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Amanhã, 30 de agosto, tem assembleia na Eletrosul

Vai ser na sede a partir das 7h 30min. Compareça! Neste momento em que as universidades, os direitos sociais, os servidores públicos e demais trabalhadores das empresas estatais como Correios, Petrobras, Eletrobras, entre tantas outras, estão sob os ataques do atual governo, uma medida judicial, ainda que em caráter provisório, traz alento a quem luta contra o desmonte das empresas e entrega do patrimônio público. O pedido de Tutela Cautelar em caráter antecedente e urgente, realizado pela Intersul foi concedido pela Justiça da 2ª Vara Federal de Florianópolis. Em despacho de 28/08/19, o Juiz determinou a suspensão das deliberações societárias acerca da incorporação da Eletrosul pela CGTEE, por um prazo de 60 dias contados do efetivo fornecimento dos documentos objeto do Mandado de Segurança anteriormente concedido a Intersul, e ainda não cumprido pela Eletrobras. Além de frustrar a pretensão de concluir o processo de incorporação às avessas na AGE da Eletrosul marcada para 30 de agosto, a Tutela Cautelar também caracteriza o início de uma investigação de todo o processo no âmbito da Justiça Federal e coloca sob suspeita aqueles que tentam a qualquer custo levar adiante este projeto descabido. Ainda que haja possibilidade de recurso pela empresa, esta vitória dos trabalhadores deve ser comemorada, destacando o importante papel desempenhado pelas entidades representativas dos trabalhadores, tanto as entidades integrantes da Intersul que fazem parte do polo ativo da ação judicial, como a APROSUL e a AAPE, que contribuem financeira e politicamente com as lutas promovidas pelos sindicatos. Importante registrar que toda a luta só é possível, graças ao apoio financeiro fundamental obtido pelas contribuições extraordinárias para as campanhas da Intersul e pelo número crescente de filiações sindicais entre os trabalhadores e trabalhadoras da Eletrosul. Decorrente da decisão judicial, os sindicatos da Intersul já enviaram correspondência ao Presidente da Eletrosul, solicitando que a empresa refaça o comunicado que precipitadamente informou aos empregados sobre o encerramento do plano de saúde autogerido. SUA PRESENÇA É FUNDAMENTAL NA ASSEMBLEIA DE AMANHÃ!

Começa campanha para Celos

Iniciou nesta segunda-feira, dia 26, a campanha para Conselho Deliberativo da Fundação Celos. Em um cenário onde os direitos conquistados pela categoria e administrados pela Celos estão ameaçados pelo avanço da Diretoria da Celesc, a eleição para duas vagas no Conselho Deliberativo se torna um debate sobre a defesa dos direitos e da Celesc Pública. Ao longo do tempo, os sindicatos da Intercel têm organizado os trabalhadores para resistir aos períodos de ataque, garantindo os direitos e conquistando benefícios para a vida toda. Além das negociações e mobilizações coletivas, os espaços representativos são fundamentais para barrar os ataques da empresa. Sendo assim, os sindicatos da Intercel apresentam, novamente, candidatos que unem a capacidade técnica com o compromisso político com os trabalhadores para defender os direitos dos celesquianos e suas famílias. Apoiamos os companheiros Geraldo Prus e Bruno Anacleto, da Chapa 1, e o João Roberto Maciel e Alei Machado da Chapa 2. Com duas vagas em disputa, é fundamental eleger as duas chapas apoiadas pela Intercel e APCelesc, garantindo equilíbrio nos debates contra a Celesc dentro do Conselho. Perder qualquer uma das vagas é entregar para a Diretoria da Celesc um voto que pode atentar contra os nossos direitos. CAMPANHA PROPOSITIVA CONTRA ATAQUES E MENTIRAS Os dirigentes dos sindicatos da Intercel estão percorrendo os locais de trabalho junto aos candidatos, apresentando as propostas para um trabalho conjunto de respeito aos direitos dos trabalhadores. Infelizmente, este início de campanha já demonstrou que ela será permeada pelos ataques pessoais e pela central da boataria. Enquanto os candidatos da Intercel apresentam compromissos, apoiadores de outras chapas recorrem à baixaria, mentira e desinformação para atacar os candidatos e os dirigentes sindicais, demonstrando a falta de propostas concretas para a Fundação e a falta de caráter e ética no processo eleitoral. As chapas 1 e 2, respeitando os participantes da fundação, continuarão a fazer o debate sério e propositivo, apresentando uma proposta de trabalho coletivo e unificado, em defesa dos direitos da categoria, da Celesc Pública e de uma Celos Forte!

Hoje tem negociação na Celesc

Inicia nesta quinta-feira, dia 29, a negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2019/20 dos trabalhadores da Celesc. Envolta em uma grande expectativa, a negociação do Acordo Coletivo será marcada pela defesa dos direitos dos trabalhadores. Nestes dias anteriores à primeira rodada, a Diretoria da Celesc tem atacado os trabalhadores e suas representação, demonstrando desrespeito com os trabalhadores e com suas conquistas históricas. O Presidente da empresa, Cleicio Poleto Martins, tem utilizado a comunicação interna da empresa para construir uma narrativa onde os direitos dos trabalhadores são responsáveis por todos os problemas na Celesc. Apontando a artilharia para o Plano de Saúde, Cleicio acena com o ataque para os benefícios pós-emprego, conquistados através de muita luta para os trabalhadores. Ao eleger os direitos da categoria como alvo, o Presidente desrespeita os celesquianos que tem feito sacrifícios para atingir as metas da concessão e manter a empresa pública. Esta tentativa de criminalizar a luta dos celesquianos e a conquista de direitos é uma tática comum na visão privatista que tomou conta da diretoria da Celesc. Com este mesmo pensamento, a Diretora de Gestão, Claudine Anchite, tem sistematicamente atacado as representações dos trabalhadores. A tática de atacar os sindicatos visa impedir que os trabalhadores tenham acesso à informação, diminuindo a capacidade de mobilização em defesa do ACT e da empresa pública. Ao afastar os sindicatos dos trabalhadores, impondo dificuldades e restrições ao acesso à locais de trabalho e ao correiro eletrônico, a Diretoria demonstra a visão privatista, originária das experiências do Presidente e da Diretoria de Gestão na Engie. No fim das contas, o objetivo é impedir a mobilização dos trabalhadores e dificultar a defesa dos direitos da categoria, avançando na retirada de direitos e tornando a Celesc ainda mais atrativa para uma privatização. Esse processo já iniciou com a redução das Agências Regionais e, com a utilização das comunicações oficiais da Celesc, o Presidente e a Diretora vendem uma imagem de eficiência que apenas aponta para a destruição do Acordo Coletivo de Trabalho e da Celesc Pública. Além da batalha pela manutenção das conquistas históricas dos trabalhadores, este ACT trará uma grande disputa pela informação. A Diretoria tem se antecipado em lançar comunicados e informativos, apresentando uma propaganda enganosa. No último informe, a Diretoria afirma que utilizará seu corpo gerencial para desmobilizar os trabalhadores, jogando a situação financeira da empresa para justificar cortes e ameaças. É preciso que os trabalhadores tenham consciência de que as informações dos sindicatos trazem a realidade da negociação, denunciando os ataques aos trabalhadores. É prática da Intercel a publicação nos e-mails corporativos, através da coordenação, de boletins detalhando as rodadas do ACT. Infelizmente, da mesma forma que censurou o Representante dos Empregados no Conselho de Administração, impedindo o acesso aos endereços eletrônicos dos celesquianos, a Diretoria da Celesc também nega aos sindicatos o acesso, prejudicando os próprios celesquianos. Novamente fica clara a tática antidemocrática de impedir que os trabalhadores tenham acesso aos informes de sua representação.

Trabalhadores conseguem suspender incorporação da Eletrosul

Os sindicatos que compõe a Intersul e a Aprosul pediram que a Justiça defira “inaudita, altera parte, por meio de Tutela Cautelar, em caráter antecedente e urgente, no sentido de suspender toda e qualquer deliberação societária que vise a operação de incorporação PROMOVIDO PELA HOLDING CONTROLADORA (ELETROBRAS S.A.), DA ELETROSUL PELA CGTEE, até que se ultimem os procedimentos para disponibilização das informações e documentos solicitados e se discuta o processo de incorporação, em audiência pública que será convocada no Senado Federal para tratar do assunto.” O juiz federal Cristiano Estrela da Silva ao final da tarde de ontem, 28 de agosto de 2019, aceitou o pedido nos seguintes termos:“defiro a tutela de urgência para determinar às requeridas que suspendam as deliberações societárias acerca da incorporação da Eletrosul pela CGTEE, pelo prazo de 60 dias contados do efetivo fornecimento dos documentos objeto do Mandado de Segurança 0003303-86.2019.4.02.5101.”. Com isto os trabalhadores ganham um fôlego de dois meses na luta contra a incorporação da Eletrosul pela CGTEE

Intersul aciona justiça e quer suspensão da incorporação pela CGTEE

Depois de terem ingressado meses atrás, com uma Representação junto ao Ministério Público Federal, pedindo que o MPF investigue a Incorporação da Eletrosul pela CGTEE, os sindicatos que compõem a Intersul protocolizaram nesta quarta-feira, na Justiça Federal, em Florianópolis, um pedido de Tutela Cautelar, em caráter antecedente e urgente no sentido de suspender toda e qualquer deliberação societária que vise a operação de incorporação da Eletrosul pela CGTEE, até que se ultimem os procedimentos para disponibilização das informações e documentos solicitados pelos sindicatos que já obtiveram a concessão de mandado de segurança para a entrega dos documentos, até então não cumprido pela Eletrobras e Eletrosul.

Os sindicatos também pedem que a Tutela Cautelar se estenda até que se discuta o processo de incorporação, em audiência pública a ser marcada no Senado Federal. O requerimento da audiência foi aprovado pela Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado em 11 de junho, mas a data da audiência ainda não foi definida. Todo o empenho de esforços e recursos dos sindicatos tem sido no sentido de proteger o Patrimônio Público e propiciar à sociedade em geral conhecer todos os efeitos e consequências da incorporação, para salvaguardar os interesses da população e dos trabalhadores da empresa.

Os sindicatos esperam pela concessão da Tutela Cautelar da Justiça Federal, ao mesmo tempo em que aguardam pelo pronunciamento do Ministério Público Federal também acionado pela Intersul.

Intercel não aceita ataques

É diante deste cenário que as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho irão começar no dia 29. Tardiamente, diga-se de passagem, por uma tática da Diretora de Gestão que recusou-se a negociar o ACT nesta quinta-feira, como proposto pelos sindicatos. Afirmando que era preciso conversar com o Diretor de Planejamento, a diretora antecipa o projeto privatista: indicado pela EDP, o diretor visa reduzir direitos para facilitar a compra da estatal catarinense pelos seus patrões. Claramente, a intenção da diretoria tem sido a de embarrigar a negociação, jogando a data-base para um dissídio coletivo que é amplamente desfavorável aos trabalhadores. Com arrogância e desdém, a Diretora assume a postura de atacar os sindicatos majoritários. Em uma discussão acalorada nos corredores da central, a diretora demonstrou ignorância ao dizer que eletricitários são só os eletricistas. Na melhor das hipóteses – que é a da ignorância – é preocupante que a diretora responsável pelo ACT dos Eletricitários não tenha a capacidade de saber que todos os trabalhadores de empresas de distribuição, geração e transmissão de energia fazem parte da categoria. Obviamente, a diretoria sabe a verdade e essa farsa construída é mais uma tentativa de ataque à representação dos trabalhadores. A estratégia da diretoria é clara: enfraquecer os sindicatos, desmobilizar os trabalhadores, retirar direitos e privatizar a Celesc. Entretanto, os sindicatos da Intercel não aceitarão estes ataques. Os dirigentes sindicais têm percorrido os locais de trabalho, mobilizando a categoria para o embate e para a defesa do Acordo Coletivo e da manutenção da Celesc Pública. Não existe propaganda que possa enganar os celesquianos e a categoria não deixará nenhum presidente, diretor ou conselheiro ameaçar a maior estatal catarinense e seus trabalhadores. Os celesquianos já estão mobilzados para defender a Celesc Pública e seus direitos. Unidos e prontos para a luta, os trabalhadores não serão enganados pela propaganda de uma diretoria antidemocrática, antissindical e privatista!

Propaganda mascara realidade

O fato é que a figura do presidente é uma ilusão. Atrás de uma propaganda ostensiva que busca criar a imagem de um presidente interessado, motivado e dinâmico, há um planejamento para enfraquecer as entidades sindicais, dividir a categoria, destruir os direitos do Acordo Coletivo e facilitar a privatização da Celesc.

Aliás, a autopromoção do presidente nas comunicações oficiais da empresa já demonstra o nível de apropriação da administração pública para benefício próprio. A propaganda é tamanha que a comunicação da Celesc no informativo Conexão cita elogios nunca dados pelos sindicatos ao presidente. Além disso, a autopromoção tem como principal propaganda uma dita preocupação com a segurança dos trabalhadores que não passa de marketing. Enquanto afirma compromisso com as políticas de segurança, na prática a Celesc descumpre o acordo firmado com o Ministério Público decorrente de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Recentemente, a empresa decidiu dar chance a um chefe que liberou ao trabalho uma empresa embargada pelo Técnico de Segurança, o que levou a um grave acidente. Não tem a mesma sorte uma série de trabalhadores que veem inquéritos administrativos serem abertos aos montes na empresa. Ou seja, seguindo a lógica do patrão, às chefias é concedido o perdão, mas aos trabalhadores é a política do pé na bunda. Isso só caracteriza uma coisa: a única segurança que importa é a do emprego dos amigos do presidente.

Até campanha da Celos é alvo da diretoria da Celesc

Com um objetivo claro de atacar todas as representações dos celesquianos, a Diretoria também investe em desinformação na campanha da Celos. A real intenção é a retirada de direitos dos trabalhadores. Não é por acaso que, a cada fala do presidente o passivo do plano de saúde é levantado como uma ameaça à concessão. Ignorando todos os esforços que a categoria já fez para manter a concessão e a Celesc Pública, o presidente faz campanha para confundir os trabalhadores e deixar livre o caminho para destruir os direitos dos celesquianos e seus familiares. Nesse processo, existem dois celesquianos ajudando. Os diretores Pablo Cuppani e Fábio Valentim, empregados de carreira da Celesc, parecem ter esquecido que há pouco tempo também dependiam do ACT e da Celos, e hoje auxiliam os ataques aos direitos da categoria.

CENSURA NA CELESC!

Nos últimos dias, os trabalhadores da Celesc presenciaram um ataque direto do Presidente da Celesc a uma representação eleita pelos Celesquianos. O corte ao acesso do Representante dos Empregados no Conselho de Administração, Leandro Nunes, aos e-mails dos trabalhadores é, no entanto, a declaração de uma guerra que vem sendo conduzida pelo Presidente da empresa, Cleicio Poleto Martins e pela Diretora de Gestão, Claudine Anchite, desde que chegaram à Celesc. A repercussão da censura gerou uma rápida reação do Presidente, que se apressou em reestabelecer o acesso aos e-mails, classificando o caso como um mal-entendido. Na verdade, o que houve foi mais um ataque covarde que recebeu forte crítica não só dos trabalhadores e dos sindicatos, mas dos próprios parlamentares catarinenses. Primeiro passo O ataque ao Conselheiro é o primeiro passo de um planejamento para enfraquecer as entidades sindicais, dividir a categoria, destruir os direitos do Acordo Coletivo e facilitar a privatização da Celesc. Vindo da iniciativa privada, o presidente Cleicio se acostumou com as práticas da Engie, onde os sindicatos são proibidos de entrar na empresa para informar os trabalhadores. É esta visão deturpada que, com a ajuda da Diretora de Gestão, está sendo encaminhada. Nos corredores da Celesc trabalhadores denunciam aos dirigentes sindicais os estudos para contratação de sistema eletrônico para acesso à empresa, utilizando tecnologia para justificar a proibição de acesso dos dirigentes sindicais na empresa.