imensa reserva de petróleo descoberta no Brasil, o Pré-Sal, fossem revertidos em benefício para o povo brasileiro. O Fundo se constitui enquanto uma poupança pública, que de 2012 a 2019 recebeu mais de 53 bilhões de reais, na qual destinou recursos prioritariamente para saúde e educação. É fundamental a existência do Fundo Social e sua preservação enquanto reserva estratégica para que as próximas gerações e o futuro do Brasil não sejam prejudicados. Sua extinção é parte do projeto de privatização da Petrobras e de entrega do Pré-Sal para grupos estrangeiros que pretendem aumentar suas taxas de lucro com riquezas que deveriam garantir um futuro melhor para o povo brasileiro. Com isso, se faz necessário permanecermos atentos e mobilizados diante de mais esse ataque e crime de lesa pátria, que se articula neste período de pandemia no Congresso Nacional.

CELESC: Sábado tem assembleia Estadual

Neste sábado, 29 de agosto, às 9 horas, acontece a Assembleia Estadual dos Trabalhadores da Celesc. Nela vamos definir a pauta de reivindicações para a campanha de data base deste ano. Em razão da pandemia a assembleia este ano será virtual. Por isso você precisa se inscrever por email. O endereço é sinergia@sinergia.org.br As inscrições ficam abertas até 28 de agosto, sexta-feira, ao meio dia.

Fome volta a assombrar o Brasil

Pesquisa Ibope Unicef no Brasil constatou que a qualidade e a quantidade de comida que as crianças e adolescentes brasileiros estão consumindo foi afetada pela pandemia. A pesquisa foi realizada com adultos que vivem com adolescentes e crianças entre 4 e 17 anos. De acordo com o levantamento, 21% dos entrevistados afirmaram que vivenciaram momentos em que os alimentos acabaram e não havia dinheiro para comprar mais. Entre os que vivem com crianças e adolescentes em casa, esse percentual foi de 27%. Sem ter a quem recorrer, como programas de distribuição de alimentos, 6% disseram que a única saída foi deixar de comer, o que representa cerca de nove milhões de brasileiros deixando de realizar alguma refeição por falta de dinheiro. Um dos motivos é a ausência da Merenda Escolar. Os governos estão economizando com a merenda escolar e não fazendo o repasse dos alimentos aos alunos. Nos lares com crianças e adolescentes, esse percentual sobe para 8%. O estudo ainda mostra que a comida, quando tem, é de pior qualidade em muitos casos. Quase metade (49%) dos brasileiros sofreu alguma mudança nos hábitos alimentares neste período de quarentena.

Gangorra financeira na Eletrobras faz preço da empresa oscilar especulativamente

Desde que Pinto Junior comanda a Eletrobras (2016) os sindicatos que representam os trabalhadores da empresa vêm denunciando a prática especulativa e golpista que atenta contra a economia popular. A pratica é fortemente especulativa com a bolsa de valores e a pergunta que fica: Quem está lucrando com ela? Pode-se dizer de saída que astas manobras beneficiam investidores minoritários graúdos e com acesso a informações privilegiadas (os Fundos Abutres que hoje detém prerrogativa da indicação da maioria da Diretoria Executiva e dos Conselhos de Administração e Fiscal da companhia), em desfavor de uma grande quantidade de pequenos investidores, que de boa fé aplicam suas economias no mercado de capitais. Os fatos: A Bolsa de Valores do Brasil por meio do Ofício 614/2020-SLS, de 21/08/2020, solicitou esclarecimentos a diretora da Eletrobras, Elvira Cavalcanti Presta – Diretora Financeira e de Relações com os Investidores – sobre as movimentações atípicas de ações da Eletrobras. Em resposta ainda na noite de 21 de agosto, a Eletrobras em Comunicado ao Mercado divulgou que “Esclarecemos que as ações da Eletrobras vêm sofrendo oscilações em decorrência de notícias que são divulgadas na mídia, não necessariamente relacionadas diretamente à Companhia, mas que alteram a perspectiva do mercado em relação à aceitabilidade pelo Congresso Nacional do projeto de lei número 5.877, que traz o modelo proposto pelo Governo Federal para o processo de privatização do Sistema Eletrobras. O que aconteceu: 1º Ato: Sai a notícia da demissão de Salim Mattar e o processo de privatização corre risco, no dia seguinte as ações da Eletrobras CAEM em queda livre. 2º. Ato: Wilson Pinto Júnior afirma que a saída de Mattar não prejudica privatização da Eletrobras e reforça o projeto de privatização, aí as ações voltam a SUBIR ; 3º. Ato: Em dobradinha, o MME e a Eletrobras repercutem a inclusão de R$ 4 bilhões no orçamento para criar Estatal para viabilizar privatização – agora as ações SOBEM fortemente; 4º. Ato: Animado, o Sr. Wilson Pinto Junior reaparece em live desmerecendo a Eletrobras dizendo que a empresa está sem capacidade de investimento para justificar o processo de privatização – aí, novamente as ações SOBEM; 5º. Ato: Em entrevista, o presidente da Câmara dos Deputados fala sobre as dificuldades que o projeto de lei número 5.877/19 enfrenta no Congresso Nacional. Acha difícil que alguém vote privatização esse ano. – diante do quadro as ações CAEM novamente. 6º. Ato: Podem esperar movimentações articuladas de Wilson Pinto Júnior, MME e Ministério da Economia com novas notícias falaciosas à favor da privatização – o que provocará novas altas nas ações e injetará energia na gangorra. Fora os ofícios anteriores, já são dois ofícios recentes da B3 – Brasil Bolsa Balcão (a nossa Bolsa de Valores) questionando oscilações atípicas nas ações da Eletrobras – evidência da necessidade de investigações por parte da CVM, MPF e da Securities and Exchange Commission (comissão de valores mobiliários) Não esqueçamos também que a Eletrobras corre sério risco de sofrer ações bilionárias por parte de pequenos investidores, abrindo ações coletivas no Brasil e nos Estados Unidos, cobrando prejuízos pela manipulação escancarada do preço das ações, envolvendo autoridades e a administração da empresa, que insistem em tratar a privatização (atualmente é ilegal) da empresa como certa, utilizando-se de premissas falsas. O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) vem denunciando e questionando a atuação de Pinto Junior como agente do mercado e um elemento que trabalha contra o interesse do Estado.

Trabalhadores da Engie rejeitam proposta da empresa

Entre 19 e 21 de agosto foram realizadas assembleias para análise e deliberação sobre a proposta da Engie para o Acordo da Participação nos Lucros e Resultados, referente ao exercício de 2020. As assembleias virtuais contaram com uma participação expressiva dos empregados, que por maioria decidiram pela rejeição da proposta da empresa para o Acordo de PLR/2020. A expectativa dos/as empregados/as e da Intersul é que a Engie, que historicamente sempre respeitou a decisão soberana das assembleias, aceite reabrir a negociação em relação aos pontos divergentes na busca de um consenso com as entidades sindicais. Fique atento!

Eletrobras sofre perda astronômica

Bolsonaro se desfez, por uma bagatela, do Complexo Eólico Campos Neutrais, considerado o maior da América Latina. O empreendimento foi implantando pela Eletrosul em 2011, com 583 MW de capacidade instalada e alta performance nos municípios de Santa Vitória do Palmar e Chuí. As perdas ainda estão por ser medidas. Foram investidos R$ 3,1 bilhões. Mas foi vendido por R$ 500 milhões, à empresa Omega Energia com prejuízos enormes. Saquearam a empresa. Ou seja, o valor arrecadado corresponde a 17% do gasto de construção da usina localizada no extremo sul do Brasil, na região de fronteira com o Uruguai. O complexo obteve, em 2017, lucro líquido de R$345 milhões.

Sextou! 3 anos de Energia não é Mercadoria

Nesta sexta-feira (21/8) comemoramos 3 anos da luta contra a privatização das empresas da Eletrobras. A resistência gigante e corajosa das entidades, reunindo a FNU, o Coletivo Nacional dos Eletricitários – CNE, os sindicatos, as associações de trabalhadores das empresas e o movimento social, através da campanha ENERGIA NÃO É MERCADORIA, tem sido fundamental para impedir que a maior empresa estatal de energia da América Latina seja entregue ao capital privado. ✊ Essa luta diária iniciada durante o governo golpista de Michel Temer, agora enfrenta um inimigo ainda mais entreguista, autoritário e sem qualquer compromisso com a soberania do país, que é o governo Bolsonaro/ Paulo Guedes. Portanto, os esforços estão sendo redobrados, sejam no campo político, com interlocuções constantes com parlamentares, senadores e governadores, seja no campo jurídico, ou na comunicação com a sociedade. Estas ações acontecem no intuito de esclarecer sobre a importância da Eletrobras e suas empresas para o desenvolvimento econômico e social do país. ✊ Estes 3 anos de mobilização mostram que por parte dos (as) trabalhadores(as) e das entidades não haverá recuo, o caminho é a luta diária contra a privatização das empresas da Eletrobras. Portanto, fica o chamamento para o fortalecimento dessa mobilização através da campanha ENERGIA NÃO É MERCADORIA. Vamos pressionar cada deputado, senador e governador, pois será principalmente na esfera política que se dará o resultado final dessa luta em defesa da soberania energética brasileira, representada pela manutenção da Eletrobras como uma empresa pertencente ao Povo brasileiro. http://www.energianaoemercadoria.com.br/ https://www.facebook.com/EnergiaNaoEMercadoria/

Amanhã,19 de agosto, tem assembleia na Engie

Amanhã, dia 19 de agosto tem assembleia na Engie/ Sede para deliberar sobre a proposta da empresa para a PLR 2020. A assembleia começa às 8h 30min e será virtual. A inscrição dos participantes se dará até 30 minutos antes do início previsto da reunião, mediante prévio ingresso no grupo de WhatsApp e identificação com nome completo, matrícula e lotação no link referente a sua lotação conforme segue: SEDE no link https://chat.whatsapp.com/CBI2PqKHFxp5n7pyoNcz7I Apesar das incansáveis argumentações feitas pela equipe de negociação da Intersul, a proposta apresentada pela ENGIE não contempla a maioria das reivindicações dos representantes dos/as empregados/as. Não será permitido ingresso nas assembleias daqueles/as empregados/as que não se cadastrarem nos grupos de whatsapp. Por isso: faça seu cadastro.

CELESC: Viagem à França levanta suspeitas

Presidente da Celesc Cleicio Poleto Martins e o Diretor de Assuntos Regulatórios e Jurídicos, Fábio Valentim viajaram para a França, com dinheiro público, sem autorização do Governador, para uma convenção organizada por um fornecedor privado que está impedido de vender para empresas públicas por conta de escândalos de corrupção e propinas. O passeio foi em novembro de 2019 e virou denuncia dos sindicatos da Intercel ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) com pedido de responsabilização dos envolvidos e de devolução dos valores à empresa. Os sindicatos demonstram que “não há na Deliberação da Diretoria nenhuma indicação de contrapartida dos Gestores, como frequência mínima no evento, obtenção e apresentação de certificado de participação, divulgação do conteúdo abordado e, muito menos, a aplicação do conhecimento supostamente adquirido no âmbito das suas atuações na Empresa Celesc”. A empresa em questão é a Siemens que na época estava proibida por decisão judicial de contratar com o Governo por conta de denúncias de corrupção em licitações do Metrô de São Paulo. Ironicamente, em outubro de 2019, poucas semanas antes do passeio na França, o Presidente da Celesc fez o lançamento da 3ª edição do código de conduta ética da empresa, afirmando: “O Código é a nossa principal política de Integridade Corporativa. Esse documento estabelece as condutas esperadas de todos os que atuam em nome da Celesc”. “A consolidação da ética e da integridade acontece nas tomadas de decisões, no trabalho dos empregados e parceiros de negócios e também nas pequenas ações do dia a dia”, diz a apresentação do Código. Também afirma que “todo recurso da empresa somente poderá ser utilizado atendendo interesses que sejam coerentes com os princípios da ética e da transparência”.