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Caravana da Intercel percorre postos de trabalho na Celesc

Os Sindicatos da Intercel finalizam amanhã mais uma edição da Caravana da Intercel. O objetivo da Caravana é deixar a categoria a par do cenário político e econômico tanto na esfera federal, como estadual, e também as expectativas sobre negociações junto à direção da Celesc.


Neste ano, por necessidade de redução de custos, a Caravana contou com menos dirigentes sindicais e passou por menos postos de trabalho. Ainda assim, visitou celesquianas e celesquianos em mais de 60 municípios. A Caravana também promove um intercâmbio entre Sindicatos, já que dirigentes sindicais de uma região visitam e fazem os discursos e as conversas numa região diferente da de sua base original.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1584 de 20 de julho de 2023

Assembleia Estadual de trabalhadoras e trabalhadores da Celesc será realizada em 29/07, em Pomerode

A Assembleia Estadual de empregados e empregadas da Celesc que debaterá a Pauta do Acordo Coletivo de Trabalho 2023/24 e as propostas de PLR 2023 e Plano de Saúde ocorrerá em 29 de julho, em Pomerode (conforme edital que consta na página 3 dessa edição), no Complexo de Esporte e Lazer Francisco Canola Teixeira.


Os Sindicatos da Intercel, que organizam a Assembleia, já estão coletando os nomes de participantes para o evento. Para participar, devem se inscrever tanto aqueles que pretendem viajar com os ônibus pagos pelas pessoas associadas aos Sindicatos, como quem pretende ir ao evento de carro próprio (nessa modalidade, não haverá reembolso de combustível).


Neste ano, além de votar todas as propostas de cláusulas novas e já existentes no Acordo atual, a categoria também
deliberará sobre as propostas de PLR 2023 e Plano de Saúde negociados entre Intercel e representantes da Diretoria da Celesc. O resumo da proposta foi enviado para a categoria através do Boletim da Intercel 207, por e-mail e nos grupos de whatsapp dos Sindicatos. Uma nova reunião sobre estes dois pontos (PLR e Plano de Saúde) ainda deve ocorrer entre Intercel e Celesc no dia 26 de julho. A proposta final da empresa para os dois pontos será apresentada e votada durante a Assembleia Estadual, em Pomerode. Convide seus colegas e participe da Assembleia.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1584 de 20 de julho de 2023

Sinergia recebe denúncia de condições precárias no Almoxarifado Central da Celesc

Em junho, o Sinergia foi comunicado pelo Ministério Público do Trabalho de uma denúncia sobre condições precárias de trabalho no Almoxarifado Central da Celesc, em Palhoça. A denúncia citava “condições precárias e de risco de desabamento do galpão onde funciona o almoxarifado da Celesc na Palhoça”. Além disso, indicava como problemas o contrapiso cedendo, paredes rachadas, telhado quebrado, banheiros sem luz, sem chuveiro, refeitório insalubre, e que não haveria higiene no local, onde trabalham cerca de 35 pessoas.


O Procurador do Trabalho encaminhou a denúncia ao Sindicato para que se manifestasse sobre os fatos narrados no documento. Ato contínuo, o Sinergia foi ao Almoxarifado e verificou que a denúncia tinha fundamento. Foram constatados desníveis e buracos no piso, banheiros sem lâmpadas, infiltrações em colunas, goteiras, calhas com mato dentro do galpão, prateleiras escoradas com pedaços de ferro, de forma aparentemente provisória. No refeitório, havia goteiras sobre o micro-ondas onde empregados aquecem seus alimentos e sobre a churrasqueira, além de uma calha entupida do lado de fora do edifício.


A situação foi relatada para a CIPA da Administração Central, que repassou o caso para a Divisão de Saúde e Segurança da Celesc, e ao DPAD. O Sinergia espera que a Celesc dê a atenção devida ao caso. Há questões estruturais mais complexas. Mas muitas das situações encontradas podem ser resolvidas de maneira simples e rápida.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1583 de 06 de julho de 2023

Mobilizações da categoria destravam negociações com a Celesc

Conforme divulgado na última edição do jornal Linha Viva, trabalhadoras e trabalhadores da Celesc de diversas regiões do estado promoveram um ato no dia 22 de junho, na Administração Central da empresa. O objetivo era mostrar ao Conselho de Administração a insatisfação da categoria com a possibilidade de mudança do Estatuto Social – que facilitaria a realização de reuniões on line do Conselho e, consequentemente, facilitaria também toda e qualquer manobra para viabilizar a privatização da Celesc.


A mobilização do dia 22 também teve como foco demonstrar a necessidade urgente da Diretoria da Celesc iniciar as negociações pelo novo Plano de Saúde, PLR 2023 e acelerar outras respostas que a categoria aguarda, como os resultados dos recursos da PLR 2022, o início das negociações da isonomia e a retomada das reuniões do Grupo de Trabalho da Revisão do PCS. Nas falas de dirigentes e trabalhadores de todo o estado, que se revezaram durante toda a manhã no hall do prédio no Itacorubi, também estiveram presentes a necessidade do chamamento de novos empregados via concurso público, o combate a toda e qualquer terceirização na empresa e a defesa intransigente da Celesc Pública. Participaram do ato, ainda, dirigentes do Sintaema e o Representante dos Empregados no Conselho de Administração da Casan, Haneron Marcos, que expuseram as dificuldades de negociação com a diretoria da Casan no primeiro semestre deste ano; a presidenta da Central Única dos Trabalhadores de Santa Catarina, Anna Júlia Rodrigues, que demonstrou apoio incondicional à luta da categoria; e membros do Coletivo UFSC à Esquerda, de profissionais e estudantes da UFSC, que também relataram as dificuldades e os enfrentamentos que tiveram na universidade pública nos últimos anos.


RESULTADO DA LUTA


A mobilização do dia 22 deu resultados para a categoria: ao fim da manhã, o Conselheiro Paulo Horn, eleito pelos celesquianos, desceu da reunião do Conselho de Administração para anunciar a retirada de pauta do ponto que previa a mudança do Estatuto da companhia. Paulo ainda relatou que o presidente da Celesc, Tarcísio Rosa, havia anunciado o início das negociações da PLR e do Plano de Saúde para a semana seguinte, o que, de fato, ocorreu.


PRIMEIRA REUNIÃO DE NEGOCIAÇÃO


Conforme divulgado no Boletim da Intercel 204, a primeira reunião de negociação da PLR 2023 e do Plano de Saúde foi realizada na sexta-feira, dia 30. O encontro serviu para a Diretoria da empresa apresentar um esboço de primeira proposta de Plano de Saúde e ouvir os Sindicatos sobre as possibilidades de negociação para a PLR 2023. Uma segunda reunião entre representantes da Diretoria e Sindicatos da Intercel ficou agendada para o dia 14 de julho.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1583 de 06 de julho de 2023

Qual Celesc pública? Ou “O surgimento de um novo Cleicio”

Por Leandro Nunes, ex-representante dos empregados no Conselho de Administração da Celesc entre 2015 e 2022

Celesquianos e celesquianas, ativos, aposentados e pensionistas.


Com surpresa e total incredulidade li o último boletim do nosso representante no Conselho de Administração da CELESC, Paulo Horn, que cita uma proposição de reforma do Estatuto Social que retira a necessidade de decisão unânime para a realização de reuniões virtuais do Conselho de Administração.


Independente das demais demandas discutidas entre sindicatos e Diretoria da Celesc, essa iniciativa é tão perigosa e descabida, que mais parece uma das iniciativas do ex-presidente monarquista Cleicio Poleto. Aliás, não sei se o nosso ex-presidente, sabidamente autoritário e antidemocrático, teria capacidade de algo tão abusivo.


No Boletim, Paulo Horn é perfeito na narrativa dos acontecimentos históricos que levaram à criação da aprovação por unanimidade para a realização das reuniões virtuais, na época em que eu estava no Conselho de Administração. Uma construção longa e difícil, que passou pela inteligência e capacidade de diálogo do ex-presidente e atual Secretário da Fazenda Cleverson Siewert, apoiado pelo maior acionista privado da CELESC, a EDP Brasil, onde muitos dos conselheiros permanecem com acento no Conselho de Administração da empresa.


Ao propor que a decisão seja feita pela maioria dos votantes, a atual Diretoria Executiva ofende a relação entre as partes relacionadas dentro do colegiado, em um claro e absurdo abuso do poder de controle do acionista majoritário perante os demais membros do Conselho de Administração, minoritários e empregados, sem a menor necessidade ou motivo aparente. Qual o interesse disso? Porque essa mudança, se não a intenção camuflada de privatizar a empresa? Sim, porque do jeito que está disposto o estatuto, a empresa tem funcionado normalmente. Várias foram as reuniões virtuais aprovadas pelo representante dos empregados no Conselho de Administração, antes por mim, agora pelo Paulo Horn, sem absolutamente nenhum problema ou impacto societário. Esse é um ataque gravíssimo, que me desrespeita diretamente como celesquiano e ex-conselheiro que fez parte da construção histórica dessa composição, além de desrespeitar todos os empregados e empregadas que acompanharam esse debate. Aliás, não desrespeita somente os empregados. Desrespeita a EDP Brasil, que votou nessa proposta naquele momento, e que tem o dever de honrar e defender aquilo que aprovamos conjuntamente. “Fio do bigode” é o que dizem. Chegou a hora de provar uma vez mais.


Se essa iniciativa ditatorial persistir, caberá a todos nós, independente de paixões políticas, abraçarmos, juntos, esse enfrentamento. Denúncias na CVM por abuso do poder de controle do acionista majoritário, travamento da pauta na Assembleia Legislativa e ações políticas e judiciais devem ser feitas, em defesa do respeito ao ato jurídico perfeito construído em harmonia entre as partes relacionadas no Conselho de Administração.


Em 2019, tivemos o desprazer de conhecer um Diretor Presidente (e uma Diretoria Executiva repleta de empregados silentes e submissos) que desrespeitava a história da CELESC, atropelava discussões e decidia a revelia das vozes dos demais, impondo a sua vontade e a sua convicção goela abaixo das demais partes interessadas. Acabou saindo da CELESC reconhecidamente como o pior presidente da história da empresa, corresponsável pela derrota eleitoral do ex-governador em tentativa frustrada de reeleição.


Não imaginávamos que algo parecido poderia acontecer, mas essa decisão, repito, absurda, desrespeitosa e antidemocrática de mudar o Estatuto em um ponto fundamental aos empregados, demonstra o contrário. A Diretoria Executiva, novamente repleta de empregados, vai ficar mais uma vez quieta e submissa?


Agora, chegou a hora do discurso de “diálogo e boa conversa” sair da teoria e vir para a prática, sob pena de um enfrentamento forte e duradouro na Assembleia Legislativa contra a Administração do Governo Jorginho Mello. Será essa a vontade do Governador?

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1582 de 22 de junho de 2023

Assembleias Regionais serão realizadas na próxima semana (26 a 30 de junho)

Na próxima semana, de 26 a 30 de junho, serão realizadas em cada região do estado as Assembleias Regionais de debate sobre Pré-Pauta do Acordo Coletivo de Trabalho 2023/24 dos empregados da Celesc. As Pré-Pautas foram entregues nos últimos dias pelos Sindicatos da Intercel à categoria.


De acordo com Marlon Gasparin, Coordenador da Intercel, é fundamental a participação de celesquianas e celesquianos nas Assembleias Regionais, contribuindo, sugerindo, propondo modificações e novas cláusulas: “esperamos a grande participação da categoria nas Assembleias Regionais e, também, na Assembleia Estadual, que será realizada em 29 de julho, em Pomerode”. Marlon explica ainda que o momento para sugerir modificações é nas Assembleias Regionais: “na Assembleia Estadual apenas será avaliado, deliberado e referendado o que foi sugerido nas Assembleias Regionais. Cláusulas novas não poderão ser trazidas na Assembleia Estadual”.


O edital das Assembleias segue logo abaixo, nesta edição do jornal Linha Viva. Os horários e locais da Assembleia de cada região do estado serão divulgados por cada um dos Sindicatos que compõem a Intercel à sua base. Participe e contribua.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1582 de 22 de junho de 2023

Intercel faz pronunciamento na tribuna da Alesc

Na última quinta-feira, dia 15, os Sindicatos da Intercel ocuparam a Tribuna da Assembleia Legislativa de Santa Catarina para pedir apoio da classe política para as demandas represadas e pendentes de negociação na Celesc – entre elas, o Plano de Saúde, os resultados de recursos da PLR 2022 e a negociação da PLR 2023. Outro pleito apresentado foi a preocupação com a possibilidade de terceirização de serviços na companhia. O espaço concedido foi solicitado pelo deputado Fabiano da Luz (PT) à mesa diretora da Casa.


O Coordenador da Intercel, Marlon Gasparin, discursou cobrando a necessidade urgente de negociação como forma de valorização e reconhecimento dos empregados da empresa, que conquistaram, no último mês, mais um prêmio como uma das empresas mais bem avaliadas pelo consumidor, numa disputa que envolveu outras concessionárias públicas e privadas de energia de todo o País.


Manifestaram apoio e prestaram solidariedade à causa, além do deputado Fabiano, os deputados Marquito (PSOL) e Gerri Consoli (PSD). O líder do governo Jorginho Mello (PL), deputado Massocco (PL), contudo, pediu a palavra para dizer que todos estes pontos já estão encaminhados e que não havia necessidade da manifestação e da cobrança na Tribuna da Alesc. O que mais gerou perplexidade foi o fato de Massocco argumentar ter conversado com o presidente da Celesc, Tarcísio Rosa, e que este teria dito que os sindicatos teriam “abandonado” as negociações com a direção da empresa.


O fato apresentado pelo líder de Jorginho na ALESC foi visto com preocupação pelos dirigentes sindicais presentes e por celesquianos/as que acompanhavam a sessão pelas redes sociais: não houve qualquer reunião entre Sindicatos e diretoria da Celesc que tenha sido “abandonada” pela Intercel. A cobrança dos Sindicatos é justamente para que as negociações iniciem. O deputado Massocco, ao fim de seu discurso, disse querer trazer o presidente Tarcísio para um debate sobre a Celesc em data próxima. Os sindicatos da Intercel concordam com a convocação do presidente da companhia e pretendem participar do debate. A pergunta que dirigentes sindicais e a categoria mais querem saber é: que reunião de negociação os Sindicatos “abandonaram”? E com que objetivo essa mentira foi divulgada aos demais deputados e à população catarinense?

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1582 de 22 de junho de 2023

Trabalhadores realizam mobilização da Administração Central da Celesc

A Diretoria do Sinergia parabeniza e agradece a todos os trabalhadores e trabalhadoras da Celesc que participaram da mobilização, hoje pela manhã, na Administração Central da empresa.

A retirada do ponto de pauta na reunião do Conselho de Administração que previa a mudança do Estatuto da companhia e o compromisso do presidente em iniciar as negociações com os Sindicatos da Intercel são fruto da mobilização da categoria.

Acompanhe as redes sociais do Sinergia e permaneça atento(a) aos informes do Sindicato.

Intercel procura ALESC em busca de alternativas para destravar negociações na Celesc

Nesta semana, dirigentes do Sinergia e demais sindicatos da Intercel procuraram a Assembleia Legislativa,através do deputado Fabiano da Luz, e a diretoria da Celos,com objetivo de buscar alternativas para destravar as negociações do plano de saúde de empregadas e empregados da Celesc. Na ALESC, outros temas também foram debatidos, como a preocupação com as terceirizações na empresa.

Recusa a negociações motiva paralisação na Celesc

Empregados da Celesc em todo o estado fizeram uma paralisação de 12h na quintafeira da semana passada, dia 1°. O objetivo do ato era cobrar da diretoria da estatal o início das negociações da alternativa de plano de saúde e do acordo da PLR 2023. Além disso, o ato também pretendia cobrar a diretoria da empresa, que assumiu em fevereiro deste ano, a encaminhar outros pontos pendentes, como o recurso da PLR 2022, a negociação da isonomia (anuênio e gratificação diferenciada de férias) e a revisão do PCS.


Outro ponto que vem causando indignação na categoria são os discursos do presidente Tarcísio Rosa defendendo a terceirização de atividades na Celesc. Esse discurso vai de encontro com a promessa da manutenção da Celesc Pública, afirmada e reafirmada pelo governador Jorginho Mello (PL) antes, durante e após a campanha de 2022. No entendimento de trabalhadores e dos Sindicatos da Intercel, ampliar a terceirização na Celesc é colocar a responsabilidade nas mãos de pessoas que não têm o mesmo compromisso com a empresa que celesquianas e celesquianos têm.


Diante da grande mobilização em todo o estado (reflexo da indignação da categoria) e considerando que a diretoria da Celesc não atendeu os sindicatos e permanece inerte, a Intercel passou a buscar outros encaminhamentos a partir do fim da semana passada: nesta terça-feira, dia 6, representantes dos sindicatos se reuniram com o deputado estadual Fabiano da Luz (PT), pedindo apoio da Assembleia Legislativa para as pautas dos celesquianos. O deputado Fabiano se comprometeu a encaminhar as pautas da categoria junto a outros deputados e deputadas, a fazer uma manifestação em uma das sessões da ALESC e a abrir espaço para a Intercel ocupar a Tribuna e relatar as dificuldades que trabalhadores e trabalhadoras estão passando.


Além disso, ainda na terça-feira, a Intercel se reuniu com a diretoria da Celos, momento em que a fundação apresentou os estudos que estão sendo feitos para a composição de uma nova proposta de plano de saúde para a categoria.

Fonte: Jornal Linha Viva Nº 1581 de 08 de junho de 2023