Na próxima semana, trabalhadoras e trabalhadores da Celesc já têm um compromisso marcado: são as Assembleias Regionais para discutir e votar as cláusulas da Pré-Pauta de Reinvindicações do Acordo Coletivo de Trabalho 2022/23.
A participação da categoria é fundamental para a construção de uma pauta de reivindicações que atenda aos anseios da categoria.
O edital das assembleias foi publicado nesta semana no Diario Catarinense e segue também nesta edição do Linha Viva (quadro ao lado). Confira com o sindicato da sua base a data da sua assembleia e não deixe de participar!
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1538 de 30 de junho de 2022
Os trabalhadores da Celesc mais uma vez demonstraram unidade em defesa dos direitos da categoria: fizeram uma paralisação de doze horas, nesta quarta-feira, dia 29 de junho, contra a intransigência da diretoria da Celesc em encerrar as negociações da nova modalide de Plano de Saúde.
Apesar dos e-mails e comunicados intimidatórios aos trabalhadores nos últimos dias, em que a empresa ameaçava descontar o ponto dos empregados que aderissem à paralisação, os celesquianos de todo o estado cruzaram os braços nos portões da Celesc. A manifestação contou com empregados novos, empregados mais experientes e, ainda, com empregados aposentados, que também estão indignados com a postura da diretoria da Celesc. A paralisação indica à diretoria que a luta pelo plano de saúde é uma prioridade, que a categoria está unida em defesa de um plano de saúde acessível e sustentável e que a empresa precisa retomar as negociações imediatamente.
Os sindicatos da Intercel esperam que a diretoria entenda o recado dos portões da empresa e mude de postura imediatamente, retomando as negociações.
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1538 de 30 de junho de 2022
Dirigentes dos sindicatos que compõem a Intercel visitaram deputados na Assembleia Legislativa de Santa Catarina na terça-feira, dia 28, denunciando a imposição da direção da Celesc em colocar em votação junto aos trabalhadores uma proposta de Plano de Saúde que contém ilegalidades.
Os sindicatos também buscavam apoio ao pleito dos trabalhadores, que não pararam seu trabalho um só momento durante toda a pandemia, e que seguiram fornecendo um serviço de qualidade à toda a população catarinense. Os sindicatos também expuseram que há pelo menos 600 trabalhadores hoje sem acesso ao plano de saúde e que, numa categoria que trabalha com um produto tão arriscado, como a energia elétrica, é algo que não poderia acontecer.
Os deputados com quem os sindicatos conversaram se comprometeram a acompanhar o desenrolar do caso e a buscar formas de cobrar do governo do estado, acionista majoritário, e da diretoria da Celesc a continuidade das negociações da nova modalidade de plano de saúde.
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1538 de 30 de junho de 2022
O indicativo de início de uma greve nacional no dia 27 de junho de 2022 foi suspenso pela categoria em acordo com o encaminhamento do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE).
A decisão foi orientada pelo CNE depois que, em uma audiência no processo de Dissídio decorrente da Greve de janeiro, o Ministro Alexandre Agra Belmonte, provocado pelos representantes sindicais, manifestou interesse em conciliar também o impasse relativo ao ACT da categoria.
A partir daí, acatando sugestão do Ministro, o CNE encaminhou a suspensão da greve e aguardou a proposta conciliatória do TST que finalmente chegou às mãos dos representantes dos trabalhadores no dia 28 de junho, última terça-feira.
A proposta enviada pelo TST atendeu em boa parte ao que vinha sendo pleiteado pelos trabalhadores desde as assembleias que haviam indicado a greve e rejeitado quatro cláusulas da proposta da Eletrobras. A proposta apresentada agora pelo Ministro do TST, que ouviu algumas das ponderações dos sindicalistas, exclui a previsão de quadro mínimo, no entanto, coíbe a prática de demissões em lotes ou em massa. Além disso, melhora a perspectiva dos trabalhadores em relação as garantias de um Programa de Desligamento Incentivado em bases não inferiores aos anteriores e estabelece um acordo com validade de dois anos, trazendo mais tranquilidade aos trabalhadores durante este período atribulado imediatamente após o processo de privatização.
Além disso, o Ministro propõe a prorrogação de todo o Acordo atual por 15 dias, tempo que será utilizado pela categoria para reavaliar com calma toda a situação.
Estes desdobramentos, desde a greve marcada, a suspensão do movimento e possibilidade agora de reavaliar em novas assembleias uma proposta claramente mais benéfica aos trabalhadores, confirmam que a estratégia e o encaminhamento do CNE durante este processo foi o mais acertado, pois foi a rejeição das quatro cláusulas nas assembleias que possibilitou o destravamento do processo e a consequente melhora da proposta a ser avaliada a partir da reabertura das assembleias na semana que vem.
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1538 de 30 de junho de 2022
No dia 6 de junho representantes dos sindicatos da Intersul debateram com representantes da direção da Engie sobre demandas trazidas pelos empregados nas assembleias de pauta do ACT 2022. As demandas debatidas foram respondidas através de correspondência encaminhada aos sindicatos.
Dentre os pontos debatidos, destaques para os seguintes itens:
-Despesas com Km Rodado e Diárias de Alimentação: com o último reajuste aplicado em março de 2016, estes dois itens somam seis anos sem atualização. O principal custo na planilha de Km Rodado é o combustível, que neste período sofreu aumento superior a 100%. Por outro lado, o Vale Alimentação foi reajustado em 40%. A empresa informou que está aplicando a média do mercado, mas que após ouvir os argumentos das entidades sindicais, irá reavaliar.
-Reajuste das Tabelas do Plano Odontológico: o atendimento odontológico via Plano de Saúde enfrenta uma verdadeira crise, uma vez que boa parte dos profissionais conveniados estão restringindo o atendimento pelo Plano de Saúde aos procedimentos mais simples e exigindo pagamento particular nos mais complexos e de valores mais elevados, o que onera os empregados que por vezes obtêm reembolso de apenas 20% ou 30% das despesas. A Engie informou que, recentemente, a Tabela Odontológica teve um reajuste de 10,06% (em abril/22) e que espera que com esse reajuste normalize o atendimento.
-Alimentação Durante Jornada Extraordinária: com relação ao fornecimento de Alimentação Durante a Jornada Extraordinária, que sempre foi uma prática da empresa e hoje tem sido negada em algumas áreas, a empresa informou que o assunto está aguardando decisão da Diretoria para padronização de procedimentos. A Intersul espera que a padronização não seja pela pior prática.
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1537 de 23 de junho de 2022
“No novo tempo, apesar dos perigos/Da força mais bruta, da noite que assusta, estamos na luta/Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver/Pra que nossa esperança seja mais que a vingança/Seja sempre um caminho que se deixa de herança.” Os versos da música de Ivan Lins marcam a luta da categoria eletricitária que há 5 anos trava uma resistência heroica e histórica contra a privatização da Eletrobras.
Contra os interesses do Governo de plantão, contra os interesses do deus mercado, que atropelou tudo e todos para conseguir colocar as mãos numa fonte de lucros e dividendos garantidos. Que comprou barato e vai vender caro para que o povo pague essa conta todo mês.
A concretização da privatização da Eletrobras contou com o “apoio” das instituições brasileiras em todas as instâncias, que apontaram irregularidades, impropriedades, inconstitucionalidades, mas deixaram o processo seguir para atender aos interesses do capital financeiro internacional, que cederam à pressão. A nossa luta constante foi para além de desfraldar tantas irregularidades, mas também enfrentar a mão pesada dos que sobrepõem os interesses do povo aos interesses financeiros de uma minoria que representa o que há de mais retrógrado na elite brasileira.
Nós, eletricitários e eletricitárias, estivemos na cena, nas ruas, nas redes, nas tribunas para evitar que o Brasil caminhasse na contramão do mundo. Perdemos uma batalha crucial, mas não perdemos a guerra, ainda nos cabe socorrer o Brasil do que agora virá contra nós e contra o País!
A privatização da Eletrobras foi aprovada sem discussão com a sociedade, com compra de votos no Parlamento por trocas de recursos às regiões e em termelétricas, no auge do orçamento secreto, com pressão do mercado sobre as instituições que sucumbiram e deixaram o processo correr cheio de irregularidades, inconstitucionalidades, vazamento de informações como nunca visto na história, e, sem penalização dos responsáveis até aqui.
O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) atuou em todas as instâncias, entrou com diversas ações visando suspender o processo (liminares, denúncias, mandados de segurança) que não foram julgados propositalmente, mas que servem para pavimentar o caminho de volta. Por isso, nós não vamos parar! Nada pode nos parar!
Neste momento, temos que manter a força, fé, foco, serenidade, pra sobreviver, pra sobreviver e pra sobreviver… para poder ganhar corações e mentes, aumentar a conscientização da sociedade da necessidade e importância de uma Eletrobras Pública, reestatizada. Precisamos eleger um projeto político que defenda que a Eletrobras Pública é a garantia do desenvolvimento do País.
Hoje temos muito orgulho da luta que construímos coletivamente! Esse legado não será perdido! Para nós, que sempre fomos aguerridos e resilientes, desistir nunca foi uma opção! Recolheremos os cacos de um dia difícil e iremos convictos para a nossa próxima trincheira que é eleger um novo governo e traçar o caminho da reestatização da Eletrobras por soberania nacional e energética, por modicidade tarifária, por universalização dos programas setoriais.
É hora também de agradecer a todos os trabalhadores, familiares, dirigentes que estiveram conosco até aqui. Agradecer também aos movimentos sociais, companheiros de outras estatais e institutos, aos aguerridos parlamentares, partidos de oposição, aos assessores parlamentares, a todas as nossas assessorias que mais que contratados, foram verdadeiros militantes. A todos e a todas que estiveram conosco até aqui, o nosso muito, muito obrigado! Tudo valeu a pena!
Agora renovemos juntos novamente nossas esperanças, nossos sonhos, nossas expectativas de dias melhores, com garranos olhos e sorriso nos lábios de quem sempre soube estar do lado certo da história! Lutamos a boa luta e estamos de pé!
Temos muitos desafios pela frente e agora mais do que nunca, ninguém solta a mão de ninguém! Juntos somos uma fortaleza inabalável! Vamos seguir firmes e obstinados porque tem luta! Eletrobras Pública, Brasil Soberano! Reestatiza Já!
ATO NA SEDE DA CGT ELETROSUL
No dia 14 de junho, dia da capitalização da Eletrobras na Bolsa de Valores, o Sinergia promoveu um ato na sede da CGT Eletrosul. O protesto denunciava mais uma vez todas as manobras políticas e jurídicas para concluir o processo irregular de privatização da empresa. Participaram, além dos trabalhadores e dirigentes do Sinergia, companheiros do Sinte (professores), Sintect (profissionais dos Correios e Telégrafos), CUT, MAB, além de representações dos partidos PT, PSB e PCdoB de Florianópolis.
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1537 de 23 de junho de 2022
Os sindicatos da Intercel estão percorrendo nesta semana os postos de trabalho na Celesc para entregar à categoria o livreto da pré-pauta do ACT 2022/23. Na pré-pauta, já constam as datas das Assembleias Regionais (04 a 07 de julho) e da Assembleia Estadual, que acontecerá em 06 de agosto, em Jaraguá do Sul. É importante a participação de toda a categoria nas duas Assembleias. Para a Assembleia Estadual, os sindicatos disponibilizarão ônibus para facilitar o deslocamento dos trabalhadores.
Também na percorrida desta semana, a Intercel está atualizando os trabalhadores sobre as negociações do Plano de Saúde. Conforme divulgado para a categoria no Boletim da Intercel n° 179, no último domingo, os sindicatos apresentaram aos representantes da diretoria da empresa um parecer jurídico que indica não ser possível as entidades sindicais negociarem e abrirem mão de um direito que consta no contrato de trabalho das pessoas admitidas até abril de 2013. A empresa, demonstrando ignorar o fato, e sem dar uma resposta concreta a este questionamento, exige que as assembleias sejam feitas com a proposta dessa forma. De maneira intransigente, só aceita negociar se tal fato for ignorado pelos sindicatos, o que demonstra que a preocupação da empresa nunca foi com a saúde dos trabalhadores, mas somente em reduzir o passivo atuarial.
A resposta da categoria à intransigência da Celesc precisa ser de união e disposição pela luta. Mais de 600 trabalhadores não têm hoje o plano de saúde. É preciso que todos estejam engajados nessa conquista. A empresa, mais uma vez, parece querer fazer a disputa e apostar na desunião, jogando novos trabalhadores contra aqueles que têm mais experiência e aposentados. A resposta que precisa ficar clara é que a categoria não aceita divisões e que todos estarão unidos em mais esta luta.
Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1537 de 23 de junho de 2022
Nesta terça-feira, dia, 7, a Assembleia Legislativa de Santa Catarina apresentou Moção de Aplauso pelos 60 anos do Sinergia. A solicitação da homenagem partiu da deputada Ana Paula da Silva, a Paulinha ( @deputadapaulinha ), que tem feito defesa enfática da CELESC pública em suas manifestações na tribuna da ALESC. Durante o ato de entrega da Moção, Paulinha registrou que o Sinergia sempre esteve presente na Assembleia Legislativa catarinense, trazendo demandas e lutando pela manutenção da CELESC pública e para que a empresa se torne cada vez mais eficiente. A deputada ressaltou que a Moção foi aprovada pela unanimidade dos deputados: “registro que todos os deputados desta Casa Legislativa aprovaram a Moção em homenagem ao Sinergia. Nosso mandato tem compromisso com a manutenção da CELESC pública, mas que isso venha também com qualidade dos serviços prestados ao consumidor catarinense e com tarifas de energia a preços justos”. Mário Jorge Maia, Coordenador Geral do sindicato, destacou que: “é de extrema importância que deputados e deputadas se manifestem em defesa da CELESC pública, que isso é bom para toda a sociedade catarinense”. Já Viviani Bleyer Remor, ex-dirigente do Sinergia, recordou que o sindicato foi pioneiro em diversas lutas: “já em décadas passadas o Sinergia lutava contra o racismo, o machismo e pelo empoderamento das mulheres em diversos espaços de poder”. Marinho e Viviani também expressaram o desejo que mais mulheres ocupem cadeiras no parlamento e chefias nas empresas e órgãos públicos.
O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia Elétrica de Florianópolis e Região (SINER- GIA) deu posse a quatorze novos representantes sindicais de base, no dia 29 de novembro.
Os novos representantes foram eleitos pela categoria no pleito de 22 de novembro, para um mandato de dois anos a partir da posse. Os empossados na última semana atuam nas empresas CEREJ, CELESC e CGT Eletrosul.
Mário Jorge Maia, coordenador do sindicato, elogia a qualidade dos quadros eleitos: “é uma renovação importante para o Sinergia, nomes com muita qualidade, pois reúne uma diversidade de quadros novos e mais experientes, com formação, homens, mulheres, que atuam nos mais diversos setores das empresas que acompanhamos”.
Os representantes eleitos são: Celesc: Bárbara Scheidt – COAT Florianópolis; Lariessa Garbossa – COAT Biguaçu; Thayene Bulzing – COAT Tijucas; Jean Pierre Fernandes – SPOM Serra; Maria Aparecida Martins, Simone Régis e Vânia Mattozo – AC; CGTEletrosul: Antonio dos Santos e Oscar Ferreira – Sertão; Márcio Pickler – Seaco; Milton Schroeder – Sede; Cerej: Ricardo Luz e Ricardo Scheidt – Sede; Jackson Mistura – Nova Trento.
Nesta terça-feira, 7, uma comissão do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) participou de audiência com o Ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União. Cedraz é o relator do processo de desestatização da Eletrobras no TCU. O relatório do processo está pautado para ser analisado hoje, quarta-feira. O objetivo da visita do Coletivo, do qual faz parte o dirigente do Sinergia, Tiago Vergara, foi pedir ao ministro que a análise do processo seja transparente e que transcorra com muita atenção e cautela.